Dia Mundial das Doenças Raras: três a cada dez pessoas desconhecem as enfermidades no Brasil

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Dia Mundial das Doenças Raras – Quem se depara com a definição de uma doença rara não imagina o impacto que esse grupo de enfermidades apresenta na sociedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde e a Política Brasileira de Doenças Raras, são consideradas raras as doenças que afetam menos de 65 pessoas entre 100 mil indivíduos1, mas, quando observados em âmbito global, os números ganham proporções expressivas, afetando a vida de mais de 300 milhões de pessoas – 13 milhões delas brasileiras².

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Estima-se que existam entre seis e oito mil doenças raras no mundo, 85% delas decorrentes de fatores genéticos e, as demais, de causas ambientais, infecciosas, imunológicas3, o que reforça a importância do incentivo à investigação sobre a hereditariedade familiar e sobre sintomas que podem parecer comuns, mas apresentam progressões contínuas.

Degenerativas, crônicas, progressivas e incapacitantes, grande parte das doenças raras ainda não possui cura e pode, até mesmo, levar o paciente à morte. Mas esse cenário pode ser transformado por meio do diagnóstico e do tratamento precoce, capazes de aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, evitando ou retardando comprometimento das funções do organismo. Para isso, é preciso combater um grande problema encontrado no enfrentamento das doenças raras: a desinformação.

De acordo com a pesquisa ‘Doenças Raras no Brasil – diagnóstico, causas e tratamento sob a ótica da população’, realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido da Pfizer em 2020, três a cada dez brasileiros desconhecem o que são as doenças raras. Dúvidas sobre a importância do diagnóstico precoce e sobre a oferta de tratamentos gratuitos também foram evidenciadas pelo estudo, que foi aplicado a 2 mil brasileiros, a partir dos 18 anos de idade, nas regiões do Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre. Em São Paulo, a amostra de entrevistados foi colhida na capital.

Quase metade dos entrevistados (42%) não sabe se identificar precocemente uma doença rara pode fazer diferença na qualidade e no tempo de vida dos pacientes e cerca de um a cada cinco acredita, erroneamente, que ‘o diagnóstico precoce não faria diferença para as doenças raras, uma vez que a maioria dessas enfermidades não tem cura’.

A diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine, reforça que, com um diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível controlar o quadro clínico e ter uma vida com qualidade: ‘a maioria das doenças raras progride com o passar do tempo, apresentando um aumento na intensidade dos sintomas e um risco maior de levar o paciente a um quadro de incapacidade. Por isso, é preciso conscientizar a população a respeito da importância do diagnóstico precoce. Muitas vezes, ao identificar a doença logo após os primeiros sintomas, o médico consegue promover benefícios significativos, como o retardo do avanço da doença e a prevenção de danos irreversíveis’.

A pesquisa ainda apontou desconhecimento a respeito do tratamento das doenças raras no Brasil. Quase um terço dos participantes (28%) não tem nenhuma informação sobre o assunto, enquanto um a cada cinco acredita, de forma equivocada, que nenhum dos tratamentos disponíveis no Brasil seja oferecido no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para alguns, ainda existe a crença de que é possível tratar doenças raras apenas fora no Brasil, em países da Europa ou nos Estados Unidos, como mostra a tabela abaixo:

Atualmente, o SUS conta com 36 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs)³ para doenças raras, com orientações que levam em conta as enfermidades desse segmento que são consideradas prioritárias para o Brasil pelo governo, como a polineuropatia amiloidótica familiar (PAF), mais comum em descendentes de portugueses. Grande parte desses tratamentos tem o objetivo de controlar a doença, mas não há cura para a maioria desses quadros. Esse é, contudo, outro ponto de confusão entre os respondentes da pesquisa: mais de um quarto dos entrevistados (26%) acredita que a maioria das doenças raras pode ser curada, taxa que sobe para 28% entre aqueles com 55 anos ou mais de idade.

Dia Mundial das Doenças Raras

Lembrado no dia 29 de fevereiro, o dia mais raro do calendário ocidental, o Dia Mundial das Doenças Raras foi instituído pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis) para conscientizar a população sobre essas enfermidades. No Brasil, também foi oficializado o Dia Nacional de Doenças Raras, por meio da Lei nº 13.693, de 10 de julho de 2018, representando mais um avanço no apoio aos pacientes.

Este ano, seguindo o tema dos anos anteriores, o Dia Mundial das Doenças Raras traz o lema: ser raro é ser muitos, ser raro é ser forte, ser raro é ter orgulho de sê-lo4. A mensagem reafirma a presença ativa dos pacientes de doenças raras na sociedade, combatendo a exclusão desses pacientes. Liderada mundialmente pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis), a data busca levar mais informação à população e reforçar a igualdade para pessoas com doenças raras.

Referências:Passos-Bueno MR, Bertola D, Horovitz DD, de Faria Ferraz VE and Brito LA (2014) Genetics and genomics in Brazil: A promising future. Mol Genet Genomic Med 2:280-291.INTERFARMA. Disponível em: https://www.interfarma.org.br/public/files/biblioteca/doencas-raras-a-urgencia-do-acesso-a-saude-interfarma.pdf> . Acesso em 13 ago 2019.Ministério da Saúde. Doenças raras: o que são, causas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/d/doencas-raras#> Acesso em: 10 fev 2021.EURORDIS. Rare Disease Day. Disposnível em: https://www.rarediseaseday.org/ Acesso em 11 jan 2021.

Fonte: Adet Superação

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Anvisa alerta para uso do nome da agência em golpes de estelionato

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou hoje (1º) um alerta à população sobre golpes de estelionato praticados usando o nome da agência reguladora. Denúncias recebidas pela Anvisa indicam que pessoas estão se passando por servidores da instituição para oferecer a empresas “vantagens e facilidades indevidas”.

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“O golpe mais recente é praticado por um homem que usa o nome de Leandro e que se identifica como servidor da Anvisa. Por telefone, ele oferece vantagens na análise de processos de registro de produtos. Os contatos são feitos com empresas do setor de saúde que mantêm relações com a Anvisa“, informou a agência.

De acordo com a Anvisa. a prática é ilegal e configura estelionato. A agência esclarece que não faz contato direto com empresas oferecendo qualquer tipo de vantagem ou facilidade, nem promessas de auxílio em quaisquer processos.

Para o esclarecimento de dúvidas e também para fazer denúncias, as pessoas podem entrar em contato com a Anvisa por meio de um dos canais oficiais de atendimento.

Fonte: Agência Brasil

Fonte: Tribuna da Bahia Online

Bolsonaro veta trecho de MP que dava 5 dias para Anvisa aprovar vacinas

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O presidente Jair Bolsonaro vetou nesta 2ª feira (1º.mar.2021) um trecho da MP (medida provisória) 1.003 de 2020, que obrigava a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a conceder, compulsoriamente, autorização para uso emergencial de vacinas aprovadas por pelo menos uma das autoridades sanitárias estrangeiras reconhecidas pelo texto. A informação foi anunciada pela Secretaria Geral da Presidência.

O projeto autoriza o governo a aderir ao consórcio da OMS (Organização Mundial da Saúde) para aquisição de vacinas contra o coronavírus, o Covax Facility. A medida pode agilizar o processo de compra por parte do governo.

A resposta do Planalto atendeu a pedido do diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.

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Barra Torres foi ao Palácio do Planalto em 10 de fevereiro dizer ao presidente que a aprovação da MP sem vetos traria um ‘risco sanitário para a população’.

‘Estamos falando de dossiês entre 18 e 20 mil páginas. Essa possibilidade de 5 dias ela inexiste, é irreal’, declarou a jornalistas depois da visita.

Segundo Barra Torres, Bolsonaro indicou na reunião uma ‘sinalização positiva’ para o veto. ‘O presidente reiterou que o Ministério da Saúde, portanto o governo, só vai adquirir e incorporar ao Programa Nacional de Imunização vacinas analisadas e chanceladas pela Anvisa‘, disse.

‘Embora se reconheça a boa intenção do legislador, a proposição ao versar, por intermédio de emenda parlamentar, sobre criação ou definição de competências de órgãos e entidades do Poder Executivo federal, acabava por violar o princípio constitucional da separação dos poderes ao usurpar a competência privativa do Presidente da República estabelecida no art. 61, § 1º, inciso II, alínea ‘e’ da Constituição da República’, diz trecho do comunicado enviado a jornalistas na noite desta 2ª feira (1º.mar.2021). Eis a íntegra (275 KB).

A medida contestada pela Anvisa previa que a agência deveria conceder autorização para o uso emergencial de qualquer vacina autorizada pelos órgãos regulatórios de Estados Unidos, União Europeia, Japão, China, Canadá, Reino Unido, Coreia do Sul, Rússia e Argentina.

A medida poderia agilizar a importação, a distribuição e o uso das vacinas no Brasil e foi defendida pelos congressistas.

O prazo de 5 dias foi uma das alterações feitas na versão original da MP. Segundo a Anvisa, esse prazo só começaria a contar se essas agências dessem aprovação definitiva para as vacinas. Autorizações emergenciais, como as que o Brasil concedeu para a CoronaVac e a vacina de Oxford, não contam para as regras atuais.

Fonte: Poder 360

Aumento da gasolina em 2021 já é maior que alta do salário mínimo no Brasil

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Desde a primeira semana de 2021 até meados de fevereiro, o preço da gasolina nos postos de combustível brasileiros aumentou, em média, cerca de 7,7%, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), alta que supera o reajuste do salário mínimo deste ano, que foi de 5,26%. Um novo reajuste de valores dos combustíveis anunciado pela Petrobras nesta segunda-feira (1º) pode aumentar as cifras ainda mais, enquanto cresce a pressão pela revisão da política de preços da estatal.

O novo reajuste da gasolina para as refinarias, de 4,8%, será o quinto deste ano. Acumulados, os aumentos somam 41,5%. E não atingem apenas a gasolina: o diesel, combustível mais utilizado pelos caminhões no país, e o gás de cozinha também terão aumento, de 5%, 5,2%, respectivamente. No caso do diesel, será o quarto do ano, gerando acúmulo de 34,1% de elevação do valor.

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‘O reajuste é repassado quase diretamente ao consumidor pelos postos, porque a margem de lucros dessas empresas não é alta o bastante para absorverem o aumento de custo’, avalia o economista Paulo Casaca, professor do Ibmec. Em Belo Horizonte, segundo pesquisa do Mercado Mineiro, álcool, diesel e gasolina aumentaram cerca de R$ 0,50 em um mês, e a tendência, na perspectiva do diretor do instituto, Feliciano Abreu, é que os aumentos continuem.

Casaca lembra que os combustíveis têm participação significativa no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação nacional, por isso o aumento desses produtos tende a afetar grande parte dos demais. ‘Movimentos no preço da gasolina são muito importantes para a inflação, porque, além de ser um item que todo mundo usa direta ou indiretamente, o transporte de mercadorias depende de combustível’, explica.

Petrobras culpa câmbio e mercado internacional pelo aumento

A Petrobras justifica que o aumento deve-se ao valor dos produtos no mercado internacional e à taxa de câmbio. Uma carta na mesa do governo federal é a criação de um fundo de estabilização dos combustíveis na estatal: isto é, quando o valor do petróleo abaixar globalmente, não diminuir integralmente o preço no Brasil. Assim, quando ele aumentar mundialmente de novo, há margem para controlar a escalada no país e manter o valor mais ou menos estável ao longo do ano. A medida não era aprovada pelo presidente da Petrobras, Castello Branco, que será afastado do cargo no dia 20 deste mês.

O professor do Ibmec Paulo Casaca apoia a medida e ressalta que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelos Estados e que está no centro da pauta dos tanqueiros mineiros, não é o maior vilão dos preços. ‘É muito complicado pensar em como governos vão abaixar o ICMS, quando estão quebrados fiscalmente, ainda mais no meio de uma pandemia. Esse seria um movimento político, sem muita técnica’, diz.

O presidente Jair Bolsonaro também propõe cortar os impostos federais sobre combustíveis por dois meses, mas não há consenso entre economistas sobre o efeito prático dessa ação sobre o valor final dos produtos. ‘Não creio que isso tenha impacto significativo na redução do preço. Mesmo zerar os impostos não vai conseguir contrabalançar o aumento dado neste ano. O reajuste de hoje pode não ser refletido nas bombas, por causa da redução dos impostos, mas isso não vai dar conta de reduzir preços ao patamar em que estavam no final de 2020, por exemplo’, avalia o coordenador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), Rodrigo Leão.

Após dias de tensão nas filas de postos de combustível na Grande BH, lotadas devido à greve dos tanqueiros de Minas, o novo aumento proposto pela Petrobras já preocupa consumidores. “Fui pego de surpresa, mais uma vez, com esse aumento. Durante a pandemia eu reduzi o uso do carro para trabalho. Por semana, gasto em torno de R$200 para colocar gasolina. O meu trabalho depende do carro, caso contrário deixaria ele na garagem e usaria só carro de aplicativos”, diz o músico Alexandre Barbosa Moura, 42.

‘Se der bobeira, a gente passa fome. O nosso governo é safado e querem colocar culpa nos presidentes passados. Nosso petróleo é o mais barato que tem. ‘Sai para fora’, aí a gente compra mais caro. Querem colocar nosso petróleo como dólar. Nós não ganhamos em dólar. Graças a Deus não fui para fila de posto (na paralisação dos tanqueiros), isso é trouxa que faz’, comenta o motorista Edson Ferreira, 56.

Gás de cozinha terá aumento de 5,2% nas refinarias

O gás de cozinha também aumentará 5,2% nas refinarias brasileiras. Em meados de fevereiro, pesquisa do Mercado Mineiro mostrou que, na Grande BH, o preço do botijão de 13 kg havia aumentado, em média, 12% nas distribuidoras, em um ano, com algumas delas cobrando entre R$90 e R$105 pelo produto.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/projeto-de-lei-quer-acabar-com-uso-obrigatorio-de-mascaras-no-pais/

Em uma distribuidora no bairro Praia, em Contagem, o botijão começou o ano sendo vendido por R$85, e agora chegou a R$87. O gerente da empresa, Flávio de Oliveira, 52, diz que a alta tem afastado clientes e que repassar ao consumidor mais um aumento proposto pela Petrobras, o terceiro deste ano, será inviável.

‘A concorrência é muita, os impostos são altíssimos e tenho que diminuir minha margem de lucro para continuar sobrevivendo. Já tive margem de R$23 com cada botijão, hoje, o bruto é R$ 15’, diz. O governo Bolsonaro promete zerar permanentemente os impostos federais sobre o gás de cozinha, que equivalem a 3% da composição do valor do produto, ação que Oliveira avalia que gerará pouca economia.

Fonte:  

Anvisa: técnicos inspecionam laboratório indiano

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Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) visitaram ontem (1º) a fábrica da empresa Bharat Biotech, na Índia. Realizada a pedido da própria companhia, a inspeção às instalações onde está sendo produzida a vacina Covaxin, contra a covid-19, está prevista para terminar na sexta-feira (5). Cinco servidores da agência reguladora brasileira avaliarão os padrões de produção da matéria-prima usada na elaboração do imunizante e da própria vacina.

Os técnicos vão analisar os procedimentos de armazenamento, os processos de trabalho, entre outros critérios de controle de qualidade, cuja observância é necessária para que a Anvisa conceda ao laboratório farmacêutico o Certificado de Boas Práticas de Fabricação – documento que a agência emite aos fabricantes de medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, saneantes e insumos farmacêuticos do Brasil e de outros países que cumprem os procedimentos e práticas estabelecidos pela instituição. A Bharat Biotech ainda não pediu à Anvisa autorização para realização de estudos clínicos da Covaxin no Brasil, nem o registro de uso emergencial da vacina no país.

Fonte: O Estado CE Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/veja-os-sete-erros-de-logistica-cometidos-recentemente-pelo-ministerio-da-saude-na-pandemia-do-coronavirus/

Bahia vai pedir permissão ao STF para aplicar vacina Sputnink V

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O Governo da Bahia vai entrar com uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a permissão para aplicar vacinas contra covid-19, que ainda não possuem autorização da Anvisa, mas que possuam aprovação de órgãos internacionais.

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Segundo o governador Rui Costa, a medida tem como objetivo viabilizar o acesso. O estado da Bahia deve assinar contrato com a União Química para a compra da vacina Sputnink V ainda essa semana. Segundo o governador, a farmacêutica pode fornecer cerca de seis milhões de doses até abril para “o nordeste”.

Rui Costa também deve se reunir com a farmacêutica Janssen nesta segunda-feira (1º) para tratar da compra dos imunizantes norte-americanos.

“A procuradoria ingressará com nova ação para que torne explícita (possibilidade de aplicação de vacina sem aval). A decisão até agora permite até a compra (de vacinas sem permissão da Anvisa), mas não a aplicação. Vamos pedir a liberação de vacinas com aprovação em órgãos internacionais e que selecionados, aplicando em diversos países”, disse o governador.

Na semana passada, o STF formou maioria para liberar a compra de vacinas pelos estados e municípios desde que o governo federal não cumpra o plano de vacinação.

O governador defendeu que o Congresso também toma medidas para viabilizar a aquisição de vacinas. Costa afirmou que, na terça, os governadores se reunirão com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o assunto.

“O nosso pedido para o Congresso, e amanhã a reunião com Lira, é viabilizar legislação que possibilite estados e municípios a comprarem vacina, que pode ser adquiridas sem a gente ficar de joelho para Anvisa assistindo às pessoas morrerem”, complementou Rui Costa.

Na semana passada, a Câmara aprovou uma medida provisória que dá até sete dias úteis para a Anvisa analisar sobre vacinas que foram autorizadas por autoridades estrangeiras. O texto ainda será analisado pelo Senado.

Fonte: O Dia RJ Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Hidroxicloroquina não deve ser usada como prevenção contra a Covid, indica OMS

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma diretriz na qual recomenda fortemente que a hidroxicloroquina não seja usada como tratamento preventivo da Covid-19. O documento foi divulgado nesta segunda-feira (1°) na revista científica “The BMJ”. As informações são do G1.

A recomendação é feita por um painel de especialistas internacionais do Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da OMS (GDG). Desde julho do ano passado, a organização informa que não tem encontrado benefícios no uso do antimalárico contra o coronavírus. Desta vez, a conclusão passa a ser uma orientação concreta e oficial para os países e profissionais de saúde.

A diretriz é baseada em seis estudos clínicos com evidências de alto nível. Juntos, eles somaram mais de 6 mil participantes e confirmaram que o medicamento não é eficiente na prevenção contra a doença. A OMS também pede que as pesquisas com a hidroxicloroquina como prescrição para a Covid-19 não sejam prioridade. O painel avalia que é importante concentrar esforços financeiros em medicamentos com mais chance de combater o coronavírus. No Brasil, o medicamento chegou a ser recomendado como um dos integrantes do ‘Kit Covid’, voltado ao suposto “tratamento precoce” da doença.

A droga foi prescrita por médicos brasileiros apesar de estudos científicos não apontarem benefícios e alertarem para riscos associados ao uso. Um levantamento do Conselho Federal de Farmácia mostrou que a venda do antimalárico nas farmácias mais que dobrou, passando de 963 mil em 2019 para 2 milhões de unidades em 2020.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/10/propagandas-enganosas-sobre-tratamento-da-covid-19-serao-fiscalizadas/

UFPE fará teste que detecta Covid-19 e anticorpos pela saliva

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) participa de estudo para validação de um teste que detecta o coronavírus e os anticorpos pela saliva.

Batizado de Covid-Express, o exame pode ser realizado independente do período de aparecimento ou não de sintomas da Covid-19. Para a sua realização, são usados um laser de luz infravermelha e uma inteligência artificial para análise da presença do Sars-CoV-2 e de anticorpos.

Covid-Expres está sendo testado em 12 universidades brasileiras e foi desenvolvido numa parceria entre a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a empresa ImunoScan/Biogenetics.

O projeto contou com investimento de R$ 5 milhões da ImunoScan/Biogenetics e R$ 700 mil do MCTI.

Na UFPE, a análise de eficácia é feita pelo Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Suely Galdino (Nupit SG).

‘O teste de Covid pela saliva é simples e não-invasivo. A pequena amostra de saliva é coletada pelo próprio paciente, e o resultado fica pronto em dois minutos. Fora a vantagem de detectar o vírus e os anticorpos ao mesmo tempo’, explica a professora Maira Galdino da Rocha Pitta, pesquisadora do Nupit.

Comparado com os testes comumente usados para detectar o coronavírus, o Covid-Express não requer uso de insumos como swabs (espécie de cotonete que se coloca no nariz no RT-PCR) e reagentes. Por isso, ele tem baixo custo, além de ter reduzido risco de contaminação para profissionais da saúde durante a coleta.

De acordo com a UFPE, o teste Covid-Express pode substituir o RT-PCR e o teste sorológico quando for validado.

Os testes com amostras vindas de municípios pernambucanos devem ser iniciadas em breve. De acordo com Maira Rocha Pitta, os kits de coleta já foram distribuídos às cidades pernambucanas que fazem parte da parceria, como Arcoverde e Sertânia, no Sertão.

Quando o Covid-Express for validado pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa), o Nupit poderá realizar, em média, 500 testes por dia.

RT-PCR

O núcleo continua realizando exames do tipo RT-PCR para detectar o novo coronavírus a partir de demandas de convênios assinados pela UFPE.

Ao longo da pandemia do novo coronavírus, a Universidade já fez mais de 75 mil testes RT-PCR, participando da rede de Laboratórios de Campanha MCTI. Além disso, é no núcleo que ficam os ultrafreezers e câmaras frias que a UFPE disponibiliza para armazenamento de vacinas.

Fonte: Folha de Pernambuco

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Ministério da Saúde traça plano para adquirir 80 milhões de doses contra a Covid-19 até abril

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um cronograma de entrega de vacinas contra a Covid que prevê 80 milhões de doses até abril. A previsão foi feita em reunião na noite de domingo (28), no Palácio da Alvorada.

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Estiveram presentes os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e os ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). Uma foto do encontro foi divulgada nas redes sociais de Bolsonaro.

Nos últimos dias, a baixa oferta de doses levou capitais de diferentes estados a suspenderem temporariamente suas campanhas de vacinação -retomadas ainda em meio a insegurança dos estados sobre o volume de doses.

A previsão apresentada pelo ministro é de entregar mais 25 milhões de doses de vacinas em março e 45 milhões em abril. O valor corresponde a doses da vacina de Oxford, que tem sido importada pela Fiocruz até a produção das primeiras doses no Brasil, e Coronavac, do Butantan.

Nesta semana, a pasta fechou um contrato para obter 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O imunizante, no entanto, ainda não teve dados de eficácia divulgados e não entrou com pedido de registro ou uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“As pessoas estão ficando desesperançosas e a gente precisa dar esperança para o povo brasileiro. Obviamente nós precisamos efetivar, entregar”, afirmou o presidente do Senado.

Pacheco disse ter citado no encontro a possibilidade de acordo com as farmacêuticas Pfizer e Janssen, sem contrato no Brasil por ora. Atualmente, o Congresso discute projeto de autoria do senador que permite que União, estados e municípios sejam autorizados a “constituir garantias” e contratar seguros para eventuais riscos para destravar a compra da Pfizer.

Segundo Pacheco, na reunião, membros do governo sinalizaram que devem apoiar o projeto, que prevê a possibilidade de compra de vacinas pela iniciativa privada.

“O sentimento geral de todos os ministros, do presidente Arthur [Lira], do presidente Bolsonaro é o sentimento de que o projeto tem bom mérito em relação a esta autorização para a União contratar com aquelas cláusulas de responsabilidade e também a possibilidade de a iniciativa privada adquirir com doação de 100% para o SUS”, disse o presidente do Senado.

Bolsonaro, porém, não comentou se o governo pode fechar acordo com a Pfizer caso a medida seja aprovada. “Falei que era importante a gente evoluir nisso. Essas cláusulas são uniformes da Pfizer e da Janssen e o que precisava, que é a autorização para que o governo adquira assumindo essas cláusulas, está neste projeto nosso que, se votado na Câmara e sancionado já vai dar segurança jurídica para o governo federal e para a própria iniciativa privada também”, afirmou o senador.

Na reunião, o ministro da Saúde, diz Pacheco, confirmou que as demandas “são obrigações do Ministério da Saúde” que serão cumpridas, em relação à reativação de leitos da União. Após decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que obriga o retorno do financiamento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em três estados, o ministro da Saúde, Pazuello disse que o pagamento será retomado.

“Falamos a respeito da questão dos leitos de UTI, desta questão dos estados que o Ministério da Saúde precisa pagar os estados. Só estava faltando a medida provisória para liberar o recurso, então, o ministro Pazuello disse que este problema também será resolvido”, afirmou à reportagem o presidente do Senado.

O problema, porém, vinha se estendendo em todo o país. Dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostravam, em dezembro de 2020, 12.003 leitos de UTI habilitados pelo Ministério da Saúde -ou seja, que contavam com financiamento federal. Em janeiro de 2021, esse número reduziu para 7.017, e em fevereiro fechará com apenas 3.187.

UFMG tem sete projetos de vacina em andamento

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Pfizer/BionTech, Oxford/AstraZeneca, Moderna, Sinopharm, Sputnik V, Coronavac e Covaxin são algumas das vacinas que já estão sendo aplicadas em todo o mundo como estratégia de combate à pandemia de Covid-19.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma vacina leva cerca de 10 anos para ser desenvolvida. No caso da infecção pelo coronavírus, os estudos focados no desenvolvimento de imunizantes ocorreram em tempo recorde – cerca de um ano depois do início da pandemia, já existem vacinas comprovadamente eficazes sendo aplicadas.

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Com o objetivo de agilizar a vacinação no Brasil, universidades brasileiras e institutos de pesquisas também estão na corrida para o desenvolvimento de um imunizante nacional. Hoje, a UFMG trabalha com sete projetos: cinco no CT-Vacinas, parceria estabelecida entre a UFMG, o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas) e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), e duas no Instituto de Ciências Biológicas (ICB).

Segundo uma das coordenadoras do CT-Vacinas e professora da Faculdade de Farmácia da UFMG, Ana Paula Fernandes, a busca por uma vacina nacional que previna a Covid-19 é importante para frear a pandemia e ajudar o País a criar as bases para a produção de imunizantes contra outras doenças no futuro.

‘Todo o conhecimento adquirido nos estudos para a vacina contra a Covid-19 será útil para que possamos criar vacinas contra outras doenças, visto que alguns processos se repetem em todo o percurso de desenvolvimento de um imunizante. Além disso, desenvolver os passos de uma vacina no Brasil é fundamental para a soberania nacional, pois nos garante certa independência no combate às doenças’, diz.

Pesquisas – No CT-Vacinas, são três imunizantes que utilizam plataformas de vetores virais, um baseado em proteína recombinante e outro que utiliza DNA. Já no ICB, uma das vacinas desenvolvidas utiliza RNA, e a outra, bacilos de Calmette-Guérin (BCG).

As sete vacinas estão na fase de estudos pré-clínicos, que é quando os pesquisadores avaliam a sua imunogenicidade, ou seja, a capacidade da substância de provocar uma resposta imune do organismo por meio do desenvolvimento de anticorpos que combatem a doença. Esta fase também atesta os níveis de proteção e segurança do imunizante em animais.

Segundo Ana Paula Fernandes, todas as plataformas utilizadas nas pesquisas feitas na UFMG já são usadas no desenvolvimento de vacinas contra outras doenças, o que ajuda a garantir a segurança dos imunizantes. Além disso, apesar de todas essas vacinas ainda estarem na fase pré-clínica dos estudos, cada uma delas apresenta complexidades distintas e seria produzida, caso comprovadamente eficiente, de maneira diferente.

‘Precisamos lembrar que a produção de uma vacina é um processo complexo. Para ganharmos tempo, embora ainda estejamos na fase de testes em animais, o CT-Vacinas já está conversando com as fábricas que poderão produzir os imunizantes para as fases de testes clínicos em humanos. Também estamos conversando com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que, quando autorizadas as fases clínicas, isso seja feito o mais rapidamente possível. O Brasil tem pressa para vacinar a sua população, então é importante que consigamos financiamento para as próximas etapas dos estudos’, diz.

Vírus MVA usado como vetor: utiliza, como plataforma, o vírus MVA, que já é empregado como vetor na vacina contra a varíola. O vírus MVA recebe genes do Sars-CoV-2 e passa a produzir as proteínas S (Spike) e N (do nucleocapsídeo viral) do novo coronavírus, que são utilizadas por ele para infectar as células humanas. Em contato com as células do paciente, o vírus induziria o organismo à resposta imune contra a Covid-19. Essa vacina prevê a imunidade por meio de duas doses, aplicadas em via intramuscular. Os estudos que podem dar origem ao imunizante estão sendo financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de edital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Vírus Influenza usado como vetor: também prevê a aplicação em duas doses, porém por via intranasal. Nesse estudo, foram feitas alterações genéticas no vírus H1N1, que causa a gripe. Depois dessas alterações, o vírus da gripe tornou-se capaz de transportar parte da proteína S do Sars-CoV-2, que possibilita que o vírus infecte as células humanas. A intenção é que, depois de inserido no organismo, o vírus dotado dessa parte dessa proteína estimule o corpo humano a produzir os anticorpos para a Covid-19, ao mesmo tempo que protege o organismo da influenza, tornando-se assim uma vacina ambivalente. Essa pesquisa é feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de São Paulo (USP), com financiamento do CNPq, do MCTI e da Fundação Oswaldo Cruz.

Adenovírus (Ad5) usado como vetor: também de administração intramuscular e aplicada em duas doses, essa vacina consiste na modificação genética do Adenovírus 5, que provoca infecções respiratórias. Os cientistas inserem partes do genoma do Sars-CoV-2 no adenovírus, que se torna capaz de produzir as proteínas S e N do coronavírus (as utilizadas pelo vírus para infectar as células humanas). O produto será então introduzido no organismo humano, estimulando-o a produzir anticorpos contra a Covid-19. O mecanismo é o mesmo empregado no desenvolvimento da vacina Oxford/AstraZeneca. A pesquisa é financiada pelo CNPq, por meio de edital do MCTI.

Proteína recombinante (‘quimera’) usada como plataforma: bastante versátil, essa vacina é considerada a mais fácil de ser produzida. A administração é intramuscular, em duas doses. A pesquisa que deu origem ao desenvolvimento desse imunizante baseou-se na modificação genética da bactéria E.coli, que recebeu pedaços do genoma do Sars-Cov-2 para que se conseguisse produzir as duas proteínas que o coronavírus utiliza para infectar as células humanas (as proteínas S e N). O composto, chamado de ‘quimera’, é então injetado no corpo humano e induz à resposta imune. Por ter um método de produção mais simples, essa vacina poderia ser produzida na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais. A pesquisa é financiada pelo CNPq e pelo MCTI.

DNA: é o imunizante mais adiantado entre os que estão sendo desenvolvidos no CT-Vacinas. Os antígenos do Sars-Cov-2 são incluídos em um plasmídeo, o que promove sua expressão nas células do organismo e apresentação ao sistema imune, induzindo à resposta celular de defesa. Mais estável que o RNA, o DNA viabiliza que essa vacina seja mais facilmente trabalhada, uma vez que ela pode ser armazenada em freezers comuns, facilitando, assim, o armazenamento e a logística de distribuição. O processo de produção se assemelha ao das vacinas de RNA, porém com o acréscimo de uma etapa, a de transcrição do DNA em molécula de RNA. A pesquisa é financiada pelo CNPq e pelo MCTIC.

RNA mensageiro: o mRNA (ou RNA mensageiro sintético) é encapsulado por um elemento transportador de proteínas, o lipossomo. Tal estrutura tem fácil acesso às células do corpo humano depois de inoculada porque é reconhecida como um elemento do organismo. Já dentro da célula, o composto mimetiza a proteína S do vírus Sars-Cov-2, incentivando a resposta imune do organismo. Essa vacina, que pode ser facilmente adaptada para eventuais mutações do coronavírus, tem aplicação intramuscular, em duas doses. O projeto é financiado pelo CNPq, por meio de edital do MCTI.

Bacilos de Calmette-Guérin (BCG) usados como vetores: de aplicação intramuscular, essa vacina baseia-se na inserção de sequências do genoma do Sars-Cov-2 em bacilos de Calmette-Guérin (BCG), os causadores da tuberculose. O objetivo é que a modificação genética induza os bacilos a produzirem as proteínas S e N do Sars-Cov-2. A vacina é ambivalente, pois, depois de inserido no organismo, o composto o estimula a produzir anticorpos contra covid-19 e a própria tuberculose. Esse imunizante é considerado muito seguro porque parte de uma vacina já bem conhecida, a BCG. Isso gera expectativa de mais rapidez nas fases de testes em humanos. A vacina está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Butantan, com financiamento do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Fonte: Diário do Comércio MG

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