Anvisa diz que há “lacunas de informação” sobre qualidade e eficácia da vacina Sputnik V

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Após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta terça-feira (15/06), sobre a importação da vacina da Rússia, a Sputnik V, para Goiás, o governo do Estado informou que adquiriu 142 mil doses para os goianos. Apesar disso, ainda há pontos polêmicos em relação a essa vacina, por parte da própria Anvisa, que informou ao O Hoje, em nota enviada por e-mail, que ainda há ‘lacunas de informação em relação aos dados de qualidade, segurança e eficácia sobre estas vacinas’.

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Ainda de acordo com a Agência, tanto as vacinas Sputnik V, quanto a Covaxin, foram autorizadas para importação excepcional para fins de distribuição e uso em condições controladas, com base na Lei 14.124/21. ‘Para as importações, não foram considerados os aspectos regulatórios ordinários que são aplicados pelas áreas técnicas da Anvisa para assegurar a comprovação de qualidade, segurança e eficácia de vacinas tanto na concessão de registro como na autorização de uso emergencial no Brasil’, diz a nota.

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Confira o restante do trecho respondido pela Anvisa, após informar sobre as vacinas citadas acima:

Dessa forma, os condicionantes impostos pela Agência buscaram mitigar as lacunas de informação existentes sob a avaliação da Anvisa e trazer segurança ao uso das vacinas no Brasil, diante do cenário sanitário e epidemiológico enfrentado pelo país. A mudanças ocorridas entre uma e outra decisão foram a apresentação de alguns documentos adicionais a a proposição dos estados em conduzir estudo de efetividade para sanar as lacunas de dados que ainda existem. Destaca-se que a importação foi autorizada por força da Lei 14.124/2021 e, dessa forma, os aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina Sputnik V foram atestados por meio do registro concedido pela autoridade sanitária da Rússia.

Em Goiás, os imunizantes vão ser utilizados em 71 mil goianos com a primeira dose e o reforço, o que equivale a 1% da população. Outros 6 estados também tiveram a liberação para a compra da Sputnik V.

Autorização

Como informou o Governo de Goiás ainda nesta terça-feira (15), o aval foi concedido pela maioria da Diretoria Colegiada da Anvisa, mediante condicionantes e assinatura de termo de compromisso para o deferimento do Licenciamento de Importação (LI) da vacina. ‘A maior parte das ressalvas depende da Rússia. Nós tramitamos ao mesmo tempo a autorização e a contratação. Com a decisão favorável, já estamos na fase de assinatura do contrato’, assegura o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.

Entre as obrigações, estão a utilização da vacina apenas na imunização de indivíduos adultos com idade entre 18 e 60 anos, não sendo indicada para gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades, entre outras deliberações. Os lotes das imunobiológicos importados somente poderão ser destinados ao uso após análise laboratorial e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.

Após o uso desse primeiro lote, do imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya da Rússia, a Anvisa avaliará os dados de monitoramento do uso da vacina, para decidir quanto aos próximos quantitativos a serem importados.

Anvisa já tinha deliberado sobre pedidos anteriores de importação excepcional da vacina Sputnik V provenientes dos estados. Essa autorização tem regras diferentes das que valem para outras doses aplicadas no Brasil. Desta vez, além de Goiás, também conseguiram decisão favorável Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá e Paraíba.

Fonte: Jornal O Hoje

Anvisa autoriza importação excepcional da Sputnik V por mais 7 estados, também com restrições

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Mais 592 mil doses serão importadas, no total, por Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás. Antes, a autorização de importação já havia sido concedida a Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Ao todo, 13 das 27 UFs passam a ter permissão de importar a vacina.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) autorizou, na noite de terça-feira (15), a importação excepcional da Sputnik V por mais 7 estados brasileiros: Rio Grande do Norte , Mato Grosso , Rondônia , Pará , Amapá , Paraíba e Goiás .

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Fonte: Jornal da Ciência

Comissão debate com representante da Anvisa ações de combate à Covid-19

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (17) para debater com representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) as ações e planejamento no combate à Covid-19. As informações são da Agência Câmara.

A audiência será realizada no plenário 11, às 9 horas, e terá a presença do diretor substituto da Terceira Diretoria da Anvisa.

O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) , que pediu a audiência, disse que há notícias sobre a análise de processos de autorização de uso de vacinas e medicamentos em solo nacional que relatam condições variadas para tipos diferentes de medicamentos e imunizantes, ainda que destinados ao mesmo fim, que é o combate à pandemia.

“Segundo o site da Anvisa, há também ocorrências de queixas técnicas sobre vacinas imunizantes da Covid-19, que são objeto de processos de investigação da própria agência”, disse. Para o deputado, é “inadiável a atuação legislativa para acompanhar e fiscalizar esse órgão da administração pública, na busca de informações atualizadas sobre os cuidados sanitários necessários nesse período de pandemia”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácia Cidadã continua aceitando receitas com vencimento de até 3 meses

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Os usuários da Farmácia Cidadã já contam com a possibilidade de retirar medicamentos mesmo que estes já estejam com a receita vencida há três meses. A medida entrou em vigor no início da pandemia, mas a novidade é que ela foi prorrogada.

A prorrogação foi feita nesta quarta-feira (16) e valerá até janeiro do próximo ano. Os remédios só serão entregues desde que não haja mudança na dose e na quantidade prescrita.

A pedagoga Adriana Loureiro vai à Farmácia Cidadã todo mês para pegar remédios para o filho de 11 anos, que sofre de artrite. Mesmo com as receitas vencidas há quase dois meses, ela consegue os medicamentos graças à uma portaria do Ministério da Saúde que permite a retirada mesmo com a receita vencida há três meses.

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“O fato de não ter que ir ao médico todo mês pegar receita, a gente que trabalha, é muito bom. Como é meu filho que precisa do medicamento e uma criança não pode vir buscar e eu trabalho o dia todo, isso facilita muito”.

Para o aposentado José Olintho, responsável por buscar os remédios da sogra que tem Alzheimer, a medida é muito bem vista em virtude do cenário atual.

“Enquanto nós estamos vivendo nessa pandemia, acho eu que o melhor caminho é esse. Assim que acabar a pandemia, eu acho que tem que voltar ao estado normal”.

As 13 farmácias cidadãs espalhadas pelo Estado oferecem 260 tipos diferentes de medicamentos. Só no ano passado, elas atenderam mais de 588 mil pessoas. A gerente estadual de Assistência Farmacêutica, Maria José Sartório, reconhece a facilidade que a medida traz, mas faz um apelo para que os pacientes mantenham as consultas e exames em dia.

“É importante que essas pessoas façam o acompanhamento médico e que elas levem esses documentos à farmácia, porque eles são importantes para o monitoramento e acompanhamento da doença e isso traz muito mais segurança às pessoas no seguimento do seu processo de recuperação da doença”, afirmou.

A gerente também destaca outro benefício da portaria, que permite que pacientes de grupos de risco tenham procuradores para retirar os remédios.

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“As pessoas idosas ou com dificuldade de mobilidade ou qualquer outra situação que dificulte a sua ida à farmácia, ela tem direito à três pessoas que passam a ser procuradoras dela, que são documentadas no processo. Então essas pessoas terão uma procuração que pode ser manuscrita, feita em casa, à mão, não precisa ir ao cartório, esse documento ficará mantido no processo da pessoa, também com uma cópia do documento de identidade desse procurador e somente esses três procuradores podem pegar o medicamento na farmácia”, explicou.

Fonte: Folha Vitória

Astrazeneca diz que reações à vacina são esperadas e sugere uso de remédios

O Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (Sindenferj) recebeu relatos de profissionais que atuam nos pontos de vacinação sobre a rejeição do imunizante da Astrazeneca. Os enfermeiros contaram à CNN que muitas pessoas têm tentado escolher qual tipo de vacina quer receber por conta das reações que o imunizante, feito em parceria com a Universidade de Oxford, tem causado nos vacinados.

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Febre, fadiga e mal-estar são os sintomas mais comuns para uma em cada cinco pessoas que recebe a primeira dose do imunizante da Astrazenceca, de acordo com os estudos da Fundação Oswaldo Cruz, que participou das pesquisas clínicas no Brasil. Questionada pela CNN, a AstraZeneca afirma: as reações são esperadas e podem ser combatidas com medicamentos comuns, como antitérmicos e analgésicos.

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Desde as fases II e III dos estudos, a vacina já se mostrava ‘reatogênica’, o que significa que sua aplicação poderia gerar incômodo a algumas pessoas. Segundo um dos pesquisadores que atuaram no desenvolvimento da vacina no Brasil, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, as reações são mais comuns em pessoas mais jovens e logo após a aplicação da primeira dose.

Nos testes, os voluntários eram medicados com os chamados ‘remédios profiláticos’ a cada seis horas por 24 horas após receberem a vacina, ou seja, junto com o imunizante, os pesquisadores ofereciam medicamentos desses que são encontrados em farmácias, para minimizar os efeitos negativos.

‘Em um cenário de pandemia, [melhor] ter um ou dois dias de febre e mal-estar do que ter Covid-19, o benefício [de se vacinar] é muito superior. É um perfil de segurança que nós consideramos adequado, semelhante a outras vacinas como tétano, coqueluche, meningite, que são vacinas também reatogênicas. São eventos transitórios que duram no máximo 48 horas e que se resolvem com analgésicos e antitérmicos comuns, nada de muito especial’, explicou o Kfouri.

O pesquisador também ressaltou que a eficácia da vacina não será alterada com a medicação preventiva para as reações. Ele destaca que todas as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil têm ‘excelente perfil de segurança’. Ou seja: o melhor é não escolher a vacina, mas tomar aquela que estiver disponível no momento em que a pessoa for a um posto de saúde.

Nas próprias redes sociais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem recomendado o uso de analgésicos e antitérmicos em caso de reações como dor de cabeça, febre, enjoo, calafrios e dor muscular. Mas os próprios pesquisadores da Fiocruz sugerem que esses remédios já sejam usados no momento da aplicação da vacina caso não haja nenhuma contraindicação a eles.

A infectologista Rosana Richtmann, diz que o remédio oferecido junto com a vacina não diminui o efeito de vacinas como a da Covid-19 – e que isso é uma prática comum até mesmo com vacinas mais tradicionais.

‘Estou de acordo que temos que ter medo do vírus e da doença, nunca da proteção. E não é só essa vacina, tem vacinas que eu faço em crianças e que já falo para os pais ‘quando chegar em casa, dá um paracetamol de prevenção’ porque a vacina dá febre em porcentagem alta, vamos tentar abortar essa reação. Se o paciente já sabe de antemão que terá reação, fica mais fácil entender o pós vacina’, explicou à CNN.

Peregrinos da Vacina

Segundo o sindicato dos enfermeiros, os chamados de ‘peregrinos da vacina’ vão de posto em posto perguntando qual o imunizante que está sendo aplicado até encontrarem uma alternativa à Astrazeneca. Geralmente, a preferência tem sido pelas doses da Pfizer.

Uma das enfermeiras do sindicato disse à CNN que alguns desistem de ser imunizados quando descobrem que só tem Astrazeneca no posto. Ela também afirmou que algumas pessoas chegam aos pontos de vacinação com laudo proibindo a imunização com a vacina de Oxford e recomendando o uso da Pfizer.

Questionado sobre essa possibilidade, o Conselho Federal de Medicina disse à CNN que apesar de não terem recebido “queixas ou denúncias sobre essa situação”, “as pessoas devem ser imunizadas com a vacina disponível no posto naquele momento” já que “escolher a vacina e se recusar a tomar outra porque a preferida não está disponível no momento é um equívoco que retarda a proteção da pessoa e a deixa vulnerável por mais tempo, desnecessariamente”.

A farmacêutica Astrazeneca informou à CNN que não há contraindicações que justifiquem a restrição do imunizante para algumas pessoas.

Ministério da Saúde investiga morte de grávida que recebeu imunizante da Astrazeneca no RJ

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu temporariamente o uso da vacina da AstraZeneca em grávidas, em maio deste ano, após uma gestante e o feto morrerem dias após a aplicação. De acordo com as autoridades da saúde, ela teve uma trombose e não resistiu. A mulher, que não teve a identidade revelada, havia recebido a primeira dose do imunizante. O caso foi relatado na cidade do Rio de Janeiro e a morte confirmada pelas autoridades de saúde, no dia 10 de maio.

O caso ainda está sendo investigado pelo Ministério da Saúde para saber se realmente há relação a aplicação da vacina e a morte da gestante de 35 semanas. Até o dia 10 de maio, mais de 15 mil grávidas receberam a vacina da AstraZeneca no Brasil. No Rio de Janeiro, foram cerca de 2 mil gestantes.

No momento, a indicação da pasta é de que apenas gestantes e puérperas com comorbidades sejam vacinadas contra a Covid-19. Além disso, devem ser usadas somente a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, ou a vacina da Pfizer/BioNTech.

Já para as gestantes e puérperas que receberam a primeira dose da vacina da Astrazeneca antes da proibição, o Ministério da Saúde emitiu uma nota recomendando que elas aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias pós-parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.

Fonte: CNN Online

Mulheres que querem engravidar, pessoas com HIV e em tratamento contra câncer não poderão tomar vacina russa

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Apesar de liberar a importação de 71 mil doses da vacina Sputnik V para Mato Grosso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) citou uma série de grupos que não poderão receber o imunizante russo. O veto nada tem a ver com restrições impostas pelo Instituto Gamaleya, mas precisará ser seguido devido a excepcionalidade da liberação.

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Entre os grupos que não poderão tomar o imunizante, por veto da Anvisa, estão:

Pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula;

Gravidez

Lactantes

Menores de 18 anos ou maiores de 60 anos

Mulheres em idade fértil que desejem engravidar nos próximos 12 meses

Enfermidades graves ou não controladas e antecedentes de anafilaxia

Pessoas que tenham recebido outra vacina contra a Covid-19

Pessoas com febre

Pessoas vivendo com HIV, hepatite B ou C

Pessoas que tenham se vacinado nas 4 semanas anteriores

Pessoas que tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados 3 meses antes

Pessoas que tenham recebido tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação 36 meses, tenham recebido terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos.

Anvisa ainda pontua que todos os lotes importados só poderão ser usados após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz e que receberá relatórios periódicos de avaliação de risco-benefício da vacina.

Além disto, o imunizante deve ser usado em condições controladas, com condução de estudo de efetividade, com delineamento acordado com a Anvisa e executado conforme boas práticas clínicas, sendo que poderá, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso da Sputnik V.

Por fim, ainda ficou acordado que as pessoas deverão ser informadas de que a vacina ‘não tem avaliação’ da agência quanto a qualidade, eficácia e segurança.

No total, foram liberadas 71 mil doses da Sputnik V para Mato Grosso, totalizando 1% da população.

Em nota, o Governo de Mato Grosso pontuou que a aprovação da compra apresenta diversas condicionantes a serem cumpridas pelos estados. ‘Por isso, o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), está trabalhando junto com os demais estados no sentido de cumprir todas as imposições da Anvisa para efetivar a importação’.

Segundo a área técnica do órgão, ainda há ‘incertezas’ em relação aos dois imunizantes. Sendo assim, foram recomendadas inúmeras condicionantes, mesmo com aprovação excepcional e temporária da importação das vacinas.

A análise das duas vacinas é de que faltam dados que permitam à agência avaliar os critérios de qualidade, eficácia e segurança.

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Ainda segundo membros da área técnica da agência, as doses enviadas ao Brasil precisam ser provenientes de instalações que foram vistoriadas pela Anvisa.

No final de março, Mauro Mendes (DEM) anunciou a assinatura de contrato para compra de 1,2 milhão de doses da vacina Sputnik V, que viriam direto para Mato Grosso caso o Governo Federal não pagasse ou reembolsasse o Estado. A expectativa era de que a primeira remessa chegasse já no dia 20 de abril.

O governador chegou a dizer que com as 1,2 milhão de doses seria possível imunizar todos os mato-grossenses com mais de 30 anos de idade.

Fonte: Cenário MT

Em casos graves de Covid, suspeito é preso no RN por comércio clandestino de remédio usado

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Covid – Operação do Ministério Público do RN foi deflagrada nesta quarta (16), em Mossoró. Casal é suspeito de crime contra a saúde pública.

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Um homem foi preso em Mossoró, nesta quarta (16), por suspeita de vender clandestinamente um medicamento por vezes prescrito por médicos em casos graves de Covid. A mulher dele também é suspeita de participação no esquema. A droga, cujo valor médio é de R$ 850, estaria sendo vendida por R$ 2.500 pelo casal.

A prisão faz parte de uma operação do Ministério Público Estadual. O medicamento tem como princípio ativo o tocilizumabe. No momento da prisão foram encontradas caixas do medicamento e ainda remédios com validade vencida na casa do suspeito.

O homem é farmacêutico e a mulher trabalha em uma farmácia. Para o MPRN, as atividades profissionais dos dois seriam utilizadas no comércio ilegal do tocilizumabe por terem o conhecimento técnico (temperatura, acondicionamento, prescrição etc) e contatos com fornecedores (agentes públicos ou privados).

Conforme chegou ao conhecimento do MPRN, nos casos de Covid-19 severa, evoluindo para hipoxemia (queda do oxigênio sanguíneo) refratária, alguns médicos têm utilizado a droga tocilizumabe para conter o avanço da doença, diminuir o risco de intubação orotraqueal e, em último caso, a morte do paciente.

Além de reduzir o risco de morte em pacientes hospitalizados com Covid em estado grave, a droga pode também diminuir o tempo de internação e a necessidade de ventilação, segundo constatou um estudo preliminar da Universidade de Oxford.

Os suspeitos, segundo o que já foi apurado pelo MPRN, aguardavam o momento adequado para abordar as possíveis vítimas, aproveitando-se da alta demanda causada pela pandemia para conseguirem vender os medicamentos a preços elevados. Esta alta demanda pela medicação desencadeou a escassez do medicamento, tanto na iniciativa privada quanto no Sistema Único de Saúde (SUS).

O MPRN ressalta que diante do atual cenário de pandemia, do forte apelo emocional da doença e do extenso acometimento populacional, as famílias dos pacientes não poupam esforços para adquirir a medicação.

O material apreendido será periciado pelo MPRN. Os remédios deverão ser enviados para a Unidade de Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) do Governo do Estado ou para a Secretaria de Saúde de Mossoró, onde serão cadastrados.

Fonte: G1

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Campanha do Sinal Vermelho completa um ano de implantação, iniciativa é lei em Rondônia

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Sinal Vermelho – Instituída em junho do ano passado, a Campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica é o primeiro resultado prático de um grupo de trabalho criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para elaborar estudos e ações emergenciais de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica durante a fase de isolamento social para o enfrentamento da pandemia da COVID-19. A ação consiste em marcar com um ‘X’ em vermelho na palma da mão, podendo ser feito com caneta ou mesmo batom. O gesto sinaliza que a vítima está em situação de violência.

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Inicialmente, as farmácias e drogarias aderiram a campanha ao prestar acolhimento à mulher agredida, por serem locais considerados neutros e amistosos. Ao deparar com o gesto que comunica a existência de um crime, os atendentes das farmácias ou drogarias ligavam, imediatamente, para o 190 e reportavam a situação. Logo, no começo da campanha, mais de 10 mil farmácias e drogarias se tornaram parceiros no projeto. Em Rondônia não foi diferente, pois as principais redes também aderiram à campanha.

A presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), juíza Euma Tourinho, lembra que o movimento ganhou grande repercussão no Estado e provocou o Legislativo estadual a criar um Projeto de Lei que institui o Sinal Vermelho como pedido de socorro às vítimas de violência doméstica em Rondônia. ‘Essa lei é de autoria dos deputados estaduais Eyder Brasil e Neidson Soares que sensibilizados com o aumento da incidência dessa violência, principalmente durante a implantação das medidas restritivas, propuseram essa legislação como forma de legitimar esta ação que ganhou projeção e enorme repercussão nacional. A lei teve seu texto votado durante campanha feita em todo o mês de março pela Ameron, de combate à violência, no shopping da cidade’, explica a magistrada.

No mês passado, o Governo do Estado de Rondônia sancionou a referida legislação que tipifica o ‘X’ na palma da mão como pedido de socorro para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. O texto havia sido protocolizado em março pela Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia e aprovado em abril pelo Plenário. A normativa estadual estabelece pontos estratégicos para a vítima sinalizar o ‘X’ como forma de reportar o crime em alguns estabelecimentos comerciais como farmácias, hotéis, pousadas e bares.

Até o momento são onze estados que regulamentaram a iniciativa, além de Rondônia, legislações similares foram sancionadas no Acre, Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e Sergipe.

Segundo o Fórum Nacional de Violência Pública, uma mulher é agredida a cada dois minutos no país. Em 2019, foram registrados 1.326 casos de feminicídio, enquanto que em 2016 – um ano antes da promulgação da reportada Lei – foram contabilizados 929 casos. No início de março do ano passado – quando iniciou a implantação das medidas restritivas para contenção da propagação da COVID-

19 na maioria dos estados -, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos anunciou 105.821 registros de denúncias de violência contra a mulher.

‘Tivemos avanços na área, como a tramitação do Pacote Basta no Congresso Nacional, com regulamentação de vários outros tipos penais, como o Stalking e o feminicídio, dentre outros. Estamos avançando. O tema exige um engajamento de toda a sociedade e a magistratura se portou como protagonista na questão, tamanho o destaque e relevância da carreira para conduzir um tema sensível e importante a todos’, concluiu a presidente.

Durante a solenidade de comemoração de um ano da implantação da Campanha Sinal Vermelho, a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Renata Gil, destacou o empenho e a união dos Poderes para conscientizar a sociedade a respeito do tema. ”Essa campanha é resultado da união de esforços. Os sonhos podem se tornar realidade. Antes de se tornar política institucional, como é hoje, no dia do lançamento, em 10 de junho do ano passado, autoridades e celebridades já viralizaram o ‘X’ vermelho na mão, nas redes sociais. Agradeço às mulheres e aos homens que têm estado ao nosso lado. Isso é responsabilidade de todos, é responsabilidade social. E não sou eu quem diz, é a Constituição Federal’, finaliza a magistrada fluminense.

Fonte: Ariquemes Online

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CPI da Pandemia aprova quebras de sigilo de cinco empresários

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Os senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia aprovaram, nesta quarta-feira (16), diversas quebras de sigilo telefônico, telemático, fiscal e bancário. Desta vez, cinco empresários, entre eles Carlos Wizard, estão entre os alvos. Senadores da comissão suspeitam que ele integre um ‘gabinete paralelo’ de aconselhamento do governo em assuntos relacionados à pandemia da covid-19.

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Executivos de empresas farmacêuticas que se beneficiaram com o aumento nas vendas de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina durante a pandemia também estão na lista.

Nomes

Com o laboratório farmacêutico Apsen citado em documentos recebidos pela CPI, que mostram mensagens do Ministério das Relações Exteriores junto ao governo indiano, o presidente e a diretora do laboratório, Renato Spallicci, e Renata Farias Spallicci, respectivamente, tiveram as quebras de sigilo aprovadas.

Também deve ter os sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático quebrados o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano. A empresa intermediou a negociação entre a Bharat Biotech e o Brasil para a aquisição da vacina pela Covaxin. Ao justificar o requerimento, o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), argumenta que documentos recebidos pela comissão apontam que a Precisa recebeu R$ 500 milhões do contrato de R$ 1,6 bilhão fechado pelo governo brasileiro com o laboratório indiano. Isso representa um terço do valor total previsto no documento assinado no final de fevereiro.

A CPI também aprovou a quebra de informações bancárias e fiscais do sócio-administrador da empresa Vitamedic Indústria Farmacêutica, Jose Alves Filho. Segundo Randolfe, junto com a Apsen, a Vitamedic foi líder de venda do chamado kit covid, composto por medicamentos sem eficácia comprovada contra covid-19. ‘A venda do vermífugo ivermectina saltou de R$ 44,4 milhões em 2019 para R$ 409 milhões no ano passado, alta de 829%. No caso da cloroquina e hidroxicloroquina, indicados para malária e lúpus, a receita subiu de R$ 55 milhões para R$ 91,6 milhões no mesmo período, segundo levantamento do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos – Sindusfarma – com base nos dados da consultoria IQVIA’, afirmou o senador.

PGR

Outra decisão dos senadores foi pedir à Procuradoria-Geral da República que forneça à CPI a relação de procedimentos e processos instaurados que envolvam o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Esse requerimento, apresentado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), também solicita as cópias integrais dos autos que existam sobre Pazuello.

Fonte: Alagoas na Net

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Marca de cosméticos L’apiely busca revolucionar mercado com biotecnologia

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Cosméticos – No segundo trimestre de 2021 o mercado de cosméticos do Brasil ganhará uma nova marca de SkinCare, nascida com conceito inovador e natural. ‘A L’apiely Cosmétique chega como uma disrupção entre o antigo SkinCare e o novo. Os produtos para cuidados com a pele possuem o conceito natural e menos agressivo, oferecendo aos consumidores cosméticos diferenciados’, explica o Diretor da Tabor Products, Aristóteles Larios. Todos os itens L’apiely serão comercializados através dos pontos de venda como farmácias e lojas de cosméticos nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, e do e-commerce da marca https://lapiely.com.br/ .

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Para a elaboração do portfólio da L’apiely foram feitos investimentos em biotecnologia, sendo a primeira marca de cosméticos com 100% da linha de cuidados para pele com uso de prebióticos no Brasil. A linha de SkinCare facial possui 8 itens para suprir a demanda de autocuidado com biotecnologia de ponta.

O portfólio é composto por: Água Micelar Termal Prebiótica, Milk Facial Biohidratante Prebiótico, Espuma de Limpeza Facial Prebiótica, Manteiga Demaquilante Prebiótica, Creme Facial Prebiótico + Ácido Hialurônico, Creme Facial Prebiótico + Retinol, Creme Facial Prebiótico Vitamina C+, Sérum Facial Prebiótico Vitamina C + Ác. Ferúlico.

O novo conceito de SkinCare da marca tem como foco reforçar aos consumidores a importância de manter o equilíbrio da microbiota. ‘Investimos em biotecnologia no desenvolvimento e produção da linha L’apiely. Todos os produtos são feitos de forma menos agressiva, e o diferencial é a linha com a tecnologia prebiótica, responsável por estimular o crescimento de bactérias benéficas para a saúde da pele, reduzindo as bactérias patogênicas e reequilibrando naturalmente a microbiota da pele’, ressalta Larios.

A comercialização dos produtos será no formato omnichannel, ou seja, vendas diretas, online e no varejo (farmácias, lojas de cosméticos e supermercados). ‘Oferecemos uma linha de cuidados para a pele entregando produtos com qualidade e biotecnologia. Valorizando assim, a beleza natural para todos os tipos de pele’, complementa a Head de Marketing da L’apiely, Carolina Larios.

Sobre os produtos:

* Água Micelar Termal Prebiótica- Fortalece naturalmente as defesas da pele. Além de acalmar a pele, sua nova formulação natural (e não oleosa) contém as propriedades minerais da água termal, incluindo os ativos prebióticos que proporcionam um alto índice de: biohidratação, purificação e tonificação.

* Milk Facial Biohidratante Prebiótico- Tonifica e biohidrata profundamente pele. O Milk tonifica, biohidrata e realça suavemente a luminosidade pele.

* Espuma de Limpeza Facial Prebiótica- Elimina as impurezas sem agredir a saúde da pele. Através da incrível tecnologia contendo ativos biohidratantes com baixo teor de LESS, a espuma proporciona um detox da e retira todas as impurezas ao mesmo tempo que mantém a hidratação natural da pele.

* Manteiga Demaquilante Prebiótica- Remove facilmente até o último vestígio de maquiagem sem agredir pele. Sua fórmula conta com componentes naturais exclusivos, como: óleo de coco, manteiga de cupuaçu e óleo de girassol.

* Creme Facial Prebiótico + Ácido Hialurônico- Suaviza as linhas de expressão e revitaliza a pele. Combate o envelhecimento precoce ao mesmo tempo que proporciona uma experiência de hidratação intensa, aumenta a produção de colágeno natural e melhora drasticamente a luminosidade da pele.

* Creme Facial Prebiótico + Retinol- Reduz até as rugas mais profundas ao mesmo tempo que estimula o colágeno natural da pele. Sua formulação possui ativos preciosos incluindo o próprio Retinol que, além de eliminar as rugas mais profundas, também tem o poder de: uniformizar a pele, renovar as células faciais e deixar a pele ainda mais firme.

* Creme Facial Prebiótico Vitamina C+- Diminui a ação diária dos radicais livres que envelhecem a pele. Sua formulação contém ativos preciosos, incluindo a própria Vitamina C que, além de ajudar a combater os radicais livres, também tem ação antioxidante, aumentando a prevenção contra o envelhecimento precoce.

* Sérum Facial Prebiótico Vitamina C + Ác. Ferúlico- Prevenção em dobro contra o envelhecimento precoce da pele. Sua formulação possui ativos preciosos como o ácido ferúlico que, além de acelerar a renovação celular, também age como uma poderosa substância estabilizadora , reparadora e clareadora para pele.

Responsabilidade Social durante a pandemia

A Tabor Products, responsável pela L’apiely Cosmétique, doou mais de 1.400 litros de sabonete líquido da L’apiely para o projeto Rio Contra o Corona, administrado pelo Banco da Providência, o Instituto Ekloos e o Instituto Phi, junto com as lideranças locais. Além dos produtos de higiene foram doados também itens de limpeza e cestas básicas para as comunidades e asilos do Rio de Janeiro.

Sobre a L’apiely

A L’apiely Cosmétique é uma marca que foi pensada para trazer aos seus consumidores o máximo de qualidade em seus produtos atendendo as necessidades diárias da rotina de cuidado com consumidor com mais leveza, beleza e bem-estar. A marca nasce de um sonho para transformar o mercado de cosméticos do Brasil, trazendo para os consumidores produtos inovadores e com extrema qualidade.

Sobre a Tabor Products

A Tabor Products é responsável pelas marcas Vitorena (Alimentos), L’apiely Cosmétique (Higiene & Cosméticos) e Klaryus (Produtos de Limpeza) e tem em seu DNA a inovação, tecnologia e sustentabilidade para o desenvolvimento de seus produtos.

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