Não há plantas milagrosas para tratar ou curar COVID-19

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COVID – Enquanto o Brasil caminha para 300 mil mortos e 12 milhões de infectados pela COVID-19, a Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) se une a outras entidades médicas para alertar os brasileiros: “Não há planta, remédio ou cura para o novo coronavírus”.

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O desespero da população, apontado pela pesquisa Datafolha publicada na sexta-feira (19/03), onde 79% dos brasileiros acham que a pandemia está sem controle, leva à busca de alternativas que podem agravar ainda mais a saúde.

A vacina é a única solução até o momento, adverte o presidente da AMHB, Luiz Darcy Siqueira. Só a vacinação em massa, o uso correto de máscaras, o isolamento social, a higienização adequada, além de iniciativas contínuas de testagem e rastreio de contactantes, são eficazes para a prevenção ao vírus SARS-Cov-2.
Em nota divulgada na sexta-feira (19), a associação voltou a denunciar a falta de coordenação, de planejamento e de política unificada de ação e enfrentamento à pandemia, somada ao negacionismo e às fake news. “As consequências são gravíssimas.”
Tudo isso resultou em “insuficiência de médicos e profissionais de saúde para responder ao crescimento de demanda por atendimento, carência de leitos de UTIs onde se fazem necessários e abertura de outros sem critérios técnicos, medicamentos acabando, máscaras inadequadas entregues à linha de frente, entre tantos outros equívocos”.
Receitas de medicamentos, plantas, chás e ervas tomam contas das redes sociais. São as “fake da cura”. Entretanto “no que se refere particularmente à nossa especialidade médica”, diz a nota, “condenamos tratamentos ou o uso de substâncias alheias a%u0300 boa prática da homeopatia por não médicos. Condenação também aplicável a não especialistas, que, por desconhecimento técnico e falta de formação adequada, venham a se aventurar a publicar e divulgar em mídias sociais o uso de substâncias medicamentosas não utilizados segundo os preceitos científicos da especialidade.”

 

O especialista chama a atenção para o tratamento homeopático que foca no estímulo à saúde para enfrentamento de uma situação de risco à saúde. “Nenhum remédio homeopático vai matar vírus”.  A origem está no princípio ativo extraídos nos reinos vegetal, animal e mineral e manipulados por farmacêuticos com conhecimento dessa ciência.
“De modo geral, podemos fazer que o organismo fique melhor preparado. É preciso cuidar do ambiente, das relações pessoais, alimentação, boa hidratação e corpo em atividade. A homeopatia estimula a pessoa a atitudes que resultem em estímlo para que o organismo esteja bem para enfrentar situações adversas.”
Para que um medicamento seja considerado homeopático, e%u0301 fundamental ter origem de fonte conhecida e legalizada, descrita na Farmacopeia Homeopática Brasileira e em uso com base na Ciência pelos profissionais homeopatas e de acordo com a boa prática da especialidade.
Qualquer medicamento pretensamente homeopático, diz a SMBH, “sem o ser de fato”, pode resultar em descuido com as medidas de higiene e de prevenção amplamente divulgadas pelas autoridades sanitárias. A associação adverte que a Resolução 1.974/2011, do Conselho Federal de medicina (CFM), que regula a propaganda em Medicina, estabelece que, “ao conceder entrevistas, repassar informações a%u0300 sociedade ou participar de eventos públicos, o médico deve anunciar, de imediato, possíveis conflitos de interesse que, porventura, possam comprometer o entendimento de suas colocações, vindo a causar distorções com graves consequências para a saúde individual ou coletiva’.
O artigo 113 do Código de Ética Médico, veda ao profissional divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.
Notícias falsas geram mais complicações à saúde
Ana Cimbleris, coordenadora do grupo técnico de trabalho em fitoterapia do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRFMG), alerta para o contexto de divulgação ampla de uso desenfreado de diversos medicamentos e plantas medicinais. “É importante reforçar que notícias falsas têm levado a medidas equivocadas e podem representar risco maior à saúde das pessoas.”

 

A farmacêutica reconhece ser válido o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, podendo colaborar e fortalecer o sistema imunológico, saúde mental, insônia, ansiedade e até mesmo usados em tratamentos sintomáticos da infecção. “Mas tudo isso com os cuidados pertinentes, sob prescrição de um profissional de saúde que possa orientar.”
No caso de fitoterápicos, além de confirmada a utilidade medicinal por profissional competente, é indispensável acompanhamento. A introdução de outras substâncias para quem já tem problemas de saúde crônicos podem interferir indevidamente no tratamento com outros medicamentos.
E o que são os fitoterápicos?
Luiz Siqueira, a AMBH, explica  que a fitoterapia se utiliza de princípio ativo puro, a partir de chás, plantas e, nas farmácias, são retirados os extratos. “A ação da fitoterapia é similar a do medicamento convencional. Muitos medicamentos químicos são a partir dos extratos purificados de plantas. A diferença do fito e químico são as diminuições de efeitos adversos e colaterais. A planta é minimizante. O químico tem alta concentração de princípio ativo que, dependendo da sensibilidde do paciente, pode provocar efeitos colaterais.
Cartilha publicada pela UFMG no passado que aponta plantas e fitoterápicos que podem ser utilizados “durante a COVID-19” fala sobre o uso dessas substâncias. O trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Farmacognosia e Homeopatia da Escola de Farmácia, foi coordenado pela professora doutora Rachel Oliveira Castilho, reunindo alunos de graduação.
Segundo a publicação, as plantas medicinais e seus derivados são recursos terapêuticos utilizados nos cuidados primários à saúde. Durante a pandemia, podem ser úteis para combater males em consequência isolamento social, como depressão, ansiedade e insônia.
Sobre plantas medicinais e como usá-las:
A planta medicinal é geralmente usada para tratamento de enfermidades. Seu princípio ativo é a parte química da planta responsável pela ação medicinal. A fitoterapia é o tratamento que utiliza matéria ativa vegetal, como as plantas medicinais, para a melhoria da saúde.
As plantas medicinais usadas em excesso ou de forma errada podem fazer mal. Mesmo sendo natural, é preciso ter cuidados:
– Sempre conferir se as partes da planta (flor, folhas, fruto, caule, raiz) a serem utilizadas estão em bom estado: íntegras, novas, sem mofos e sem insetos.
– Ter certeza de qual parte da planta deve ser utlizada como medicinal. Algumas plantas podem ter o mesmo nome popular e serem de espécies diferentes. Por isso, atenção. Melhor adquirir suas plantas medicinais de locais confiáveis, como Unidades Básicas de Saúde e farmácias.
– Elas não devem ser colhidas perto de esgotos, lagos e lagoas poluídas para evitar contaminações. Evitar o uso de chás em crianças menores de 6 meses sem orientação de um profissional de saúde. Conhecer o modo certo de preparar o remédio com a planta medicinal. Em casos de efeito indesejado ou se os sintomas persistirem, procurar o serviço de saúde mais próximo.
Formas de preparação:
Infusão:
– Ferver a água
– Jogar a água fervente em uma xícara com a planta
– Tampar e deixar descansar por 10 a 15 minutos
Decocção
– Em um recipiente, colocar água e a planta medicinal
juntas
– Deixar ferver por 5 a 10 minutos
– Após desligar o fogo, deixar esfriar por 5 minutos
– Não utilizar panelas de alumínio e ferro.
Xarope
-Ferva em um recipiente 2 xícaras de água + 2 xícaras de açúcar
– Deixe ferver até engrossar até ponto de calda
– Deixe esfriar
– Adicione o chá da planta medicinal a calda
OBS: a calda de açúcar água pode ser substituída por
mel.

 

Fonte: Estado de Minas

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Como o Whitebook pode ajudar a prescrever medicamentos?

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O Blog do Whitebook vai abordar, neste post, mais uma possibilidade de uso do aplicativo médico número 1 do Brasil.

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Para quem ainda não conhece bem, o Whitebook tem várias categorias com conteúdos sobre medicamentos. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma delas e citar as vantagens.

Categoria Medicamentos

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Os primeiros conteúdos encontrados na home do app são os Medicamentos. Os bulários ajudam com informações como classe, uso clínico, ajuste de dose, efeitos adversos e muito mais, auxiliando de forma prática e rápida a busca por dados dos fármacos.

Vale destacar que é possível encontrar, em alguns conteúdos, links para outros temas do Whitebook, como o Guia de Prescrição.

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Veja mais: Blog do Whitebook: bulário ganha novas informações

Categoria Administração de Drogas

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Logo depois de Medicamentos temos os temas sobre Administração de Drogas, uma das categorias mais recentes do Whitebook, lançada em junho de 2020, que tem conteúdos que ajudam com informações precisas sobre preparo e interações medicamentosas, por exemplo.

Os usuários também podem, através dos conteúdos de administração, acessar outros textos que vão ajudar a completar as informações necessárias, como o próprio bulário ou dados sobre infusão.

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Categoria Drogas Pediátricas

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Na especialidade Pediatria estão disponíveis os conteúdos da categoria Drogas Pediátricas, que é dividida por duas seções: Cálculo Posológico em Urgências e Medicamentos em Pediatria.

A primeira possui calculadoras que ajudam os profissionais com contas para dosagens dos medicamentos. Já a segunda, disponibiliza informações sobre a classe, apresentação e posologia, entre outras.

Categoria Guia de Antimicrobianos

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Assim como a categoria anterior, o Guia de Antimicrobianos também é dividido por seções. São elas:

  • IST
  • Infecções Cardiovasculares
  • Infecções Gastrintestinais
  • Infecções Gineco-obstétricas
  • Infecções Urológicas
  • Infecções de Aparelho Locomotor
  • Infecções de Cabeça e Pescoço
  • Infecções de Pele e Tecidos Moles
  • Infecções de SNC
  • Infecções de VAI
  • Infecções de VAS
  • Outras Infecções

Nos referidos conteúdos, em Clínica e Especialidades, são encontradas informações de tratamento empírico, ambulatorial e/ou hospitalar, sempre com as bulas das drogas correspondentes. Além disso, o usuário tem os dados específicos para o tratamento com antimicrobianos em idosos, gestantes e crianças.

Novamente falando em integração dos conteúdos, no Guia de Antimicrobianos há, ainda, links (coloridos) para a PrescriçãoAbordagem CompletaExames de Imagem ou outro tipo de conteúdo daquela doença.

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Leia também: Guia de Antimicrobianos: conheça mais essa categoria do Whitebook

Categoria Infusão

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Por último, temos os temas de Infusão, também dentro de Clínica e Especialidades. A categoria tem duas seções: Endovenosos e Hipodermóclise.

Os conteúdos ajudam na rotina do médico com informações para a prescrição, ajuste da bomba infusora, indicações de uso, cuidados na administração, etc.

Fonte: Pebmed

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Dormir bem e regularmente reduz a enxaqueca em adolescentes

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Enxaqueca em adolescentes – Os adolescentes costumam se queixar constantemente de dor de cabeça. Essa condição prejudica muito a qualidade de vida deles e pode, até mesmo, a se tornar incapacitante. Não há dúvidas de que a qualidade de vida fica prejudicada quando se sofre de dores na região da cabeça com regularidade. No entanto, a solução pode ser mais fácil do que se imagina: dormir bem.

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Um estudo do centro médico da Universidade de San Francisco, nos Estados Unidos mostrou que os adolescentes que dormiram mais horas por noite e de forma mais regular tiveram menos enxaqueca. O fato de ter acordar cedo (e também ir para cama depois) para ir à aula, fez com que a média nos jovens fosse de sete dias com dor no mês. Enquanto isso, os estudantes que acordavam mais tarde e dormiam antes apresentaram sintomas somente em quatro dias no mesmo período.

Essa pesquisa nos leva a outro fator muito importante: como anda o relógio biológico dos adolescentes? O uso frequente de celulares, tablets e computadores fez com que as gerações mais novas fossem para cama cada vez mais tardiamente. Com isso, os jovens ignoram nosso ciclo circadiano, que sistema que regula nosso organismo.

A solução para quem quer ter o controle, sendo adolescente ou não, é fazer um rotina fixa, buscando sempre ir dormir e acordar no mesmo horário, respeitando um tempo adequado para o sono, que varia entre sete e oito horas na maioria dos jovens e adultos. Busque, nessa rotina, incluir a prática de atividades físicas, pois elas colaboram na chegada do sono. Não beber nada que contenha cafeína ou outros estimulantes durante a noite, assim como, comer qualquer coisa pouco antes de deitar. Evitar o uso constante de aparelhos eletrônicos também irá te ajudar.

Pessoas que não respeitam o ritmo do organismo apresentam, constantemente, irritação e sonolência. E, ao menos em adolescentes, também mais dores de cabeça.

Fonte: Terra

LOBBY FARMACÊUTICO QUER QUE EUA PUNAM PAÍSES QUE BUSCAM VACINAS BARATAS

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O GOVERNO DE JOE BIDEN está sendo pressionado a punir países como Hungria, Colômbia, Chile, entre outros, por estarem tentando aumentar a produção de vacinas e medicamentos contra a covid-19 sem a permissão expressa das empresas farmacêuticas.

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As sanções estão sendo exigidas pela indústria, que apresentou centenas de páginas de documentos ao Escritório do Representante de Comércio Exterior dos Estados Unidos, descrevendo a suposta ameaça representada pelos esforços para desafiar as “proteções básicas de propriedade intelectual” em resposta à pandemia do coronavírus.

A indústria farmacêutica criticou duramente qualquer tentativa de compartilhar patentes de vacinas ou o conhecimento tecnológico necessário para fabricá-las, apesar da necessidade em todo o mundo. De acordo com uma estimativa, os países ricos, que representam apenas 16% da população mundial, já garantiram mais da metade de todos os contratos de vacina contra a covid-19. As projeções atuais mostram que grande parte dos países em desenvolvimento e com uma faixa média de renda, não serão capazes de garantir uma vacinação ampla pelos próximos anos. Algumas previsões indicam que os países de baixa renda, casos como Mali, Sudão do Sul e Zimbábue, podem não atingir níveis significativos de vacinação até o início de 2024.

O atraso, sem dúvida, custará inúmeras vidas e traz o risco de futuras mutações potencialmente perigosas do vírus causador da covid-19. Testes iniciais mostraram que a vacina da AstraZeneca-Oxford é muito menos eficaz contra a variante da doença que se espalhou rapidamente pela África do Sul, por exemplo. Uma pandemia prolongada também ameaça estender e aprofundar a desaceleração econômica global.

Em resposta, governos de todo o mundo estão cogitando uma isenção temporária dos direitos de propriedade intelectual tradicionais, a fim de produzir tratamentos para o coronavírus de forma mais rápida e a um custo mais baixo, uma ideia muito contestada pelos lobistas que trabalham para a indústria farmacêutica dos Estados Unidos.

Os lobistas ligados à indústria pela Organização de Inovação em Biotecnologia, ou BIO na sigla em inglês, argumentam que a pressão dos governos de todo o mundo para definir unilateralmente o preço e o ritmo de produção de vacinas contra o coronavírus vai “colocar em risco os empregos dos americanos e os trabalhadores que dependem deles, e impedir que os avanços científicos cheguem à sociedade”.

A associação Pesquisa e Produção Farmacêutica da América, ou PhRMA, outro grupo de lobby do setor, solicitou que a administração Biden “busque diferentes iniciativas de fiscalização” e “use todas as ferramentas e vantagens disponíveis para garantir que os parceiros comerciais da América” não suspendam os direitos de propriedade intelectual tradicionais na luta contra o coronavírus.

A BIO e a PhRMA representam as maiores empresas farmacêuticas do mundo, incluindo Pfizer, Gilead Sciences e Johnson & Johnson. Os dois grupos gastaram juntos mais de US$ 38 milhões fazendo lobby com funcionários federais no ano passado, e as empresas associadas mantêm fortes ligações com importantes think tanks, congressistas e acadêmicos que tomam parte na formulação de políticas de resposta à pandemia. Outros grupos financiados pela indústria farmacêutica, como a Câmara de Comércio dos Estados Unidos, a Associação Nacional de Fabricantes, a Aliança pela Regulação do Comércio e a Associação dos Proprietários de Propriedade Intelectual fizeram exigências semelhantes, pedindo ao governo para tomar medidas contra os países que desafiam os direitos de propriedade intelectual das empresas em resposta à pandemia.

Albert Bourla, o CEO da Pfizer, ridicularizou as propostas de compartilhamento de propriedade intelectual, chamando-as de “absurdas” e “perigosas” em um fórum do setor no ano passado. As vacinas estão rendendo às empresas farmacêuticas US$ 21 bilhões somente neste ano, de acordo com uma estimativa da Bernstein Research.

OS ÚLTIMOS PEDIDOS OFICIAIS mostram as demandas específicas feitas pela indústria farmacêutica para influenciar o chamado Relatório Especial 301 da administração Biden. Todos os anos, o Representante de Comércio Exterior dos Estados Unidos permite que o público faça reclamações sobre os países que não protegem os direitos de propriedade intelectual. Os países mencionados no Relatório Especial 301 daquele ano são então alvo dos Estados Unidos em disputas na Organização Mundial do Comércio, o que pode ter como resultado tarifas retaliatórias, entre outras sanções.

“Se você olhar os pedidos relacionados aos produtos farmacêuticos este ano, eles agora estão reclamando diretamente das respostas relacionadas à covid em nível internacional”, explica Brook Baker, professor de direito da Northeastern University e especialista em propriedade intelectual. “A resposta da indústria farmacêutica à pandemia é: ‘Nosso sistema é perfeito. Todos os direitos de monopólio que temos precisam ser preservados e estendidos, e quem não está nos dando o que queremos deve ser condenado pelo governo dos Estados Unidos.’”

Burcu Kilic, diretora do Programa Público de Acesso a Medicamentos, observou que o Relatório Especial 301 tem refletido historicamente as prioridades da indústria farmacêutica, embora não esteja claro se a equipe comercial de Biden seguirá o padrão estabelecido pelas administrações anteriores. “Na maioria das vezes, o Relatório Especial 301 copia e cola os argumentos [da indústria farmacêutica]”, disse Kilic.

Em anos anteriores, o Relatório Especial 301 foi usado pelo lobby das farmacêuticas como forma de pressão sobre as contestações internacionais à sua propriedade intelectual. Em 2006, após a decisão da Tailândia de emitir licenças compulsórias para a produção de genéricos de uma variedade de tratamentos contra o câncer e medicamentos para HIV/AIDS, a indústria farmacêutica fez uma petição ao Representante de Comércio Exterior dos Estados Unidos, que então atacou à Tailândia em seu Relatório Especial 301 de 2007. O governo dos Estados Unidos suspendeu a isenção de tarifas para uma série de produtos de exportação dos tailandeses, incluindo televisores de tela plana e joias de ouro.

Kilic aponta que, em 2013, após uma decisão do governo indonésio de emitir licenças compulsórias para a produção de medicamentos para HIV e hepatite B, o governo Obama acrescentou o país ao seu Relatório Especial 301, de acordo com as demandas da indústria farmacêutica. “Eu estava na Indonésia quando o relatório foi publicado”, disse Kilic. Segundo ela, os funcionários do governo estavam apavorados com a resposta dos americanos. “Se os Estados Unidos são o seu principal mercado de exportação, você precisa levar a questão a sério. É assim que a política de propriedade intelectual é feita.”

O Escritório do Representante de Comércio Exterior não respondeu às perguntas sobre seus planos para o Relatório Especial 301 deste ano. O porta-voz da PhRMA, Brian Newell, em uma declaração, observou que “as proteções à propriedade intelectual estão, na verdade, permitindo que os parceiros compartilhem tecnologia e informações com mais facilidade para encontrar novas maneiras de combater o vírus e aumentar a produção de vacinas”.

“Minar as próprias políticas que ajudaram as empresas de pesquisa a avançar tão rápido contra a pandemia não vai ajudar as pessoas, e nos deixará menos preparados para enfrentar futuras ameaças à saúde pública”, disse Newell. “Uma abordagem melhor é continuar a intensa colaboração já existente entre empresas, governos e outros parceiros em todo o mundo.”

A BIO também não fez comentários às perguntas do Intercept. Tom DiLenge, presidente de políticas públicas da BIO, disse ao Wall Street Journal que seu grupo se opõe a acordos de compartilhamento de propriedade intelectual. “Não é possível ter entidades privadas se envolvendo em uma parceria se você vai pegar a propriedade intelectual e restringir como elas podem definir o preço e comercializar seus produtos”, disse DiLenge.

O GRANDE ABISMO na distribuição global da vacina contra o coronavírus provocou um intenso debate em torno dos direitos exclusivos de monopólio concedidos aos detentores de patentes farmacêuticas de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio. Nações ricas como Canadá, Estados Unidos e Japão garantiram ampla vacinação para todos seus residentes interessados neste ano, e costumam apoiar as políticas globais que permitem que as empresas farmacêuticas negociem e definam por conta própria o preço e o nível de produção das vacinas contra o coronavírus. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Suíça, refletindo as preocupações dos fabricantes de medicamentos, se opuseram aos esforços no início da pandemia para compartilhar a propriedade intelectual e a tecnologia para vacinas e tratamentos contra o coronavírus.

Em vez disso, os Estados Unidos apoiaram o consórcio COVAX Facility, uma parceria público-privada multinacional e subfinanciada, projetada para distribuir vacinas aos países de renda média e baixa por meio de doações e compras privadas de vacinas. De acordo com o plano do COVAX, que os Estados Unidos estão apoiando com uma verba de US$ 4 bilhões, as empresas farmacêuticas distribuem diretamente ou licenciam parceiros para fabricar vacinas no exterior.

O Instituto Serum da Índia fez parceria com a AstraZeneca por meio da COVAX para fabricar mais de 300 milhões de doses para mais de 100 países de baixa renda até junho. Mas esse total representa cerca de 3% da população dos países que receberão as vacinas.

Enquanto isso, esforços para expandir de forma radical a capacidade de produzir tratamentos para o coronavírus estão sendo feitos por uma série de países, incluindo o governo húngaro e líderes na Indonésia.

O Chile, por exemplo, instituiu regras para permitir o chamado “licenciamento compulsório” na importação e fabricação de tratamentos médicos relacionados ao coronavírus, incluindo vacinas, sem a permissão dos detentores da patente. A Câmara dos Deputados do Chile votou no ano passado, com maioria esmagadora, a favor de uma resolução que permite às agências públicas ou fabricantes de medicamentos genéricos produzirem tratamentos médicos relacionados ao coronavírus.

Outros países promoveram acordos multilaterais em uma abordagem colaborativa para aumentar a fabricação global de vacinas contra o coronavírus. Em outubro passado, uma coalizão liderada pela África do Sul e Índia apresentou uma proposta à Organização Mundial do Comércio para emitir isenções da aplicação de proteções de patentes para tratamentos relacionados à pandemia aos países membros. O presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, pediu um “repositório de tecnologia” global para compartilhar tecnologia e patentes para enfrentar rapidamente a pandemia, incluindo testes e vacinas.

O Acordo da OMC sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio, que cobre os direitos de propriedade intelectual, inclui isenções para necessidades de saúde pública. O lobby farmacêutico, no entanto, está conclamando os Estados Unidos a liderar o bloqueio de tal isenção.

A Associação dos Donos de Propriedade Intelectual, um grupo financiado e liderado pela Pfizer e Johnson & Johnson, enviou uma carta ao governo no início deste ano listando a iniciativa África do Sul-Índia para a Organização Mundial do Comércio como uma das “propostas perigosas” que são “contraproducentes para responder a esta e a futuras pandemias.”

A PhRMA, em seu processo, chamou a proposta da África do Sul e da Índia de “uma escalada significativa no ativismo global anti-propriedade intelectual” que “vai polarizar ainda mais as conversas legítimas sobre o envolvimento dos países no combate à pandemia”. A BIO e a PhRMA listam várias nações para serem incluídas no Relatório Especial 301, citando regulamentos de preços de medicamentos e a pressão por isenções de propriedade intelectual em resposta à pandemia.

A FEROZ OPOSIÇÃO das empresas a qualquer flexibilização da propriedade intelectual irritou os defensores da saúde pública, muitos dos quais observam que grande parte da tecnologia da vacina foi financiada pelo setor público e transferida para o domínio privado.

“O sistema de patentes é assim, você arrisca capital privado e pode obter um monopólio em troca como recompensa”, disse Achal Prabhala, coordenador do projeto AccessIBSA, que defende o acesso global aos medicamentos. “Exceto pelo fato de que, como sabemos, para as empresas farmacêuticas, não é capital privado, mas sim recursos públicos.”

A vacina da Pfizer, observou Prabhala, foi desenvolvida em parceria com a empresa europeia BioNTech, que recebeu US$ 445 milhões do governo alemão para ajudar a acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas. O governo dos Estados Unidos forneceu cerca de US$ 1 bilhão para pesquisas e testes da Moderna para criar sua vacina contra o coronavírus.

A Johnson&Johnson recebeu mais de US$1,45 bilhão em financiamento da Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado Biomédico, uma divisão do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, por sua vacina contra a covid-19, aprovada recentemente.

Embora o governo federal possua a tendência de ficar do lado dos interesses da indústria farmacêutica, muito pode ser feito para aumentar a capacidade de produção de vacinas.

A Lei Bayh-Dole de 1980, que regulamenta a transferência de pesquisas financiadas pela universidade e pelo governo para o setor privado, inclui uma cláusula sobre “direitos de intervenção” que permite que as patentes sejam compartilhadas no domínio público para fins relacionados à saúde. Essa disposição, que poderia ser usada para conceder ao governo dos Estados Unidos a propriedade temporária de patentes de vacinas de coronavírus, no entanto, nunca foi utilizada.

A Lei de Produção de Defesa também poderia ser aplicada para forçar a colaboração entre empresas farmacêuticas para aumentar o fornecimento de vacinas, expandindo a produção industrial. Até agora, Biden só usou tal Lei para aumentar a capacidade de produção de frascos, seringas e outros materiais, mas não a impôs sobre os fabricantes de medicamentos.

E os Estados Unidos poderiam simplesmente mudar o curso de sua abordagem nas negociações da Organização Mundial do Comércio, ignorando as demandas da indústria farmacêutica e abraçando propostas para compartilhar patentes e propriedade intelectual capazes de ajudar a acabar com a pandemia do coronavírus.

Mas conforme Prabhala aponta, a oportunidade de compartilhar propriedade intelectual vital, incluindo patentes de vacinas e o processo tecnológico para sua fabricação, exigiria uma mudança radical na abordagem que contrasta fortemente com a ideologia dominante Washington, que prioriza a indústria farmacêutica.

“Na verdade, há muita capacidade que poderia ser reaproveitada para produção de mais vacinas, mas para que isso aconteça, deve partir do governo federal algo que obrigue isso a acontecer”, disse Prabhala. “Se a administração Biden fosse até a Pfizer para dizer: ‘Estamos obrigando vocês a expandir o fornecimento’, seria uma postura essencialmente contrária à política oficial da administração dos Estados Unidos nas últimas décadas.”

Fonte: The Intercept Brasil

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Uso de equipamento para medir a saturação de oxigênio no sangue cresce no Brasil

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Oxigênio – A preocupação dos brasileiros em confirmar precocemente o diagnóstico da Covid-19 vem fazendo um equipamento, antes utilizado apenas por pacientes cardíacos, ganhar destaque no mercado, o oxímetro.

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Isso porque este recurso permite medir a saturação de oxigênio no sangue, o que pode ser fundamental para apontar complicações da Covid no organismo.

Com venda livre nas farmácias e lojas virtuais, o equipamento garante uma aferição não invasiva, visto que é colocado sobre a ponta do dedo, sem a necessidade de perfurar a pele para a coleta sanguínea.

Através dos seus sensores de luz, este aparelho, denominado oxímetro de pulso capta a quantidade de oxigênio que passa pelo sangue. O resultado é mostrado no visor em poucos segundos.

Covid-19 X Saturação de oxigênio no sangue

O fato de o oxímetro estar em alta no mercado e ter um aumento de mais de 9,900% nas buscas em sites da internet, de acordo com o Google Trends; é devido sua eficiência para confirmar diagnósticos da Covid-19.

Pacientes infectados pelos vírus têm os pulmões afetados, o que compromete a capacidade de absorver oxigênio. Isso resulta na queda de oxigenação do sangue.

Quando o índice de saturação chega a valores menores de 94% é sinal de que há algum problema pulmonar, como é o caso da Covid. Vale destacar, que em pacientes em estados moderados e graves, a taxa de oxigenação pode chegar até 90%.

Visto que muitos pacientes são assintomáticos ou apresentam sinais da infecção apenas quando a capacidade pulmonar já está muito comprometida, o oxímetro ajuda a buscar um atendimento médico precoce, evitando assim, possíveis agravações da doença.

Vale destacar, que essa queda de oxigenação não indica apenas a infecção por Covid, outras disfunções pulmonares e cardíacas também podem ser sinalizadas com o baixo nível de saturação do oxigênio no sangue.

Diante disto, o mais indicado é buscar uma avaliação médica, a fim de conhecer as possíveis causas para resultados abaixo de 94%.

Como usar o oxímetro?

Para não comprometer o resultado da aferição, o mais indicado é que o exame seja feito com as mãos em temperatura ambiente, já que se estiver gelada a chegada do sangue nos dedos (vascularização) é comprometida. Este fato pode garantir valores de saturação menores.

Além disso, unhas coloridas ou compridas também dificultam a segurança dos resultados, por isso na hora de avaliar a saturação de oxigênio no sangue, o ideal é mantê-las cortadas e sem esmalte. Doenças como anemia e problemas de circulação sanguínea também podem interferir na medida.

É importante ressaltar, que o exame de oximetria não descarta a necessidade de realizar os testes convencionais para detecção da Covid-19.

Em casos de sintomas respiratórios, buscar orientação médica ainda é o mais indicado.

Fonte: Notícias Concursos

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Novo surto de ebola indica que vírus pode se esconder por mais de um ano no corpo humano, diz estudo

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Com casos de ebola surgindo na Guiné, cientistas do país acreditam que o vírus pode permanecer no organismo humano por mais de um ano sem apresentar sintomas.

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O país já confirmou pelo menos 14 casos de ebola, dos quais seis faleceram, enquanto até o último dia 17 havia outros quatro casos suspeitos.

Com a evolução do surto, os cientistas voltaram suas atenções para uma mulher que faleceu ainda no final de janeiro. Apresentando os sintomas da doença como fraqueza, diarreia e vômito, a enfermeira de 51 anos foi diagnosticada inicialmente com outras doenças, entre elas a malária.

Estudando melhor o caso, especialistas do país suspeitam que a mulher teria sido vítima do ebolavírus do Zaire.

O surto

Para entender melhor o surto, os cientistas do Centro de Pesquisas e Treinamento em Doenças Infecciosas da Guiné (CERFIG, na sigla em inglês) e do Laboratório Nacional de Febre Hemorrágica do país coletaram amostras do vírus de pelo menos quatro pacientes. Análises revelaram que o vírus tem relação com a epidemia do leste da África da estirpe Makona do vírus, que se desenvolveu entre 2013 e 2016, publicou o portal Science Alert.

A conclusão foi feita após a comparação com análises de amostras do vírus da epidemia desses anos.

O estudo acabou levando os cientistas a crer que o marido da enfermeira falecida teria portado o vírus durante anos sem causar qualquer suspeita.

Embora o vírus também possa ser encontrado em certos animais, as evidências do surto na Guiné mostram que este não teria origem animal.

A versão do ebola presente na vítima leva por volta de uma semana para apresentar sintomas nas pessoas. Contudo, análises mostraram que traços do RNA do vírus podem ser detectados na urina da pessoa um mês após a infecção, no suor após 40 dias e no sêmen depois de um ano.

Tais dados mostram que, mesmo após se recuperar, o vírus ainda teria capacidade de permanecer na pessoa por diversos meses.

Fonte: Correio do Brasil

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Serviços farmacêuticos para agregar suas vendas

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Alguns farmacêuticos e proprietários de drogaria podem ficar um pouco resistentes na hora de oferecer os serviços farmacêuticos. Isso se

Alguns farmacêuticos e proprietários de drogaria podem ficar um pouco resistentes na hora de oferecer os serviços farmacêuticos. Isso se deve a uma incerteza sobre quais deles realmente irão ajudar sua farmácia a crescer.

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Com bom treinamento dos profissionais, os serviços farmacêuticos não só vão ajudar o ponto de venda como também agregar valor à saúde de seus clientes. Neste texto, você verá as práticas desse setor que lhe trarão os melhores resultados.

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Serviços farmacêuticos auxiliando a saúde

As vezes o cliente não sabe que é um paciente em potencial. Como algumas doenças acabam apresentando sintomas apenas com índices muito alterados, é no rastreamento que os serviços farmacêuticos entram.

Um exemplo desse cuidado é a aferição de glicemia capilar. Algumas vezes, a pessoa pode conviver com o diabetes e desconhecer que tem a doença. Mas é importante salientar que um diagnóstico médico ainda será necessário.

Uma vez que o paciente já tem o conhecimento de que possui uma doença crônica como a diabetes ou a pressão alta o cuidado com ele não para por aí.

É nesse ponto que entra o acompanhamento. Nesse serviço farmacêutico entrarão exames como a aferição de glicemia e também atenção será destinada aos resultados do tratamento.

Consulta farmacêutica

A consulta farmacêutica funciona de maneira bem similar ao de uma consulta médica. O paciente traz um sintoma e cabe ao profissional analisar se existem soluções não farmacológicas; baseadas em MIPs, ou se será necessário a visita a um especialista.

Esse serviço farmacêutico é considerado um dos mais típicos.

A saúde começa com educação

Quantos fumantes não falam que, se soubesse mais cedo os danos causados pelo hábito, não teriam começa a fumar? A premissa por trás desse serviço farmacêutico é essa: levar informações sobre saúde ao grande público.

O conceito por trás dessa prática é amplo. Podem ser consideradas ações de educação em saúde desde tirar dúvidas sobre como consumir determinado medicamento, até mesmo ensinar a maneira correta de se usar a masca ou lavar as mãos para prevenir o contágio da Covid-19.

Ajudar na rotina medicamentosa com serviços farmacêuticos

Por vezes, idosos, doentes crônicos ou pacientes que passaram por um período de internação, tendem a ter que se adaptar a uma rotina cheia de medicamentos pela frente.

É aí que o farmacêutico entra. Esse serviço visa ajudar o paciente a organizar horários e situações para tomar as medicações, sem que isso gere qualquer tipo de interação medicamentos. Além disso, também é função do profissional apontar qualquer discrepância presente nas prescrições.

Revisão e acompanhamento de medicação

Este é outro serviço farmacêutico comum. Em consulta, o paciente indica ao profissional quais são os medicamentos utilizados, posologia etc. Com essas informações em mãos, ele pode estudar se é o caso de indicar alguma mudança no tratamento ou de apenas trabalhar pela continuidade.

Após essa primeira consulta, vêm os retornos. Essas novas visitas terão como objetivo permitir um olhar mais próximo dos resultados alcançados com o tratamento escolhido.

Especialização é importante para os serviços farmacêuticos

Mas antes de implementar esses serviços na sua farmácia, é importante saber se você e seus colaboradores estão capacitados para atuar nessas frentes. Plataformas como as da Clinicarx podem auxiliar na tarefa de implementar e padronizar esses serviços.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pesquisa analisa o impacto da pandemia entre profissionais de saúde

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Foto: Depositphotos

Pandemia – De acordo com os resultados da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19, realizada pela Fiocruz em todo o território nacional, a pandemia alterou de modo significativo a vida de 95% desses trabalhadores. Os dados revelam, ainda, que quase 50% admitiram excesso de trabalho ao longo desta crise mundial de saúde, com jornadas para além das 40 horas semanais, e um elevado percentual (45%) deles necessita de mais de um emprego para sobreviver.

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“Após um ano de caos sanitário, a pesquisa retrata a realidade daqueles profissionais que atuam na linha de frente, marcados pela dor, sofrimento e tristeza, com fortes sinais de esgotamento físico e mental. Trabalham em ambientes de forma extenuante, sobrecarregados para compensar o elevado absenteísmo. O medo da contaminação e da morte iminente acompanham seu dia a dia, em gestões marcadas pelo risco de confisco da cidadania do trabalhador (perdas dos direitos trabalhistas, terceirizações, desemprego, perda de renda, salários baixos, gastos extras com compras de EPIs, transporte alternativo e alimentação)”, detalhou a coordenadora do estudo, Maria Helena Machado.

Os dados indicam que 43,2% dos profissionais de saúde não se sentem protegidos no trabalho de enfrentamento da Covid-19, e o principal motivo, para 23% deles, está relacionado à falta, à escassez e à inadequação do uso de EPIs (64% revelaram a necessidade de improvisar equipamentos). Os participantes da pesquisa também relataram o medo generalizado de se contaminar no trabalho (18%), a ausência de estrutura adequada para realização da atividade (15%), além de fluxos de internação ineficientes (12,3%). O despreparo técnico dos profissionais para atuar na pandemia foi citado por 11,8%, enquanto 10,4% denunciaram a insensibilidade de gestores para suas necessidades profissionais.

Saúde e vida profissional

Graves e prejudiciais consequências à saúde mental daqueles que atuam na assistência aos pacientes infectados foram também detectadas. Segundo a pesquisa, as alterações mais comuns em seu cotidiano, citadas pelos profissionais, foram perturbação do sono (15,8%), irritabilidade/choro frequente/distúrbios em geral (13,6%), incapacidade de relaxar/estresse (11,7%), dificuldade de concentração ou pensamento lento (9,2%), perda de satisfação na carreira ou na vida/tristeza/apatia (9,1%), sensação negativa do futuro/pensamento negativo, suicida (8,3%) e alteração no apetite/alteração do peso (8,1%).

Quando questionados a respeito das principais mudanças na rotina profissional, 22,2% declararam conviver com um trabalho extenuante. Apesar de 16% de esses profissionais apontarem alteração referente a aspectos de biossegurança e contradições no cotidiano, a mesma proporção relatou melhora no relacionamento entre as equipes. O estudo demonstra ainda que 14% da força de trabalho que atua na linha de frente do combate à Covid-19 no país está no limite da exaustão.

Perfil

O questionário da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e do Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) contemplou, além de médicos, enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas e farmacêuticos, todas as categorias profissionais da área da Saúde, inclusive administrador hospitalar, engenheiro (segurança do trabalho, sanitarista) e um expressivo número de residentes e graduandos da área da saúde, em mais de dois mil municípios. Os dados revelam que a Força de Trabalho durante a pandemia é majoritariamente feminina (77,6%). A maior parte da equipe é formada por enfermeiros (58,8%), seguida pelos médicos (22,6%), fisioterapeutas (5,7%), odontólogos (5,4%) e farmacêuticos (1,6%), com as demais profissões correspondendo a 5,7%. Importante registrar que cerca de 25% deles foram infectados pela Covid-19.

O questionário sobre as Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil obteve mais de 25 mil participantes. Desses, aproximadamente 16 mil representam o universo das profissões de saúde, segundo o Conselho Nacional de Saúde, contempladas nesta pesquisa. As demais categorias, que incluem técnicos, auxiliares e trabalhadores de nível médio, fazem parte da pesquisa inédita “Os trabalhadores invisíveis da Saúde”, cujos resultados serão divulgados ainda neste ano.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/21/quase-60-do-setor-reprova-atuacao-do-governo-na-pandemia/

A cura do câncer é o novo alvo da BioNTech

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Com participação na primeira vacina contra a Covid-19, a BioNTech já traçou seu próximo objetivo: a cura do câncer. Na verdade, a farmacêutica

Com participação na primeira vacina contra a Covid-19, a BioNTech já traçou seu próximo objetivo: a cura do câncer. Na verdade, a farmacêutica já tinha esse propósito ante mesmos da pandemia, mas acabou dividindo seus esforços em busca do imunizante contra o novo coronavírus. A informação é da Associated Press.

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Usada em diversos países desde de dezembro, a vacina desenvolvida pela BioNTech em parceria com a Pfizer foi desenvolvida em tempo recorde: apenas 11 meses até ser aprovada no Reino Unido.

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O conhecimento que a BioNTech acumulava sobre o mRNA foi vital para a velocidade na produção da vacina. E esse conhecimento está diretamente ligado às pesquisas que a biofarmacêutica realiza sobre a cura do câncer.

Agora, que esse ácido já se mostrou eficiente contra o novo coronavírus, com o impulso econômico pós-vacina e a confiança renovada, a empresa retornará a pesquisa.  “Temos várias vacinas contra o câncer com base em mRNA”, comentou Ozlem Tureci, uma das fundadoras da BioNTech.

Previsão para a cura do câncer

Apesar de agora a confiança no projeto ser ainda maior, Ozlem prefere adotar cautela quando o assunto é a data de entrega do projeto. “Isso é muito difícil de prever no desenvolvimento inovador. Mas esperamos que dentro de apenas alguns anos”.

E esses “alguns anos” não devem ser contados a partir de agora. Por enquanto, os esforços da BioNTech seguem direcionados ao combate à Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Covid-19: Cinco momentos chave em que deve (mesmo) lavar as mãos

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Lavar as mãos é um dos gestos mais básicos e fundamentais para evitar a infeção pelo novo coronavírus e, segundo os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), há cinco momentos que são particularmente importantes.

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A agência de saúde norte-americana explica, através do seu site, que lavar as mãos com água e sabão é a melhor forma de eliminar germes na maioria das situações.

O organismo recordou, também, as cinco situações em que a higienização das mãos é fundamental:

1. Antes de comer;

2. Quando se vai à casa de banho;

3. Depois de estar em lugares públicos;

4. Depois de tocar nos objetos de outras pessoas;

5. Depois de tossir ou espirrar.

Se o sabão e a água não estiverem imediatamente disponíveis, pode ser utilizado um higienizador de mãos que contenha, pelo menos, 60% de álcool, de acordo com as indicações do CDC.

Como lavar as mãos corretamente?

A agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos explica, também, os cinco passos para uma lavagem adequada das mãos.

1. Molhar as mãos com água corrente limpa, fechar a torneira, e colocar sabão nas mãos;

2. Esfregar as mãos até criar espuma. Depois, esfregar a parte de trás das mãos, entre os dedos e debaixo das unhas;

3. Lavar as mãos durante, pelo menos 20, segundos. Se precisar de alguma forma de cronometrar esse tempo pode cantar duas vezes, do princípio ao fim, a canção ‘Parabéns a você’;

4. Lavar bem as mãos com água corrente limpa;

5. Secar as mãos com uma toalha limpa.

A par do uso de máscara e do distanciamento físico de, pelo menos, dois metros, a higienização das mãos tem sido uma das medidas de prevenção mais recomendadas pelas autoridades de saúde desde o início da pandemia.

Fonte: Executive Digest

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/