Biden apresenta planos para testes, vacinação e máscaras contra Covid-19

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou medidas nesta quinta-feira para coordenar um esforço federal para enfrentar a pandemia de Covid-19, em seu primeiro dia completo no poder, com medidas para expandir testes, vacinação e o uso de máscaras.

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Em um evento na Casa Branca, Biden disse que a vacinação nos Estados Unidos têm sido um “triste fracasso até agora”, uma vez que o número de pessoas vacinas está bem abaixo do que se esperava.

“As coisas continuarão a piorar antes de melhorar”, disse Biden, sobre os danos do vírus.

O presidente também fez um apelo pessoal para que todos os norte-americanos usem máscaras nos próximos 99 dias para conter a disseminação do vírus, que matou 405.000 pessoas e infectou mais de 24 milhões nos Estados Unidos — os maiores números do mundo inteiro.

Decretos assinados por Biden nesta quinta-feira criaram um conselho para cuidar de testes de Covid-19 para acelerar a testagem, abordam déficits de fornecimento, estabelecem protocolos para viajantes internacionais e direcionam fundos a comunidades de minorias que foram muito atingidas.

Os documentos exigem o uso de máscaras em aeroportos e certos transportes públicos, incluindo trens, aviões e ônibus intermunicipais. O governo também expandirá a produção de vacina e a sua capacidade de comprar mais doses.

Biden também emitiu decreto que requerer que passageiros internacionais de viagens aéreas façam quarentena ao chegarem aos Estados Unidos.

Biden se comprometeu com a aplicação de 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus durante seus primeiros 100 dias no cargo. Seu plano visa aumentar as vacinações, abrindo a elegibilidade para mais pessoas, como professores e funcionários de supermercados.

Na manhã desta quinta-feira, o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disse que foram aplicadas 17,5 milhões de doses da vacina contra Covid-19, de cerca de 38 milhões de doses distribuídas pelo país.

Fonte: MSN

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Covid-19: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia pede urgência na vacinação de idosos

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A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG juntamente com outras sociedades médicas filiadas do Brasil – divulgaram posicionamento oficial sobre a Covid-19 e urgência para a vacinação contra a doença.

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O documento oficial elaborado pelas entidades, divulgado em 19 de janeiro, traz fundamentos científicos sobre os resultados da vacinação, bem como manter as conhecidas medidas preventivas que reduzem a transmissão do SARS-Cov-2. Além disso, salienta a importância de uma imperativa ação contra disseminação de fake news e desinformação sobre a real eficácia e segurança das vacinas.

Desde o dia 8 de dezembro de 2020, quando a primeira dose da vacina foi administrada no ocidente, já são 23 milhões de aplicações realizadas com segurança em mais de 50 países. A maioria das pessoas vacinadas não apresenta efeitos colaterais, sendo nulos os casos de efeitos graves. Nenhuma morte relacionada à vacinação contra a Covid-19 foi descrita até o momento. A doença já causou mais de 1.900.000 óbitos globalmente.

”A SBGG reforça a importância de iniciar a vacinação para os 30,2 milhões de brasileiros que estão acima dos 60 anos de idade que, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, foram os mais atingidos pelo COVID-19, sendo que a faixa etária entre 60 e 79 anos concentrou 46,9% das mortes e os idosos com 80 anos ou mais somaram 22,3%”, alerta Maisa kairalla, coordenadora de imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Orientação da Associação Médica Brasileira e da Sociedade Brasileira de Infectologia sobre vacinação e tratamento farmacológico preventivo

As duas entidades divulgaram, no dia 19 de janeiro, uma nota pública sobre esses temas, reforçando a necessidade da vacina. Confira o documento na íntegra:

Estamos em um momento crítico da pandemia de COVID-19 no Brasil, com mais de 8,5 milhões de casos, 210 mil vidas perdidas, mais de mil mortes diárias e cidades como Manaus enfrentando triste caos sanitário. Além das dificuldades já esperadas para o momento, a disseminação de fake news, especialmente por meio das redes sociais, não para de crescer.

A desinformação dos negacionistas que são contra as vacinas e contra as medidas preventivas cientificamente comprovadas só pioram a devastadora situação da pandemia em nosso país.

As melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no “tratamento precoce” para a COVID-19 até o presente momento. Pesquisas clínicas com medicações antigas indicadas para outras doenças e novos medicamentos estão em pesquisa. Atualmente, as principais sociedades médicas e organismos internacionais de saúde pública não recomendam o tratamento preventivo ou precoce com medicamentos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entidade reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil.

A autorização pela ANVISA para uso emergencial das vacinas Coronavac e Covishield (Oxford) nos enchem de esperança, expectativa e otimismo. Parabenizamos todos os pesquisadores que participam dos estudos clínicos das vacinas contra COVID-19, o Instituto Butantan e a Fiocruz, instituições públicas que orgulham os brasileiros. Parabenizamos, também, a ANVISA pela análise técnica e célere, que, mesmo os dados das vacinas estando em andamento, mas já suficientes para demonstrar eficácia e segurança, foi sensível à gravidade da pandemia no Brasil, num momento que nenhum medicamento até o momento se mostrou eficaz e seguro contra o SARS-CoV-2, vírus causador da doença.

As vacinas têm o potencial de evitar a COVID-19 grave, evitando internações hospitalares, necessidade de oxigenioterapia, admissões em unidades de terapia intensiva e óbito e, assim, controlarmos a pior crise sanitária dos últimos cem anos.

Hoje, os brasileiros representam 10% dos óbitos por COVID-19 no mundo. Precisamos mudar esta triste realidade. A caminhada de controle da pandemia ainda será longa. Por isso, precisamos manter, mesmo com o início da vacinação, o uso correto de máscara, distanciamento físico e higienização frequente das mãos.

Fonte: Saúde Debate

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Pacientes lideram movimento para evitar falta de medicamento essencial para transplante de medula

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A esperança de pacientes que aguardam na fila do transplante de medula óssea ganhou, em novembro do ano passado, a companhia indesejada da incerteza. Um dos principais medicamentos usados no procedimento deixará de ser oferecido pelo único laboratório autorizado para a distribuição no país. O estoque da droga está garantido apenas até junho. A situação preocupa médicos e instituições, que buscam alternativas para evitar o desabastecimento. A luta é para oferecer uma chance a quem encontrou na perspectiva de cura a força para lutar por uma vida nova.

O Bussulfano é um remédio essencial em grande parte dos transplantes. Na prática, a substância mata a medula doente, abrindo espaço para que uma medula saudável, vinda de um doador compatível, seja aplicada. Sem ela, grande parte dos procedimentos deixaria de ser realizada.

Maristela Graff viu sua rotina ser profundamente alterada em 21 de janeiro do ano passado. O dia marcou o diagnóstico de leucemia mielóide aguda. O tratamento, em casos como esse, começa assim que a doença é confirmada. Internações para quimioterapia são corriqueiras.

Dos últimos 365 dias, 129 ela passou internada na Santa Casa de Porto Alegre. Além de se licenciar do trabalho, evitar contato com amigos e familiares e parar com o chimarrão diário, foi preciso lidar com as dúvidas de João Lucas, de seis anos, que inicialmente não entendia os longos períodos em que a mãe ficava fora de casa.

— Não foi fácil, mas eu tenho um bom suporte familiar e ele está entendendo bem. Quando perdi o cabelo e cheguei em casa com um lenço na cabeça, ele estranhou e pediu pra me ver sem o lenço. Ao me ver sem cabelo, disse que eu não precisava usar o lenço, que ficava mais bonita sem ele. Nos deu uma lição de amor — conta, emocionada.

Nos primeiros meses, os tratamentos deixaram a situação sob controle. Mas, em setembro, com o retorno da doença de forma mais agressiva, foi necessária uma internação longa, de 41 dias. A alta hospitalar ocorreu em uma data simbólica, 7 de novembro, dia em que completou 44 anos.

A recidiva possibilitou a subida deposições na fila, aproximando Maristela do transplante. Mas, dias após chegar em casa, acompanhou apreensiva a notícia de que o Bussulfano poderia sumir dos estoques dos hospitais.

— Receber o diagnóstico é muito difícil. Tu lutas no momento em que descobre, luta na quimioterapia, é abençoada quando tem um doador compatível, luta para ter um leito, para chegar tua vaga, e quando a chega a tua vez, ainda há o receio de não ter a medicação para poder fazer o transplante. É mais uma preocupação —— lamenta.

No entanto, a tensão inicial foi vencida nesta terça-feira (19), quase um ano após o diagnóstico. Maristela recebeu uma medula saudável, doada por uma pessoa que acompanhou sua luta desde o início: a irmã Mariele. O foco agora é aguardar as próximas semanas, consideradas críticas na recuperação, quando é aguardada a “pega” da medula, o que indica o sucesso do procedimento.

Quem também encontrou na família a possibilidade de uma nova vida foi Alexandre Grandi, de 45 anos. Vendedor de carros apaixonado pela profissão, começou a se sentir cansado ao desenvolver atividades simples. Ao investigar as causas, recebeu o diagnóstico de síndrome mielodisplásica, considerada uma forma de pré-leucemia.

Após o susto inicial, comemorou ao lado da esposa, Daniele, e das filhas Mara, de nove anos, e Lívia, de três, a notícia de que tinha encontrado um doador 100% compatível. Mas, após enviar a documentação necessária, a pessoa desistiu de doar. Foi quando a saúde de Alexandre se agravou, o que o levou a aumentar a prioridade na fila de espera. Foi neste momento que recorreu a uma solução caseira. A medula saudável virá da irmã, Jaqueline.

— Eu procuro não lembrar que estou doente. Nós temos que ser positivos e aproveitar ao máximo todos os dias, pois não sabemos quanto tempo vai durar essa vida. Quando fiquei sabendo do problema com o remédio, me deu um aperto no peito. Quantas pessoas dependem disso? — questiona.

Alexandre mantém a expectativa de fazer o transplante nas próximas semanas. Só lamenta o tempo que precisará ficar isolado da família, cerca de 90 dias, além de ficar proibido de ir à praia, uma de suas paixões.

Alternativas

O transplante de medula óssea é indicado em casos de leucemia, displasia e outras doenças hematológicas que não podem ser curadas com medicamentos. Por isso, o procedimento é visto como a última alternativa a pacientes que passaram por outros tratamentos que, mesmo invasivos, não garantiram a cura.

— As outras alternativas de terapia já foram oferecidas. Essa pessoa respondeu (ao tratamento) e está pronta para transplantar. Mas se sabe que (a doença) não vai ficar em remissão por muito tempo. A característica biológica da doença é voltar e voltar e voltar. E, cada vez que retorna, volta mais agressiva. Porque o câncer quer sobreviver — explica a professora do Serviço de Hematologia Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Claudia Caceres Astigarraga.

Apesar da discussão atual ser em torno do Bussulfano, o desabastecimento de medicamentos utilizados em pacientes que lutam contra o câncer não é uma situação nova. Ela lembra que, para um laboratório informar que uma droga deixará de ser distribuída, basta que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja comunicada, sem a apresentação, por parte da empresa, de uma possibilidade viável de substituição.

Diretor da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), Fernando Barroso defende que a criação de políticas públicas para evitar que o fornecimento de remédios que possuam apenas um distribuidor autorizado não fique comprometido pelas oscilações do mercado.

— Nós acreditamos que é preciso haver uma normatização ou uma nova legislação que permita que o governo ou órgão competente fique responsável, ou possa fazer a importação ou permita que haja registro de um outro Bussulfano no nosso país.

De acordo com Barroso, o Bussulfano está sendo utilizado em casos de transplantes autólogos — quando é utilizada a mesma medula do paciente — , mesmo quando a indicação aponta para outras drogas. No entanto, há dificuldades de reposição desses outros medicamentos, como carmustina e lomustina.

O médico hematologista Marcelo Capra sugere alternativas para uma legislação que traga regras claras que possam evitar qualquer risco a pacientes.

— Uma solução seria amarrar esses produtos antigos e com fornecedor único a produtos novos, com legislação para que os remédios não sejam descontinuados sem o oferecimento de alternativa. O governo poderia assumir essa produção, como em alguns medicamentos, ou facilitar a importação. Hoje, o processo é difícil, burocrático e caro para os hospitais. Isso acaba inviabilizando, seja pela falta do produto no país, seja por tarifas e processos de importação.

Capra ainda lembra que, atualmente, além da questão dos medicamentos, é preciso estimular a criação de leitos para transplante de medula óssea. Muitas vezes, segundo ele, é mais fácil para o paciente encontrar um doador do que conseguir uma vaga para o procedimento.

O Rio Grande do Sul mantém uma média de 200 transplantes de medula óssea por ano, entre todas as variações. No entanto, levando-se em consideração a população gaúcha de 11,3 milhões, o número ideal seria de 600 procedimentos.

Laboratório

O laboratório francês Pierre Fabre é o único autorizado a comercializar o Bussulfano no país. Em novembro, comunicou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que iria interromper o fornecimento devido a uma questão operacional. De acordo com a companhia, a licença do medicamento pertence ao laboratório japonês Otsuka, que subcontrata uma outra empresa farmacêutica para a produção. É justamente essa empresa, única autorizada pela Anvisa, que interrompeu a produção.

Em ofício encaminhado para a SBTMO, em 14 de janeiro, o laboratório Pierre Fabre afirma que segue com a distribuição, embora tenha estoque somente até junho. Em 8 de janeiro, foi realizada uma reunião com a Anvisa para discutir a situação. A companhia se comprometeu em encaminhar um “pedido de excepcionalidade de importação” da droga fabricada por algum outro parceiro do laboratório Otsuka, mesmo sem autorização formal para distribuição em solo brasileiro.

Procurada, a Anvisa confirmou o acerto para que uma solicitação emergencial seja encaminhada. Apesar de não informar prazos, o órgão acredita que, com a medida, haverá tempo para uma solução definitiva.

“A empresa realizará nos próximos dias uma solicitação excepcional à Anvisa, para a importação de um quantitativo deste medicamento suficiente para abastecer o mercado nacional por mais um ano. Dessa forma, há uma previsibilidade de estoque do produto até junho/2022”, ressalta trecho de nota encaminhada pela Anvisa.

Uma solução que vem sendo aventada nos bastidores é a autorização definitiva para que outro laboratório assuma a distribuição do medicamento no Brasil. A empresa farmacêutica indicada é a Accord Farma, presente no país há 12 anos, que confirmou as negociações através de nota à reportagem.

“Referente a tratativas sobre o medicamento Bussulfano, estamos iniciando discussões preliminares com as instituições envolvidas para o registro no Brasil, e quais os caminhos regulatórios e legais necessários”.

Também através de nota, o Ministério da Saúde informou que não padroniza ou fornece o medicamento para hospitais ou a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), apesar da oferta de tratamentos quimioterápicos cobertos pelo poder público. Na prática, cabe ao hospital definir o tratamento, adquirir os insumos e requisitar o reembolso.

A pasta também afirma que o SUS cobre todos os tipos de transplantes de medula óssea, entre outros, e destaca que fornece a hospitais conveniados o Bussulfano em comprimidos (para transplantes, é utilizado o endovenoso) para tratamento de leucemia mielóide crônica.

“O estoque é informação a ser dada pelos estabelecimentos de saúde e, quando pelo mercado, só pode ser dada pelos produtores ou pela Anvisa. Em caso de desabastecimento no mercado nacional, a Anvisa autoriza a importação diretamente pelos hospitais”, informa o Ministério.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram realizados 411 transplantes de medula óssea alogênicos (quando a medula é de um doador externo) em 2019. No ano passado, houve 256 procedimentos.

Instituições

O assunto também mobilizou instituições que apoiam pacientes em tratamento contra o câncer. São iniciativas que mobilizam a sociedade, divulgando informações sobre o tema ou oferecendo serviços que tornam o enfrentamento à doença menos conturbado.

Fundador e superintendente do Instituto do Câncer Infantil (ICI), Algemir Lunardi Brunetto demonstra otimismo com a resolução da pendência, a partir da mobilização dos principais interessados — quem aguarda um transplante de medula óssea — junto aos órgãos responsáveis por garantir que o mercado mantenha as medicações necessárias.

— Podemos tranquilizar os pacientes. Isso vai ser resolvido (…) No Brasil, quando falta um remédio, tem esse barulho todo. A gente tem que fazer um escândalo para as coisas acontecerem.

Brunetto lembra de outros momentos em que o desinteresse da indústria farmacêutica levou ao temor de desabastecimento de drogas importantes para o enfrentamento de doenças graves no país.

À frente do Projeto Camaleão, Flavia Maoli decidiu deixar em segundo plano a vocação inicial de arquiteta para se envolver com pacientes em tratamento contra o câncer. Com a experiência de quem se curou de um linfoma de Hodgkin após um transplante autólogo de medula óssea —quando a medula é do próprio doador ——, ela integra uma equipe que conta com mais de 50 voluntários.

Em 2013, ao se preparar para o transplante, Flavia começou a contar suas experiências com a quimioterapia em um blog, dando dicas de maquiagem, de uso de lenço para quem perdeu o cabelo, de perucas, de chás para evitar enjoo, entre outras. Um ano depois, ao lado de amigos, começou a promover encontros de pacientes, chamadas de Feiras de Autoestima.

— Nós vimos o impacto na vida das pessoas e pensamos que podíamos fazer mais. Resolvemos fazer uma associação e, em 2018, criamos a Casa Camaleão — conta Flavia.

A casa oferece diversos serviços a pacientes, desde sessões de psicoterapia a oficinas de ioga, de meditação e de tricô e crochê. Mas, com a chegada da pandemia, os atendimentos passaram a ser somente pela internet. A limitação, lamentada inicialmente, mostrou que os serviços prestados pelo Projeto poderiam ir além e chegar às diversas regiões do país. Somente em 2020, 1.218 pacientes foram atendidos.

O local conta com doações para manter os serviços. Mais informações podem ser obtidas aqui.

Fonte: Gaúcha ZH

Incêndio no Instituto Serum deixa cinco mortos na Índia

Pelo menos cinco pessoas morreram em um incêndio na sede do Instituto Serum, na Índia. As chamas atingiram uma unidade de produção de vacinas contra o rotavírus no quartel-general da indústria farmacêutica, situado em Pune, no estado de Maharashtra. “Foram encontrados cinco corpos completamente carbonizados”, disse o delegado Amitabh Gupta ao jornal Times of India.

O Serum é o maior produtor de vacinas do mundo e um dos locais onde estão fabricados os imunizantes contra a Covid-19 da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O gerente da fábrica, Vivek Pradhan, contou à imprensa local que o fogo teria começado em um laboratório de rotavírus no terceiro andar do prédio, onde também havia um estoque de vacinas BCG. “Estavam em andamento alguns trabalhos em instalações elétricas e encanamentos”, afirmou.

De acordo com o CEO do Instituto Serum, Adar Poonawalla, o incêndio não afetou a manufatura de vacinas contra a Covid-19. “Gostaria de assegurar a todos os governos e ao público que não haverá perda da produção da Covishield [nome comercial da vacina de Oxford]”, escreveu o executivo no Twitter. A empresa produz cerca de 1,5 bilhão de doses de diversas vacinas por ano, que são exportadas para mais de 170 nações.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Financial Times: antiparasitário barato reduz chance de mortes por Covid-19 em até 75%

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Além de diminuir o impacto da Covid, a droga, que não deve ser vista como “vacina”, dificulta tanto que uma pessoa pegue a doença como também contamine outra pessoa, afirmaram os pesquisadores ouvidos pelo respeitado jornal britânico.

Reportagem publicada pelo respeitado jornal britânico Financial Times mostra que a contestada, barata e velha conhecida droga antiparasitária conhecida como ivermectina demonstra ter um efeito significativo na redução da mortalidade em pacientes com Covid-19 moderado a grave.

Em conjunto com outros cientistas, o pesquisador Andrew Hill, da Universidade de Liverpool, realizou uma análise meta-analítica de 18 estudos que descobriram que a ivermectina estava associada com a redução da inflamação e uma eliminação mais rápida de Sars-Cov-2, o vírus que causa Covid.

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Os pesquisadores saudaram a descoberta preliminar como um passo fundamental para ampliar o arsenal de drogas usadas contra a doença. Em seis desses ensaios, o risco de morte foi reduzido em 75 por cento em um subconjunto de pacientes com Covid-19 moderado a grave.

Entendam bem: não se trata de uma “vacina”, mas sim um medicamento capaz de reduzir significativamente os efeitos da Covid-19. Focus apurou que, em Fortaleza, são muitos os virologistas e médicos de outras especialidades que, sem estardalhaço, prescrevem a ivermectina para os pacientes com Covid-19 que detectam a doença logo aos primeiros sintomas.

A ivermectina não é tecnicamente um antiviral, embora os resultados dos citados estudos sugiram que a droga pode ter propriedades antivirais. Geralmente a droga é usada para tratar infestações de piolhos e sarna, bem como parasitas mais graves, como a oncocercose.

“O Dr. Hill disse que os resultados da ivermectina são encorajadores, mas mais estudos são necessários para fornecer aos reguladores globais evidências robustas o suficiente para justificar as aprovações”, afirma a reportagem. É um medicamento genérico, sem patente, largamente usado em todo o mundo. O medicamento custa US $ 3 na Índia, disse o Dr. Hill ao Financial Times.

Além de diminuir o impacto da Covid, a droga dificulta tanto que uma pessoa pegue a doença como também contamine outra pessoa, afirmaram os pesquisadores.

“Se as pessoas com teste positivo para Covid-19 forem tratadas imediatamente com um medicamento que elimine o vírus rapidamente, isso pode torná-las menos infecciosas”, disse Hill. “Esta estratégia de‘ tratamento como prevenção ’funciona para o HIV e agora deve ser testada para Covid-19.”

Segundo o Financial Times, a ivermectina não é aprovada no Reino Unido e geralmente é importada da França. No Brasil, a ivermectina e seus similares são facilmente encontrados nas farmácias a preços que variam na faixa dos R$ 20,00.

“A vacinação é fundamental para a resposta à epidemia”, disse o Dr. Hill. “Mas isso pode ajudar a reduzir as taxas de infecção, tornando as pessoas menos infecciosas, e pode reduzir as taxas de mortalidade ao tratar a infecção viral.”

Dr. Andrew Hill, MD, é pesquisador visitante sênior do Departamento de Farmacologia da Universidade de Liverpool. Sua principal pesquisa é sobre tratamento anti-retroviral para países em desenvolvimento. Ele é um conselheiro da Fundação Clinton e da Fundação Bill e Melinda Gates, desenvolvendo programas de ensaios clínicos de otimização de dose para anti-retrovirais.

O Dr. Hill formou-se na Oxford University e mais tarde completou um PhD na Amsterdam University. Ele tem trabalhado no desenvolvimento de anti-retrovirais para o HIV desde 1992, começando com 3TC na GlaxoWellcome e, mais tarde, com saquinavir na Roche. Ele dá consultoria para a Tibotec nos programas de testes clínicos para darunavir, etravirina e rilpivirina.

Fonte: Max Informa

Aumento de testes de Covid-19 na Drogaria São Paulo, em Taubaté

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Tendo em vista os altos números de casos de coronavírus em todo o país e diante do agravamento da Pandemia em Taubaté, a população tem procurado, cada vez mais, fazer os testes e conhecer seu estado físico. O objetivo é, na maioria das vezes, se tranquilizar quanto à convivência com os parentes, principalmente os pais e pessoas idosas.

Juliane Carneiro

Drogaria São Paulo em Taubaté, deu uma rápida entrevista ao DT:

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– Qual o percentual de aumento da procura de testes?

Após as festas de fim de ano, registramos em um aumento de 60% nas vendas de testes rápidos para detectar a COVID-19.

– Qual o custo deste teste?

Temos dois tipos e ambos custam R$119,90. O teste COVID-19 de anticorpos identifica a presença ou não de IgM e IgG (defesas do organismo), se teve contato recente com o vírus ou se já teve a doença. No caso desse, a indicação é de que o cliente faça a partir do oitavo dia de sintomas para ter mais assertividade. O outro teste é o COVID-19 Antígeno, que identifica a presença ou não de partículas do vírus (o que chamamos de antígeno). Ele aponta infecção ativa, por isso é indicado para pessoas que tiveram exposição recente ao vírus e com sintomas entre o segundo e o sétimo dia.

– As farmácias estão preparadas para esse atendimento?

Com certeza! O cuidado com a saúde é a nossa prioridade. As farmácias tem sido parceiros importantes da população nesse processo, desde o início da pandemia. Estamos preparados para atender essa demanda. Recém-inaugurada na praça de Taubaté, a Drogaria São Paulo da Rua Dr. Urbano Figueira, 148 centro de frente ao hospital HMUT oferece testagens para a doença, conta com uma equipe qualificada formada por 3 profissionais farmacêuticos, além de disponibilizar uma série de outros serviços farmacêuticos, mas nossa rede como um todo está empenhada para oferecer orientação e cuidado para a população.

Fonte: Diário de Taubaté e Região

Grupo Raia-Drogasil e meuDNA se juntam para levar teste PCR de Covid pela saliva para a farmácia

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Grupo Raia-Drogasil e meuDNA se juntam para levar teste PCR de Covid pela saliva para a farmácia

A procura por testes aumentou e a rapidez em sua realização também, a farmácia se torna opção para quem busca resultados rápidos

Redação 21 Jan 2021 às 22h20 Divulgação Saúde Comentarios

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A partir deste mês, mais de 100 unidades de farmácias da rede RD-Raia-Drogasil nas cidades do Estado de São Paulo, incluindo Pindamonhangaba, passam a oferecer ao público o kit meuDNA Covid, um teste do tipo PCR-Lamp que indica por meio da análise de saliva de forma não invasiva se a pessoa está ou não infectada pelo vírus Sars-Cov-2. Dentre as opções oferecidas pelas drogarias, esta é a única que conta com 99% de acurácia no diagnóstico, a qualidade de um laboratório – a Mendelics, líder em sequenciamento na América Latina – e com a tecnologia nacional validada pelo Hospital Sírio-Libanês, parceira nesse desenvolvimento.

Ao todo mais de 300 mil pessoas já realizaram esse teste no Brasil. A parceria entre as marcas amplia o acesso ao produto que inicialmente foi lançado apenas para empresas e mais recentemente foi disponibilizado ao público em geral por meio do e-commerce da healthtech.

Para saber em quais lojas mais próximas pode adquirir o kit de autocoleta, precisa consultar no https://meudna.com/teste-covid, solicitar o teste, recebê-lo em casa e após depositar a saliva necessária agendar a retirada do material, sem custo extra, que acontece em até dois dias úteis. Já no laboratório, é feita a detecção molecular para identificar se há presença do material genético do vírus e o resultado é disponibilizado online em até 24 horas.

Agora, com a facilidade do ponto físico de compra espalhado pela cidade, quem tiver uma urgência maior em saber se está positivo para a doença poderá fazer a compra e a coleta de forma imediata e encurtar o processo até ser notificado por e-mail ou SMS sobre o diagnóstico. O valor também é menor. Na internet, o preço praticado é de R$169,00. Já nas unidades Raia-Drogasil ele sai por R$150.

PCR-Lamp: ferramenta para barrar alta da contaminação

A parceria acontece em um momento propício para os negócios e para as pessoas. “Nós, como uma empresa de saúde, entendemos que estava na hora de levar à farmácia uma ferramenta segura para que as pessoas pudessem saber com mais exatidão se estão doentes e, então, planejar os momentos em que não é possível ficar em casa, sem colocar outras pessoas em risco” detalha Cesário Martins, diretor do meuDNA. De cada 100 pessoas não infectadas, menos de um indivíduo terá um resultado de falso positivo e esse é o melhor cenário existente hoje para testes de coronavírus, representando 99% de acurácia.

O meuDNA Covid utiliza como base do diagnóstico a técnica PCR-LAMP (Amplificação Isotérmica Mediada por Loop). Assim como o RT-PCR, o teste considerado “padrão ouro”, ela identifica o RNA do vírus nas células da pessoa infectada desde a fase inicial. Ou seja, trata-se de uma maneira de testagem da infecção ativa, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a melhor ferramenta para rastrear o vírus e impedir a transmissão.

A diferença é que o PCR-LAMP é mais rápido e barato: seu processo simplificado não depende do swab nasofaríngeo (coleta de secreção nasal) nem dos reagentes e equipamentos importados que estão em falta no mercado. Para o PCR-LAMP, a amostra coletada é de saliva em um tubo estéril, completamente indolor, e feita pelo próprio paciente.

“O meuDNA entra nesse cenário para trazer à população aquilo que antes precisava de um intermediário – uma ida ao hospital ou laboratório. Agora, qualquer pessoa que precisa saber se está, ou não, contaminada poderá contar com todos os benefícios que esse modelo de teste entrega – confiabilidade e rapidez do resultado com a conveniência de coleta indolor e onde preferir”, acrescenta David Schlesinger, CEO do meuDNA e também da Mendelics.

Fonte: Agora Vale

Farmácias de Campinas são autuadas por aplicarem teste de PCR

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A Vigilância Sanitária de Campinas (SP) autuou quatro farmácias da cidade que realizavam testes do tipo PCR para detecção da Covid-19. As informações são do jornal Correio Popular.  Segundo a reportagem, a inspeção ocorreu entre terça-feira e ontem (21/10) e foi motivada porque esses estabelecimentos não têm autorização para fazer testes como o de PCR, que não são rápidos e exigem a coleta de secreção e envio a laboratório para a realização de análise.

Durante as inspeções, os técnicos da Vigilância também verificaram se as salas estavam sendo utilizadas exclusivamente para a realização dos procedimentos para a identificação da Covid-19. A realização de testes PCR é privativa de postos de coletas de laboratórios clínicos e não pode ser feita em farmácias.

Estes estabelecimentos podem fazer testes rápidos imunocromatográficos para os quais a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial por conta da excepcionalidade da pandemia. Porém, mesmo para realizar testes rápidos de antígeno, que utilizam secreções e não sangue, a farmácia deve possuir sala com sistema de ventilação que evite a contaminação do local e de trabalhadores.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cresce importação de produtos com alíquotas zero na “lista Covid”, como sedativos e antibióticos

Uma das medidas adotadas pelo Ministério da Economia para combater a pandemia de Covid-19 foi zerar o imposto de importação de 562 produtos médicos. Eles estão na Lista Covid-19 da Câmara de Comércio Exterior (Camex). O objetivo da medida é baratear os produtos e, assim, estimular a demanda por eles.

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O objetivo foi alcançado, de acordo com números levantados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles. O número médio mensal importado dos produtos cresceu 7,6% depois de entrarem na lista Covid-19. A análise levou em conta apenas os 297 produtos que ainda têm o imposto de importação em zero.

O recordista de alta de importação foi o “midazolam e seus sais”, com alta de 1.541% depois da isenção. A substância é uma “droga indutora do sono”, um sedativo. Outro produto que teve crescimento foi a vancomicina, um antibiótico potente, com alta na média mensal de importação de 144%.

Para fazer a comparação, foi calculada uma média mensal de importações antes de o insumo ser incluído na lista – quando ainda incidia o imposto de importação – e uma para depois. O objetivo disso é diminuir o impacto que a quantidade de meses tem no resultado final. O próximo gráfico mostra a média mensal de importação dos produtos antes e depois deles terem o imposto zerado.

A ideia com a redução do imposto de importação é tornar mais disponível e barato o produto no mercado brasileiro. Isso é especialmente necessário em momentos de choque, como agora durante a pandemia de coronavírus, explica o professor do departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos.

“A produção nacional é muito pequena. Trabalhamos com 95% de insumos importados”, explica o diretor de Mercado e Assuntos Jurídicos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Bruno Abreu. Esse número inclui tanto medicamentos que têm o seu princípio ativo trazido de fora quanto outros que já chegam dentro da caixa e prontos para o consumo.

Assim, prossegue ele, “a queda imposto foi um toque a mais”, que compensou em parte a grande alta do câmbio ao longo de 2020. A moeda americana começou o ano em R$ 4,02 e terminou em R$ 5,27, um crescimento de 31,1%.

Exceções

Apesar de os produtos incluídos na lista terem sido mais importados depois de terem o imposto zerado, há exceções. Ao todo, 12 produtos foram menos comprados do exterior depois de ter o imposto reduzido.

Para o economista Carlos Alberto Ramos, ” não é normal nem lógico” a queda acontecer. “Se o imposto cai, o preço interno tem que cair. Se o preço de um bem cai, a demanda aumenta. Essa é uma lei bem geral em qualquer circunstância. No caso da pandemia e de bens associados a ela, a demanda tem que aumentar se o preço cai”, prossegue.

Ramos lista duas possíveis razões para o comportamento atípico. “O imposto caiu mas o preço nos mercados internacionais aumentou. A queda do imposto não compensou totalmente o aumento nos mercados internacionais”, especula. “Outra possibilidade é que a queda do imposto coincidiu com restrições à exportação em certos países”, acrescenta.

Já Abreu, representante do Sindusfarma, aponta que diversos fatores de mercado também impactaram na demanda pelo produto no Brasil. Ele cita como exemplo o Omeprazol, que é um dos medicamentos que tiveram menos importações depois de ter o imposto zerado.

“Todo medicamento que depende de prescrição, como Omeprazol, pode ter tido queda muito grande, principalmente quando depende de exame de imagem, que não pode ser feito a distância”, explica.

A queda mais significativa entre os produtos com grande volume de importações aconteceu com um produto chamado Imunoglobulina G, insumo para anti-inflamatórios e imunomoduladores. A média de importação mensal antes da inclusão na lista era de US$ 51,6 milhões. Depois, passou para US$ 11 milhões. Nesse caso também houve uma diminuição em números absolutos, de US$ 154,7 milhões antes de o produto ter o imposto de importação zerado para US$ 99,4 milhões depois.

O Omeprazol, medicamento que trata problemas estomacais, foi incluído na lista em 17 de abril de 2020. Até o quarto mês do ano passado, quando ainda incidia o imposto de importação de 2%, a importação foi de US$ 5,5 milhões (uma média mensal de US$ 1,4 milhão). Entre maio e dezembro do ano passado, foram US$ 5,7 milhões em desembarques internacionais, o que leva a uma média mensal de US$ 713 mil.

A lista a seguir traz os nomes dos 12 produtos que tiveram queda na importação depois de serem incluídos na Lista Covid.

Fonte: Metrópoles

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Lula teve covid-19 e fez quarentena em Cuba

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta 5ª (21.jan.2021) que foi diagnosticado com covid-19 em dezembro, enquanto estava em Cuba. Ele foi ao país participar das gravações de um documentário. O petista já está recuperado.

Lula retornou ao Brasil nesta 5ª, depois de 30 dias de viagem. O ex-presidente, sua mulher Janja, e os outros 7 integrantes de sua comitiva foram submetidos a exames quando chegaram à Cuba, em 21 de dezembro, seguindo os protocolos de viagem do país.

Os testes foram repetidos em 26 de dezembro, e todos os resultados foram positivos, com exceção do exame da jornalista Nicole Briones.

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Segundo o comunicado oficial, o médico infectologista, ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha foi comunicado desde o início e acompanhou toda a evolução da doença, em contato direto e diário com os médicos cubanos, que prestaram assistência à toda delegação.

De todos os diagnosticados com a doença, apenas um membro da comitiva precisou de internação hospitalar. O escritor Fernando Morais permaneceu sob cuidados hospitalares por 14 dias depois de ter complicações pulmonares.

Lula agradeceu aos profissionais de saúde cubanos e afirmou que agora aguarda na fila para ser vacinado no Brasil. “Estou preparado pra tomar a vacina, assim que tivermos vacina para todos. Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar assim que puder”.

“Eu e toda minha equipe somos agradecidos à dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano que estiveram conosco no cuidado diário. Agradeço ao governo de Cuba e a todos que estiveram conosco, de coração. Jamais esqueceremos a solidariedade cubana e o compromisso com a ciência de seus profissionais”, afirmou em nota.

“Sentimos na pele a importância de um sistema público de saúde que adota um protocolo unificado, inspirado na ciência e nas diretrizes da OMS. E quero estender as minhas saudações a todos os profissionais de saúde que se esforçam para fazer o mesmo aqui no Brasil, apesar da irresponsabilidade do presidente da República e do ministro da Saúde”, declarou.

A gravação do documentário foi suspensa e adiada, em consenso com o cineasta Oliver Stone, responsável pelo filme.

Fonte: MSN