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Ex-dona e Femsa despontam como candidatas a comprar a Extrafarma

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Ex-dona e Femsa despontam como candidatas a comprar a Extrafarma

O processo de venda da Extrafarma, que teve início em dezembro do ano passado, ganhou novos capítulos com a entrada de dois fortes candidatos. O Grupo Ultra, atual controlador, decidiu se desfazer da operação de varejo farmacêutico para concentrar esforços no negócio de óleo e gás.

Segundo apuração do Panorama Farmacêutico com fontes ligadas ao setor, a família Lazera, antiga dona da Extrafarma, estuda readquirir a companhia. Em 2013, a rede de origem paraense foi negociada por R$ 1 bilhão para o Grupo Ultra. O então presidente Paulo Lazera seguiu no comando da rede nos primeiros dois anos, na condição de diretor superintendente, e a família passou a deter 2,9% das ações da gigante petroquímica.

A negociação seria vista com bons olhos pelos acionistas, já que a ex-controladora acumula experiência no varejo farmacêutico e pleno conhecimento das dificuldades da companhia. No entanto, uma concorrência internacional poderia ameaçar o negócio pela bagatela de R$ 2 bilhões.

A mexicana Femsa, maior engarrafadora de Coca-Cola no mundo, também estaria em conversações com o Ultra. A informação foi veiculada pelo colunista João Alberto, do Diário de Pernambuco. Essa seria uma nova cartada da multinacional para ingressar no varejo farmacêutico depois da suposta tentativa de adquirir o Grupo DPSP, que não teria emplacado por divergências a respeito de valores.

Especialistas acreditam que essa negociação seja mais difícil de se concretizar, mas não descartam por completo. Isso porque a expressiva valorização de empresas do varejo farmacêutico na B3 mantém os investidores animados. A Femsa já controla mais de 1.100 lojas do canal farma em países como Chile e México, por meio de marcas como Cruz Verde, Farmacon, Moderna e YZA.

De hub de farmácias à estagnação

A estratégia do Grupo Ultra era fazer da Extrafarma um grande hub de farmácias, usando a rede de postos de combustível Ipiranga para garantir capilaridade em território nacional. No entanto, sua divisão de varejo não decolou e o processo de venda teve início, com a escolha do Bradesco BBI para encontrar companhias interessadas.

De acordo com o ranking da Abrafarma, a rede detinha o nono maior faturamento do grande varejo farmacêutico em 2013. Chegou a atingir a sexta colocação em 2018, mas caiu uma posição no ano seguinte. Sua receita atual é de R$ 1,5 bilhão, com cerca de 400 lojas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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