Acompanhamento farmacoterapêutico em drogarias

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Farmacoterapêutico – Não é difícil encontrar pacientes que, mesmo após as orientações realizadas por médicos durante uma consulta e pelo farmacêutico no momento da dispensação do fármaco, ainda não faça o uso correto dos medicamentos em casa.

Para evitar qualquer problema de saúde decorrente do uso indevido de medicamentos, o acompanhamento farmacoterapêutico entra como aliado, oferecendo um serviço que tem o objetivo de evitar o uso inadequado
do fármaco e melhorar a saúde do paciente.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso incorreto de medicamentos é um problema de saúde que atinge 50{920aa75a12aa4eb974d652ab0388c3d48062ed2a9785409385db19e0ab6cffba} dos usuários de medicamentos em todo o mundo. Dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) apontam que cerca de 20 mil pessoas morrem no País devido à prática da automedicação.

Neste contexto, o acompanhamento farmacoterapêutico se enquadra como um serviço clínico executado por um farmacêutico e visa ajudar o paciente a fazer o uso correto de medicamentos para garantir a sua saúde, bem-estar e qualidade de vida.

O acompanhamento farmacoterapêutico integra o conjunto de práticas da atenção farmacêutica e busca os melhores resultados da farmacoterapia a partir de uma assistência próxima sobre uso correto do uso dos medicamentos, monitoramento frequente do tratamento e foco nas necessidades clínicas individuais do paciente. Esse processo,
divide-se em 4 etapas:

1ª etapa:
A primeira consulta tem o objetivo de coletar dados do paciente sobre o seu histórico de saúde e de uso de medicamento e conhecer a sua rotina e necessidades clínicas. É importante verificar se o paciente fez consulta ao médico anteriormente e avaliar minunciosamente os medicamentos prescritos.

2ª etapa:
A partir da avaliação dos dados coletados na consulta, o farmacêutico identifica problemas relacionados ao uso dos medicamentos para traçar um plano de cuidados. Todas as informações coletadas e geradas para o paciente precisam ser documentadas.

3ª etapa:
O farmacêutico estabelece um plano de cuidado para apresentar ao paciente. Esse plano deve ser executado com o monitoramento do profissional de saúde. Oriente o paciente sobre o uso correto o medicamento e todas possíveis reações adversas, interações medicamentosas que podem ocorrer a partir do uso incorreto do fármaco. É fundamental que o farmacêutico coloque no papel todas as orientações feitas oralmente, é um recurso imprescindível para que o paciente não esqueça ou confunda as instruções. Também é muito importante trabalhar de forma integrada com o médico do paciente e reportar a ele o plano de cuidado e as intervenções sugeridas.

4º etapa:
Programar consultas periódicas para acompanhamento e avaliação de resultados. O grande desafio é fazer com que o paciente faça uma adesão plena do plano de cuidado. O paciente precisa incorporar na vida dele a importância de fazer o uso correto do medicamento em casa, dando continuidade no tratamento de acordo com a recomendação
do farmacêutico.

Fonte: ABS News

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Prevent Senior faz receita padrão e distribui cloroquina, antibiótico e whey a associados

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A Prevent Senior, uma das maiores operadoras de saúde do país, está distribuindo kits de medicamentos contra a Covid-19 para seus clientes. A entrega é feita antes mesmo da consulta. O “kit Covid” inclui medicamentos que não possuem eficácia comprovada e oferecem riscos a determinados perfis de pacientes. A lista traz a hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina (antibiótico), predinisona (corticoide), vitaminas e suplementos alimentares, como whey protein.

Nos últimos dias, a reportagem da Globonews conversou com 12 pacientes ou familiares de pacientes que receberam o kit. Muitos deles acabaram testando negativo para Covid-19 posteriormente. A oferta é feita até mesmo para quem está assintomático. A prescrição desta forma fere o parecer do Conselho Federal de Medicina.

Segundo os relatos, os medicamentos são oferecidos antes mesmo da realização da testagem para Covid-19, seja no atendimento presencial ou por teleconsulta, normalmente por um enfermeiro ou atendente, sem que haja conhecimento sobre o quadro clínico e o histórico da pessoa.

Em março de 2020, a operadora anunciou o uso experimental de cloroquina e azitromicina a pessoas com Covid. Um mês depois, funcionários da rede passaram a receitar cloroquina mesmo a pacientes que não tivessem a confirmação da doença, contrariando a recomendação do Ministério da Saúde.

Em nota sobre o protocolo atual, a Prevent Senior alegou que “tem monitorado os resultados e evidências clínicas de mais de 130 mil beneficiários testados para Covid-19 nos últimos 12 meses” e que “os resultados trazem evidências robustas que o conjunto de tratamentos com diversas medicações evita o agravamento da Covid-19”. (veja a íntegra no final da reportagem)

Receitas idênticas
A reportagem teve acesso a cinco receitas idênticas, assinadas pelo mesmo médico, o cardiologista Rafael Souza da Silva, diretor-executivo da Prevent Senior. Esses cinco pacientes, que não se conhecem, foram atendidos em dias diferentes, lugares distintos e possuem perfis clínicos diversificados. Nenhum deles disse ter sido atendido por Rafael, seja presencialmente ou por teleatendimento.

A gerente operacional Roseneide Machado da Gama estava com sintomas de gripe e decidiu fazer uma teleconsulta. Ela afirma que a enfermeira que a atendeu ofereceu o kit. Os medicamentos chegaram à casa dela no dia seguinte, antes do resultado do teste para Covid, que deu negativo. Roseneide conta que não tomou os remédios porque foi alertada pelo filho, que é fisioterapeuta, e porque é alérgica a muitos medicamentos.

“Eu fiquei com receio de tomar por alguns motivos. Eu não tinha o resultado do exame, não sabia se era Covid. Segundo, porque eu sou uma pessoa muito alérgica a medicações. Os meus tratamentos são acompanhados por alergistas porque eu tenho problemas sérios. Então, isso me causa medo.”

O gerente comercial Edson Nascimento Clemente foi com a mãe até uma unidade da Prevent Senior na Zona Leste da capital neste mês. Segundo ele, uma enfermeira ofereceu o kit ainda na triagem, mas a mãe negou porque não aceitaria se medicar com cloroquina. A oferta, de acordo com o gerente, foi antes do teste para Covid. No dia seguinte, durante uma teleconsulta, houve uma nova oferta do kit. Eles aceitaram para aproveitar as vitaminas que vêm junto.

“Todo mundo que entrava pra fazer o teste – e o resultado só sai no dia seguinte, porque é PCR – saáa, ia pra uma outra sala, assinava algo em uma prancheta e saía com o kit. No tempo que eu fiquei lá, pouquíssimas pessoas saíram sem o medicamento.”

O que diz o Conselho Federal de Medicina
O parecer do Conselho Federal de Medicina, de abril do ano passado, diz que a cloroquina só deve ser administrada “em pacientes com sintomas leves, no início do quadro clínico, em que tenham sido descartadas outras viroses (como influenza, H1N1, dengue), e que tenham confirmado o diagnóstico de Covid-19″.

A reportagem teve acesso a um diálogo entre uma cliente, que não quis se identificar, e uma médica da Prevent Senior. A conversa aconteceu no último fim de semana, em um drive-thru de testagem de Covid promovido pelo plano na capital paulista.

Cliente: Mesmo sendo assintomático vocês recomendam tomar esse tratamento?

Médica: Mesmo sendo assintomático a gente passa. Que é o tratamento precoce.

Nesta terça-feira (23), a Associação Médica Brasileira (AMB) e outras 80 entidades médicas e científicas pediram o banimento da prescrição dos medicamentos usados no kit. “Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da Covid-19 quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida”, diz o documento.

Chefes de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais de São Paulo afirmam que o uso dos medicamentos do kit está piorando o quadro clínico de pacientes que desenvolveram quadros graves do coronavírus.

Reportagem publicada nesta terça-feira (23) pelo “Estado de S. Paulo” mostrou que já há pacientes que precisam de transplante de fígado por causa de hepatites provocadas pelo uso excessivo dos medicamentos do kit.

“Essa prescrição é absolutamente inadequada na medida em que o tratamento das pessoas com Covid precisa ser individualizado. Não existe comprovadamente nenhuma droga antiviral que possa mudar a história da doença”, afirma o infectologista Jamal Suleimani. “Isso cria uma sensação ruim de uma segurança que não existe para o doente.”

Veja a íntegra da nota enviada pela Prevent Senior :

“Por meio do seu instituto de ensino e pesquisa, a Prevent Senior tem monitorado os resultados e evidências clínicas de mais de 130.000 beneficiários testados para Covid-19 nos últimos 12 meses. Os resultados trazem evidências robustas que o conjunto de tratamentos com diversas medicações evita o agravamento da Covid-19 por reduzir a inflamação provocada pelo vírus. Desde o início da pandemia, o modelo de atendimento e o acompanhamento diário dos pacientes fez com que as internações de pacientes de mais de 60 anos caíssem drasticamente. Além disso, a taxa de óbitos por Covid dos pacientes acima de 60 anos da operadora é cerca de 50% menor do que a média estadual. Ou seja, a taxa de mortalidade dentre os pacientes desta faixa etária é de 7%, contra 14% apurados no âmbito do Estado de São Paulo. Os dados de atendimento estão à disposição de qualquer instituição de pesquisa que queira examiná-los. Recentemente, 20 coordenadores de pesquisa de outras instituições brasileiras independentes fizeram a análise dos dados e confirmaram os resultados. Nossa missão de fornecer atenção preventiva e de alta qualidade está mantida. A prescrição de tratamentos para cada paciente é prerrogativa única e exclusiva do médico.”

Fonte: G1

Preço de medicamentos de UTI aumentaram mais de 200%

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Medicamentos como anestésicos, sedativos e bloqueadores musculares tiveram uma alta no preço em mais de 200% no interior de São Paulo, em comparação com os valores praticados no início da pandemia. Esses remédios são essenciais para pacientes que estão em UTIs. As informações são da Folha de S.Paulo, que teve acesso a uma planilha com os preços pagos em junho de 2020 e em março deste ano por hospitais do interior de SP.

Os bloqueadores musculares, são usados para a manutenção da respiração mecânica nos pacientes intubados, tiveram os preços reajustados. A unidade do brometo de rocurônio, antes vendida a R$ 16,4, agora custa no mínimo R$ 40.

O midazolam, um dos principais anestésicos utilizados na intubação, era vendido em junho do ano passado a R$ 6,3 a unidade. Agora, não sai por menos R$ 20,5, valor 220% superior. Já um possível substituto do midazolan, o propofol de 20 ml, também viu o preço disparar 190%, saindo de R$ 10,8 para R$ 32.

O Sindusfarma, que representa as indústrias farmacêuticas, diz que os medicamentos são o único bem de consumo no Brasil que têm preços controlados e que a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) estipula um preço máximo no lançamento do produto.

Sobre os aumentos nos medicamentos de UTI, a entidade afirma que o “comportamento de preços desses produtos deve estar sendo afetado pela elevação de custos de produção decorrente do desarranjo das cadeias de suprimento globais”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/21/quase-60-do-setor-reprova-atuacao-do-governo-na-pandemia/

Oito dicas para pacientes com asma durante a pandemia

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A média brasileira em casos de mortes pela  Covid-19 vem crescendo a cada dia e entre os tipos de pacientes que são infectados pela doença, grande parte já possui doenças pré-existentes como as respiratórias crônicas, destacando-se a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (“DPOC”) e a asma como as mais prevalentes.

A asma atinge mais de 20 milhões de pessoas no Brasil e é usualmente caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, sendo responsável por sete óbitos por dia no país. Permanece como uma das maiores causas de falta de ar e chiado no peito em crianças, adolescentes e adultos.

Seus sintomas podem causar sérios impactos na vida do paciente, como insônia, fadiga, diminuição do nível de atividade e faltas na escola e no trabalho. Ainda que não tenha cura, a asma, adequadamente tratada, pode ser controlada, permitindo a diminuição de riscos e, desta forma, a restauração da qualidade de vida.

Porém, durante a pandemia, alguns pacientes não conseguiram manter seus tratamentos por medo de sair de casa ou do possível contágio. A interrupção do tratamento sem dúvida pode levar o paciente a confundir crises exacerbadas de asma com sintomas de contaminação da Covid-19. Daí a importância de abordar amplamente este assunto, conscientizar a população sobre a importância de manter o tratamento e até em aumentar o acesso a medicamentos que tratem da condição, visto que o diagnóstico precoce e tratamento adequado reduzem taxas de exacerbação (crises respiratórias), internação hospitalar e a mortalidade.

O médico pneumologista José Roberto Megda Filho lista oito dicas práticas que pacientes com doenças respiratórias crônicas, como asma e DPOC, podem seguir para reduzir a frequência das crises e manter a qualidade de vida, mesmo durante a pandemia.

  • Seguir regularmente o tratamento prescrito
  • Vacinar-se contra a COVID-19 (pacientes asmáticos graves foram incluídos como prioridade), contra a gripe (influenza) anualmente e contra a pneumonia de acordo com as diretrizes e o Plano nacional de Imunização (PNI) em vigor
  • Realizar atividades físicas regularmente, seguindo o plano de orientação médica
  • No caso do adulto, caso seja fumante, procurar ajuda do seu (sua) médico de confiança ou de um (a) pneumologista para cessar o hábito tabagista
  • Seguir uma dieta com baixo teor de carboidratos se estiver com sobrepeso ou obeso, conforme orientação de um(a) nutricionista
  • Discutir com seu médico um plano de ação a ser seguido, caso haja uma piora dos sintomas
  • Procurar um serviço de saúde se não apresentar melhora seguindo o plano de ação proposto no item 6, se estiver com aumento significativo da falta de ar
  • Caso seja necessário ir até um hospital ou a consultas médicas, fazer uso de máscara facial de três camadas de tecido cobrindo completamente o nariz e a boca, evitar aglomerações, manter o distanciamento social e procurar sempre lavar as mãos ou usar o álcool gel frequentemente

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Promoção à diretoria da GSK

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Promoção à diretoria da GSKCom pouco mais de quatro anos de GSK, Renato Camera é promovido na empresa e agora assume a função de diretor de estratégia e portfólio. Formado em propaganda e marketing pela ESPM e com especialização em Harvard, Camera já atuou na farmacêutica Boehringer Ingelheim, na Johnson & Johnson e no Carrefour.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Testes com spray protetivo

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Pesquisadores da China autorizaram a realização de testes clínicos de uma vacina contra o novo coronavírus que é aplicada por meio de inalação.

A decisão foi anunciada ontem em um comunicado oficial assinado pelos desenvolvedores da fórmula protetiva, o laboratório CanSino Biologics e o Instituto de Biotecnologia de Pequim.

No texto, os responsáveis pelo projeto ressaltam que a segurança e a eficácia da vacina aplicada diretamente no nariz “precisam ser confirmadas” nos testes. A China já produz cinco imunizantes contra a covid-19, mas nenhum deles é administrado por spray.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/24/abrace-produz-cannabis-medicinal-a-custo-acessivel/

Em cerimônia discreta, Marcelo Queiroga toma posse como novo ministro da Saúde

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O presidente Jair Bolsonaro oficializou nesta terça-feira, 23, a posse do médico Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde. A cerimônia foi discreta, no Palácio do Planalto, e não constava na agenda oficial do presidente. A nomeação de Queiroga, assim como a exoneração de Eduardo Pazuello, não foram publicadas no “Diário Oficial da União”. Queiroga substitui Eduardo Pazuello no pior momento da pandemia de Covid-19, com recordes sucessivos de mortes e contaminações. O Brasil já soma mais de 295 mil mortes pela Covid.

Na terça-feira, 16, um dia após a sua indicação, Queiroga afirmou que era necessária a “união da nação” para enfrentar a “nova onda” da pandemia da Covid-19. Na ocasião, o médico cardiologista fez um pronunciamento em que defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) e citou a importância das “evidências científicas” em futuras ações da pasta, mas sinalizou que fará uma gestão de continuidade.

Quarto ministro na pandemia

Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga é o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de Covid, há pouco mais de um ano. Antes de Queiroga, comandaram o ministério o médico e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS); o médico Nelson Teich; e o general do Exército Eduardo Pazuello.

Marcelo Queiroga é natural de João Pessoa. Formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba, fez residência em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Tem especialização em cardiologia, com área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista. Em dezembro do ano passado, Queiroga foi indicado por Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A indicação não chegou a ser votada pelo Senado Federal. No currículo enviado ao Senado, Queiroga informou ser diretor do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, em João Pessoa, e cardiologista do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita (PB).

Fonte: Jornal A Tarde – BA

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Fiocruz detecta alterações inéditas em variante do coronavírus encontrada em Alagoas

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Fiocruz estuda variação do coronavírus Em mais um achado inédito, cientistas da Rede Genômica Fiocruz identicaram importantes alterações na estrutura da proteína Spike (S) do vírus SARS-CoV-2 em circulação no Brasil, cuja variante já foi encontrada em Alagoas. Onze sequências genéticas apresentaram deleções na região inicial da proteína e em quatro ocorreu inserção de alguns aminoácidos.

A proteína Spike é associada à capacidade de entrada do patógeno nas células humanas e é um dos principais alvos dos anticorpos neutralizantes produzidos pelo organismo para bloquear o vírus. A descoberta é fruto de intensa vigilância genômica conduzida por pesquisadores de todas as unidades da Fundação no país e de institutos parceiros que se empenham diariamente em gerar dados mais robustos sobre o comportamento do vírus e contribuir para um melhor preparo do país no enfrentamento da pandemia.

Os cientistas ressaltam que, até o momento, poucos genomas apresentam as alterações e que ainda não se caracteriza como a formação de uma nova linhagem do SARS-CoV-2. Entretanto, alertam que é preciso permanecer com o monitoramento para acompanhar se vírus com essas alterações não aumentarão de frequência. “Podemos dizer que esta é uma descoberta precoce, o que enfatiza a importância de ações em vigilância genômica, como a realizada pela rede da Fiocruz”, explica a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a pesquisadora Marilda Siqueira.

O laboratório atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e como referência para a Organização Mundial da Saúde em Covid-19 nas Américas. Os novos resultados, detectados a partir da metodologia de sequenciamento genético, são provenientes de amostras coletadas de pacientes de sete estados: Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraná, Rondônia, Minas Gerais e Alagoas.

As modificações ocorreram no domínio amino (N)-terminal (NTD), que podem dificultar a ligação com anticorpos e, assim, promover o escape imunológico do vírus no corpo humano. Mas os cientistas adiantam que dados experimentais complementares são necessários para testar essa hipótese nas linhagens que circulam no país. Uma amostra coletada no Amazonas apresentou deleção em sequência genética ligada à linhagem B.1.1.28. Quatro amostras da Bahia, duas de Alagoas e uma do Paraná apresentaram perdas em sequências caracterizadas como linhagem P.1. Uma amostra de Minas Gerais apresentou a alteração na linhagem P.2. Duas amostras do Maranhão apresentaram a deleção na linhagem B.1.1.33, que também continham a mutação E484K. Três amostras do Amazonas e uma do Paraná continham inserção de material genético em sequências provenientes da linhagem B.1.1.28 (P.1-like) – assim denominada por ser muito semelhante à P.1. Uma amostra coletada no Paraná e todas na Bahia e em Alagoas são de pacientes provenientes do estado do Amazonas ou com histórico de viagem à região.

Os resultados foram publicados na plataforma de pré-print MedRxiv. “O novo coronavírus está continuamente se adaptando e, com isso, propiciando o surgimento de novas variantes de preocupação e de interesse com alterações na proteína Spike. No entanto, vale ressaltar que as novas mutações foram, até o momento, detectadas em baixa frequência, apesar de encontradas em diferentes estados. Ainda precisamos dimensionar o impacto deste achado e, sem dúvidas, ampliar cada vez mais o monitoramento genômico”, ressalta a virologista Paola Cristina Resende, do mesmo Laboratório, que atua como coordenadora da curadoria da plataforma genômica internacional GISAID no Brasil.

Os cientistas acreditam que as novas deleções e inserções estão associadas a uma evolução convergente do vírus, uma vez que foram detectadas em diferentes linhagens. “As variantes identificadas no Brasil até então não haviam apresentado as deleções e inserções que são comuns nas variantes de outros países, como Reino Unido e África do Sul. Aqui vemos pela primeira vez, que as linhagens brasileiras estão seguindo o mesmo caminho evolutivo das demais variantes de preocupação. As mutações agora alcançaram outro importante ponto da proteína viral, o domínio NTD, que é reconhecido por alguns anticorpos neutralizantes específicos”, salienta Gabriel Wallau, que integra o Núcleo de Bioinformática da Rede Genômica e é pesquisador do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-Pernambuco).

Fonte: Jornal Extra – AL

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Impala lança coleção outono/inverno

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Impala lança coleção outono invernoDe olho nas novas tendências, a Impala antecipa o lançamento da coleção outono/inverno, com dez novas nuances em tonalidades mais cruas.

A linha combina clássico com atualidade e um mood nostálgico, para atender consumidores de várias idades. Além disso, para posicionar a identidade atual, a marca atualizou o slogan de A Cor da Moda  para A Cor da Sua Moda, com a proposta de estimular a individualidade de cada pessoa.

Outra inovação para facilitar a identificação é a embalagem na mesma cor dos esmaltes. As novidades estão disponíveis nos tons Oliva (verde oliva escuro cremoso), Flutua (verde menta pastel), Xodó (rosa pastel queimado), Terra Molhada (vermelho queimado), Aconchego (bege quente), Abrigo (roxo escuro acinzentado), Laguna (azul acinzentado), Mantra (verde acinzentado), Dádiva (lavanda neon) e Vibrações (rosa pastel neon).

Distribuidora: Atua em parceria com grandes distribuidoras nacionais
Gerente de marketing e produto: Elizete Serpico Gemir – elizete.gemir@mundial.com ou (11) 2487-2753/9 9622-3753

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Longevidade de anticorpos é variada

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Para combater a covid-19 com eficácia, é necessário entender melhor o vírus Sars-CoV-2, seu agente infeccioso, e a forma como o organismo humano reage à presença desse invasor, principalmente o sistema de defesa, dizem especialistas. Em uma pesquisa feita com pacientes infectados pelo novo coronavírus, um grupo internacional de cientistas descobriu que os anticorpos que agem contra a enfermidade diminuem em ritmos diferentes em cada indivíduo, podendo durar apenas alguns dias em algumas pessoas e mais de meses em outras. Segundo os autores do estudo, os dados reforçam a necessidade de vacinar pessoas que já tiveram covid-19 e podem ajudar a determinar qual a melhor estratégia de imunização a ser adotada no futuro.

A equipe acompanhou, durante nove meses, um grupo de 164 pacientes de Cingapura que testou positivo para a covid-19. Os especialistas colheram, regularmente, amostras sanguíneas dos participantes e, com a ajuda de uma ferramenta tecnológica apurada, monitoraram os níveis dos anticorpos neutralizantes contra o Sars-CoV-2 nos voluntários. “Essa investigação minuciosa só foi feita graças ao auxílio de um algoritmo desenvolvido para prever detalhadamente as trajetórias dos anticorpos neutralizantes ao longo do tempo”, enfatizam, no artigo.

Os cientistas separaram os pacientes em cinco grupos, de acordo com a duração dos anticorpos no corpo. O primeiro, chamado negativo (com 11,6% dos pacientes), não desenvolveu as células de defesa durante todo o período do estudo. O segundo, nomeado declínio rápido (26,8%), apresentou níveis iniciais variáveis de anticorpos, mas que diminuiu rapidamente. O terceiro, o declínio lento (29%), manteve a presença das células por seis meses. O quarto, classificado como persistente (31%), mostrou pouca mudança nos níveis de anticorpos até 180 dias. Por fim, os integrantes do resposta tardia(1,6%) apresentaram taxas altas das células protetoras durante os nove meses da análise.

“Esse estudo nos lembra que todos nós reagimos de maneira distinta à infecção, desenvolvendo diferentes respostas imunológicas protetoras”, ressalta, em comunicado, Laurent Renia, diretora executiva do grupo de pesquisa STAR Infectious Diseases Labs, em Cingapura, e uma das autoras do estudo, publicado na última edição da revista The Lancet Microbe.

Outras defesas

Os pesquisadores destacam que, embora a pesquisa tenha se concentrado na determinação dos níveis de anticorpos neutralizantes, é importante deixar claro que as células T, que também fazem parte do sistema imune do organismo, contribuem para o combate ao novo coronavírus, o que faz com que os pacientes com níveis baixos de anticorpos ainda tenham proteção à enfermidade.

“Nosso estudo descobriu que todos os pacientes testados, incluindo aqueles do grupo negativo, exibiam uma alta atividade de células T por até seis meses. Esse dado é muito importante, pois nos dá uma esperança de proteção de longo prazo. Mas apenas mais estudos podem confirmar essa nossa suspeita”, afirma David Lye, diretor do Centro Nacional de Pesquisas em Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NCID) e também autor do estudo. “A mensagem principal da nossa pesquisa é que a longevidade dos anticorpos neutralizantes contra Sars-CoV-2 pode variar muito. Por isso, é importante monitorar isso em um nível individual.”

Monitoramento

Para Lorena de Castro Diniz, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), o estudo mostra dados interessantes, que podem ser usados pelos especialistas para lidar melhor com o novo coronavírus, principalmente quanto ao uso das vacinas. “Essa pesquisa mostra que a resposta dos anticorpos não é tão duradoura quanto imaginávamos, algo que ajuda a explicar os casos de reinfecção. Essa é mais uma prova de que pessoas já infectadas precisam ser vacinadas. Por essa resposta imune ser individual, não sabemos como cada paciente vai reagir. Então, precisamos nos garantir”, alerta.

Segundo a especialista, as células T, responsáveis pela chamada resposta imune inata, também precisam ser estudadas mais a fundo. Essa tarefa, porém, é mais difícil de ser executada. “Monitorar a resposta imune é algo complicado para ser feito em larga escala, principalmente essas células, que são mais complexas e difíceis de serem detectadas. Apenas com estudos mais aprofundados, poderemos entender melhor a resposta do organismo e como esses dois agentes imunes agem em conjunto para combater o vírus”, explica.

Os autores do estudo concordam que os dados podem contribuir para a elaboração dos programas de vacinação. “Esse trabalho mostra mudanças nos níveis de anticorpos protetores muito relevantes, que reforçam a importância de monitorar a estabilidade dessas moléculas também nos vacinados. Só assim, seremos capazes de definir qual o melhor regime de imunização para ser usado. Teremos como determinar qual a periodicidade da aplicação dos imunizantes, que muitos especialistas acreditam que deverá ser anual”, detalha Wang Linfa, professor do Programa de Doenças Infecciosas Emergentes da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e também autor do estudo.

Lorena Diniz conta que já há uma expectativa de que as pessoas terão que ser protegidas regularmente, condição que precisa ser avaliada por novas pesquisas. “Com um acompanhamento mais rigoroso, vamos saber dizer se a duração da imunidade será de seis meses ou um ano, por exemplo. E isso é algo comum. A vacina influenza, da gripe, dura cerca de nove meses. Pode ser que o mesmo ocorra com a da covid-19. É algo que já é esperado por nós, assim como a necessidade de atualização das fórmulas diante das novas cepas”, afirma.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

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