‘Tratamento precoce’: governo Bolsonaro gasta quase R$ 90 milhões em remédios ineficazes, mas ainda não pagou Butantan por vacinas

0

Desde o início da pandemia, tanto o presidente da República quanto o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello defenderam o chamado "tratamento precoce"

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já gastou quase R$ 90 milhões com a compra de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19, como cloroquina, azitromicina e o Tamiflu, conhecidos como “tratamento precoce”. Ao mesmo tempo, ainda não pagou o Instituto Butantan, que entregou as primeiras doses de vacinas aplicadas no Brasil.

Leia também: São João é eleita uma das cinco maiores marcas do Rio Grande do Sul

Desde o início da pandemia, tanto o presidente da República quanto o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello defenderam o chamado “tratamento precoce” para a Covid-19 — ou seja, o uso de medicamentos como os citados acima nas fases iniciais da doença. Os medicamentos, no entanto, se mostraram ineficazes em diversos estudos rigorosos realizados ao redor do mundo.

Siga nosso Instagram

Até agora, os gastos da União com cloroquina, hidroxicloroquina, Tamiflu, ivermectina, azitromicina e nitazoxanida somam pelo menos R$ 89.597.985,50, segundo levantou a reportagem da BBC News Brasil por meio de fontes públicas.

Algumas das drogas, como o antiparasitário nitazoxanida, pareceram funcionar contra o vírus em testes in vitro, ou seja, em laboratório. Mais tarde, porém, novos estudos mostraram que o tratamento precoce não funciona em seres humanos.

O mesmo aconteceu com a cloroquina: após testes iniciais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) interrompeu a pesquisa com o produto em meados de 2020, depois que ela se mostrou ineficaz.

Apesar disso, o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército comprou uma tonelada do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção de cloroquina, em maio de 2020, por pouco mais de R$ 1,3 milhão.

Naquele mês, o Ministério da Saúde lançou um protocolo para atendimento da covid-19 que recomendava o uso da cloroquina associada à azitromicina, aos primeiros sintomas da doença.

Além dos medicamentos, o governo federal também investiu em vacinas contra o SARS-CoV-2.

A aposta inicial do governo foi na chamada “vacina de Oxford”, desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca. A União também aderiu ao consórcio coordenado pelo OMS para a compra de imunizantes, chamado de Covax Facility.

Em dezembro de 2020, o Ministério da Saúde assinou um convênio com o Instituto Butantan, que é ligado ao governo do Estado de São Paulo, para investir na “aquisição dos equipamentos para o centro de produção multipropósito de vacinas” — o valor era de R$ 63,2 milhões, que no entanto ainda não foram pagos.

Além disso, o governo federal também comprará as doses da CoronaVac produzidas pelo Butantan.
Novamente, porém, o pagamento ainda não foi feito. Em nota à BBC News Brasil no começo da semana, o Ministério da Saúde informou que pagará ao Butantan depois que as 100 milhões de doses da vacina contratadas forem entregues.

No domingo (17/01), Pazuello disse que o Ministério da Saúde fez “o desenvolvimento do parque fabril do Butantan para fazer a vacina”. “Fizemos um contrato de convênio de mais de R$ 80 milhões. Isso em outubro (de 2020). Você sabia disso? Pois é”, reclamou o ministro na entrevista aos jornalistas. A declaração é imprecisa, pois o investimento ainda não foi feito.

Ao longo de 2020, o governo federal pagou R$ 733.707.652,36 ao Instituto Butantan — mas o dinheiro foi para a compra de vacinas para outras doenças, e não faz parte da ação orçamentária criada para gastos relacionados à pandemia. A cifra foi levantada pela BBC News Brasil usando a ferramenta Siga Brasil, do Senado Federal.

Tratamento precoce não funciona, diz médico infectologista

Renato Grinbaum é médico infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e reitera que o “tratamento precoce” não tem eficácia comprovada e não deve ser adotado.

“O tratamento precoce não é eficaz, não tem eficácia comprovada. E por isso não é recomendado nem pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nem pela Associação Médica Brasileira (AMB), nem pelas sociedades brasileiras de Infectologia (SBI) e Pneumologia e Tisiologia (SBPT)”, diz o especialista.

“Os estudos não mostram qualquer benefício, e nós observamos que, na prática, há muitos pacientes internados depois de se automedicarem com este chamado tratamento precoce, que deveria evitar essas internações”, diz o médico. “Então nós vemos, muito claramente, que este tratamento não funciona”, diz ele.

“Se fosse assim, em Manaus (AM) nós não estaríamos com este problema, porque muitas pessoas usam, e continuam precisando de internação da mesma forma”, diz Grinbaum. O sistema de saúde colapsou na capital amazonense no começo de 2021.

“As autoridades deveriam direcionar seus gastos para três coisas. A primeira é aparelhar os hospitais, para evitar as cenas de caos que a gente viu. A segunda coisa é a vacina, que ela é realmente eficaz. E a terceira coisa são as ações educativas e de supervisão, para a prevenção da covid-19”, diz.

“Supervisionar bares que estão abertos, fechar festas clandestinas, tudo isto é gasto público”, diz o especialista.

Até esta quarta-feira (20), o novo coronavírus já tinha infectado mais de 8,6 milhões de brasileiros. E ao menos 212.831 pessoas no país perderam a vida para a doença, segundo os dados oficiais do Ministério da Saúde.

Como o governo federal gastou o dinheiro com tratamento precoce

Até o momento, as compras da União de medicamentos para o “tratamento precoce” da Covid-19 somam ao menos R$ 89.597.985,50, segundo levantou a BBC News Brasil.

Este é o valor despendido com a compra de Tamiflu, azitromicina, ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina e nitazoxanida.

De todos os medicamentos, o maior gasto foi com o fosfato de oseltamivir — que é comercializado sob o nome de Tamiflu.

O governo federal gastou ao menos R$ 85.974.256,00 com o medicamento em 2020, segundo dados do próprio ministério. A maior compra foi feita ao laboratório Roche, dono da marca Tamiflu, por R$ 26,6 milhões em 20 de maio passado — também com dispensa de licitação.

No mesmo dia 20 de maio, o Ministério da Saúde divulgou um documento no qual recomendava o uso do Tamiflu nos estágios iniciais da doença, especialmente para pessoas no grupo de risco da Covid-19. A orientação era começar o tratamento até 48h depois do início dos sintomas.

Com a cloroquina, a União contratou a compra de ao menos R$ 1.462.561,50. Deste total, R$ 940.961,50 foram desembolsados até o fim de 2020.

No caso do governo federal, foram duas compras principais, feitas pelo Comando do Exército por meio do Laboratório Químico Farmacêutico da força. As duas aquisições, de R$ 652 mil cada, foram feitas com dispensa de licitação nos dias 06 de maio e 20 de maio do ano passado.

As duas compras foram arrematadas por empresas que possuem nomes bastante parecidos: “Sul de Minas Ingredientes LTDA” e “Sulminas Suplementos e Nutrição LTDA”. Ambas estão sediadas na pequena cidade de Campanha (MG) e pertencem ao mesmo dono, Marcelo Luis Mazzaro.

Ao todo, a União adquiriu uma tonelada do chamado insumo farmacêutico ativo (IFA) usado na produção da cloroquina. E os gastos totais são ainda maiores, pois além da matéria prima, também foram adquiridos alumínio para as cartelas do medicamento e outros insumos.

Além destes dois contratos principais, há outras 11 notas de empenho do Laboratório Químico Farmacêutico do Exército para compras menores de cloroquina com as empresas de Mazzaro. A princípio, não há qualquer irregularidade nestas compras.

Com o antibiótico azitromicina, o governo federal gastou outros R$ 1.994.884,40. A maior compra foi feita pelo próprio Ministério da Saúde (R$ 1,1 milhão).

A segunda maior aquisição, de R$ 165,6 mil, foi feita pelo Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, onde o presidente da República costuma cuidar da própria saúde. O HFA também foi onde Eduardo Pazuello se internou no fim de 2019, depois de contrair a covid-19.

A hidroxicloroquina é uma versão mais recente da cloroquina. É considerada também mais segura, com menos efeitos colaterais — embora seja ligeiramente mais cara.

De qualquer forma, a droga não foi priorizada pelo governo federal, que gastou apenas R$ 42,6 mil para adquiri-la. A maior compra (R$38,9 mil) foi feita pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), uma empresa pública ligada ao Ministério da Educação (MEC) e que administra alguns dos principais hospitais universitários brasileiros.

Depois da hidroxicloroquina, o medicamento com o menor desembolso foi o vermífugo ivermectina. O governo federal desembolsou R$ 121.434,26 pelo remédio em 2020, sendo que a maior compra foi para o distrito sanitário especial indígena do Xingu, no Mato Grosso, por R$ 29,3 mil.

A nota de empenho deixa claro que a compra é para “enfrentamento de sinais e sintomas da covid-19 e também síndromes gripais” — uma finalidade que não consta na bula do medicamento.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada em 07/01, a venda de ivermectina no mercado farmacêutico (para além das compras do governo Bolsonaro) cresceu 466% em 2020, com 42,3 milhões de caixas vendidas no ano. O pico foi em julho, com 12 milhões de caixas.

Os gastos da União com o antiparasitário nitazoxanida, vendido sob o nome comercial de Annita, não foram significativos até o momento — apesar da droga ter sido divulgada em evento no Palácio do Planalto e propagandeada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, o governo federal não distribuiu o fármaco. Só R$ 2.250,00 foram usados na compra do medicamento, feita por um batalhão do Exército em Goiás.

As informações acima foram levantadas pela reportagem da BBC News Brasil usando diferentes fontes oficiais: Painel de Compras Covid-19 desenvolvido pela Secretaria Especial de Desburocratização do Ministério da Economia; o painel “Covid-19 Medicamentos”, do Ministério da Saúde; o Portal da Transparência e a ferramenta Siga Brasil.

A reportagem da BBC News Brasil solicitou informações e comentários ao Ministério da Saúde sobre o assunto desde segunda-feira (18/01), mas não houve resposta.

“Nosso contrato é de transferência total de tecnologia. Já recebemos as células e os clones dos vírus. Já está tudo certo e vamos produzir aqui no Brasil”, afirmou.
“Não será necessário importar IFA, e isto criaria uma autonomia para o Brasil de vacina para Covid”, disse Giudicissi em uma videoconferência.

Executivos da empresa se reunirão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda nesta quinta-feira para fornecer informações adicionais que o órgão regulador solicitou para conceder uma autorização de uso emergencial à Sputnik V.

O executivo-chefe do RDIF disse em Moscou que a União Química está iniciando o processo de envasamento e embalagem da vacina e que acelerará a produção em fevereiro.
Ele ainda disse que espera que a aprovação regulatória do Brasil seja resolvida nas próximas semanas.

Os parceiros russos fornecerão resultados adicionais de testes clínicos de estágio avançado com 22 mil voluntários na Rússia de um total de 44 mil que devem convencer a Anvisa de que a Sputnik V é segura e tem uma eficácia de 90%, disse Giudicissi.

O RDIF tem 400 mil doses prontas para serem enviadas ao Brasil assim que a Anvisa liberar o uso emergencial, a serem seguidas por 4,6 milhões de doses em fevereiro e seis milhões em março graças ao processo de envasamento da União Química em sua linha de produção de São Paulo.

Fonte: Portal BBC Brasil

Farmacêuticos estão listados no grupo prioritário de trabalhadores da saúde para vacinação

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) conseguiu formalmente junto ao Ministério da Saúde a inclusão dos farmacêuticos no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19.

Conforme consta na página 89 do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (clique aqui para acessar o documento), estão descritos como grupo prioritários os trabalhadores dos serviços de saúde, descritos como “todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.

Desta maneira, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços socais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços direto de assistência à saúde das pessoas.

Inclui-se, ainda, aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos e doulas/parteiras, bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados.”

Já há farmacêuticos sendo vacinados, mas são aqueles envolvidos no cuidado direto aos doentes. Isso porque as doses disponibilizadas pelo governo inicialmente são suficientes para imunizar apenas 2,85 milhões de pessoas, calculando os 5% de perda inerente ao processo de vacinação.

O governo adquiriu 8 milhões de doses de vacinas anticovídicas, mas apenas 6 milhões estão disponíveis, e o imunizante requer duas doses por pessoa, o que significa que a quantia equivale à metade. “Enquanto isso, o grupo prioritário estabelecido, soma 15 milhões de pessoas”, explicou em entrevista à Rádio News Farma, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, a epidemiologista Carla Domingues. Mais 4,8 milhões de doses produzidas pelo Instituto Butantan podem ter o uso liberado nesta sexta-feira, 22/01, segundo a Anvisa.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, disse que o CFF se manterá vigilante em relação à vacinação. “Sabemos que é angustiante estar nas farmácias atendendo pacientes com diagnóstico e também casos suspeitos e assintomáticos, por força do dever, para não abandonar a população!

Ainda que a corrida pela vacina seja global e a produção atual seja insuficiente para suprir toda a necessidade do planeta, ainda mais no caso do Brasil, com repetidos atrasos na compra, estaremos vigilantes, exigindo que a imunização contemple indistintamente as profissões da saúde. ”

Fonte: Portal Conselho Federal de Farmácia

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/22/cristalia-foca-expansao-em-medicamentos-relacionados-a-covid-19/

Nova loja da rede de Farmácias São João é inaugurada em Ijuí

Uma nova loja da Rede de Farmácias São João foi inaugurada hoje na cidade de Ijuí. Por volta das 8h30min, a oitava farmácia município, localizada a Avenida 21 de Abril, entre as ruas Pinheiro Machado e Marechal Mallet, abriu suas portas após breve

Com um amplo espaço, estacionamento próprio com 20 vagas e um mix de produtos, a Rede de Farmácias São João traz a conceito em farmácia. Aliando conveniência, beleza e bem-estar ao ramo farmacêutico, a quarta maior rede varejista do para por buscar soluções e dar um atendimento diferenciado aos seus clientes.

Além de comercializar medicamentos com preços competitivos, a São João oferece tudo em Perfumaria, Beleza, Hig Genéricos, Dermocosméticos, Acessórios, Alimentos e até Brinquedos.

Os serviços prestados vão desde verificação de pressão, glicose, colesterol, aplicação de injetáveis, até os testes rápida anticorpo de Covid-19, estes, com resultados em 15 minutos. Atualmente a rede conta com mais de 14 mil colaboradores em cerca de 770 lojas e planeja inaugurar mais de 100 unidades.

Fonte: Portal Rádio Progresso de Injuí

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/22/cristalia-foca-expansao-em-medicamentos-relacionados-a-covid-19/

Infância perfumada com a Trá Lá Lá

0

Infância perfumada com a Trá Lá LáA Trá Lá Lá lança duas novas versões de desodorantes destinados às crianças. Disponíveis nas fragrâncias lavanda e amadeirada, os produtos podem ser usados pelos pequenos a partir de oito anos.

A linha não contém álcool etílico e alumínio, além de apresentar inovações na embalagem, agora em um formato mais cilíndrico e moderno.

MS: isento

Distribuição: A fabricante Phisalia atua com diferentes distribuidores de acordo com a região do país
Gerente de trade marketing: Vanessa Rodrigues

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Chá de hibisco proporciona vários benefícios e pode ser utilizado em receitas  

0

hibisco

Algumas famosas são adeptas do consumo de chá de hibisco por vários motivos, entre eles, amenizar a retenção de líquido, os sintomas da TPM e para emagrecer. Original da África e Ásia, o hibisco foi trazido pelos escravos para o Brasil. A flor pode ser encontrada em várias regiões do país, principalmente no Nordeste. Na Europa ficou conhecido no século XX, e o item está presente na maioria dos chás aromáticos.

Preparada com o cálice do botão seco da flor chamada de Hibiscus sabdariffa, que também é comestível e pode ser utilizada para preparação de pratos (não é aquela encontrada em jardins), a bebida conta com diversas substâncias antioxidantes, como os flavonoides, especialmente as antocianinas, que possuem efeito cardioprotetor e vasodilatador. Por esses resultados, pode ajudar a melhorar a imunidade, a saúde do coração, a controlar a pressão arterial e o perfil lipídico, tem efeito hepatoprotetor e melhora a perfusão sanguínea.

“Não há evidências científicas de que o consumo de chá de hibisco ajuda no emagrecimento. A união de boa alimentação, bons hábitos e consumo adequado do chá, pode contribuir nessa jornada. A flor possui ação diurética, uma aliada valiosa para diminuir a retenção, que, de forma indireta, contribui na redução do peso corporal. Estudos mostram que o flavonoide quercetina presente na bebida é um dos nutrientes que ajudam a proporcionar esta ação. Outras pesquisas citam que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, ou seja, inibe que células pré-adipócitas se convertam em adipócitos maduros. E quanto menos adipócitos, menos gordura corporal”, esclarece Daniela Lasman, nutricionista da Bodytech Iguatemi São Paulo.

 Dica da especialista: uma dose segura é de até 500 ml por dia; e é importante variar os tipos de chá, já que o consumo crônico de algumas ervas pode levar a efeitos adversos que vão desde eliminação excessiva de sais minerais até alteração hormonal. O ideal é consumir a bebida sem utilizar açúcar ou adoçante, pois, mesmo não somando calorias, o adoçante pode prejudicar o objetivo por conta de sua composição (pensando nos edulcorantes artificiais) e pelo fato do seu consumo, ao longo do dia, aumentar a absorção de carboidrato pelo organismo. Dê preferência à flor in natura para usufruir de todos os benefícios proporcionados pelo chá.

Como fazer: coloque a água para ferver; quando começarem a aparecer as primeiras bolhas, desligue e acrescente uma colher de sopa da erva. Deixe abafando por 10 minutos, coe e está pronto. Compre o chá num local de confiança e deixe bem armazenado em pote de vidro fechado, em local seco e arejado.

Não existem contraindicações claras sobre o consumo do hibisco. “A pessoa que irá consumir não deve apresentar intolerância aos principais componentes da planta. Alguns estudos mostram que o consumo excessivo pode comprometer a fertilidade. Mas quase todas as pesquisas foram conduzidas em ratos fêmeas, nenhum estudo foi extrapolado para mulheres. Por isso, não há consenso de quanto seja o consumo ideal. De qualquer forma, sempre sugiro não consumir o mesmo chá seguidamente por tempo prolongado. Varie com outras ervas e consuma um mesmo tipo por até uma semana”, orienta a nutricionista.

Daniela listou duas receitas para variar a utilização do Hibisco. Veja como fazer:

 Bala de gelatina de hibisco

Duas colheres de sopa de hibisco, 450ml de água fervente, dois envelopes de gelatina em pó incolor hidratada e dissolvida.

Adoçar com Stevia ou Eritritol.

Preparo

Deixar o Hibisco na água fervente em infusão por cinco minutos; depois, coe.

Adicionar a gelatina dissolvida ao chá.

Dispor em uma forma ou refratário retangular e levar à geladeira por duas ou três horas, ou até endurecer.

Endurecido, cortar em quadradinhos.

Suchá de hibisco com morangos

209ml de chá de hibisco pronto, três morangos picados em rodelas, suco de meio limão, adoçante (Stevia ou Eritritol – opcional) e gelo.

Preparo

Acrescente todos os ingredientes no chá de hibisco e se delicie.

Consuma gelado. Se gostar, é possível incluir folhinhas de hortelã ou raspas de gengibre. Pode substituir os morangos por uvas sem sementes ou uma fatia fina de abacaxi em pedaços.

Calor extremo aumenta o risco de ataque cardíaco e derrame

0

Depositphotos 147485241 l 2015
O desconforto causado pela baixa umidade do ar traz indisposição, falta de apetite, sensação de boca seca e muito calor. Temperaturas extremas não fazem bem para a saúde e os médicos recomendam hidratação constante, uso de roupas leves e evitar exposição ao sol entre 10h e 16h.

Além destes cuidados básicos, precisamos ficar atentos a outros sinais do corpo, é o que recomenda o cardiologista Augusto Vilela. “Dias extremamente quentes como os que estamos passando elevam o risco de complicações por doenças cardiovasculares, em especial para aqueles que já apresentam algum problema cardíaco. Se a pessoa notar que está com os batimentos cardíacos acelerados, dor no peito, dor de cabeça ou tontura, é importante procurar ajuda médica, pois estes sintomas aliados ao forte calor podem indicar um risco de infarto ou AVC”, alerta.

Quando a temperatura ambiente está elevada, a pressão arterial pode cair e a frequência cardíaca aumentar, é essa combinação que eleva as chances de uma pessoa que tem problemas cardíacos apresentar um quadro de saúde mais grave. “Uma das maneiras de se prevenir é estar com o acompanhamento médico em dia. Consultas, exames e uso de medicamentos devem ser feitos de acordo com a recomendação médica. Conseguir permanecer em um ambiente com a temperatura controlada por algumas horas, fazendo uso de ventilador ou ar condicionando, ajuda a melhorar a sensação de desconforto causada pelo calor, auxiliando principalmente na resposta do corpo à temperatura ambiente”, recomenda o cardiologista.

O combate aos malefícios que o calor pode trazer para a nossa saúde também estão relacionados com a alimentação. De acordo com Vilela, em dias muito quentes, deve-se ter muito cuidado com a ingestão de determinados alimentos. “Alimentos muito calóricos, com alto teor de gordura e carboidratos devem ser evitados em especial nos dias mais quentes. Eles podem provocar sensação de mal-estar, associados também a intoxicação alimentar, muito comum de ocorrer em dias mais quentes. O ideal é fazer consumo de alimentos mais leves, carnes brancas, saladas, evitar o consumo excessivo de bebida alcóolica e manter o corpo hidratado, consumindo em média 2 litros de água por dia”, afirma.

“É importante ressaltar que muitos idosos não bebem água frequentemente e usam diurético para controle de pressão. Nesse contexto, aliado a altas temperaturas há um risco grande de desidratação grave”, completa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/21/walgreens-caminha-para-se-tornar-um-hub-de-inovacao-e-saude/

Cristália foca expansão em medicamentos relacionados à Covid-19

Ogari de Castro Pacheco, cofundador do Grupo Cristália Crédito da foto: Pablo de Sousa Fotografia
Ogari de Castro Pacheco, cofundador do Grupo Cristália | Crédito da foto: Pablo de Sousa Fotografia

Em um ano atípico como o de 2020, o Laboratório Cristália dedicou todos os seus esforços na produção de medicamentos relacionados ao tratamento da Covid-19. A companhia viu dobrar em até 200% a demanda de produtos necessários à manutenção da vida de pacientes atingidos pelo novo coronavírus.

“Das 24 principais moléculas utilizadas para o tratamento do novo coronavírus, 18 fazem parte do nosso portfólio. Por isso, acabamos sendo muito demandados ao longo do ano passado, o que refletiu positivamente em nosso faturamento”, afirma Ogari Pacheco, cofundador do Laboratório Cristália.

Segundo o executivo, desde então a estratégia é manter o foco para aumentar a produção para atender a demanda de hospitais e do governo federal para medicamentos como os sedativos Dormire (maleato de midazolam) e Remifas, o anestésico Propovan e os analgésicos Fentanest e Remifantalina. Esse segmento representa em torno de 3/4 do faturamento. Os 25% restantes são resultantes da atuação no canal farma.

“Contratamos mais de 100 profissionais para atender à demanda e criar novos turnos, de modo a priorizar a saúde e segurança dos nossos colaboradores, aumentando em quatro vezes a nossa produção”, complementa Pacheco. Antes do novo coronavírus, a produção média diária era de 4,5 milhões de unidades. Mas no pico da pandemia, saltou para cerca de 11 milhões.

Menor dependência por insumos

Pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final, o Cristália produz o equivalente a 58% da sua demanda por insumos farmacêuticos ativos (IFAs). “Ainda importamos muitos insumos, mas tivemos um impacto menor tanto nos problemas relacionados ao encarecimento ou possível desabastecimento da matéria-prima como nas questões da variação cambial”, explica o executivo.

Com 48 anos de atuação, o Cristália mantém 113 patentes em nível mundial, sendo recordista nacional. Em anestesia, é líder de mercado na América Latina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/21/walgreens-caminha-para-se-tornar-um-hub-de-inovacao-e-saude/

Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil fica acima de 1 mil nesta quinta-feira

0

A média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 1.010 nesta quinta-feira, 21. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram registrados 1.335 novos óbitos nas últimas 24 horas e 59.946 casos.

Siga nosso Instagram

No total são 214.228 mortes registradas e 8.699.814 pessoas contaminadas no Brasil, segundo o balanço mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. Os dados foram divulgados às 20h.

O Estado de São Paulo, epicentro da doença no País, chegou a 50.938 mortes e 1.670.754 casos confirmados. Entre o total de casos diagnosticados, 1.420.484 pessoas estão recuperadas.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 71,5,8% na Grande São Paulo e 70,8% no Estado. O número de pacientes internados é de 13.711, sendo 7.658 em enfermaria e 6.053 em unidades de terapia intensiva, conforme dados desta quinta-feira.

Número de vacinados

O consórcio de veículos de imprensa começou a coletar dados sobre a vacinação contra covid-19 nesta quinta-feira, 21. Por enquanto, apenas cinco Estados e o Distrito Federal divulgaram informações. No total, as seis unidades da Federação contabilizaram até as 20h desta quinta-feira 109.097 pessoas vacinadas.

Consórcio dos veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 59.119 novos casos e mais 1.316 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 8.697.368 pessoas infectadas e 214.147 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Fonte: MSN 

Veja também: Brainfarma está com novas vagas abertas em Anápolis

Inteligência Artificial ajudará pessoas a identificarem risco para pré-diabetes via rede social

0

Inteligência Artificial – A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, anuncia parceria com a Gyant, solução digital e de Inteligência Artificial (IA) para sistemas de saúde. O objetivo é aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e realizar uma triagem nos pacientes para identificação de possíveis fatores de risco.

Siga nosso Instagram

A ação se dará em formato de chatbot, alocado no Facebook da Gyant, por meio de perguntas sobre hábitos de vida e histórico familiar que permitem avaliar se o paciente tem potencial para desenvolver a condição. No final do bate-papo, os pacientes receberão informações gerais sobre a doença e aspectos relacionados.

A estimativa é que quase 15 milhões de brasileiros convivam com pré-diabetes no Brasil2, condição que, se identificada, pode ser tratada e evitar uma evolução ao diabetes tipo 21. “Esse é mais um esforço da Merck para conectar os pacientes a soluções para seus problemas. Por conta da pandemia do coronavírus, o paciente tem medo de ir até um consultório para fazer apenas uma consulta de rotina e isso pode acarretar em um atraso nos diagnósticos. Com o Gyant, é possível realizar uma triagem de casa mesmo, aumentar o diagnóstico precoce e tratar o pré-diabetes antes que ele traga mais complicações à saúde”, afirma Luiz Magno, diretor médico na Merck no Brasil.

O termo pré-diabetes é utilizado para definir a categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes mellitus. A sua identificação é feita pela medição dos níveis de glicose no sangue (glicemia): quando estão mais altos do que o considerado normal, porém não o suficiente para estabelecer um diagnóstico de diabetes3.

Estima-se que cerca de 70% dos indivíduos com glicemia de jejum alterada e/ou tolerância à glicose diminuída, quando não tratados, desenvolvem o diabetes mellitus tipo 2 (DM2)4.

Importante destacar que obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídeos estão no grupo de risco, e o tratamento do pré-diabetes é especialmente relevante por ser capaz de retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

A parceria da Merck com o Gyant para ajudar no aumento da busca do diagnóstico de pré-diabetes se deu por conta do sucesso da plataforma em outros momentos no Brasil. A plataforma já ajudou mais de 400 mil pessoas a investigar sintomas de zika, dengue, gripe, enxaqueca e outras doenças com alta incidência.

Fonte: Saúde Business

Veja também: Brainfarma está com novas vagas abertas em Anápolis

Pfizer começa a imunizar 1,4 mil voluntários que tomaram placebo em teste no Brasil

Os voluntários brasileiros dos estudos clínicos da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech que receberam placebo começarão a ser imunizados pela empresa. A própria farmacêutica americana anunciou a informação, nesta quarta-feira (20). De acordo com a Pfizer, ainda neste mês mais de 1,4 mil voluntários que receberam placebo durante os testes serão imunizados Em comunicado, a companhia informou que participantes do estudo em São Paulo (SP) e Salvador (BA) vão receber gratuitamente duas doses do imunizante

Siga nosso Instagram

A vacina da Pfizer foi a primeira a ser aprovada para uso emergencial no mundo entre os principais laboratórios ocidentais e está sendo usada desde o ano passado para imunizar pessoas em países como Reino Unido e Estados Unidos. Nesta quinta-feira (21), o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, inflamou contra a farmacêutica. Ele reclamou da postura da Pfizer, que, segundo ele, decidiu não vender doses de seu imunizante para o governo baiano. “A Pfizer usou a boa fé de 1.500 voluntários baianos no desenvolvimento da sua vacina Covid-19 e agora recusa-se a vender vacina para a Bahia”, compartilhou, em postagem feita no Twitter (lembre aqui). Em outra postagem, ele disse que a empresa se reuniu com o governador Rui Costa (PT) no ano passado, com o objetivo de vender doses da vacina, e a gestão se preparou. “Apoiamos o centro de pesquisas da OSID (Irmã Dulce), investimos na montagem de uma rede de ultracongeladores e, agora, nos informam que venderam tudo pra outros países”, reclamou o secretário. A parceria firmada pelas empresas com o governo baiano não previa aquisição de doses. A Pfizer ainda não tem autorização para uso emergencial do imunizante contra a Covid-19 no Brasil. Mas informou que a vacinação dos voluntários está prevista no acordo feito junto ao órgão regulador e faz parte do termo de consentimento assinado pelos participantes no início da pesquisa. Em 31 de dezembro, a vacina foi aprovada em uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Estado da Bahia

Veja também: Brainfarma está com novas vagas abertas em Anápolis