Matérias-primas no atacado têm maior alta em 12 meses desde 1995

0

Puxados pelo mercado internacional, os preços em reais das matérias -primas brutas, que incluem minério de ferro, cobre, soja, bovinos, entre outras importantes commodities, por exemplo, deram um galope em janeiro. Em 12 meses, registraram a maior alta da série iniciada em agosto de 1995. Entre fevereiro de 2020 e o mês passado, a cotação em reais dessas matérias-primas no atacado subiu 71,61%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), apurados para o cálculo do Índice Geral de Preços -Disponibilidade Interna (IGP-DI). Foi um avanço de mais de dez pontos porcentuais em apenas um mês e uma mudança de tendência. Em dezembro, o ritmo de alta havia perdido força em relação a novembro.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

‘Os preços em alta dessas commodities, que são a base de muitas cadeias de produção da economia, sobrecarregam vários segmentos’, alerta o economista André Braz, coordenador do Índice Preços ao Consumidor da FGV. ‘É um impacto difuso, porque, no caso das commodities metálicas, pega boa parte da cadeia industrial’, concorda o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

O reflexo direto da escalada das cotações das matérias-primas no dia a dia é mais pressão de custos na indústria, que pode resultar em novos reajustes de preços ao consumidor. O leque de produtos cujos preços podem ser afetados pela escalada das matérias-primas é amplo: vai de insumos usados na construção civil, na indústria química até o carro zero.

Mas o estrago mais visível e imediato é na mesa do brasileiro, no tradicional prato feito. Em 12 meses até janeiro, arroz, feijão preto, carne e ovo, por exemplo, subiram 74,14%,54,24%, 22,82% e 10,13%, respectivamente, segundo dados da inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE.

Não é de hoje que a comida tem sido a vilã da inflação. Em 12 meses até janeiro, a alimentação no domicílio acumula alta de quase 20% no IPCA. É um resultado quatro vezes maior do que a inflação geral no mesmo período (4,56%).

No mês passado, os preços do grupo alimentação e bebidas no indicador até desaceleraram em relação a dezembro. Mesmo assim, registraram aumento na casa de 1% em apenas um mês. Também em janeiro os alimentos responderam por quase a totalidade da inflação geral do mês (0,22 pontos de 0,25%). ‘Acima de 1% em um mês na alimentação, preocupa’, diz Braz.

Na cesta básica da Fundação Procon de São Paulo, os preços de 28 itens que compõem a lista de alimentos também subiram mais de 1% no mês passado. A cesta de comida que custava, em média, R $883,28 em dezembro, atingiu R $893,37 em janeiro e comprometeu mais de 80% da renda das famílias que vivem com um salário mínimo. Para os mais pobres, o gasto com alimentos consome a maior parte da renda e sobra muito pouco para as demais despesas básicas.

Entre os alimentos que mais contribuíram para alta de preços da cesta básica do Procon estão aves e embutidos, como linguiça e presunto, cujos custos estão atrelados à alta dos grãos no mercado internacional. Milho e soja, que ficaram 68,9% e 96,3% mais caros no atacado nos últimos 12 meses, são usados para alimentar os animais.

Diante de tantas pressões, economistas já começam a revisar para cima as projeções de inflação para 2021. No Boletim Focus, do Banco Central, da semana passada o mercado projetava 3,62% para a mediana do IPCA e, nesta semana, subiu para 3,82%. Há um mês a expectativa era de uma alta de 3,50%.

As projeções do mercado estão acima de 3,75%, o centro da meta. ‘3,75% para mim é piso, a inflação será pressionada não só por alimentos, mas por conta de muitas outras coisas que serão colocadas em dia’, diz Braz. Por enquanto, ele projeta um IPCA em torno de 4% para este ano.

Mais pessimista, o economista Fábio Silveira, sócio da MacroSector espera inflação ‘desconfortável’ de 4,5% para 2021, a mesma marca de 2020. Na sua avaliação, o principal motivo para alta é a pressão do câmbio acumulada ao longo de 2020, de mais de 30%, que impulsionou os custos das empresas na esfera do atacado. ‘Agora as empresas estão tentando repassar para o varejo, mesmo com a demanda fraca.’

Apesar das perspectivas da fraqueza da atividade no primeiro semestre deste ano, Silveira enxerga condições mínimas para o repasse. Ele aponta a expectativa de um aumento de três milhões no número de trabalhadores ocupados para 2021, que, do ponto de vista macroeconômico, faz alguma diferença. Esses ocupados, mesmo com uma massa de rendimentos menor, terão acesso ao crédito, argumenta. ‘Essa é a condição básica pra sustentar um pouco mais de demanda e um pouco mais de repasse.’

Vale, da MB Associados, é outro economista que está pessimista com a inflação. ‘É muito provável que veremos as três grandes cadeias de commodities – agropecuárias, metálicas e petróleo – causarem pressão inflacionária ao longo do ano’, diz. Há algum tempo a consultoria tem a expectativa de que a inflação ao consumidor fique em 3,8% em 2021, mas já considera a possibilidade de aumentar essa projeção.

Fonte: MG Comunicação

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Natura leva ‘aroma digital’ para o mundo

0

A solução de uma startup brasileira vai ganhar o mundo a partir das 589 lojas da Natura e, em breve, chegará também às mãos das consultoras da empresa: os “aromas virtuais”. Desenvolvido pela Noar, da empresária Claudia Galvão, o “carrossel de cheiros” começou a ser testado no fim de 2019 em pontos de venda da Natura, sendo aprimorado pelas impressões dos clientes das lojas físicas e das revendedoras da marca.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

O aroma virtual, na verdade, é uma união do mundo físico com o digital. As fragrâncias são acopladas a uma solução de tecnologia, em duas versões. A primeira lembra uma prancheta e tem apenas um borrifador – qual cheiro a pessoa vai sentir dependerá do acionamento feito em um aplicativo instalado no celular do revendedor ou cliente.

Na segunda versão, que está começando a sair das linhas de montagem, a “prancheta perfumada” vem com uma tela de tablet acoplada, e o usuário pode escolher o cheiro sem depender de um segundo aparelho. O compacto kit de fragrâncias que vem junto com o aparelho permite o uso no modo “refil” – cada frasquinho é suficiente para cem experimentações.

Para facilitar a vida das consultoras, a solução da Noar permite que cada fragrância seja substituída individualmente. O sistema comporta a escolha de até 20 aromas por revendedora, que poderá adaptar o catálogo conforme seu perfil de vendas. Segundo explicou Claudia ao Estadão, trata-se de uma evolução da tecnologia que permitia ao consumidor da Natura sentir aromas esfregando páginas do catálogo físico.

Segundo a gerente de inovação da Natura, Daniela Diogenes, além de ser uma tecnologia que, em tempos de pandemia de covid-19, elimina a necessidade de toque, o aroma digital desenvolvido pela Noar também garante uma evolução na experiência do consumidor. Como o cheiro liberado pelo aparelho é “seco”, não é necessário usar as fitinhas de experimentação comuns em lojas – assim, reduz-se a confusão do cliente depois que ele provou diversas fragrâncias.

Daniela conta que a aproximação entre a startup e a fabricante de cosméticos começou em 2019 – e, rapidamente, a Natura percebeu o caráter tecnológico que a solução poderia acoplar à marca. Foi justamente por essa razão que, no último trimestre daquele ano, a empresa decidiu testar a solução da Noar em sua estreia na Malásia, um mercado que valoriza a inovação.

Depois de um período de testes no Brasil em plena pandemia, Daniela diz que já está decidido que os aparelhos da Noar ficarão disponíveis em todas as lojas da Natura, no Brasil e no mundo. Para a solução chegar à mão das revendedoras, questões de custo deverão ser equacionadas. A Natura ainda vai decidir se venderá ou locará o aparelho para seu exército de milhões de representantes na venda direta ao redor do mundo.

Evolução do negócio

A história empresarial de Claudia Galvão está intimamente ligada ao setor de cosméticos – e, em especial, à perfumaria. A startup Noar surgiu da Ananse, negócio que ela ainda mantém e que é responsável justamente por entregar a tecnologia de “esfregue e sinta o perfume” nas revistinhas físicas tanto da Natura quanto de outras empresas de cosméticos.

A empresária conta que a Noar nasceu como uma necessidade de perpetuar o negócio da Ananse ao longo do tempo, mas acabou virando uma empresa separada a partir da atração de um investidor externo – no caso, a Wheaton, tradicional fabricante de frascos de perfume e de medicamentos com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Embora já tenha no horizonte o fornecimento da solução de cheiro virtual para outras empresas de cosméticos, a fundadora da Noar vislumbra outras aplicações para os aromas virtuais. “A gente tem estudos para uso do aparelho na área de saúde, para o tratamento de doenças neurológicas. E há também outras experiências olfativas que a gente pode desenvolver. Isso é só o começo.”

Fonte: Terra

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Pazuello diz a presidentes de Câmara e Senado que vai liberar recursos para UTIs

0

Após decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que obriga o retorno do financiamento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em três estados, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em reunião no Palácio do Alvorada, na noite desse domingo (28), que o pagamento será retomado.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Falamos a respeito da questão dos leitos de UTI, desta questão dos estados que o Ministério da Saúde precisa pagar os estados. Só estava faltando a medida provisória para liberar o recurso, então, o ministro Pazuello disse que este problema também será resolvido”, afirmou à Folha o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Segundo Pacheco, o ministro confirmou que as demandas “são obrigações do Ministério da Saúde” que serão cumpridas.

Mais cedo, uma decisão da ministra Rosa Weber, do STF, determinou ao Ministério da Saúde o custeio de UTIs para pacientes de Covid-19 nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo.

Os governadores dos três estados recorreram ao Supremo para a retomada do repasse, que vinha em queda gradativamente em 2021 pelo governo federal.

O problema, porém, vinha se estendendo em todo o país. Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostram que, em dezembro de 2020, 12.003 leitos de UTI habilitados pelo Ministério da Saúde -ou seja, que contavam com financiamento federal.

Em janeiro de 2021, esse número reduziu para 7.017, e em fevereiro fechará com apenas 3.187.

A habilitação prevê repasse de verba para custos com profissionais, equipamentos e insumos para manutenção do funcionamento dessas vagas de internação no Sistema Único de Saúde(SUS).

O valor repassado é de R$ 1.600 por dia, pago por três meses, podendo ser renovado a pedido. Neste ano, porém, a falta de renovação fez reduzir o número de leitos financiados.

Na ação, o estado de São Paulo, por exemplo, cita que o Ministério da Saúde pagava 3.822 leitos de UTI até o último ano, número que caiu para 564 leitos neste ano. No Maranhão, não há mais leitos custeados pelo governo federal.

Em nota divulgada após a decisão do STF, o Ministério da Saúde negou ter havido suspensão do pagamento de leitos e disse que “pagamentos têm sido feitos conforme demanda e credenciamento dos governos dos estados”.

Diz ainda que deve usar R$ 2,8 bilhões que foram solicitados ao Ministério da Economia e liberados por meio de medida provisória na última quinta para custeio dos leitos, com pagamento retroativo a janeiro.

Embora negue a suspensão do financiamento, a pasta deixa de informar na nota, porém, que parou de habilitar e prorrogar o pagamento dos leitos nos últimos dois meses, como vinha fazendo até o ano passado quando encerrado o prazo de 90 dias -o que levou a uma queda brusca no total daqueles que recebem recursos federais.

Ainda na nota, o ministério diz que “o pedido feito à nobre ministra é injusto e desnecessário, uma vez que o SUS vem cumprindo com as suas obrigações”. Para isso, a pasta cita como exemplo um acordo feito na quinta com estados e municípios sobre um novo modelo de financiamento dos leitos.

Pelo acordo, o valor previsto para custeio dos leitos deve ser mantido em R$ 1.600, mas o pagamento agora passará a ser mensal. Ainda de acordo com o ministério, os leitos não precisarão mais de prorrogação e “poderão seguir operando até o final da pandemia”.

“Cabe, portanto, a cada governo fazer a sua parte”, completa a pasta, em nota.

Secretários de saúde, no entanto, frisam que a portaria que deve definir esse novo modelo ainda não foi publicada e que, com isso, a medida ainda não está vigor.

Reunião

Na reunião desta noite, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu no Palácio da Alvorada também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e os ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

No encontro, divulgado por uma foto nas redes sociais de Bolsonaro, Pazuello também apresentou um cronograma de entrega de vacinas contra a Covid-19, segundo relatou Pacheco.

Nos últimos dias, a baixa oferta de doses levou capitais de diferentes estados a suspenderem temporariamente suas campanhas de vacinação -retomadas nesta semana ainda em meio a insegurança dos estados sobre o volume de doses.

A previsão apresentada pelo ministro é de entregar mais 25 milhões de doses de vacinas em março e 45 milhões em abril. O valor corresponde a doses da vacina de Oxford, que tem sido importada pela Fiocruz até a produção das primeiras doses no Brasil, e Coronavac, do Butantan.

Nesta semana, a pasta fechou um contrato para obter 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O imunizante, no entanto, ainda não teve dados de eficácia divulgados e não entrou com pedido de registro ou uso emergencial na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“As pessoas estão ficando desesperançosas e a gente precisa dar esperança para o povo brasileiro. Obviamente nós precisamos efetivar, entregar”, afirmou o presidente do Senado.

Pacheco disse ter citado no encontro a possibilidade de acordo com a Pfizer e Janssen. Atualmente, o Congresso discute um projeto de autoria do senador que permite que União, estados e municípios sejam autorizados a “constituir garantias” e contratar seguros para eventuais riscos para destravar a compra da Pfizer.

Segundo Pacheco, na reunião, membros do governo sinalizaram que devem apoiar o projeto, que prevê também a possibilidade de compra de vacinas pela iniciativa privada.

“O sentimento geral de todos os ministros, do presidente Arthur [Lira], do presidente Bolsonaro é o sentimento de que o projeto tem bom mérito em relação a esta autorização para a União contratar com aquelas cláusulas de responsabilidade e também a possibilidade de a iniciativa privada adquirir com doação de 100% para o SUS”, disse o presidente do Senado.

Bolsonaro, porém, não comentou se o governo pode fechar acordo com a Pfizer caso a medida seja aprovada.

“Falei que era importante a gente evoluir nisso. Essas cláusulas são uniformes da Pfizer e da Janssen e o que precisava, que é a autorização para que o governo adquira assumindo essas cláusulas, está neste projeto nosso que, se votado na Câmara e sancionado já vai dar segurança jurídica para o governo federal e para a própria iniciativa privada também”, afirmou o senador.

Fonte: Diário do Nordeste Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

COOP Cooperativa de Consumo inaugura sua 63ª Drogaria em Diadema

0

Com a proposta de seguir seu plano de expansão e aumentar o número de cooperados e clientes beneficiados pelo seu jeito de levar saúde e qualidade de vida e muita conveniência, a Coop inaugurou na última quinta-feira (25 de fevereiro), a 63ª loja da rede e a segunda na cidade de Diadema.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Esta unidade compõe o total de 23 drogarias geridas pela Coop dentro das galerias do grupo Big e está localizada na Avenida Antonio Piranga, 2085 – Canhema – Diadema (no interior do Maxxi Atacado). Com horário de funcionamento de segunda a sábado das 7h às 22h e domingos e feriados, das 8h às 18h, esta Drogaria Coop disponibilizará cerca de 8 mil itens – entre medicamentosdermocosméticos, higiene e beleza, além de medicamentos com preços populares, Programa de Benefício de Medicamentos (PBM) e parcelamento diferenciado (3 vezes sem juros para medicamentos e até 10 vezes sem juros para dermocosméticos e aparelhos de saúde). As Drogarias Coop compõem uma das frentes de negócio da Coop, considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, com mais de 895 mil cooperados ativos e cerca de 6 mil colaboradores diretos.

O post COOP Cooperativa de Consumo inaugura sua 63ª Drogaria no Jardim Canhema no município de Diadema apareceu primeiro em Tribuna do ABCD.

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Cláusula alvo do governo Bolsonaro está em acordo com AstraZeneca

0

Apontada como barreira pela gestão Jair Bolsonaro para assinar contrato com a Pfizer, uma cláusula que isenta a AstraZeneca de responsabilidade por eventuais eventos adversos e danos relativos à vacina de Oxford não impediu que governo fechasse contrato com a empresa ainda em 2020 por meio da Fiocruz.

Veja também: Veja os sete erros de logística cometidos recentemente pelo Ministério da Saúde na pandemia do…

A condição fez parte de um acordo para a oferta de 100 milhões de doses desse imunizante, o primeiro contratado pelo governo para a imunização contra a Covid-19. Pelo acordo, a fundação, ligada ao Ministério da Saúde, compromete-se a arcar com todos os danos decorrentes do uso ou da administração da vacina no Brasil, enquanto a AstraZeneca fica isenta de responsabilidades.

Siga nosso Instagram

A isenção foi citada em parecer elaborado pela Procuradoria Federal junto à Fiocruz, o qual cita trechos que constam do contrato com a farmacêutica, suprimidos da versão divulgada pela fundação por motivos de sigilo.

“A cláusula 18ª dispõe sobre sanções e indenizações. […] O contrato prevê que a Fiocruz indenizará e isentará a AstraZeneca (incluindo suas afiliadas, subcontratadas, licenciantes e sublicenciantes, diretores, empregados e quaisquer outros agentes e representantes) por todos e quaisquer danos e responsabilidades relacionadas a/ou decorrentes do uso ou administração da vacina acabada”, diz.

Segundo o parecer, o acordo da vacina também estabelece uma espécie de teto de indenização por parte da empresa caso o contrato seja descumprido ou em caso de qualquer outra reclamação decorrente de culpa baseada no contrato.

Esse montante não poderá exceder os valores pagos pela Fiocruz à AstraZeneca. Ao todo, o governo investiu R$ 1,9 bilhão no pagamento das doses.

Questionada pela reportagem, a AstraZeneca não respondeu. Já a Fiocruz diz que o contrato envolvia o recebimento de insumos para finalizar a produção das doses no Brasil, daí a instituição, como detentora do registro, “ter responsabilidade relativa ao uso ou administração da vacina”.

Parecer revelado pelo jornal “Folha de S.Paulo” em novembro, no entanto, diz que a discussão das cláusulas foi “o ponto mais controverso e intenso da negociação, uma vez que a proposta da Fiocruz previa reciprocidade quanto aos direitos e deveres das partes”.

A proposta, porém, não foi aceita pela AstraZeneca. Ainda assim, a Fiocruz “optou por aceitar tais termos e condições, tendo em vista o interesse público envolvido no acesso à vacina e por considerar que a cláusula não estava sujeita a riscos relevantes”.

A cláusula de isenção de responsabilidade tem sido citada por Bolsonaro como principal impasse para a compra de doses da vacina da Pfizer.

“Lá no contrato da Pfizer, está bem claro: nós [a Pfizer] não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu”, disse o presidente em dezembro.

Nesta quarta (24), a empresa foi a primeira a obter registro definitivo na Anvisa, o que indica que dados de segurança e eficácia foram chancelados pela agência. A agência já tinha dado aval para uso emergencial a duas vacinas (a de Oxford/AstraZeneca e a Coronavac)

O governo, no entanto, ainda não tem acordo para oferta das doses. O Ministério da Saúde alega que o problema ocorre pela imposição de “cláusulas leoninas”.

Além da isenção de responsabilidade, a pasta tem citado como impasses a exigência de que litígios sejam resolvidos em câmara arbitral de Nova York e a necessidade de constituir um fundo com valores depositados em conta no exterior, por exemplo. Representantes de associações farmacêuticas ouvidas pela reportagem, porém, dizem que parte dessas condições é comum.

“Nenhuma empresa exige algo que não seja base contratual em outros países. Se cada país fizer negociação diferente, começa a gerar diferenças injustificáveis [aos investidores]”, diz Nelson Mussolini, do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).

Elizabeth de Carvalhaes, da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), diz que a cláusula de isenção de responsabilidade é padrão em muitos lugares, “não só nos países mais desenvolvidos, mas também em muitos outros da América Latina”.

Thomas Conti, economista e professor do Insper, concorda. Para ele, a presença da cláusula de isenção de responsabilidade no contrato com a AstraZeneca derruba parte das justificativas do governo para não fechar os contratos.

“Além do fracasso na negociação da Pfizer, isso indica uma falha na comunicação do governo, porque o presidente e ministro têm falado como se fosse uma cláusula abusiva, quando na verdade assinaram [em outro contrato]”, diz.

Octavio Ferraz, professor e diretor do Transnational Law Institute do King’s College de Londres, diz que a adesão à isenção no caso das vacinas contra a Covid varia pelo mundo. “Nos Estados Unidos, o governo assume os riscos e isenta as empresas de responsabilidade. No Reino Unido, o governo isentou as empresas e o sistema público, por mudança na lei”, afirma. “Na União Europeia houve mais discussão e, pelo que foi relatado, porque os contratos são sigilosos, o que houve não foi isenção, mas uma garantia de que, se houver ação, ela indenizaria a empresa, mas a responsabilidade ainda é da empresa.”

Procurada, a Pfizer não quis comentar. E tem dito que 69 países já assinaram contrato, “com condições em linha com as apresentadas ao Brasil”.

A reportagem questionou o Ministério da Saúde sobre os argumentos apresentados pelos especialistas, mas não recebeu resposta.

O Senado já aprovou um texto que permite que União, estados e municípios sejam autorizados a “constituir garantias” e contratar seguros para eventuais riscos para destravar a compra da Pfizer.

Fonte: The World News – Brasil

Conselho de Farmácia aciona MP após Porto Alegre suspender vacinação de profissionais da Saúde

0

Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRFRS) acionou, nesta sexta-feira, o Ministério Público do Estado (MP-RS) após a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre suspender a vacinação de profissionais de Saúde autônomos. Esta é a segunda vez, desde que iniciou a imunização na Capital, que a entidade entra com uma ação por conta de mudanças no calendário.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Não fomos consultados sobre a supensão da vacinação no dia de hoje, assim como não fomos procurados para colaborar nesta organização a qual também nos prontificamos em diversas oportunidades”, alegou a presidente da entidade Silvana de Vargas Furquim. “Nos vemos forçados a novamente buscar o Ministério Público com nova representação para intervir neste processo de organização”, disse ao frisar que o conselho não chegou a ser convidado às reuniões do Paço Municipal.

O conselho alega, ainda, que a suspensão foi comunicada a poucas horas do prazo, fazendo com que muitas pessoas chegassem a ir ao local de vacinação. A SMS, no entanto, alega que a suspensão se deu devido ‘a intensa procura por informações de várias categorias de profissionais de saúde desde o anúncio do início da vacinação deste segmento’. A nota foi divulgada pela pasta na noite de ontem.

Ainda de acordo com a SMS, o motivo é ‘o grande risco de aglomeração nos dois locais indicados: o Centro de Saúde Modelo e o Postão do IAPI’. Segundo a pasta, a implementação da bandeira preta e a suspensão da cogestão ‘tornam ainda mais necessária esta decisão’. Não foi divulgado uma nova data para a aplicação de 5 mil doses previstas para ocorrer. De acordo com o conselho, 3.356 farmacêuticos estão adaptos a receberem a vacina contra Covid-19 em Porto Alegre.

A secretaria ainda destacou que as doses para os profissionais de saúde continuarão reservadas e que será definido um novo modelo ‘mais apropriado e seguro’ para a imunização das categorias. No entanto, muitas pessoas não tomaram conhecimento do cancelamento temporário da imunização e formaram filas desde as primeiras horas da manhã na frente das duas unidades onde seriam vacinados.

No Centro de Saúde Modelo, uma fila com mais de 70 pessoas (dentistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos) se formou por volta das 6h. O fisioterapeuta Marcelo Oliveira considerou o adiamento da imunização uma falta de respeito com todos os profissionais da saúde. Mesma situação ocorreu no Postão do IAPI, causando revolta. “Acordei cedo com a esperança de receber a dose da vacina. Volto para casa frustrada”, lamentou uma fisioterapeuta que preferiu não se identificar.

A presidente do Conselho teme o impacto da alta taxa de transmissibilidade do coronavírus em um momento em que os farmacêuticos atuam diretamente na realização de testes: “Estamos entrando em bandeira preta e, mesmo assim, as farmácias continuarão abertas e os farmacêuticos atendendo os pacientes.”

Com a palavra, a Secretaria Municipal de Saúde

Sobre a notificação ao Ministério Público, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) comunicou que está aguardando uma notificação oficial para se manifestar. A pasta ainda informou que os assuntos referentes à organização do calendário de vacinação desta categoria “estão em discussão interna”.

Fonte: RS Notícias

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

DMS Logistics faz parte da operação que trouxe mais 2 milhões de doses da vacina

A carga chegou ao Brasil no dia 23 de fevereiro (terça-feira). A DMS Logistics, uma das mais relevantes operadoras de logística do país, já havia participado da primeira operação. Nesta segunda, são mais duas milhões de doses da vacina contra a Covid-19 – produzida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A vacina, produzida na Índia pelo laboratório Serum, tem mais uma vez a DMS Logistics, uma das mais relevantes operadoras de logística do Brasil, como parceira em uma das etapas mais sensíveis da operação: a organização do transporte internacional, realizado com embalagens térmicas ativas, dispositivos de monitoramento de temperatura com redundância e profissionais dedicados 24 horas ao acompanhamento da operação.

O grande diferencial é a equipe focada, que cuidou de todos os detalhes do processo logístico promovendo fluidez na comunicação e alinhando muito bem as expectativas de todos os envolvidos, especialmente na elaboração de um roteiro operacional robusto apresentado à Anvisa, que garantiu a integridade das vacinas de ponta a ponta.

Para Lucy Maia, gerente de indústria healthcare na DMS, – O embarque das vacinas desde a primeira operação, é um marco para o país na luta contra a Covid-19. Uma operação delicada e prioritária, que tornou nossa responsabilidade ainda maior. Nesta segunda leva, reafirmamos a importância da logística brasileira no cenário internacional-.

Com mais de 30 anos de atuação internacional, a DMS Logistics se consolida no mercado farmacêutico, no qual possui grandes clientes nos segmentos público e privado. | www.dmslog.com

Fonte: Portal Fator Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Receita Federal arrecada R$ 180.221 milhões em janeiro deste ano

0

A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em janeiro de 2021, o valor de R$ 180.221 milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 1,50% em relação a janeiro de 2020.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em Janeiro de 2021, foi de R$ 171.798 milhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 0,22%.

O acréscimo observado no mês de janeiro pode ser explicado, principalmente, por pagamentos atípicos de IRPJ e CSLL, pelo diferimento das quotas do IRPF que seriam pagas em 2020 e pelo comportamento das compensações efetuadas.

No Rio Grande do Sul

A arrecadação federal na 10ª Região Fiscal (RS) totalizou, no mês de Janeiro/2021, um montante de 7.750 milhões de reais entre impostos e contribuições, representando aumento de 2,9%, em termos nominais, comparado ao recolhido em Janeiro/2020. Corrigido pelo IPCA, este percentual corresponde a um decréscimo de 1,5%

A participação mensal da 10ª Região Fiscal atingiu 4,50% do total Brasil, com a arrecadação fazendária representando 4,16% e a Previdenciária, 5,76% do total nacional.

Fonte: Portal de Camaquã

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Takeda vai vender quatro produtos de diabetes no Japão para a Teijin Pharma Limited

Takeda Pharmaceutical Company Limited (TOKYO:4502) (NYSE:TAK) (‘Takeda’) anunciou hoje que celebrou um acordo para transferir os ativos, direitos de marketing e, eventualmente, autorização de marketing associada a um portfólio de produtos não essenciais selecionados no Japão para a Teijin Pharma Limited (‘Teijin Pharma’), uma empresa farmacêutica com sede em Tóquio, por 133 bilhões de ienes, sujeito às condições legais e regulamentares habituais de fechamento.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

O portfólio a ser alienado para a Teijin Pharma é composto por quatro produtos não essenciais para diabetes tipo 2 (Nesina®, Liovel®, Inisync® e Zafatek®) vendidos no Japão, que geraram vendas totais de aproximadamente 30,8 bilhões de ienes no ano fiscal de 2019. Embora os produtos incluídos na transferência de ativos continuem a desempenhar papéis importantes no atendimento às necessidades dos pacientes no país, eles estão fora das áreas de negócios escolhidas pela Takeda – Gastroenterologia (GI), Doenças Raras, Terapias Derivadas do Plasma, Oncologia e Neurociência – essenciais para sua estratégia de crescimento global de longo prazo.

‘A transação de hoje nos permite aprimorar nosso foco no Japão no desenvolvimento e entrega de produtos altamente inovadores dentro das cinco principais áreas de negócios da Takeda’, disse Masato Iwasaki, presidente da unidade de negócios farmacêutica da Takeda no Japão. ‘Esperamos manter nossa colaboração contínua com a Teijin Pharmaàmedida que continuamos a fabricar e fornecer esses valiosos produtos em seu nome, e fazer contribuições ainda maiores para o nosso propósito de alcançar uma saúde melhor e um futuro mais brilhante para as pessoas no Japão e ao redor do mundo’.

Costa Saroukos, diretor financeiro da Takeda, disse: ‘Este anúncio se baseia na execução contínua dos compromissos operacionais e financeiros da Takeda de otimizar nosso portfólio para o crescimento e pagar dívidas de longo prazo, ao mesmo tempo em que oferece tratamentos transformadores para pacientes em todo o mundo. Com experiência de longa data em diabetes tipo 2, estamos confiantes de que Teijin Pharma é o parceiro certo para maximizar o valor desses produtos confiáveis ??e garantir o acesso ininterrupto dos pacientes no Japão’.

A Takeda pretende usar os resultados da venda para reduzir sua dívida e acelerar a desalavancagem em direçãoàsua meta de 2x dívida líquida/EBITDA ajustado entre os anos fiscais 2021 a 2023.

A Takeda manteve o ímpeto em sua estratégia de desinvestimento e excedeu sua meta de desinvestimento de ativos não essenciais de US$ 10 bilhões. Incluindo esta transação, a Takeda anunciou 12 acordos desde janeiro de 2019, por um valor agregado total de até aproximadamente US$ 12,9 bilhões.

Para os detalhes da transação, consulte o anexo abaixo.

Sobre a Takeda Pharmaceutical Company Limited

A Takeda Pharmaceutical Company Limited (TOKYO: 4502) (NYSE: TAK) é uma líder biofarmacêutica global, baseada em valores e orientada para P&D, com sede no Japão, comprometida em descobrir e oferecer tratamentos de transformação de vida, guiada por nosso compromisso com os pacientes, nossos funcionários e o planeta. A Takeda concentra suas iniciativas de P&D em quatro áreas terapêuticas: oncologia, doenças raras e hematologia, neurociência e gastroenterologia (GI). Também realizamos investimentos de P&D direcionados a terapias derivadas do plasma e vacinas. Estamos nos concentrando no desenvolvimento de medicamentos altamente inovadores que contribuem para fazer a diferença na vida das pessoas ao avançar a fronteira de novas opções de tratamento e potencializar nosso mecanismo aprimorado de P&D colaborativo e capacidades para criar uma linha de produtos robusta de modalidade diversa. Nossos funcionários têm o compromisso de melhorar a qualidade de vida de pacientes e trabalhar com nossos parceiros em assistênciaàsaúde em mais de 80 países. Para obter mais informações, acesse https://www.takeda.com.

Aviso importante

Para os fins deste comunicado, ‘comunicadoàimprensa’ se refere a este documento, qualquer apresentação verbal, qualquer sessão de perguntas e respostas e qualquer material escrito ou verbal discutido ou distribuído pela Takeda Pharmaceutical Company Limited (‘Takeda’) com relação a este comunicado. Este comunicadoàimprensa (inclusive instruções verbais e qualquer pergunta e resposta em conexão ao referido comunicado) não tem a finalidade e não constitui, representa, ou faz parte de qualquer oferta, convite ou solicitação de oferta de compra, ou aquisição, subscrição, troca, venda ou alienação de títulos ou solicitação de voto ou aprovação em qualquer jurisdição. Nenhuma ação ou outro título está sendo oferecido ao público por meio deste comunicadoàimprensa. Nenhuma oferta de títulos deve ser realizada nos Estados Unidos, exceto de acordo com o registro sob a Lei de Títulos Mobiliários de 1933 dos Estados Unidos, conforme alteração, ou de acordo com uma respectiva isenção. Este comunicadoàimprensa está sendo oferecido (juntamente com qualquer outra informação que possa ser fornecida ao destinatário) com a condição de ser utilizado pelo destinatário apenas para fins informativos (e não para avaliação de qualquer investimento, aquisição, alienação ou outra qualquer transação). Não conformidade com essas restrições pode constituir violação das leis de valores mobiliários aplicável.

As empresas em que a Takeda direta ou indiretamente tenha investimentos são entidades separadas. Neste comunicadoàimprensa, o termo ‘Takeda’ é algumas vezes usado por conveniência onde forem feitas referênciasàTakeda e às suas subsidiárias em geral. Da mesma forma, as palavras ‘nós’, ‘nosso/nossa’ e ‘nossos/nossas’ são também usadas para se referir a subsidiárias em geral ou a quem trabalha para elas. Essas expressões são também usadas onde não houver uma finalidade útil na identificação da empresa ou das empresas em particular.

Declarações prospectivas

Este comunicadoàimprensa e qualquer material distribuído em conexão com este comunicado pode conter declarações prospectivas, convicções ou opiniões sobre os negócios futuros, a posição futura e os resultados de operações da Takeda, inclusive estimativas, previsões, metas e planos da Takeda. Entre outras, as declarações prospectivas geralmente incluem palavras como ‘metas’, ‘planos’, ‘acredita’, ‘espera’, ‘continua’, ‘visa’, ‘pretende’, ‘garante’, verbos marcadores de futuro, possibilidade, probabilidade, dever, ‘antecipa’ ‘estima’, ‘projeta’ ou expressões semelhantes ou negativas. Essas declarações prospectivas são baseadas em suposições sobre muitos fatores importantes, incluindo os seguintes, que podem causar resultados reais diferentes materialmente daqueles expressos ou implícitos nas declarações prospectivas: as circunstâncias econômicas que cercam os negócios globais da Takeda, incluindo condições econômicas gerais no Japão e nos Estados Unidos; pressões e desenvolvimentos competitivos; alterações nas leis e regulamentos aplicáveis; o sucesso ou fracasso dos programas de desenvolvimento de produtos; decisões das autoridades reguladoras e sua época; flutuações nas taxas de juros e de câmbio; reclamações ou preocupações relacionadasàsegurança ou eficácia de produtos comercializados ou candidatos a produtos; o impacto de crises na saúde, como a nova pandemia de coronavírus, na Takeda e em seus clientes e fornecedores, incluindo governos estrangeiros nos países em que a Takeda opera, ou em outras facetas de seus negócios; o momento e o impacto dos esforços de integração pós-fusão com empresas adquiridas; a capacidade de alienar ativos que não são essenciais para as operações da Takeda e o momento de qualquer desinvestimento(s); e outros fatores identificados no relatório anual mais recente da Takeda no formulário 20-F e outros relatórios da Takeda arquivados na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, disponível no site da Takeda em: https://www.takeda.com/investors/reports/sec-filings/ ou em www.sec.gov. A Takeda não se compromete a atualizar qualquer declaração prospectiva contida neste comunicadoàimprensa ou em qualquer outra declaração prospectiva que a empresa possa fazer, exceto se exigido por lei ou regra da bolsa de valores. O desempenho anterior não é um indicador de resultados futuros e os resultados da Takeda neste comunicadoàimprensa podem não ser indicativos de, e não constituem uma estimativa, previsão ou projeção dos resultados futuros da Takeda.

Anexo

Detalhes da transação de transferência de quatro medicamentos para diabetes no Japão para a Teijin Pharma Limited

A Takeda Pharmaceutical Company Limited (‘Takeda’) decidiu hoje transferir seus direitos de marketing e, eventualmente, autorização de comercialização e ativos relacionados a eles associados a um portfólio de quatro marcas de medicamentos para diabetes tipo 2 no Japão (Nesina, Liovel, Inisync e Zafatek , e coletivamente, as ‘Marcas Transferidas’) (a ‘Transferência de Ativos’), para Teijin Pharma Limited (‘Teijin Pharma’), e celebrou um contrato de compra de ativos com Teijin Limited (‘Teijin’) e Teijin Pharma.

1. Justificativa para a transferência de ativos

A transação dá continuidade ao forte impulso da Takeda em direçãoàotimização de seu portfólio para crescimento, descobrindo e proporcionando tratamentos transformadores de vida em suas principais áreas de negócios de Gastroenterologia, Doenças Raras, Terapias Derivadas do Plasma, Oncologia e Neurociência. O portfólio alienado, embora atenda às principais necessidades dos pacientes, está fora das áreas de negócios que a Takeda designou como o núcleo de seu crescimento global de longo prazo.

A Takeda pretende usar os resultados da venda para reduzir sua dívida e acelerar a desalavancagem em direçãoàsua meta de 2x dívida líquida/EBITDA ajustado entre os anos fiscais 2021 a 2023.

A Takeda manteve o ímpeto em sua estratégia de desinvestimento e excedeu sua meta de desinvestimento de ativos não essenciais de US$ 10 bilhões, anunciando 12 acordos desde janeiro de 2019, por um valor agregado total de aproximadamente US$ 12,9 bilhões.

2. Visão geral da transferência de ativos

(1) Vendas das Marcas Transferidas no último ano fiscal

30,8 bilhões de ienes (vendas no Japão no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2020)

(2) Preço da Transferência de Ativos

133 bilhões de ienes

* O valor inclui o preço de transferência do estoque de produtos. O preço da Transferência de Ativos será ajustado com base no valor do estoque do produto na data de conclusão da Transferência de Ativos.

3. Visão geral da Teijin Pharma, cessionária da transferência de ativos

(1)

Nome da empresa

Teijin Pharma Limited

(2)

Localização

2-1, Kasumigaseki 3-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8585, Japão

(3)

Representante

Ichiro Watanabe, presidente

(4)

Âmbito do negócio

Pesquisa e desenvolvimento, fabricação, vendas e marketing de medicamentos

(5)

Capital

10 bilhões de ienes (em 31 de março de 2020)

(6)

Data estabelecida

15 de abril de 2002

(7)

Ativos líquidos

52 milhões e 507 mil ienes (em 31 de março de 2020)

(8)

Total de ativos

102 milhões e 364 mil ienes (em 31 de março de 2020)

(9)

Principais acionistas e

proporção de

ações detidas

Teijin Limited?100%

(10)

Relações com

Takeda

Relações de capital

Nenhum

Relações de pessoal

Nenhum

Relações comerciais

A Takeda Pharmaceuticals USA Inc., uma subsidiária consolidada da Takeda, assinou um acordo de licença para ULORIC®, um tratamento para hiperuricemia em pacientes com gota, nos EUA.

Existe uma transação de matérias-primas farmacêuticas.

Parte relacionada da Takeda

Nenhum

4. Cronograma

(1)

Data da decisão sobre a Transferência de Ativos pela diretoria

delegada pelo conselho de administração

26 de fevereiro de 2021

(2)

Data de assinatura do contrato de transferência de ativos

26 de fevereiro de 2021

(3)

Data de conclusão da Transferência de Ativos

1 de abril de 2021 (programado)

5. Perspectiva futura

Quando a transferência de ativos for executada e concluída no ano fiscal de 2021, a Takeda prevê que o lucro reportado antes do imposto de renda e o lucro líquido atribuível aos proprietários da empresa aumentará em aproximadamente 130 bilhões de ienes e 90 bilhões de ienes, respectivamente. Uma vez que o ganho na venda de ativos é incomum, não recorrente e não relacionado às operações em andamento, não haverá impacto no Lucro Operacional Central ou Lucro Líquido Central. A Takeda anunciará sua previsão para as finanças consolidadas do ano inteiro para o ano fiscal de 2021 no anúncio dos resultados financeiros do ano fiscal de 2020 agendado para maio de 2021.

6. Outros

A Venda de Ativos apoia o programa de alienação da Takeda, que se concentra na otimização de seu portfólio para se alinhar com sua estratégia de crescimento global de longo prazo e fornecer acesso e fornecimento ininterrupto de produtos essenciais aos pacientes.

A Takeda, a Teijin e a Teijin Pharma firmaram um contrato de fabricação e fornecimento e um contrato de distribuição, segundo o qual a Takeda continuará a fabricar, fornecer e disponibilizar o canal de distribuição para a Teijin Pharma. A Takeda irá, por enquanto, continuar a deter as autorizações de comercialização das Marcas Transferidas e o prazo da transferência das autorizações de comercialização será determinado posteriormente. A Transferência de Ativos não envolve a transferência de funcionários da Takeda.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20210227005036/pt/

Contato:

Consultas da mídia japonesa

Kazumi Kobayashi

[email protected]

+81 (0) 3-3278-2095

Mídia fora do Japão

Justine Grosvenor

[email protected]

+1 872 226 6701

Fonte: OverBR

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

E-commerce de cosméticos orgânicos abre loja conceito em São Paulo

0

E-commerce

O e-commerce de cosméticos Use Orgânico inaugurou em São Paulo a sua primeira loja física, um espaço para a troca de experiências, experimentação e vitrine para produtos.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Criada em 2017, a Use Orgânico é uma plataforma multimarcas de produtos naturais, veganos e orgânicos, com mais de 2 mil artigos de 60 marcas. A lista inclui itens, haircare, skincare, corpo e banho, maquiagem e aromaterapia, além de produtos para pets, gestantes e bebês, e cuidados com a casa.

Segundo a analista de marketing da marca, Helena Botelho, a loja facilitará o acesso das pessoas aos cosméticos naturais, que ainda geram muitas dúvidas nas pessoas que ainda não conhecem e querem saber mais sobre suas características e benefícios.

‘Algumas das experiências tiveram de ser adaptadas para o momento de cuidado com a disseminação do vírus, mas enxergamos o ponto físico como esse espaço de maior contato e conhecimento entre os clientes e os produtos que oferecemos’, disse. Também há a possibilidade de comprar pelo site e retirar na loja.

No espaço foi implantado um programa de logística reversa, para incentivar o descarte correto dos consumidores. A loja receberá embalagens que serão destinadas à reciclagem de materiais pela coleta seletiva.

Fonte: Organics News Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/