Ex-dona e Femsa despontam como candidatas a comprar a Extrafarma

Ex-dona e Femsa despontam como candidatas a comprar a Extrafarma

O processo de venda da Extrafarma, que teve início em dezembro do ano passado, ganhou novos capítulos com a entrada de dois fortes candidatos. O Grupo Ultra, atual controlador, decidiu se desfazer da operação de varejo farmacêutico para concentrar esforços no negócio de óleo e gás.

Segundo apuração do Panorama Farmacêutico com fontes ligadas ao setor, a família Lazera, antiga dona da Extrafarma, estuda readquirir a companhia. Em 2013, a rede de origem paraense foi negociada por R$ 1 bilhão para o Grupo Ultra. O então presidente Paulo Lazera seguiu no comando da rede nos primeiros dois anos, na condição de diretor superintendente, e a família passou a deter 2,9% das ações da gigante petroquímica.

A negociação seria vista com bons olhos pelos acionistas, já que a ex-controladora acumula experiência no varejo farmacêutico e pleno conhecimento das dificuldades da companhia. No entanto, uma concorrência internacional poderia ameaçar o negócio pela bagatela de R$ 2 bilhões.

A mexicana Femsa, maior engarrafadora de Coca-Cola no mundo, também estaria em conversações com o Ultra. A informação foi veiculada pelo colunista João Alberto, do Diário de Pernambuco. Essa seria uma nova cartada da multinacional para ingressar no varejo farmacêutico depois da suposta tentativa de adquirir o Grupo DPSP, que não teria emplacado por divergências a respeito de valores.

Especialistas acreditam que essa negociação seja mais difícil de se concretizar, mas não descartam por completo. Isso porque a expressiva valorização de empresas do varejo farmacêutico na B3 mantém os investidores animados. A Femsa já controla mais de 1.100 lojas do canal farma em países como Chile e México, por meio de marcas como Cruz Verde, Farmacon, Moderna e YZA.

De hub de farmácias à estagnação

A estratégia do Grupo Ultra era fazer da Extrafarma um grande hub de farmácias, usando a rede de postos de combustível Ipiranga para garantir capilaridade em território nacional. No entanto, sua divisão de varejo não decolou e o processo de venda teve início, com a escolha do Bradesco BBI para encontrar companhias interessadas.

De acordo com o ranking da Abrafarma, a rede detinha o nono maior faturamento do grande varejo farmacêutico em 2013. Chegou a atingir a sexta colocação em 2018, mas caiu uma posição no ano seguinte. Sua receita atual é de R$ 1,5 bilhão, com cerca de 400 lojas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/18/farma-conde-delata-esquema-de-sonegacao-entre-farmacias-e-distribuidoras/

 

Em perfil no Instagram, médicos de AL defendem tratamento precoce para a Covid-19 criticado por entidades médicas

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Médicos alagoanos participam de um perfil no Instagram denominado @tratamentoprecocebrasil , cujo intuito é divulgar perfis de profissionais que apoiam o tratamento precoce da Covid-19 no Brasil. Ao menos cinco médicos de Alagoas, de especialidades diferentes, compartilham da opinião criticada pelos órgãos oficiais de saúde e que tem ganhado espaço em discussões envolvendo a doença.

Veja também: Na sombra da Covid-19, sarampo avança e provoca mortes no Brasil mesmo com vacina

Com 13,9 mil seguidores, a página tem 153 publicações no feed onde médicos afirmam ser a favor da prescrição da hidroxicloroquina, ivermectina e outros medicamentos para “evitar” os sintomas do novo coronavírus.

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“Perfil dedicado aos médicos que apoiam o tratamento precoce da COVID-19 recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil”, diz a biografia da página.

Entre os médicos, que segundo a página, apoiam e adotam o tratamento precoce contra a Covid-19 em Maceió estão: Bertine Malta, Patricia Rennée, Mary Gleyce Falcão, Rodrigo Timóteo e Cláudia Voss Vilanueva.

Nesta segunda-feira (18), internautas afirmaram que iriam denunciar a página nas redes sociais e que o perfil se tornou privado e estaria apagando algumas postagens devido à repercussão.

Apesar da biografia do perfil afirmar que o tratamento precoce é recomendado pelo Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Infectologistas (SBI) afirma ser contraindicado qualquer substância em tratamento precoce para a Covid-19.

Em nota, a SBI diz que não recomenda nenhum tratamento com qualquer medicamento, visto que os estudos clínicos realizados até o momento não comprovaram nenhuma eficácia e que o uso dos remédios também pode provocar efeitos colaterais.

“A SBI não recomenda tratamento precoce para COVID-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal, dióxido de cloro), porque os estudos clínicos randomizados com grupo controle existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais. Ou seja, não existe comprovação científica de que esses medicamentos sejam eficazes contra a COVID-19”, diz o comunicado divulgado na última quarta-feira (14).

Ainda segundo a SBI , “a sua orientação está alinhada com as recomendações das seguintes sociedades médicas científicas e outros organismos sanitários nacionais e internacionais, como: Sociedade de Infectologia dos EUA (IDSA) e da Europa (ESCMID), Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH), Centos Norte-Americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Agência Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde do Brasil (Anvisa)”, completa.

Também neste domingo (17), ao aprovar o uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 no Brasil, a Anvisa destacou que não existem tratamento precoce eficaz para o novo coronavírus.

Fonte: Cada Minuto

Pazuello diz que falta de oxigênio em Manaus foi “surpresa”

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta 2ª feira (18.jan.2021) que tanto o governo do Amazonas, quanto o governo federal receberam com “surpresa” a possibilidade de poder acabar o estoque de cilindros de oxigênio no Estado.

Veja também: Bruno Covas tira licença de dez dias da prefeitura de SP para tratar câncer

O ministro disse que a pasta vinha monitorando o aumento de casos e óbitos em Manaus desde dezembro e que em 4 de janeiro enviou uma equipe para fazer o diagnóstico da situação do Estado. Em 8 de janeiro, o ministério teve conhecimento, a partir de uma carta da fornecedora White Martins, da possibilidade de falta de oxigênio nos hospitais e decidiu adotar medidas para mitigar a crise na rede de saúde de Manaus.

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“No dia 8 de janeiro nós tivemos a compreensão, a partir de uma carta da White Martins, de que poderia haver falta de oxigênio se não houvesse ações para que nós mitigássemos o problema, mas aquela foi uma surpresa tanto par ao governo do Estado quanto para nós. Até então, o assunto oxigênio estava equilibrado, mas a velocidade das internações foi muito grande. O consumo quintuplicou”, disse.

“No dia 10 de janeiro, o governador determinou, por sugestão minha, a abertura do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle do Governo do Amazonas). A partir daquele momento nos passamos a coordenar todos os trabalhos junto com o governador e prefeitura. Juntos, porque não existe solução na Amazônia senão a união de esforços dos 3 níveis de Poder.”

Apesar do Ministério estar ciente e de dizer que estava adotando medidas, a ações não foram suficientes para evitar que a situação do sistema de saúde amazonense se agravasse na última 6ª feira (15.jan.2021), quando o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus. Ainda não é possível ter dimensão do número de mortos por covid-19 por causa da falta de oxigênio.

“Fizemos tudo o que tivemos fazer e vamos continuar fazendo. A conversa com o governador é: ‘O que for necessário’”, disse o ministro ao relatar ações adotadas pelo governo após 6ª feira (15.jan), como a transferência de pacientes a outros hospitais de Estados, envio de oxigênio para o Amazonas.

AUMENTO DE CASOS EM MANAUS

Para o ministro, Manaus vive a 2ª onda da covid-19, “tão grave quanto a primeira e com maior numero de mortos”. Para Pazuello, a 2ª consiste na soma “da busca por atendimento de covid-19 com a chegada de doenças não tratadas do ano de 2020”.

“Aquelas pessoas que não conseguiram tratar as suas doenças e cirurgias eletivas elas estão chegando no seu limite e estão buscando atendimento e o atendimento está impactado pela covid. Quando esses 2 vetores se encontram, nós temos a 2ª onda, com mais mortos do que a 1ª onda”, disse.

“O número de mortos hoje em Manaus em 1 dia é de 180, onde normalmente está em 26, 30. Desses 180, 80 são covid, 100 já são das cirurgias eletivas não feitas e outras doenças que agravaram”, completou.

ATENDIMENTO PRECOCE

Na entrevista, o ministro voltou a defender o tratamento precoce da covid-19, mas evitou mencionar o uso da hidroxicloroquina. Pazuello disse ainda que não se pode confundir a orientações sobre o atendimento precoce “com a definição de que remédio tomar”.

“Para piorar a situação, vocês sabem como tenho divulgado desde junho, o atendimento precoce. Não confunda o atendimento precoce com definição de que remédio tomar. Nós defendemos e orientamos que a pessoa doente procure imediatamente o posto de saude. procure o médico e o médico faça o atendimento precoce. Que remédios o médico vai prescrever isso é foro íntimo do médico com o paciente. O ministério não tem protocolos sobre isso. Não é missão do ministério definir protocolo”, disse.

“Tratamento é uma coisa, atendimento é outro”, completou.

O ministro disse ainda que “nunca” receitou o uso da cloroquina para o tratamento da covid-19. Reportagem da Folha de S. Paulo, no entanto, revelou que o Ministério da Saúde montou e financiou uma força-tarefa de médicos que defendem o “tratamento precoce” da covid-19 para visitarem UBSs (Unidades Básicas de Saúde) em Manaus (AM). Mas antes, em 20 de maio, a pasta publicou recomendações para o uso do medicamento.

O presidente Jair Bolsonaro e outros ministros também já incentivaram o uso do medicamento no tratamento da doença diversas vezes em vídeos e em redes sociais.

“A senhora nunca me viu receitar às pessoas para tomarem este ou aquele remédio. O governo federal seguirá distribuindo cloroquina quando solicitado por Estados e municípios. Nunca recomendei medicamentos para ninguém, nunca autorizei protocolo”, declarou.

VACINA DA ÍNDIA

O governo federal tem enfrentado dificuldades em importar a vacina desenvolvida pela desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford produzida na Índia pelo laboratório indiano Serum. A importação do imunizante foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2 de janeiro.

A expectativa era de que as 2 milhões de doses vacinas chegassem ao Brasil sábado (16.jan), no entanto, houve atraso. O diretor-executivo do laboratório indiano Serum Institute, Adar Poonawalla, disse na 6ª feira (15.jan.2021) que a Índia só deve enviar o imunizante ao Brasil daqui a duas semanas. Afirmou que a prioridade do laboratório sempre foi a vacinação da população local.

Pazuello disse que ainda está em negociação com a Índia e que um acordo sobre o envio das doses da vacina deve ser definido nos próximos dias.

“Todos os dias estamos tendo reunião com a índia. Estamos recebendo sinalização de que isso deverá ser resolvido nos próximos dias nesta semana, nao há resposta oficial de saída até agora. Está sinalizado nos próximos dias desta semana da carga para cá. Estamos contado com esses 2 milhões de doses para que a gente possa atender mais ainda essa situação”, declarou.

Fonte: Press From

Brasil celebra vacinação, mas vive risco de falta de insumos por negacionismo do Ministério da Saúde

O dia 17 de janeiro de 2021 ficará marcado na história do Brasil. O primeiro passo para efetivamente vencer a pandemia de coronavírus com uma vacina segura e eficaz foi dado; profissionais de saúde, indígenas e quilombolas começaram a ser imunizados no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Tanto a Coronavac quanto a Astrazeneca foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, finalmente, a imunização do povo brasileiro começou.

Veja também: Falta de matéria-prima para Coronavac e vacina de Oxford ameaça atrasar imunização no Brasil

– Mônica, 1ª vacinada do país, é voluntária contra covid-19 mesmo sendo do grupo de risco: ‘Não tenham medo’

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Ministro Pazuello fez coletiva junto a governadores para anunciar medidas de distribuição da vacina que Governo Federal havia desprezado

Problemas estratégicos para entrega das doses

No entanto, as inabilidades diplomáticas, logísticas e administrativas de um Governo Federal fomentado pelo negacionismo aparecem agora. Desabastecimento de seringas, espalhamento de ideias sobre a farsa dos inexistentes tratamentos precoces e a falha na compra das vacinas Astrazeneca da Índia são apenas algumas dos tropicões do Ministério da Saúde na imunização brasileira.

A decadência das relações internacionais brasileiras e a desvalorização do Itamaraty frente ao mundo nos últimos anos certamente influenciou a demora na obtenção das 2 milhões de doses da vacina de Oxford que seriam enviadas da Índia para o Brasil. Agora, nosso país aguarda na fila para conseguir o imunizante. O governo federal recusou milhões de doses do imunizante da Pfizer.

Uma solução para o problema seria a produção da vacina de Oxford na própria Fiocruz. Entretanto, problemas logísticos fizeram com que o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), insumo essencial para a produção da Coronavac e da Astrazeneca, não fosse entregue a tempo para o Brasil. Ou seja; além da falta de doses importadas, enfrentamos também a falta de insumos para produção nacional do imunizante.

“Quando estava na Anvisa (2013-2016), previ que isso poderia acontecer, por uma guerra, uma crise diplomática. Veio a pandemia e a questão se impôs. Temos um problema estrutural, porque produzimos muito pouco dos insumos que a indústria farmacêutica usa no Brasil”, afirmo o ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Ivo Bucaresky.

O Ministério da Saúde espalha desinformação

O Ministro da Saúde Eduardo Pazuello mentiu em entrevista no último domingo (17) ao dizer que o Ministério da Saúde já está com vacina em mãos. Atualmente, o Governo Federal só conta com as 6 milhões de doses da CoronaVac. O chefe da pasta ainda criticou o governador do estado de São Paulo, João Dória, por ter ‘politizado‘ a questão da vacina.

Pazuello criticou Dória por uso político de vacina; todas as doses disponíveis para imunizar população brasileira vieram do Instituto Butantã

“O Ministério da Saúde tem em mãos, neste instante, as vacinas, tanto do Butantan quanto da AstraZeneca [em parceria com a Fiocruz]. E nós poderíamos, num ato simbólico, ou numa jogada de marketing, iniciar a primeira dose em uma pessoa. Mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso”, disse Pazuello em entrevista no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, no Rio de Janeiro.

A mentira tem se tornado modus operandi do Ministério da Saúde. A pasta agiu como se não soubesse da crise de oxigênio em Manaus; o próprio governo federal desmentiu ao STF a narrativa de que a tragédia humanitária na capital do Amazonas era inevitável.

No sábado, o Twitter Brasil teve de colocar um aviso informando que o órgão mentiu em uma postagem do Ministério da Saúde sobre os tratamentos ineficazes contra covid-19.

Com problemas para conseguir seringas, insumos para vacina, doses já compradas e dizer a verdade, o Brasil se mostra no caminho certo para o colapso da saúde. Se a vacina demonstra esperança, a gestão de sua entrega parece um percurso tortuoso e cheio de erros propositais, causados pela negação da ciência e pela disseminação de informações falsas.

Fonte: Press From

DPSP faz live com Drauzio Varella sobre ansiedade em tempos de pandemia

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Nesta terça-feira, 19, às 11h, o doutor Drauzio Varella comanda uma live para discutir como a pandemia está impactando na saúde mental dos brasileiros e quais são os cuidados necessários para controlar a ansiedade. O papo também conta com a participação do Dr. Frederico Félix, médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

A ansiedade já era uma realidade no Brasil antes da pandemia, mas com a chegada do novo coronavírus, em março de 2020, houve um aumento significativo nos sintomas relacionados à saúde mental. Uma pesquisa produzida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul mostrou que 81% dos entrevistados de todo o país apresentaram sintomas de ansiedade durante a pandemia.

Diversas causas podem ter contribuído para esse aumento, como o medo da infecção, o isolamento e as dificuldades financeiras decorrentes da crise. Agora, em um momento em que a disseminação do vírus parecia estar diminuindo, houve um aumento expressivo nos casos.

A live “Segunda onda de Covid: como fica a ansiedade?” será transmitida pelos canais do Youtube da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/17/enquete-sobre-a-palavra-chave-de-2021-divide-opinioes/

Farmacêuticos e farmácias serão estratégicos na vacinação contra a Covid-19

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Em 20 de janeiro, quando se inicia a vacinação contra a Covid-19 no Brasil na maioria dos estados, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e os 230 mil profissionais da área estarão comemorando o Dia Nacional do Farmacêutico. A data foi instituída para lembrar a importância do trabalho dessa categoria para a saúde, especialmente agora, que o país inicia a campanha de vacinação mais desafiadora da sua história. Além de reiterar a mensagem da campanha – “Farmacêuticos são essenciais. E merecem nosso reconhecimento”, que incentiva o agradecimento por parte da população – o conselho aproveita esse momento para reforçar, ao Ministério da Saúde, as sucessivas reivindicações para que os farmacêuticos e as farmácias sejam aliados do Sistema Único de Saúde (SUS) na imunização dos brasileiros.

“Tem sido estratégico o papel dos farmacêuticos na pandemia, tanto que o Ministério da Saúde incluiu os farmacêuticos no grupo prioritário para receber a vacina na fase 1”, comenta o conselheiro federal de Farmácia pelo estado da Bahia, Altamiro José dos Santos. Eles estão envolvidos na pesquisa de vacinas e de medicamentos; vem trabalhando dobrado na indústria e na logística para suprir os serviços de saúde; deram suporte ao funcionamento das 90 mil farmácias, mesmo durante o isolamento social, e realizaram mais de 1,4 milhão de testes de Covid-19 nesses estabelecimentos, além de garantir a realização de exames nos laboratórios de análises clínicas, de apoiar o atendimento nos hospitais e de assegurar a qualidade da assistência à saúde, na vigilância sanitária. Sem contar a sua participação decisiva para a chegada da vacina ao Brasil.

Os farmacêuticos detêm como atribuição privativa a responsabilidade técnica pela produção desses medicamentos no país, integrando as equipes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Butantan e tantos outros centros de pesquisa que atuaram nos estudos clínicos. Também se destacaram no processo de autorização no uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concluído num tempo recorde de nove dias. E estarão lá, a postos, para avaliar, certificar e autorizar os próximos lotes seja de forma emergencial ou definitiva. “Agora, podem e devem ser aliados também na vacinação”, comenta o presidente do CFF, Walter Jorge João.

Em 2014, por força da Lei nº 13.021, farmácias de qualquer natureza foram autorizadas a dispor de soros e vacinas para atendimento imediato à população. E as condições para que a vacinação seja realizada nesses estabelecimentos estão regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde dezembro de 2017, por meio da RDC nº 197. Importante lembrar que, antes mesmo da publicação da lei e da norma específicas, as farmácias já eram autorizadas a dispensar medicamentos que exigem condições especiais de conservação e realizar a aplicação de injetáveis.

Muitas farmácias já se adaptaram para a prestação de serviços de vacinação e dispõem, sim, de condições adequadas para o enfrentamento desta crise sanitária. Nas grandes redes, segundo a entidade que congrega os estabelecimentos desse segmento, são 4.573 unidades com salas de imunização e 6.860 farmacêuticos vacinadores, com capacidade de aplicar mais de 2 milhões de doses por semana, seguindo todos os critérios de segurança contra a Covid-19. O número pode ser ainda maior, considerando também as farmácias independentes, e que, em breve, mais farmacêuticos serão preparados para prestar esses serviços, por meio de curso que será oferecido pelo CFF, gratuitamente.

“Em um momento como o atual, em que todos os esforços precisam ser somados para a contenção dessa epidemia, vemos com preocupação a linha de raciocínio de alguns especialistas, que insistem em concentrar as vacinas em postos de saúde para, por exemplo, reduzir o esforço logístico”, pondera o presidente do CFF. “A Rede de Atenção Primária é, sim, um grande patrimônio da saúde pública no Brasil, mas não tem conseguido absorver a demanda durante as campanhas. Basta lembrar as enormes filas que se formaram durante a imunização contra a Influenza no ano passado, mesmo em cidades com rede de saúde mais estruturada”, observa.

Certamente contribuíram para a disseminação da Covid-19, a aglomeração de idosos e demais integrantes dos grupos prioritários nas portas das unidades de saúde, bem como as constantes idas e vindas aos postos de vacinação por causa dos episódios de desabastecimento, que obrigaram repetidos deslocamentos das pessoas. Esses fatos foram amplamente divulgados na imprensa e toda a ajuda para evitá-los somente pode ser considerada bem-vinda. “Distribuir as vacinas para que farmácias espalhadas pelo Brasil apliquem em quem estiver na ordem para tomá-las naquele momento pode ser feito e é uma iniciativa fantástica”, destaca Walter Jorge João.

A cooperação das farmácias com a saúde pública na vacinação contra a Covid-19 está ocorrendo nos Estados Unidos, Irlanda e Reino Unido, devendo ser iniciada também na Dinamarca. “Esses países já perceberam que o cuidado farmacêutico, prática ainda pouco conhecida no Brasil, é uma grande aliada para a efetividade no acompanhamento de doentes e na promoção da saúde, seja por meio das consultas em consultórios farmacêuticos, seja por meio da vacinação”, comenta o presidente do CFF. No Brasil, o profissional da saúde de nível superior legalmente respaldado a atuar dentro das farmácias, também conforme a Lei nº 13.021/2014, é o farmacêutico.

Influenza – Na última campanha contra a influenza, as farmácias foram postos de vacinação em diversos lugares do país, ajudando a evitar aglomerações. A adesão ocorreu nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul e nas cidades de Campo Grande (MS) e São Paulo (SP). Na capital gaúcha, Porto Alegre, um quinto praticamente das mais de 700 mil doses utilizadas foram aplicadas por farmacêuticos em farmácias privadas. Em Campo Grande, mais de 26 mil das 231 mil doses da vacina antigripe foram administradas em farmácias, o que correspondeu a 11,5% do total.

Campanha – A campanha do Dia Nacional do Farmacêutico que o CFF está divulgando desde o dia 11/01, é continuação de uma ação de marketing que começou por ocasião do Dia Internacional do Farmacêutico, 25 de setembro. A campanha busca estimular o reconhecimento aos 220 mil profissionais em atuação no país pela sua importante contribuição à saúde pública na pandemia de Covid-19. O lançamento ocorreu durante uma ação no programa Encontro, da Rede Globo, com entrevista do presidente da entidade, Walter Jorge João, à apresentadora Patrícia Poeta, que substituía Fátima Bernardes no programa. Para rever a entrevista, acesse o link a partir do tempo 58’28’’ – https://globoplay.globo.com/v/8886412/programa/

A campanha incluiu também a divulgação de reportagens no Portal G1, sobre o trabalho dos farmacêuticos no combate à Covid-19. Histórias de farmacêuticos que fizeram e estão fazendo a diferença na luta do país contra a doença estão disponíveis no site e podem ser lidas em https://glo.bo/3oKbOa0

História – A Farmácia está historicamente vinculada às vacinas. Mas um dos farmacêuticos brasileiros mais representativos nessa área é Rodolfo Marcos Teófilo. Graduado pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1875 e radicado no estado do Ceará, ele enfrentou duas epidemias de varíola, que vitimaram milhares de pessoas em Fortaleza e cidades do interior cearense, no final do século XIX e início do século XX. Em 1862, Rodolfo Marcos Teófilo aprendeu as técnicas de produção da vacina e, em 1901, passou a imunizar a população, sem qualquer apoio do poder público. Contando apenas com ajuda da sua esposa e de um auxiliar, promoveu a vacinação em massa pelos bairros pobres de Fortaleza até 1903.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Profarma Specialty inaugura farmácia de especialidades

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Profarma Specialty, que integra o grupo norte-americano AmerisourceBergen, inaugurou sua primeira farmácia de especialidades na Região Sul do país. As informações são do portal Saúde Business.

A unidade está situada em Curitiba (PR) e tem capacidade para distribuir, no mesmo dia, medicamentos de alta complexidade no Paraná. Para os demais estados, a entrega ocorreria em até 24 horas.

“Temos pacientes portadores de doenças raras que estão em tratamento e necessitam de fármacos para uso contínuo. Até então, nosso atendimento era em 72h. Com a nova unidade pacientes do Paraná receberão os medicamentos no mesmo dia e pacientes dos demais estados em até um dia”, ressalta Erica Silva, diretora da unidade de negócios de farmácia de especialidades.

A nova unidade também contribuirá para o atendimento de pacientes e clínicas médicas de diferentes áreas terapêuticas. “Tivemos um crescimento de 30% no transporte de produtos dermatológicos e a Região Sul do país tem sido a de maior consumo. Nossa expectativas com a farmácia de especialidades do Paraná é um crescimento de 25% do nosso faturamento”, complementa.

A Profarma Specialty mantém outras três unidades em Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), além de contar com uma plataforma de vendas online.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Setor privado prepara campanhas para incentivar vacinação contra Covid-19

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Empresários já preparam campanhas para incentivar a vacinação contra a Covid. Crítica ao fechamento de bares e restaurantes na pandemia, a Abrasel, associação que representa o setor, vai divulgar as primeiras peças publicitárias nas redes sociais nesta terça (19). O objetivo, segundo Paulo Solmucci, presidente da entidade, é transmitir a consumidores, donos e funcionários dos estabelecimentos a ideia que a vacina é segura. “Nosso slogan será ‘eu confio, eu vou tomar’”, afirma.

Veja também: EBC censurou vacinação em SP nas redes sociais

Para Solmucci, a vacina trará mais estabilidade para o setor, que passa por momento de indefinição com as idas e vindas nas restrições pelo país. Ele diz que, com a campanha, espera que grupos prioritários tenham mais incentivos de familiares e pessoas próximas para se imunizar.

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“Não podemos deixar que a turma do negacionismo vença a guerra”, afirma. Mas, ainda com dúvidas sobre a abrangência da vacina, ele diz que a próxima etapa da campanha deve incentivar o uso de máscaras e a manutenção dos protocolos de segurança nos bares e restaurantes.

O SindHosp, sindicato de hospitais e clínicas de São Paulo, lança nesta semana campanha “Vacina, Sim”, que será veiculada no site da entidade e nas redes sociais. Vídeos e podcasts gravados por especialistas e dirigentes de associações do setor explicarão a importância da imunização. Associações do comércio também avaliam ações.

A UGT (União Geral dos Trabalhadores) afirma que suas 1.300 entidades sindicais no Brasil estarão à disposição para servirem como postos de vacinação. Em movimento semelhante, a Abrasce (associação dos shoppings centers) enviou carta a todos os governadores oferecendo os espaços de seus estabelecimentos.

A produção de insumos para vacinas se concentrou, nos últimos anos, na China e na Índia, países que devem priorizar a imunização de suas populações antes de enviar um grande volume de matéria-prima para o Brasil, segundo Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (indústria farmacêutica).

A grande população dos países asiáticos deu a eles vantagem nessa produção, que demanda um mercado robusto para se viabilizar economicamente. Na avaliação do dirigente, desenvolver insumos no Brasil seria estratégico e depende de apoio governamental para garantir acesso dos produtos ao mercado latino americano com preço competitivo.

Fonte: O Noroeste

Bruno Covas tira licença de dez dias da prefeitura de SP para tratar câncer

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se licenciou do cargo por 10 dias nesta segunda-feira (18) para realizar mais uma etapa de seu tratamento contra um câncer. As informações são do G1.

Veja também: São Paulo muda plano de vacinação e ainda não há data para iniciar campanha com idosos

Segundo o boletim médico do Hospital Sírio Libanês, Covas foi submetido nesta segunda a uma sessão complementar de radioterapia e se ausentará da prefeitura “para repouso e cuidados especiais”.

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Covas teve seu câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago em outubro de 2019. Ele chegou ao hospital com erisipela (uma infecção na perna), que evoluiu para uma trombose venosa profunda na perna direita. Esses coágulos subiram para o pulmão, causando uma embolia.

Durante os exames para a detecção desses coágulos foi descoberto seu câncer, já com metástase no fígado. O prefeito de São Paulo passou por diversas sessões de terapia, mas que, segundos os médicos, não foram suficientes para ele vencer a doença.

Em abril de 2020, a equipe do Sírio Libanês afirmou, via boletim médico, que Bruno Covas continuava com câncer nos linfonodos, sendo necessário que seu tratamento continuasse com imunoterapia.

Nota do Hospital Sírio Libanês

“O prefeito Bruno Covas completou hoje, dia 18, uma nova etapa de seu tratamento. Foi submetido à sessão complementar de radioterapia. O prefeito deverá reservar os próximos 10 dias para repouso e cuidados pessoais. Após este período está prevista a continuidade do tratamento com imunoterapia e exames de controle. O prefeito Bruno Covas vem sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer e Dr. João Luis Fernandes da Silva”.

Fonte: IstoÉ

EBC censurou vacinação em SP nas redes sociais

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) determinou que a Agência Brasil ignorasse em suas redes sociais a vacinação em São Paulo, a primeira do país, iniciada neste domingo e conduzida por João Doria, rival de Jair Bolsonaro.

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Quem acessa as redes sociais da agência de notícias da estatal pode pensar que nenhum brasileiro foi imunizado em São Paulo no domingo — foram 112 — ou segunda-feira.

Tampouco verá qualquer menção à enfermeira Mônica Calazans, mulher negra que foi a primeira pessoa a receber a Coronavac, e cuja imagem rodou o país.

Vídeo: EBC censurou imagem de Marielle em programa da TV Brasil

Se no fim de novembro a ordem para que as redes da agência censurassem a morte de Beto Freitas no Carrefour foi dada por escrito, desta vez a estratégia da EBC foi restringir ao máximo a permissão de funcionários para publicar nas redes oficiais.

Neste mês, editores de Redes perderam o acesso para publicação.

As senhas foram modificadas.

O poder de divulgar — e, como neste caso, vetar — todos os posts ficou concentrado apenas no coordenador de cada turno, devidamente afinado com o comando da estatal.

Fonte: Época Online

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