Bolsonaro se cala sobre mortes

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No dia em que o Brasil completou um ano desde seu primeiro caso confirmado de covid-19 e ultrapassou oficialmente a marca de 250 mil mortos pela covid-19, o presidente Jair Bolsonaro encerrou, ontem, sua transmissão ao vivo nas redes sociais sem dar uma palavra sobre o número de óbitos. Durante a live, a única menção que fez à crise sanitária foi para lançar dúvidas sobre a efetividade do uso de máscaras na prevenção contra o contágio pelo vírus — algo que é recomendado pelas autoridades de saúde.

Ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães — que, assim como Bolsonaro, não usava qualquer proteção facial –, o presidente alegou ter tido acesso a um suposto estudo alemão segundo o qual máscaras fariam mal a crianças. Mas, como de hábito, não apresentou a fonte da afirmação que fez.

“Começam a aparecer os efeitos colaterais. Cada um tem sua opinião sobre máscaras, eu tenho a minha”, comentou, na contramão das evidências de que o equipamento reduz o risco de transmissão do coronavírus.

Vacina sem registro

Enquanto Bolsonaro nada falava sobre as mortes e pandemia, ao mesmo tempo o Ministério da Saúde divulgava a assinatura do contrato, ontem, para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, desenvolvida pela Bharat Biotech. A pasta investiu R$ 1,614 bilhão para a obtenção do imunizante, que começa a chegar ao Brasil no próximo mês.

Existe, porém, um problema: a Covaxin ainda não possui permissão para uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) e, por isso, não poderia ser aplicada nos brasileiros caso estivesse disponível.

Até o momento, a Anvisa não recebeu nenhum pedido de uso emergencial, nem de registro definitivo da Covaxin –apenas um pedido para a realização de pesquisa clínica de fase 3 da vacina no Brasil. A solicitação foi apresentada pelo laboratório Precisa Farmacêutica, parceiro da Bharat. A agência aguarda a complementação de dados para iniciar a avaliação da solicitação.

Segundo o ministério, “os primeiros 8 milhões de doses do imunizante devem começar a chegar já no mês de março, em dois lotes de 4 milhões, a serem entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato”, disse, em nota, a pasta. O que representa que o primeiro lote de 4 milhões de injeções só deve ser entregue no final do próximo mês. Em abril, o Programa Nacional de Imunização (PNI) espera receber mais 8 milhões de doses e, em maio, é esperado o último lote de doses, com 4 milhões de unidades.

O ministério pretende assinar, ainda, outro contrato para a compra de 10 milhões de doses Sputnik V, mais uma candidata que ainda não possui o aval da agência reguladora para ser distribuída. Para a compra do imunizante russo, está previsto um investimento de R$ 639,6 milhões. Caso o contrato seja assinado logo, o Brasil poderá receber as primeiras 400 mil doses da Sputnik V ainda em março. (BL e MEC)

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/25/brasil-registra-maior-media-de-mortes-por-covid-desde-o-inicio-da-pandemia/

Walgreens lança programa de prevenção do HIV

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Embora as taxas de HIV nos EUA tenham diminuído, a epidemia está longe de terminar. Durante a pandemia da Covid-19, muitas pessoas enfrentaram barreiras para o teste, prevenção e tratamento do HIV. Reconhecendo que todos podem fazer parte da solução, a rede de farmácias americana Walgreens e seus parceiros se uniram para aumentar a conscientização sobre a infecção, incluindo a compreensão de como prevenir por meio do uso de ferramentas como a PrEP (profilaxia pré-exposição).

A Walgreens apoia pessoas que vivem com HIV / AIDS desde o início da epidemia, anos atrás. Com farmacêuticos treinados em comunidades por todo o país, as farmácias da rede estão oferecendo atendimento compassivo e confidencial para o HIV, incluindo aconselhamento sobre opções de prevenção e como se qualificar para programas como Ready, Set, PrEP, um esforço nacional liderado pelo Departamento de Saúde e Recursos Humanos Serviços. Essas discussões confidenciais com um farmacêutico podem ocorrer em salas privadas nas lojas, por telefone e online por meio do Pharmacy Chat. Este esforço de conscientização sobre o HIV, que foi lançado em meados de fevereiro, só terminará em abril.

“Com nossos farmacêuticos especialmente treinados em comunidades em todo o país, podemos apoiar exclusivamente o teste de HIV, educação e cuidados, trabalhando para acabar com a epidemia”, disse Brad McElya, diretor de soluções de saúde especiais da Walgreens. Ele observa que a Walgreens reconhece que todos podem fazer parte da solução, então a empresa trabalha junto com seus parceiros para encorajar qualquer pessoa em risco de HIV a entrar em contato com o farmacêutico local da rede para discutir suas opções.

“Acreditamos que os pacientes, agora mais do que nunca, precisam de nossos serviços. Eles precisam ter aquele farmacêutico acessível. Com aproximadamente 78% dos americanos morando em um raio de cinco milhas de um Walgreens, estamos em uma posição única para fornecer aconselhamento confidencial, ajudar os pacientes a aprender sobre a PrEP e ajudar aqueles que já vivem com HIV a permanecer em tratamento”, ressalta.

Ele acrescenta que os farmacêuticos desempenham um papel fundamental na prestação de cuidados de saúde às comunidades em todo o país. “Sendo eu próprio um farmacêutico, tenho muito orgulho das relações que construí com os pacientes, incluindo falar sobre o tratamento e prevenção do HIV, que tem sido a chave para realmente causar um impacto na vida dos pacientes.”

McElya diz que, os farmacêuticos da Walgreens prestam cuidados e aconselhamento diariamente e são frequentemente vistos como um pilar de confiança, o que é essencial para os esforços de prevenção e tratamento do HIV. “Criar um ambiente acolhedor e convidativo para que eles se sintam confortáveis ​​para nos abordar e fazer perguntas é algo de que temos muito orgulho, e nosso treinamento farmacêutico inclui avaliar e ajustar seu estilo de comunicação, que pode incluir linguagem corporal ou contato visual, tornando mais fácil trabalhar com o indivíduo para melhorar os resultados terapêuticos”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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PL exige alerta em remédios proibidos no Exterior

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O Projeto de Lei 132/21 determina que as embalagens de medicamentos deverão conter advertência sobre a possibilidade de serem proibidos em outros países e a necessidade de verificação disso antes de deslocamento ao exterior. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

A proposta em tramitação na Câmara dos Deputados insere dispositivo na Lei de Vigilância Sanitária sobre Produtos Farmacêuticos e cita caso de brasileiro preso em 2019 na Rússia com cloridrato de metadona na bagagem.

“Muitas vezes, remédios de uso rotineiro em um país podem ser vedados em outro”, comentou o autor, deputado Helio Lopes (PSL-RJ). “Outros países têm, naturalmente, ordenamentos e critérios próprios na vigilância sanitária.”

“Desafortunadamente, o Congresso Nacional não pode agir para revisar aquela prisão, o que está sendo tentado pelas vias diplomáticas, mas pode e deve agir para evitar que esse tipo de episódio se repita”, continuou o parlamentar.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Programa seleciona startups mais inovadoras do país

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Estão abertas até 7 de março as inscrições para o programa 100 Startups to Watch, que reconhece a as empresas mais inovadoras do país. A ação é resultado de uma parceria realizada entre Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Época Negócios, EloGroup e InnoVc.

A seleção tem como objetivo selecionar as startups brasileiras que apresentaram maior potencial de inovação e crescimento durante o ano de 2021 e é aberta para inscrição de qualquer empresa, não havendo preferência de setor ou tecnologia utilizada, em qualquer estágio de maturidade (protótipo, validação, MVP, tração ou escala).

As equipes interessadas em se inscreverem deverão preencher e submeter o formulário de inscrição, no qual devem ser apresentados os aspectos gerais do negócio proposto e da equipe participante. A divulgação dos resultados ocorrerá em junho.

A ação existe desde 2018. Em 2020 foram selecionadas 100 startups nas áreas de agronegócio, construção, educação, financeiro, gestão, impacto social, indústria, jurídico, logística, marketing, RH, saúde e bem-estar, serviços e TI. Confira as empresas selecionadas aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Lei de patentes causa divergência entre farmacêuticas

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Reportagem da Folha de S. Paulo  alerta que o parágrafo único do artigo 40 da lei de propriedade intelectual (lei 9.279, de 1996) está no centro de uma discussão que deve ser julgada nos próximos meses no STF (Supremo Tribunal Federal).  Ele estabelece o aumento da vigência de patentes que, após apresentadas, demoraram a ser concedidas pelo Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).

Segundo o artigo 40, as patentes de invenção duram 20 anos, valor considerado padrão internacionalmente, contando a partir do depósito da mesma, ou seja, do momento em que ela é apresentada ao Inpi. Caso o instituto demore mais de dez anos para a concessão, o detentor da patente ganha um tempo de “bônus” de exclusividade do objeto. Para grandes indústrias, como Bayer, GSK, Pfizer, MSD e Roche, representadas pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), a questão central é que o parágrafo único deveria funcionar como uma exceção, mas virou regra.

Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) mostrou que, para fármacos, há uma demora média de 13 anos para conclusão da análise de patente. Por causa do atraso, a exploração exclusiva do remédio dura, em média, 23 anos. A análise aponta o pico desse processo em 2018, quando foram concedidas 254 patentes com até três anos de extensão, 286 com quatro a seis anos a mais de exclusividade e 68 com sete a nove anos a mais de “bônus” pela demora.

Segundo o documento, “o aumento verificado relaciona-se diretamente com o crescimento do backlog de pedidos”, expressão que se refere, de forma geral, ao atraso e represamento das análises. Com isso, uma parte da indústria defende que, resolvendo o atraso de apreciação, resolve-se a questão do parágrafo único. Um esforço para haver mais celeridade no processo tem sido feito com algum grau de sucesso, segundo entes industriais e até mesmo de acordo com a auditoria do TCU.

Há, porém, entidades que defendem a revogação do parágrafo. Esse lado ganhou, em 2017, o reforço de Rodrigo Janot, então procurador-geral da República, que entrou com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) visando o fim do texto. A ação aponta que a sociedade não pode pagar pela demora do Inpi na análise dos processos e que os requerentes de patentes já têm outras proteções, como o artigo 44 da mesma lei, que determina o direito à indenização por exploração indevida do objeto da patente entre o pedido e a concessão.

Ou seja, mesmo sem a definição da patente, quem entra com o pedido já tem alguma proteção. Nesta quarta-feira (24), o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, também se posicionou a favor da derrubada do parágrafo e, mais do que isso, pediu ao STF a tutela provisória de urgência, ou seja, que os efeitos do parágrafo único do artigo 40 sejam suspensos imediatamente, levando em conta o cenário de emergência de saúde pública gerado pela pandemia da Covid-19.

A reportagem da Folha de S. Paulo ouviu Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil, uma das 13 instituições que constam como “amicus curiae” (entidade que oferece, no processo, esclarecimentos sobre o tema discutido) na Adin no STF. Segundo ele, o parágrafo único, além de aumentar gastos, atrasa o desenvolvimento da própria indústria farmacêutica nacional, setor mais afetado pela letra da lei e que a extensão acaba virando um mecanismo “automático”.

Segundo ele, para fazer um genérico, uma “cópia” do produto patenteado –visando o período posterior à duração da patente–, é necessário um longo período de tempo de desenvolvimento. Ele ressalta, porém, que não se trata de um posicionamento contra patentes, mas, sim, a favor da fixação de um tempo preciso para elas e, com isso, de segurança jurídica para produtores.

Já o Inpi afirma, em nota, que 46% (30.469) das atuais 66.182 patentes em vigor, incidem no parágrafo único do artigo 40. “Com o Plano de Combate ao Backlog de Patentes, o Inpi tem envidado grandes esforços para reduzir a incidência no parágrafo único do art. 40. Esta incidência, que no ano de 2019 estava em 44,8%, foi reduzida para 26,8% das patentes concedidas em 2020; a previsão é que, em 2021, esta incidência seja de 22% e, em 2022 teremos apenas incidências residuais”, diz a autarquia.

Mesmo com a recente aceleração dos processos, a presidente da Interfarma, Elizabeth de Carvalhaes, diz acreditar que seria precipitado revogar o parágrafo e que a ação dos colegas de algumas farmacêuticas que apoiam tal medida mirou no alvo errado. “Continuamos com a reflexão de que o tema, de alguma forma, precisa chegar ao Congresso Nacional. Não sou advogada, não quero com isso tirar qualquer mérito do Supremo, mas a discussão teria que ser tão democrática quanto foi em 1996 [ano da lei da propriedade intelectual]”, afirma .

O ministro Dias Toffoli é o relator da Adin 5.529, que deve ir ao plenário do STF no dia 26 de maio.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácia Nissei amplia oferta de testes de Covid-19 em Curitiba

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exame covid

Os testes rápidos de Covid-19 já podem ser feitos também em farmácias Nissei no Pinheirinho e Fazendinha. Os exames, que indicam a presença de vírus ativo ou anticorpos da doença, são realizados no formato drive-thru e precisam ser agendados antecipadamente no site da campanha. Com essas duas inclusões, a Nissei passa a ter esses testes em 13 bairros de Curitiba, sendo eles: Bacacheri, Hauer, Portão, Alto da XV, Santa Felicidade, Bigorrilho, Jardim das Américas, Sítio Cercado, Hugo Lange, Bom Retiro, Tarumã, Fazendinha e Pinheirinho.

“Já ultrapassamos a marca dos 100 mil testes realizados e, desta forma, ajudamos a conscientizar as pessoas infectadas para que não façam o vírus circular livremente”, destaca o diretor-executivo da Nissei, Alexandre Maeoka. “As farmácias têm um papel importante no combate à doença, por se tratarem de agentes de saúde bastante presentes na vida de toda a população, muitas vezes sendo o primeiro a ser consultado”, ressalta.

A farmácia Nissei do Pinheirinho que passa a oferecer os exames está localizada na rápida centro-bairro, rua Marechal Octavio Saldanha Mazza, nº 7500, em frente ao supermercado Big. Já a farmácia do Fazendinha fica na rua Carlos Klemtz, nº 1553, que iniciará os exames no dia 24/02/21, fica em frente ao terminal de ônibus.

 Tipos de exames rápidos

Há dois tipos de testes disponíveis: um que indica a presença do vírus ativo e outro que mostra se há anticorpos da doença. O primeiro tipo é conhecido como “teste de antígeno”, realizado a partir de amostra coletada do nariz do paciente com uma espécie de haste flexível (swab nasal).

“O material colhido é colocado em contato com um reagente, e o resultado pode ser obtido em aproximadamente 20 minutos. Esse teste pode ser feito a partir do terceiro dia após a identificação dos sintomas”, esclarece Regina Molinari, diretora de Recursos Humanos (RH) e responsável pelos Serviços Avançados Nissei (SAN).

Já o exame que verifica a presença de anticorpos no organismo é chamado de “sorológico” ou “IgG/IgM”. Neste teste, algumas gotas de sangue são colocadas em contato com um reagente. Até se ter o resultado, o processo também leva, em média, 20 minutos. A indicação é que seja realizado a partir do 14° dia após aparecerem os sintomas.

Os testes são realizados no modelo drive-thru e necessitam de agendamento prévio pelo site www.examesnissei.com.br.

Swab nasal: R$ 149 para o público em geral; R$ 99 para profissionais de saúde

Anticorpos IgG/IgM: R$ 99 para o público geral e 69 para profissionais da saúde

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

 

Aliança quer reduzir dependência de importações de IFAs

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A pandemia causada pelo novo coronavírus revelou a fragilidade da saúde pública nacional ao expor a dependência do país pela importação de insumos farmacêuticos (IFAs) na produção de seus remédios e vacinas, inclusive daquelas destinadas ao combate ao covid19.

Apenas 5% dos insumos são fabricados no Brasil, os outros 95% são importados, dos quais mais de 70% da China e Índia. Em um cenário de urgência global e com uma quase total dependência pela importação desses insumos, os riscos de um colapso na saúde pública são gigantescos.

A Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) firmaram um acordo de Aliança Estratégica de fomento à produção, inovação e independência tecnológica. O projeto, realizado em uma cerimônia online, visa estimular a fabricação de insumos farmacêuticos no Brasil, de modo a tornar o setor mais independente de escassez externa – como a que vem acontecendo ultimamente. “Nenhum país é 100% independente em IFA, mas é possível definir quais insumos serão integralmente produzidos aqui, levando em consideração os aspectos da saúde pública brasileira”, declara Norberto Prestes, presidente da Abiquifi.

O acordo pretende estabelecer uma Aliança Estratégica para a execução de ações conjuntas que contribuam para firmar uma estreita relação entre as unidades Embrapii e as empresas dos setores farmoquímico e de insumos farmacêuticos.

As empresas de insumos farmacêuticos participantes (associadas da Abiquifi) levarão seus projetos para serem desenvolvidos em parceria com as unidades de pesquisa da Embrapii. Estas, por sua vez, disponibilizarão sua infraestrutura, como equipamentos, materiais e máquinas, para as empresas.

Hoje, a entidade conta com 61 das chamadas unidades Embrapii, centros credenciados de pesquisas de universidades brasileiras com experiência em inovação industrial, destinatárias desses recursos financeiros por meio da entidade. Entre elas, estão o Instituto de Física da USP de São Carlos (SP), o Senai Cimatec, na Bahia, e o Laboratório de Metalurgia Física da Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Segundo Dias, a pandemia representa uma possibilidade de retomada do setor. “Hoje, já é possível prever quais enfermidades serão predominantes na população daqui a 20 ou 30 anos. E o Brasil pode se preparar tecnologicamente para isso, investindo em universidades, centros de pesquisas, na qualificação de mão-de-obra, financiando empresas nacionais para que elas retomem seus parques industriais e aplicando modelos de fabricação que já são referência no exterior”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Casa Branca diz que EUA se preparam para distribuir vacina da Johnson & Johnson

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Coordenador da resposta da Casa Branca à pandemia, Jeff Zients, disse nesta quarta-feira (24) que os Estados Unidos estão se preparando para distribuir a vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19. A farmacêutica solicitou no início deste mês à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), equivalente americana à Anvisa, a autorização para o uso emergencial do imunizante.

Durante uma coletiva de imprensa, Zients afirmou que o governo americano deverá ter entre três e quatro milhões de doses iniciais da vacina da J&J para distribuição aos Estados.

Nesta quarta-feira, um relatório elaborado por especialistas da FDA confirmou que a dose única da vacina desenvolvida pela farmacêutica é eficaz e segura contra o coronavírus. Este é o primeiro passo para a autorização do uso emergencial.

O infectologista Anthony Fauci, que é conselheiro médico chefe da Casa Branca, afirmou no começo deste mês que o imunizante da J&J poderia estar disponível para a população americana em março.

A farmacêutica informou, no final de janeiro, que sua vacina contra a Covid-19 apresentou eficácia de 85% em casos graves da doença, na fase 3 dos testes clínicos. O imunizante, contudo, teve eficácia menor sobre variantes do coronavírus identificadas na África do Sul e no Reino Unido.

Fonte: Portal Mercado & Consumo

Leia também: http://oramafarmaceutico.com.br/2021/02/25/aras-pede-ao-stf-que-suspenda-prazo-de-vigencia-de-patentes-para-permitir-a-producao-de-genericos-contra-a-covid-19/

Antibióticos: receitas e outras dúvidas

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Os antibióticos são substância medicamentosas capazes de inibir o crescimento de bactérias ou mesmo matá-las. A partir dessa ação

Os antibióticos são substância medicamentosas capazes de inibir o crescimento de bactérias ou mesmo matá-las. A partir dessa ação, eles são divididos em dois grupos: os bactericidas (que matam) e os bacteriostáticos (que inibem).

Veja também: MSD realiza recall global do antibiótico Zerbaxa

Descoberta por acaso em 1928, a penicilina é o primeiro antibiótico de que se tem conhecimento. Estudando as bactérias da família estafilococos, Alexander Fleming notou que placas contaminadas com fungos da família penicillium apresentavam uma ausência das bactérias em volta deles.

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Amplamente conhecidos e utilizados, os antibióticos têm diversos princípios ativos na atualidade. Apesar de serem remédios comuns, algumas dúvidas persistem. Por isso, leia esse texto.

Só posso comprar antibióticos com receita?

Sim. Como algumas bactérias já começaram a evoluir e apresentar resistência a certos antibióticos, a venda desses medicamentos é controlada por receita médica.

Por isso, antes de ir à farmácia, você deve ir a um médico, que avaliara seu quadro e exames. Com essas informações em mãos, o profissional poderá indicar o melhor medicamento para o seu caso.

Leite interfere no efeito?

Certos antibióticos podem sofrer alterações se ingeridos com leite, por isso, evite. O ideal é tomar o remédio com água e aguardar um período de no mínimo duas horas antes de consumir leite ou algum derivado.

Interação medicamentosa

Pacientes que fazem uso contínuo de anticoncepcionais ou medicamentos contra diabetes e hipertensão devem avisar o profissional da saúde.

Alguns remédios de uso contínuo podem ter seu efeito comprometido pelo uso de antibióticos. Por isso, sempre é importante saber sobre a interação medicamentosa.

Posso consumir álcool?

Muito se fala sobre a relação entre antibióticos e bebidas alcóolicas. Mas, na verdade, essa era uma discussão que deveria ser feita em relação a qualquer remédio.

Tanto o medicamento como aquele chope no fim do dia serão metabolizados pelo fígado. A mistura de ambos os compostos pode neutralizar o efeito do fármaco ou até mesmo ser tóxica ao organismo, podendo, em alguns casos, levar a óbito.

Quando parar o tratamento?

O tratamento por antibióticos só deve ser suspenso ao fim do período estipulado pelo profissional da saúde. Então, mesmo que os sintomas da infecção já tenham cessado, você deve continuar ingerindo o medicamento pelo tempo indicado.

Mesmo se você não sente mais nada, a bactéria pode ainda não ter sido totalmente eliminada, fazendo com que ela retorne no futuro.

Posso atrasar a dose? Ou adiantar?

O ideal é que não. A exemplo da duração do tratamento, que é estudado para eliminar completamente a bactéria de seu organismo, o horário da medicação também é estudado.

Caso você tome o antibiótico antes do horário estipulado, você pode apresentar superdosagem. Caso esqueça e tome depois, o efeito da droga pode ser prejudicado, causando uma possível volta dos sintomas e um retrocesso no tratamento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Unidade da Sinopharm pede aprovação para uso público de vacinas contra Covid-19 na China

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Uma unidade da China National Pharmaceutical Group (Sinopharm) e a CanSino Biologics Inc (CanSinoBIO) solicitaram uma aprovação de uso público de suas vacinas contra Covid-19 na China que, se concedida, significará que o país terá quatro vacinas aprovadas desenvolvidas localmente.

Embora a China ainda não tenha aprovado vacinas desenvolvidas por farmacêuticas ocidentais, concedeu autorização para produtos domésticos para uso em grupos seletos ou para o público em geral que também ganharam terreno em países em desenvolvimento que enfrentam uma disparada de infecções de coronavírus.

Filiado à Sinopharm, o Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan disse nesta quarta-feira que sua vacina tem uma taxa de eficácia de 72,51% contra a Covid-19, a doença causada pelo vírus, citando uma análise provisória de dados de um estudo clínico de estágio avançado, mas sem dar detalhes.

A vacina já foi dada a grupos limitados de pessoas com risco mais alto de infecção graças a um programa de vacinação de emergência iniciado em julho. Ela é uma de duas candidatas da Sinopharm que entraram em testes clínicos de estágio avançado no exterior.

A outra, desenvolvida por uma subsidiária da Sinopharm sediada em Pequim, recebeu aprovação para uso público em dezembro depois de meses de uso emergencial entre grupos específicos, como profissionais de saúde e funcionários de estatais que viajam ao exterior a trabalho.

Fonte: Portal Terra

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/25/pague-menos-e-raiadrogasil-lideram-ranking-de-engajamento-nas-midias-digitais/