Orçamento familiar está pressionado em 2021

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A pressão sobre o orçamento familiar retomou com toda força neste início de 2021. Se no ano passado muitos reajustes foram postergados por causa do momento mais crítico da pandemia, a conta precisará ser paga neste ano novo e os reajustes já começaram a ser anunciados. Os principais, relacionados às despesas com alimentação, e moradia, são os mais preocupantes pelo peso que têm sobre a renda dos cearenses.

Uma das primeiras confirmações, ainda nos últimos dias de 2020, é que no fim de janeiro a conta de água e esgoto será reajustada em 12,25% pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). A revisão da tarifa seria oficializada em maio do ano passado, no auge da pandemia, mas foi atrasada para o início deste ano. A Cagece sustenta que a atualização é anual e representa a manutenção periódica de valores junto com variações de inflação.

Outra alta que gera preocupações em quem não tem casa própria é a do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele é a base de cálculo para diversos reajustes, o principal deles sendo o do aluguel. O aumento acumulado de 23,14% no índice pode indicar uma elevação acentuada dos valores.

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No entanto, segundo Lívia Rigueiral, CEO da plataforma de soluções tecnológicas para corretores imobiliários Homer, está cada vez mais comum a renegociação de contratos em termos diferentes. Para não perder o inquilino ou enfrentar inadimplência, a base de cálculo para reajustes têm sido o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso aconteceu em 2020 e deve continuar como tendência. “O importante sempre será o diálogo entre o inquilino e os proprietários. Para não ficar muito difícil do cliente pagar, é preciso se renovar e readaptar”, afirma.

Rodrigo Costa, vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-CE), destaca que até o momento, a definição é que deva prevalecer o diálogo para que se chegue ao entendimento sobre o reajuste. O IGP-M deve servir como um teto na negociação. “Realmente é um aumento que pesa sobre uma despesa fixa como é o aluguel. Em alguns casos, estamos negociando, oferecendo um desconto de 50% no reajuste, a depender do valor de mercado do imóvel.”

Outro grande e sensível peso no orçamento e que já data do ano passado é o custo da alimentação. A prévia da inflação de 2020 revela que a pressão nos preços dos alimentos segue em alta, com alta do IPCA-15 dos alimentos de 17,85% no acumulado. Podem ser considerados os principais vilões o óleo de soja, com alta de 117,89% no ano; tomate (102,32%); e arroz (84,85%).

Engel Rocha, administrador de empresas, advogado e proprietária da rede supermercadista Max Rede, diz que por enquanto ainda observamos preços inflacionados nos produtos da cesta básica. Isso é ocasionado por conta pela falta de produtos desde a pandemia, além da pressão referente ao dólar mais valorizado que o real em que os produtores preferiram vender no mercado internacional. Outro problema que afetou os preços foi que houve falta de embalagens de latas e plásticos no mercado.

“Agora, ainda estamos sofrendo com a questão das exportações e o mercado interno está ficando desabastecido. Isso faz com que os preços permaneçam com essa tendência de alta”, diz Engel. Ainda ressalta que os reajustes tarifários também afetam na produção e os custos acabam sendo repassados aos consumidores.

Para o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE), Raul dos Santos, vivemos um momento atípico, pois não houve controle na oferta, já que na pandemia, muitas atividades pararam, seja parcial ou totalmente. “Esse desequilíbrio justifica um pouco esse aumento de preços que estamos observando”, observa.

Raul analisa que o estado de calamidade vivido em 2020 abrandou, mas que o represamento dos reajustes do ano passado devem prejudicar os consumidores agora. Ainda assim, não acredita em superinflação. “O aumento da inflação está relacionado à corrida do consumo e nem a infraestrutura, nem a indústria ou os serviços estavam preparados, mas a tendência é que seja estabilizada.”

O professor da área de Finanças Pessoais e Comportamentais da Universidade Federal do Ceará (UFC), Érico Veras Marques, observa que os reajustes das diversas tarifas de serviços no início de ano, em maior parte, precisam ser absorvidos pelo consumidor.

Ele destaca que o consumidor deve traçar estratégias para gastar menos, como montar um grupo de compras para encontrar descontos na alimentação, ou no caso dos planos de saúde, buscar alternativas mais baratas, mas que podem significar uma queda no padrão de atendimento. Buscar novas fontes de receitas em horários livres é alternativa. “Resta ao consumidor a dor, de diminuir de algum lugar, quando se tem aumento de custos sem aumento de receitas.”

Sobre o assunto:

Reajuste de 8,14% já vem sendo aplicado em planos de saúde

Reajustes em contas

O QUE JÁ ESTÁ MAIS CARO EM 2021

Planos de saúde

Ainda em 2020, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que o percentual máximo de reajuste dos planos individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 ficou estabelecido em 8,14%. O índice é válido para o período de maio de 2020 a abril de 2021, com a cobrança sendo iniciada a partir de janeiro de 2021, juntamente com a recomposição dos reajustes suspensos.Para o reajuste de 2021, que ainda deve ser anunciado oficialmente pela ANS, existe expectativa de aumento ainda maior. Técnicos da Fundação Getulio Vargas preveem alta entre 20% e 25%, somando o aumento retroativo e o que vai vigorar neste ano.

Conta de água

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informou que as contas de água e esgoto dos cearenses terão reajuste de 12,25% na tarifa média a partir de 29 de janeiro. O valor de consumo por metro cúbico (m³) passa de R$ 4,11 para R$ 4,61. De acordo com a Cagece, o reajuste estava previsto para maio de 2020, mas foi adiado por conta da pandemia de Covid-19. A Companhia explica que a atualização é anual e representa a manutenção periódica de valores junto com variações de inflação. A nova taxa foi aprovada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce).

Gasolina

A Petrobras anunciou aumento de 5%, ou R$ 0,09 a mais por litro a partir do último dia 29 de dezembro de 2020. O preço médio repassado pela empresa petrolífera é de R$ 1,84 por litro. Em Fortaleza, os condutores podem encontrar o litro do combustível entre R$ 4,57 e R$ 4.79.

Alimentos

Até novembro, o acumulado do aumento dos alimentos no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) bateu alta de 15%. Já na prévia da inflação de dezembro, essa pressão nos preços aumentou para 17,85% no acumulado. Podem ser considerados os principais vilões: óleo de soja, com alta de 117,89% no ano; tomate (102,32%); e arroz (84,85%).

Gás de cozinha

O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, sofreu aumento de valor faltando menos de um mês para o final de 2020. A Petrobras informou que o GLP teve aumento de 5% no preço médio em 3 de dezembro de 2020. O preço médio de venda da petroleira para as distribuidoras é de R$ 33,89 por botijão de 13 kg. O preço corresponde a cerca de 46% do valor médio que o consumidor final paga. Em Fortaleza, o gás de cozinha pode ser encontrado entre R$ 85 e R$ 90.

Gás encanado

O serviço de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) encanado, mais comum em prédios e condomínios, também teve seu reajuste autorizado ao fim de 2020 e passa a vigorar no fim de janeiro. A revisão ordinária da margem bruta de distribuição de gás canalizado no Ceará, referente ao contrato de concessão da Cegás com o Estado, prevê que a tarifa passe a ser de R$ 0,5191 por metro cúbico. No reajuste do ano passado, o valor do metro cúbico foi de R$ 0,2875.

Aluguel

Os contratos de aluguéis para 2021 podem ter aumento de até 23,14%, conforme aponta o Índice Geral de Preços – Mercado, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador é um dos principais para reajustes contratuais por ser divulgado ainda durante os meses de referência. A previsão do fator de atualização para cálculo dos meses de janeiro e fevereiro de 2021 é de 1,2452 e 1,2314, respectivamente. Para atualizar um aluguel de R$ 1.500 que vigorou até dezembro de 2020 realiza-se a multiplicação de R$ 1.500 por 1,2314, que resultará em R$ 1.847,10 a ser pago no final do mês de janeiro ou início de fevereiro de 2021.

Transporte rodoviário

O transporte rodoviário intermunicipal teve tarifas reajustadas para 2021 e passam a valer ao fim de janeiro. Para o serviço metropolitano regular, a alta será de 3,99%.

O QUE FICA MAIS BARATO OU SEGUE A INFLAÇÃO EM 2021

Transporte interurbano regular

No caso dos interurbanos regular e regular complementar, há revisão de queda para 2021: ambos com redução de 0,18% em suas respectivas tarifas.

IPVA

O IPVA pago pelos cidadãos cearenses terá uma redução média de 4,95% em 2021. A novidade foi anunciada pela Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz) no dia 29 de dezembro de 2020. Além da redução média, quem pagar o imposto em cota única, em 29 de janeiro, terá desconto de 5% no valor cobrado. As alíquotas do IPVA variam de 2% a 3,5% sobre o valor venal dos automóveis. No caso de motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos até 125 cilindradas (com infração de trânsito) os percentuais oscilam entre 1% e 3,5%. Já a categoria dos ônibus, micro-ônibus, caminhões e veículos de locadoras possuem alíquota de 1% e os veículos elétricos, de 0,50%.

IPTU

Historicamente, o imposto municipal sobre a propriedade de imóveis segue o ritmo da inflação do ano anterior.

OUTRAS CONTAS QUE AINDA PASSARÃO POR REAJUSTE

Conta de luz

Em 22 de abril inicia-se processo de revisão tarifária de energia elétrica no Ceará. O processo será conduzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em janeiro, as contas de luz estão mais baratas. A bandeira amarela foi acionada e as contas terão custo adicional de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 para sinalizar aos consumidores os custos de cobrança extra nas contas de luz. As cores e modalidades verde, amarela ou vermelha indicam quando o consumidor irá pagar a mais por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Ônibus em Fortaleza

A Etufor e a Prefeitura ainda não anunciaram a finalização das negociações sobre o reajuste das passagens de ônibus e transporte alternativo em Fortaleza.

DICAS DE COMO SE PLANEJAR FINANCEIRAMENTE PARA OS AUMENTOS

• Análise dos recursos: o valor do salário de janeiro e do restante do seu 13° salário são suficientes para pagar todas as dívidas? Se não, faça um planejamento mínimo. Não decida o que fazer por impulso..

• Negociação sempre: não pague as dívidas sem acordo, é muito conveniente para os bancos destinar o pagamento de dívidas sem precisar revisar a correção dos juros. Na renegociação, avalie se vale a pena dar uma parte do 13° salário como entrada e parcele o saldo de acordo com a sua capacidade mensal de pagamentos e evite o parcelamento muito longo. Tanto para renegociar como para quitar, solicite um desconto. Caso precise de um empréstimo para quitar uma dívida com juros mais desfavoráveis (como o cartão de crédito), é importante saber que um crédito novo deve ser utilizado para quitar os anteriores e concentrar toda dívida para um só credor.

• Organização para pagar as contas: ainda não é possível saber quando haverá uma vacina contra o coronavírus, mas com certeza as contas de IPTU, IPVA, lista de materiais escolares e matrículas chegarão na casa do contribuinte. É provável que ainda por conta da pandemia, os materiais e a matrícula tenham alguma adequação em função do distanciamento social, mas eles terão um custo. Então reserve uma parcela ou defina o que for mais estratégico conforme sua necessidade. Se for necessário solicitar um empréstimo. É preciso estar com o orçamento minimamente organizado, ou seja, saber o quanto está sendo gasto e de que maneira.

• Se possível, reserve: se o objetivo for guardar parte dos recursos do fim de 2020, como o 13° salário, busque as opções de investimentos mais adequadas a cada realidade. Se for um iniciante, busque ativos conservadores e informe-se previamente. É importante criar uma reserva emergencial de recursos.

• Programe como fará o pagamento: ao tomar crédito, é essencial que já se tenha em mente como ele será pago, ou pelo menos como ele pode ser quitado. Assim, é possível definir tanto o número quanto o valor das parcelas, assim como a data de vencimento delas, evitando a incidência de mais juros.

Fonte: Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) / SuperSim

AJUDA PARA ORGANIZAR FINANÇAS

GUIA BOLSO

Disponível nas plataformas Android e iOS, o app é um dos mais utilizados no País para controle de gastos. Contabiliza mais de 5 milhões de usuários. O principal diferencial é que, além da interface leve e simples, pode ser conectado diretamente a contas bancárias. Assim, sempre que se usar algum cartão de crédito ou se fizer movimentações, o app é atualizado. Ele também mostra o fluxo de caixa, analisa CPF e informa como avaliação de crédito.

MOBILLS

Disponível nas plataformas Android, iOS e Desktop. Teve mais de 5 milhões de downloads e permite controle de gastos diários e finanças pessoais através de gráficos. Também pode acompanhar metas e orçamento de maneira simples.

Fonte: O Povo Online

Farmácias podem auxiliar na vacinação contra a Covid-19

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eua divulgam orientacoes para vacinacao da covid 19 em farmacias

A proposta da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias(Abrafarma) de oferecer as salas de imunização das redes associadas para serem pontos de vacinação contra a Covid-19  ganhou apoio do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e respaldo da Federação Internacional Farmacêutica (FIP). Segundo  dados da entidade,  farmácias nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Irlanda já estão auxiliando as autoridades na vacinação contra o novo coronavírus.

Em dezembro, a Abrafarma entregou ao governo federal e aos governos estaduais um projeto para aplicação das vacinas da Covid-19 nos estabelecimentos privados, disponibilizando 4.573 lojas com salas de imunização e 6.860 farmacêuticos para a realização do serviço em todos os Estados e no Distrito Federal, sem custo para o Ministério da Saúde ou para a população.

O atendimento ocorreria das 9 às 18h, com uma hora de intervalo para almoço e agendamento eletrônico. A proposta inclui ainda o uso dos centros de distribuição das redes associadas, presentes em 45 localidades, para facilitar o processo de logística e distribuição das vacinas. Outra sugestão é a publicação de um decreto federal ou ato do ministro da Saúde que autorize as farmácias a atuar na imunização de forma supletiva, o que se estenderia a outras entidades comunitárias e privadas.

“Com esse quantitativo de salas conseguiríamos imunizar 365.840 pessoas por dia no país. Estamos tentando ajudar até para ter mais adesão, muitas pessoas têm medo de enfrentar o serviço comum”, afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Segundo reportagem, dados da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) mostram que as farmácias nos EUA, no Reino Unido e na Irlanda já estão auxiliando as autoridades na vacinação contra o novo coronavírus.

Walter Jorge João, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), disse que o número de farmácias que disponibilizariam o serviço poderia ser ainda maior, uma vez que a Abrafarma representa parte das farmácias registradas no conselho. “As vantagens para a prestação desse serviço em farmácias seriam a maior facilidade de acesso da população, com horários mais variados e estendidos, e a maior proximidade da residência dos pacientes”, disse.

Ele acrescentou que desde março do ano passado o CFF tem se reunido com membros do Ministério da Saúde para falar sobre o interesse da ampliação da capacidade da rede de vacinação com a ajuda das farmácias, mas o governo federal ainda não deu nenhuma sinalização sobre o assunto.

O presidente do CFF acrescenta que em 2020, por meio dos termos de cooperação público-privado, farmácias e drogarias conseguiram apoiar a saúde pública na campanha nacional contra a Influenza, durante o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Em Porto Alegre (RS), por exemplo, do total de 719.573 doses, 155.056 foram ministradas por farmacêuticos em farmácias privadas, ou seja, 22% do total das doses administradas no município. “Uma das grandes contribuições foi diminuir a circulação e pacientes nas Unidades Básicas de Saúde e o aumento da disponibilidade da equipe de saúde para atendimento da demanda crescente de casos de Covid-19”, disse.

Tanto o CFF quanto a Abrafarma afirmam que não há nenhum pedido de contrapartida ao governo federal. As farmácias também têm a ganhar com a maior visibilidade dos produtos que vende, além de deixar claro à população que realizam o serviço de vacinação.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pfizer reformula identidade visual depois de 70 anos

Pfizer rebrand

A Pfizer promove sua primeira reformulação visual de marca em 70 anos, desde que começou a usar o fundo oval azul. A cor continua, mas agora em um novo design, por meio de uma espiral de dupla hélice azul, com dois tons.

O novo logotipo sinaliza a “mudança da Pfizer do comércio para a ciência”, conforme relata a farmacêutica em seu site. A renovação da marca ocorre no momento em que a indústria avança no projeto de uma vacina contra a Covid-19, em parceria com a BioNTech.

As duas companhias anunciaram, em novembro,  que o imunizante registra uma taxa de eficácia de 95%. A notícia elevou a reputação da Pfizer. Cerca de 48% dos norte-americanos consideram ter uma visão mais positiva da farmacêutica após esses resultados.

O processo de concepção do logotipo é resultado de 18 meses de trabalho e incluiu pesquisas com pacientes e médicos em todo o mundo. Como parte do novo posicionamento, a companhia também lançou duas propagandas em vídeo, uma para contextualizar o novo logotipo e a outra para reforçar a campanha A Ciência Vencerá, iniciada em abril.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Indústria terá que triplicar produção de vacinas

Indústria terá que triplicar produção de vacinas

A indústria farmacêutica deverá dobrar, ou até mesmo triplicar, sua capacidade de produção de vacinas para imunizar a população mundial contra a Covid-19, informa o jornal Valor Econômico. Segundo a reportagem, a capacidade mundial de produção de vacinas em geral é estimada entre 3 e 5 bilhões de doses por ano.

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Para manter a produção de diferentes vacinas já existentes, como também ter linhas específicas para combater a covid-19, as estimativas indicar serem necessárias uma produção total de 17 bilhões de doses.

Dados fornecidos pela Federação Internacional das Indústrias Farmacêuticas, levantados pela Airfinity, companhia de análises científicas em Londres, mostram que os contratos fechados por alguns grandes laboratórios para entregar vacinas anti-covid superam a capacidade de produção que estimam poder ter ao longo do ano.

A Índia é o país com a maior capacidade de produção no momento, em torno de 3,5 bilhões de doses por ano. Várias vacinas estão ou serão produzidas em laboratórios indianos como AstraZeneca/Oxford, Novavax, J&J, Sputnik 5, Sinopharma. Os EUA vêm em segundo. A capacidade do Brasil, segundo o levantamento de Airfinity, é de 200 milhões de doses.

A expectativa é que somente cinco a seis grupos farmacêuticos tenham as qualificações e infraestrutura para produzir vacinas na ampla escala necessária.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Vendas no atacado sustentam crescimento do Grupo Tapajós

Grupo Tapajós aposta no digital para manter faturamento acima de R 1 bilhão

Em um ano difícil para todos os setores da economia, o Grupo Tapajós manteve-se na liderança do varejo e atacado farmacêutico no Norte do país e ainda encerrou 2020 com um avanço de 7% no faturamento em comparação a 2019.

“A meta é fechar este ano com crescimento percentual de até 12%, o que significa muitos novos investimentos e a geração de postos de trabalho em toda a região”, adianta Fernando Ferreira, diretor de marketing, vendas e consumer experience.

Segundo o o executivo, neste ano o maior crescimento do Grupo Tapajós veio das vendas no atacado, cujo faturamento passou de R$ 361 milhões para R$ 412 milhões, com uma alta de 14%. Já no varejo, a receita subiu de R$ 633 milhões para R$ 667 milhões, com crescimento de pouco mais de 5%.

“Os melhores resultados foram sentidos no segundo semestre de 2020, com crescimento de 10% sobre igual período de 2019. O destaque foi para o mês de dezembro, em que batemos um recorde de R$ 105 milhões, contra R$ 82 milhões do mesmo mês no ano anterior”, detalha Ferreira.

Estoque, compras e logística

Um dos investimentos que permitiu à companhia alcançar os resultados de 2020 foi a reestruturação do seu setor de compras, com a aquisição de novas tecnologias para aprimorar o processo de reposição e a criação de uma diretoria específica para a área de logística.

“Abandonamos o modelo que concentrava suplly chain, reposição e logística reversa das lojas unicamente no setor de compras, e passamos a operar em vertentes distintas. Esses movimentos nos permitiram, além de aumentar o nível de estoque, melhores negociações com fornecedores e mais agilidade na entrega de mercadorias em nossas lojas. Com isso, a ruptura, que era de 18%, baixou para menos de 5%”, comemora o diretor.

Mix, marcas próprias, expansão

Dono das redes de drogarias FarmaBem, Flexfarma e Santo Remédio, o Grupo Tapajós trabalha atualmente com um mix de mais de 14 mil produtos. Desse portfólio total, 2.300 foram lançamentos, especialmente nos segmentos dermatológicos, de beleza e bem-estar. “A categoria de medicamentos já estava bem consolidada, por isso demos essa guinada em direção às áreas de beleza, higiene e cuidados pessoais”, esclarece Ferreira.

O diretor frisa ainda a importância dos investimentos em marcas próprias. “Atualmente, a nossa marca Animativ já conta com nove tipos de polivitamínicos voltados à saúde da mulher e do homem. Agora teremos novidades que vão de fraldas e xampus a produtos de beleza e alimentos”, comenta. O ano passado registrou R$ 2 milhões em vendas somente de marcas próprias. A intenção é que essa área represente de 5% a 7% do faturamento geral da empresa.

O Grupo Tapajós também deve crescer de forma orgânica com pelo menos mais 20 novas lojas em suas diversas bandeiras. Estão previstos ainda o lançamento de um cartão de crédito para os clientes e a expansão da bandeira Flexfarma na modalidade de franquia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêuticas aumentam preço de 600 medicamentos nos EUA

Farmacêuticas aumentam preço de 600 medicamentos nos EUA

A pandemia da Covid-19 não inviabilizou o reajuste de preços dos medicamentos praticado pela indústria farmacêutica norte-americana. Apesar de mais baixos em comparação com anos anteriores, levantamento da plataforma de pesquisa de preços Good RX relacionou cerca de 600 medicamentos que apresentaram uma média de 4,2% de aumento nos valores. As informações são do portal Fierce Pharma.

A Pfizer elevou os preços de mais de 130 produtos no início do ano, variando de um salto de 0,22% para o antiarrítmico Norpace CR a um aumento de 5,14% para a vacina pneumocócica Prevnar 13 – a mais vendida do mundo. A Allergan, adquirida no ano passado pela AbbVie, aumentou os preços de mais de 30 remédios em 5%. A companhia também promoveu reajustes em percentuais abaixo de um dígito.

Já a Bristol Myers Squibb (BMS) ampliou os valores de 11 medicamentos, sendo que a maior alta foi de 6% para o anticoagulante Eliquis, produzido em parceria com a Pfizer. A GlaxoSmithKline (GSK) reajustou os preços de 31 itens – 7% para o imunizante voltado à herpes zoster Shingrix e 8,59% para a vacina combinada contra difteria, coqueluche e tétano.

As farmacêuticas AstraZeneca, Sanofi, Gilead Sciences e Bayer subiram os preços de mais de dez medicamentos, mas em percentuais abaixo de um dígito. Por outro lado, o reajuste na Teva Pharmaceutical Industries saltou 9% e englobou 16 fármacos. A maior elevação até agora neste ano vem da Vifor Pharma, com elevação de 14,58% do Venofer, usado no tratamento de anemia por deficiência de ferro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/04/retrospectiva-os-30-fatos-mais-marcantes-de-2020/

Cepa sul-africana do coronavírus é mais perigosa que a britânica, diz ministro

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A variante do novo coronavírus identificada na África do Sul é ainda mais perigosa do que a mutação altamente infecciosa identificada no Reino Unido, disse o ministro de Saúde britânico, Matt Hancock, nesta segunda-feira (4).

“Estou extremamente preocupado com a variante sul-africana e é por isso que tomamos as medidas de restringir todos os voos da África do Sul”, disse ele à rádio BBC.

“Este é um problema muito, muito significativo (…) e é ainda mais problemático do que a nova variante do Reino Unido”, completou.

Também nesta segunda-feira, a emissora britânica ITV disse, citando um consultor científico não identificado do governo britânico, que cientistas não estariam totalmente confiantes de que as vacinas contra a Covid-19 funcionarão contra a variante do coronavírus encontrada na África do Sul.

“De acordo com um dos consultores científicos do governo, o motivo da ‘incrível preocupação’ de Matt Hancock sobre a variante sul-africana do Covid-19 é que eles não estão tão confiantes de que as vacinas serão tão eficazes contra ela quanto são para a variante do Reino Unido”, afirmou o editor político da ITV, Robert Peston.

Cientistas, incluindo o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, e John Bell, professor de medicina da Universidade de Oxford, disseram que estão testando as vacinas nas novas variantes e afirmam que podem fazer os ajustes necessários em cerca de seis semanas.

A mutação sul-africana

Os cientistas dizem que a variante sul-africana do novo coronavírus tem múltiplas mutações na importante proteína “spike” que o vírus usa para infectar células humanas.

Também tem sido associada a maior carga viral, significando maior concentração de partículas virais no corpo dos pacientes, possivelmente contribuindo para níveis mais elevados de transmissão.

Bell, que assessora a força-tarefa de vacinação do governo, disse no domingo (3) que achava que as vacinas funcionariam na variante britânica, mas que havia um “grande ponto de interrogação” sobre se funcionariam na variante sul-africana.

Sahin da BioNTech disse à Spiegel em uma entrevista publicada na sexta-feira (1º) que sua vacina – que usa RNA mensageiro para instruir o sistema imunológico humano a combater o coronavírus – deve ser capaz de lidar com a variante detectada pela primeira vez no Reino Unido.

“Estamos testando se nossa vacina também pode neutralizar essa variante e em breve saberemos mais”, disse ele.

Questionado sobre como lidar com uma forte mutação, ele disse que seria possível ajustar a vacina conforme necessário dentro de seis semanas – embora isso possa exigir aprovações regulatórias adicionais.

Fonte: Portal CNN Brasil

Projeto cria carteira digital de vacinação e sistema de rastreamento de vacinas

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O Projeto de Lei 5217/20 cria a carteira de vacinação digital e institui o processo de rastreamento de vacinas. Segundo o texto, já aprovado pelo Senado, o rastreamento vai abranger a movimentação de produtos utilizados no Programa Nacional de Imunizações (PNI), incluindo as etapas de fabricação, importação, distribuição, transporte, armazenagem e dispensação.

A proposta tramita na Câmara dos Deputados. Todas as informações sobre os procedimentos de rastreamento serão publicadas no portal do Ministério da Saúde.

 Carteira digital

A carteira digital de vacinação conterá, segundo a proposta, a identificação do portador, das vacinas aplicadas e pendentes, incluindo dados sobre lotes e fabricantes, além de outras informações definidas em regulamento.

O texto, no entanto, deixa claro que toda a população brasileira receberá, no momento oportuno, todas vacinas a que tem direito independentemente de possuir a carteira de vacinação digital.

 Emergência

Por fim, o projeto determina que, na vigência de emergência em saúde pública de importância nacional, será dada ampla publicidade, na internet e em outros locais de fácil acesso, a informações sobre a população-alvo e sobre a distribuição dos lotes das vacinas destinadas ao controle da situação de emergência.

A norma jurídica resultante da aprovação do projeto, de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), entrará em vigor após 180 dias de sua publicação. O projeto altera a Lei 6.259/75, que dispõe sobre a organização das ações de vigilância epidemiológica.

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/05/brasil-ja-e-quinto-do-mundo-no-consumo-de-produtos-para-a-pele-2/

Fiocruz adia mais uma vez pedido de uso emergencial de vacina

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A novela das vacinas ganha um novo capítulo, mas que parece ser uma reprise. Depois de uma nova reunião com a Anvisa, que contou com a participação de representantes da  AstraZeneca, a Fiocruz afirmou que não fará nesta terça-feira um pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19. As informações são do portal UOL.

Segundo entrevista da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, à Reuters, essa solicitação deve ser feita até quarta-feira. Essa vacina é a principal aposta do governo federal para iniciar a imunização e conter a pandemia.

A agência já autorizou a importação de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. Até o momento, a Anvisa não recebeu nenhum pedido de uso emergencial ou de registro definitivo, mas as farmacêuticas e o próprio governo estadual de São Paulo vêm criticando a morosidade e burocracia da autarquia para acelerar esse processo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Reforço no RH da L`OréalA L`Oréal Brazil acaba de anunciar a chegada de Fabile Migon para liderar a diretoria de talent management. Formada em psicologia e com especializações em recursos humanos e gestão de negócios, a executiva acumula 25 anos de experiência na área e já atuou em empresas de diferentes segmentos, como Globosat, Losango e White Martins.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico