Procura por máscaras e autotestes de Covid-19 em farmácias cresce no Piauí

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A procura por máscaras descartáveis em farmácias ou drogarias no Piauí cresceu quase 300% nesta semana, se comparado aos seis últimos meses, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma). A venda de álcool em gel e de autoteste também registrou alta nos últimos dias.

O aumento da taxa de positividade dos testes de Covid-19 realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen), além da constatação de subnotificação de casos, fez ascender um alerta sobre a necessidade do uso de máscara. Os piauienses já não eram obrigados a utilizar o equipamento desde abril deste ano.

Na terça-feira (14), o Comitê de Operações Emergenciais do Estado do Piauí (COE) decidiu recomendar ao governo estadual que decrete a obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados. A governadora Regina Sousa (PT) acatou a recomendação e o decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado nessa quarta (15).

Segundo o presidente da Sincofarma, Francisco Lopes, com o retorno da obrigatoriedade do uso de máscara, pode ocorrer a escassez desse produto em farmácias e drogarias.

“Ultimamente as pessoas não estavam usando máscaras, então as farmácias estão abastecidas com esse produto. Porém, à medida que a procura aumenta, pode haver o desabastecimento e, talvez o aumento no preço desse produto”, afirmou.

As pessoas também estão à procura de autotestes contra a Covid-19. “Aumentou em torno de 70% a procura da população por autoteste. Estamos vendendo 2 a 3 por dia”, comentou Hildemar Pereira, gerente de uma farmácia na Zona Leste de Teresina.

Novo decreto

Conforme o decreto, além do uso do item de proteção, o decreto determinou a obrigatoriedade de apresentação do comprovante de imunização com as doses reforço, de acordo com o calendário de vacinação.

Confira o decreto aqui.

Para outros públicos, permanece obrigatório o uso de máscara em qualquer ambiente. São eles: idosos e imunossuprimidos.

Em unidades, consultórios, estabelecimentos de atendimento à saúde, públicos ou privados, ambulatorial, o uso é obrigatório por trabalhadores, pacientes, usuários, acompanhantes ou visitantes.

Para ambientes abertos e semiabertos, o uso é obrigatório em casos de grande circulação de pessoas ou aglomeração. Outras determinações foram a respeito da prioridade ao Programa Busca Ativa nos municípios que apresentem número exponencial de casos de síndromes respiratórias, de acordo com o perfil epidemiológico por território/região.

Por fim, o decreto determinou a obrigatoriedade de notificação pelas farmácias e drogarias, que realizam testes rápidos de Covid-19, informando os resultados (positivos e negativos) às autoridades de saúde.

Aumento de casos e subnotificação

Segundo o COE, dados do dia 13 de junho do Painel Epidemiológico Covid-19 Piauí, mostraram um aumento de 753% com tendência de alta para o número de casos e a tendência de manutenção para o número de óbitos.

O decreto destacou ainda que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do Estado deixou clara a presença de subnotificação de casos por parte dos municípios, por múltiplas razões como, por exemplo, falha na comunicação entre sistemas e fechamento de casos, baixa procura da população por testagem, uso indevido do autoteste (ferramenta de triagem), dentre outros.

Por exemplo, enquanto o estado registrava um caso por dia no painel epidemiológico, apenas a cidade de Uruçuí já tinha mais de 60 casos notificados em uma semana. O uso de máscaras tornou-se obrigatório no Piauí em 22 de abril de 2020, com um decreto que obrigou o uso em locais abertos e fechados.

O uso permaneceu obrigatório até 12 de abril de 2022, após algumas mudanças nas regras, o estado flexibilizou de vez uso de máscaras em locais fechados.

A condição era de que as cidades tivessem pelo menos 60% da população acima de 18 anos imunizada com a dose de reforço. Em Teresina, o uso já não era obrigatório desde 24 de março.

O uso continuou obrigatório para idosos e pessoas imunossuprimidas, em qualquer ambiente; em unidades / consultórios / estabelecimentos de atendimento à saúde, públicos ou privados, ambulatorial ou internação, para trabalhadores, pacientes, usuários, acompanhantes ou visitantes;

E em táxis, transportes por aplicativo, transportes coletivos, públicos ou privados, rodoviário ou aéreo, para trabalhadores e usuários.

Fonte: G1

Vendas em canais digitais da Pague Menos sobem 63% e alcançam 9% do total

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A rede de farmácias Pague Menos vendeu 63,1% a mais nos canais digitais durante o primeiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado.

O montante soma R$ 189,4 milhões e representa 9% do faturamento atingido com as vendas totais, segundo Geruza Sbroglio, gerente de e-commerce e marketing digital da empresa cearense, em entrevista ao Diário do Nordeste.

O crescimento no digital levou a Pague Menos a ser destacada durante evento do Google For Brasil, realizado em São Paulo, nesta terça-feira (14). A Big Tech lançou produtos e apresentou relatório de impacto econômico em que mostra histórias de empresas que alavancaram suas receitas com a ajuda de plataformas do Google, como a Busca, o Google Ads, AdSense, PlayStore e Youtube.

Além da cearense, foram mencionadas durante o Google For Brasil as histórias da Americanas Marketplace, Take Blip, Cervejaria Implicantes, a Vô Contigo e da psicóloga e coach Sílvia Salgado.

A gerente de e-commerce e marketing digital da Pague Menos lembra que o forte ritmo de evolução ocorreu em três anos. “Sobre toda a venda da rede, os canais representam já 9%. Nesses últimos três anos, a gente saiu de 2% e já tá em 9%”, afirma.

As regiões que mais contribuíram para o crescimento da participação dos canais digitais nas vendas foram o Norte e Nordeste.

QUAL O EFEITO DA PANDEMIA

Geruza Sbroglio avalia ainda que, embora a Covid-19 tenha transformado os hábitos do consumidor, o salto nas vendas dos canais digitais foi resultado de uma estratégia de e-commerce planejada antes do início da pandemia.

“A gente desenvolveu no próprio ano de 2020 um novo aplicativo. Conseguimos crescer também muito rápido em função da preparação que a empresa já vinha fazendo. Hoje, em todas as capitais do Brasil que a gente está presente, entregamos em duas horas. Tem alguns dos nossos serviços que a gente consegue entregar em até 30 minutos. A empresa estava olhando para frente e a gente conseguiu surfar muito bem essa onda”, detalha.

Atualmente, como estratégia para ampliar esses resultados, estão em curso projetos de melhoria de UX, incluindo navegação customizada por geolocalização, personalização da experiência de compra, criação de landing pages e otimização de SEO.

USO DAS PLATAFORMAS DO GOOGLE

Como exemplo do uso de ferramentas Google para alavancar a presença digital, segundo Geruza Sbroglio, a Pague Menos foi a primeira empresa do segmento a incluir no Waze (aplicativo de navegação GPS) sinalização das lojas onde há oferta de teste para detectar a Covid.

“No Waze mesmo tu já via sinalização das nossas lojas com teste de Covid. Isso alavancou muito porque fomos a primeira rede farma a fazer isso. E a gente colocou no Brasil todo. Toda a parte de mídia. O Google Ads, que a gente já trabalhava, mas foi acelerado.

O próprio Google Shopping que a gente já utilizava. O Youtube, onde a gente tem um canal. Essa sinfonia fez com que ajudasse a acelerar”, acrescenta Geruza Sbroglio.

Ainda conforme a gerente de e-commerce e marketing digital da Pague Menos, a maior presença no digital trouxe à empresa clientes que compram mais vezes no mesmo mês. “Essa comodidade e conveniência fez com que esse cliente omnichannel comprasse mais vezes com a gente e tivesse um ticket médio muito mais alto. Ele é oriundo desse ecossistema de serviços digitais”, pontua.

Fonte: Diário do Nordeste

Procura por testes de covid acompanha aumento de casos e sobe em até 40% em Campo Grande

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Nas primeiras semanas de junho de 2022, os casos confirmados de coronavírus mais que dobraram em Mato Grosso do Sul. O reflexo desse aumento foi sentido na procura por testes de Covid-19 nas farmácias de Campo Grande, que relataram até 40% de alta durante o levantamento realizado pela equipe do Jornal Midiamax no centro da cidade morena.

Em uma farmácia na rua Treze de Maio, o gerente financeiro Lucas Gil, de 27 anos, notou a demanda por testes de Covid-19 – que são realizados no local – subir consideravelmente nesta semana. “Ontem (14) a noite veio uma mulher e hoje (15) de junho, fiz 4 testes somente no período da tarde. A três semanas atrás quase não tinha procura pra testagem”, disse ela.

No local o teste antígeno (de sangue) é comercializado por R$70,00. Já o de Swab (do cotonete) por R$120,00. “Em relação aos autotestes só uma pessoa chegou procurando. Não chegamos nem a pedir, porque não teve procura”, disse ele.

Eu uma drogaria na rua Rui Barbosa com a rua Barão do Rio Branco, o farmacêutico e bioquímico Gilberto Miranda, de 41 anos, traçou um paralelo das últimas duas semanas. “Nas última duas semanas, fiz em média 30 testes em cada semana. A procura aumentou em 40%. Só hoje (15), fiz 6 testes e desses 2 deram positivo. Há três semanas atrás, eram feitos de 3 a 4 testes por semana”, disse ele.

No local, o teste antígeno (de sangue) sai por R$ 80,00 e o de Swab (do cotonete) por R$ 100,00. Os autoteste são comercializados por R$ 69,99, mas não tem a mesma procura. “Autoteste sai pouco, nas últimas duas semanas foi vendido um.”, disse ele.

População prefere fazer no local

No cruzamento da rua Rui Barbosa com a avenida Marechal Cândido Mariano Rondon, a atendente de farmácia Debora Santiago, de 27 anos, percebe uma mudança de comportamento quando o assunto é autoteste.

“Aqui vendemos por R$ 59,90, mas a procura pelo autoteste é pequena e tem dias que não vem ninguém. Muita gente tem medo de não saber como fazer. Quando fazíamos o teste na farmácia a procura era grande”, explicou ela.

Casos mais que dobram em MS

O número acumulado de novos casos de Covid-19 em Mato Grosso do Sul mais que dobrou nos últimos 15 dias. Dados da SES (Secretária de Estado de Saúde) mostram uma evolução exponencial se levados em conta os boletins dos dias 24 e 31 de maio, e 7 e 14 de junho. Lembrando que os boletins têm sido divulgados semanalmente toda terça-feira com acumulados dos últimos sete dias.

No dia 24 de maio, MS registrou 409 novos casos em uma semana com média móvel de 58,7. Sete dias depois, no boletim dia 31 de maio, os casos confirmados saltaram para 2.594 com média móvel de 370,6. Somadas as duas semanas analisadas até aqui, o total de casos foi de 3.003.

A quinzena seguinte, as duas primeiras semanas de junho, portanto, mostram como há uma explosão de notificações no Estado. No boletim do dia 7 de junho, foram registrados 3.516 casos notificados com média móvel de 502,3. Já aí houve mais notificações em uma semana do que nas duas anteriores somadas.

No último boletim, desta terça-feira (14), o número de notificações foi de 4.090 casos com média móvel de 584,3. Somadas as semanas dos dias 7 e 14 de junho, são 7.606 novos casos, mais que o dobro da quinzena anterior. Até o momento, Mato Grosso do Sul registrou 542.248 casos desde o começo dos registros.

Fonte: MidiaMax

Hilab anuncia parceria com a Medprev

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Hilab, healthtech especialista em exames laboratoriais remotos, anuncia parceria com a Medprev. Esta é mais uma opção para a população de Curitiba e região agendar exames de saúde de forma prática e online.

O agendamento é feito pelo próprio site da Medprev. Todos os exames do portfólio Hilab estão disponíveis na plataforma. Os pacientes podem agendar seus horários de segunda a sábado no sábado, e os atendimentos acontecem na Rua José Altair Possebom, 800 – Parque do Software, Curitiba, na própria sede da companhia. Além deste formato, os clientes podem optar pelo atendimento domiciliar, com o serviço Hilab Go, que está disponível em todo a cidade.

Há mais de 20 anos a Medprev promove o acesso à saúde a todo cidadão brasileiro, agendando consultas e exames em clínicas e consultórios particulares, por valores reduzidos, sem a cobrança de mensalidades, taxas de adesão ou carência.

“Essa é mais uma parceria que visa aumentar o acesso à saúde para quem precisa, oferecendo aos pacientes Hilab mais uma opção de canal para agendar seus exames. Tudo de forma simples, online e segura”, explica Marcus Figueredo, CEO da empresa.

Fonte: 2 Mais Farma

Londrina: Nissei leva serviços farmacêuticos gratuitos para a Expo Japão 2022

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A rede de farmácias Nissei estará realizando gratuitamente uma série de serviços à população durante a Expo Japão 2022, que ocorrerá na sede da Associação Cultural e Esportiva de Londrina (ACEL), de 15 a 19 de junho.

O evento é um dos maiores do estado voltados à divulgação da tradição, costumes e hábitos da cultura japonesa, e comemora os 114 anos da imigração nipônica ao Brasil.

“A companhia tem uma ligação muito próxima aos imigrantes japoneses e seus descendentes, os Nisseis; principalmente na questão de valores culturais como respeito e dedicação”, destaca o CEO da rede, Alexandre Maeoka.

Aplicação de vacinas da gripe

A rede de farmácias terá um estande no evento, no qual estará aplicando duas mil doses de vacina da gripe tetravalente, atualizada com as cepas de 2022, ao preço simbólico de R$8,90 cada.

“A ação ocorrerá por ordem de chegada no estande”, explica a farmacêutica responsável pelo SAN, Priscila Cunha. Além das vacinas, a rede estará vendendo auto testes de Covid-19, com 50% de desconto, por R$29,90.

De acordo com Priscila, haverá ainda outros atendimentos gratuitos, que também fazem parte dos Serviços Avançados Nissei – SAN. “Também estaremos aferindo a pressão arterial e o nível de oxigenação, vamos realizar teste de glicemia, revisar medicação entre outros serviços prestados pelos nossos farmacêuticos clínicos, além de estarmos oferecendo um local seguro para o descarte de medicamentos”, adianta.

Fonte: Paran@shop

Lojas da Drogaria Pacheco vão receber doações de itens de inverno em Minas

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As unidades da Drogaria Pacheco vão receber itens de inverno para doações a institutos de Belo Horizonte e interior de Minas Gerais. A campanha, que já está valendo, vai até o dia 30 de junho.

Segundo a assessoria da empresa, serão 76 lojas que funcionarão como ponto de apoio em parceria com o projeto Sistema Solidário da Fecomércio-MG, Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais, além do Transforma BH e Tio Flávio Cultural.  Fazem parte dos itens a serem recolhidos roupas, meias, mantas e cobertores em bom estado.

Para fazer a doação na Drogarias Pacheco, basta comparecer a um dos pontos de arrecadação distribuídos pelo estado: 35 unidades em Belo Horizonte, além de lojas em Barbacena, Betim, Caratinga, Curvelo, Governador Valadares, Ipatinga, Itabira, Itaúna, João Monlevade, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Manhuaçu, Montes Claros, Muriaé, Nova Lima, Santos Dumont, São João Del Rei, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Timóteo, Ubá, Venda Nova e Vespasiano.

Fonte: O Tempo

Anvisa aprova nova vitamina D com ação 3 vezes mais rápida

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nova vitamina D

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova vitamina D para uso em suplementos alimentares. A ampli-D tem atividade biológica três vezes maior e mais eficaz que o colecalciferol, a vitamina D3 tradicionalmente utilizada. A solução, desenvolvida pela DSM, deve chegar ao mercado brasileiro a partir do segundo semestre deste ano.

“A ampli-D foi desenvolvida para atender a uma demanda global relacionada às preocupações atuais dos consumidores e dos profissionais de saúde em otimizar o sistema imunológico. A solução será imediatamente disponibilizada para a indústria de suplementos alimentares e estamos confiantes de que ela esteja no mercado já nos próximos meses”, diz Giovani Saggioro, vice-presidente da DSM na América Latina.

Forma mais comum da nova vitamina D

Estudos clínicos comprovaram uma atuação melhor e mais rápida da nova vitamina D, pois sua composição é dada pelo calcifediol, que está imediatamente disponível para ser ativado pelos rins. O calcifediol, também conhecido como calcidiol, 25-hidróxi-colecalciferol, ou 25-hidróxi-vitamina D, é um pré-hormônio produzido no fígado por uma reação de hidroxilação.

A ampli-D é um metabólito da vitamina D3 altamente biodisponível, que acelera algumas etapas no metabolismo, já que a vitamina D proveniente da exposição solar, dos alimentos ou de suplementos alimentares precisa passar pelo processo de metabolização no fígado para ser convertida no calcifediol.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

5 caminhos para ampliar a jornada do paciente na farmácia

jornada do paciente

O Workshop Retail Farma Brasil evidenciou nesta terça-feira, dia 14, caminhos necessários para a farmácia ampliar o olhar sobre a jornada do paciente. O evento apresentou insights para permitir que os serviços farmacêuticos ganhem protagonismo e sejam potencializados em uma estratégia de marketing.

“Em uma pequena farmácia ou uma grande rede, é preciso que o ponto de venda ofereça as mesmas oportunidades de jornada, mesmo que se trate de uma sala menor ou um ambiente mais simples”, destaca Paulo Gomes, VP de relacionamento com o mercado da Retail Farma Brasil.

Jornada do paciente em cinco eixos estratégicos

Layout da farmácia

Na jornada do OTC na farmácia, a planta baixa precisa seguir uma lógica de navegação, com MIPs localizados no fundo a fim de fazer o shopper circular pelo ambiente. “A experiência deve estar alinhada com a compra por impulso e com o bom uso do atendente para trabalhar a venda assistida, com monitoramento de consultas farmacêuticas, programas da indústria ou com a utilização dos dados de CRM para campanhas de saúde”, afirma Rogério Lima, professor da ESPM e VP de conteúdo e consultoria da Retail Farma Brasil.

MIPs como gatilho para mapear o paciente

Apesar do cenário macroeconômico desfavorável, o varejo farmacêutico continua crescendo tanto em volume (6,5%) como em valor (15,4%). “Na área de medicamentos de prescrição, os produtos promovidos conseguem aumentar a média de preço e de share da varejista. Eles têm a maior representatividade das vendas online”, explica Elton Mendonça, diretor BU Pharma da IQVIA.

Digitalização por inteiro

Para Thiago Julio, diretor médico da Memed, o desafio de tirar o médico do papel passa pela construção de um ecossistema 100% digital, empoderando o paciente via varejo farmacêutico. “E o uso de programas de inteligência clínica permite ter previsibilidade de surtos e doenças, conseguindo criar uma curva de prescrições de medicamentos”, avalia.

Serviço sim, mas com diálogo

A assistência farmacêutica pressupõe muito mais do que oferta. A depender do cenário, um rol pequeno de serviços pode ser suficiente para a fidelização. “A jornada do paciente começa pelo acolhimento e entendimento das suas necessidades para, a partir daí, promover as soluções mais adequadas juntamente com a orientação do farmacêutico”, explica Flávia B. Thomazi, diretora da Attive Care, farmácia de manipulação localizada em Campo Grande (MS) e que foi o primeiro PDV do setor a realizar o teste de Covid no Brasil, em 2020.

Tudo é marketing

Investir somente em quem está comprando agora é o maior erro de marketing que uma farmácia pode cometer. “De 100% das pessoas, apenas 3% estão comprando no momento, enquanto há 97% do público a ser trabalhado. Isso exige um posicionamento proativo da farmácia”, ressalta Emanuele Rodrigues, consultora de marketing e trade marketing. Segundo ela, é preciso ter uma estratégia omnichannel para crescer em todos os pontos de contato com os clientes, trazendo cada vez mais tráfego para as lojas virtuais e físicas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Petrobras deve anunciar aumento do diesel nesta sexta; fontes avaliam entre 12% e 14% de alta

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A Petrobras pode anunciar nesta sexta-feira (17) reajuste no valor cobrado das distribuidoras para a venda do óleo diesel. O novo preço entra em vigor a partir de sábado (18).

Fontes da companhia disseram à CNN que o aumento previsto gira entre 12% e 14% do valor atual. Pela mistura com o biodiesel, que representa 10% da composição do que é vendido nos postos, o impacto na ponta será um pouco menor do que o anunciado para as distribuidoras.

defasagem atual do diesel aferida pela Associação Brasileira dos Importadores é de 18% ou R$ 1,08 por litro. O último aumento no valor do combustível passou a valer no dia 10 de maio, 37 dias atrás. Àquela época a alta foi de 8,8%, mas não conseguiu frear o desequilíbrio em meio à escalada internacional dos preços.

Em reunião extraordinário, nesta quinta-feira (16), o Conselho de Administração da Petrobras debateu o aumento de preço dos combustíveis. Conselheiros apontaram à CNN que foram apresentadas informações sobre a necessidade de aumentar o preço e relatórios atualizados sobre o risco de desabastecimento do diesel.

Durante a reunião foi reforçada a autonomia estatutária para que a diretoria tome as decisões relativas ao aumento do preço dos combustíveis. Na discussão, conselheiros ligados ao governo sugeriram que seria razoável esperar mais alguns dias antes de aplicar o aumento no diesel. No entanto, a definição de preços é de competência da diretoria da empresa e não do conselho da companhia.

Duas reuniões entre a cúpula da Petrobras e os ministros de Minas e Energia e Casa Civil foram realizadas nesta semana. A primeira, segunda-feira (13), foi presencial no Palácio do Planalto.

A segunda, na quarta (15), foi virtual. A CNN apurou que o discurso do governo foi de que não há risco de desabastecimento e de que seria bom evitar aumentar o preço dos combustíveis agora. Presidente e diretores da Petrobras, no entanto, defenderam a paridade internacional sob o risco de faltar diesel no país.

A Casa Civil chegou a mandar um ofício, atendendo um pedido da Petrobras, para tentar frear o aumento. O documento, no entanto, foi visto pela estatal como inócuo, já que não trazia projetos ou promessas objetivas que amortizassem ou oferecessem suporte social aos impactos do aumento. Ou seja, o documento não oferecia nada que pudesse frear o reajuste.

Hoje o preço médio do litro de óleo diesel comum no país é R$ 6,87. Já o diesel do tipo S-10 custa em média R$ 7,01. Os valores são a consequência de uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que afere o valor em mais de 4.500 postos de combustível pelo país.

Fonte: CNN Brasil

Comércio paulista criou 10,3 mil vagas formais em abril, diz FecomercioSP

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O comércio paulista gerou 10.371 vagas com carteira assinada em abril, depois de 2,6 mil postos de trabalho fechados em março, de acordo com dados da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (Pesp), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

“É importante ressaltar que, em abril do ano passado, o estado enfrentava a fase mais restritiva ao funcionamento e à ocupação dos estabelecimentos considerados não essenciais”, diz a FecomércioSP.

O varejo foi o setor que mais se destacou em abril, com a criação de 6.345 empregos, influenciada pelo segmento de ferragens, madeira e materiais de construção, com a formação de 860 vagas.

O comércio por atacado gerou 2.647 vagas de emprego, graças, principalmente, ao segmento de produtos alimentícios em geral, responsável pela criação de 365 postos.

O comércio e reparação de veículos registrou o desenvolvimento de 1.379 vagas, com destaque para a atividade varejista de peças e acessórios novos para veículos (325).

A pesquisa mostra ainda que, nos primeiros quatro meses do ano, o balanço é negativo, com o fechamento de 11.337 postos de trabalho. O varejo, que perdeu 24.698 empregos, foi o principal responsável pelo resultado no período.

As principais influências observadas foram os resultados dos hipermercados e supermercados (-15.037) e do ramo de vestuário e acessórios (-7.066). Já o atacado apresentou saldo positivo de 8.984 vagas, enquanto o setor de comércio e reparação de veículos gerou outras 4.377 vagas.

Nos serviços houve criação de 27.938 empregos em todo o estado de São Paulo, um crescimento de quase 200% em relação ao mesmo período do ano passado, quando se apontou geração de 9.725 vagas.

Com o resultado de abril, o estoque chegou a quase 6,692 milhões de vínculos empregatícios. Das 14 divisões que formam o setor, 12 demonstraram avanço na empregabilidade: os serviços de transporte, armazenagem e correios, com 8.679 novos postos de trabalho, e o de alojamento e alimentação, com 7.186 empregos, foram os que mais geraram vagas.

CAPITAL PAULISTA

Segundo a FecomercioSP, na cidade de São Paulo, o comércio gerou 4.182 empregos com carteira assinada, com destaque para o varejo, que criou 2.779 postos de trabalho, puxado por vestuário e acessórios (436). No ano, o setor perdeu 932 vagas, em razão da divisão varejista (-5.583), especialmente dos hipermercados e supermercados (-4.839).

Já nos serviços, foram criadas 5.579 vagas, com o melhor resultado no grupo de alojamento e alimentação (3.300), puxado pelos restaurantes e bares (2.493), enquanto o pior foi observado nos serviços administrativos e complementares, que perderam 7.313 postos de trabalho, com atenção especial ao segmento de serviços de seleção, agenciamento e locação de mão de obra (-4.230 vagas). No ano, foram 51.100 postos, com liderança dos serviços educacionais (14.456).

Fonte: Diário do Comércio