Entidades e especialistas condenam manifesto em defesa do tratamento precoce da Covid-19

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Médicos, cientistas e especialistas em saúde criticaram nesta terça-feira (23) o manifesto publicado nos principais jornais do país e assinado por um grupo de médicos identificado como Associação Médicos Pela Vida, com sede no Recife (PE), que defende o ‘tratamento precoce’ contra a Covid-19. O texto defendia o uso de medicações cuja ineficácia para esse fim já foi comprovada cientificamente, como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina, entre outros.

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O informe cita o Artigo 32 do Código de Ética Médica afirmando que é infração grave ‘deixar de usar todos os meios disponíveis’ para o tratamento de doenças, assim como a Declaração de Helsinque e um parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM) dando conta que, quando não há métodos terapêuticos comprovados, ‘o médico, com consentimento informado do paciente, deve ser livre para utilizar medidas não comprovadas ou inovadoras se, no seu julgamento, esta ofereça a esperança de salvar vida’.

Principal entidade representativa da área no país, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) publicou documento em janeiro em que afirma que ‘as melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no ‘tratamento precoce’ para a Covid-19 até o presente momento. (…) Atualmente, as principais sociedades médicas e organismos internacionais de saúde pública não recomendam o tratamento preventivo ou precoce com medicamentos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)’, diz o texto.

Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma não reconhecer a existência de quaisquer tratamentos válidos para a prevenção ou cura da Covid-19. O CFM defende, no entanto, que o médico tenha autonomia para prescrição de “medicamentos off label” (ou seja, fora da indicação que está na bula), desde que os pacientes sejam alertados para isso.

O infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mauro Schechter, uma das vozes mais ativas no combate às fake news e tratamentos sem respaldo científico contra a Covid-19, diz que o texto publicado pela associação com sede em Pernambuco se baseia em duas ‘falácias’:

“A primeira é afirmar que, segundo o artigo 32 do Código de Ética Médica, é falta grave o médico deixar de utilizar todos os meios disponíveis cientificamente comprovados. Ora, todas as sociedades científicas nacionais e internacionais unanimemente contraindicam os medicamentos propostos por eles. Isto por já ter sido conclusivamente demonstrada a ineficácia da maioria dos que eles propõem, como cloroquina, azitromicina e vitamina D.”, diz o médio

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Governadores do Nordeste rejeitam desvinculação das verbas da saúde e educação

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O Fórum dos Governadores do Nordeste lançou uma nota pública criticando a proposta do governo Bolsonaro de desvincular os recursos constitucionais para saúde e educação para financiar o auxílio emergencial.

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Os governadores dos nove estados do Nordeste argumentam que o Congresso Nacional não deveria estar discutindo uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que afeta o acesso à saúde e educação em um dos momentos mais graves da pandemia no país.

‘No momento em que vivenciamos um agravamento da crise sanitária, em que milhares de famílias brasileiras choram a perda de entes queridos, em que milhões de brasileiras e brasileiros desempregados e desamparados clamam pelo auxílio do estado brasileiro consideramos que não cabe ao parlamento protagonizar um processo desconstituinte dos direitos sociais sob pretexto de viabilizar o retorno do auxílio emergencial’, diz a nota.

‘A vinculação constitucional fundamenta a garantia do direito à educação e à saúde, direitos sociais imprescindíveis à materialização do estado democrático de direito e à consecução dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil’, afirmaram.

O Fórum dos Governadores também criticou que a proposta do governo Bolsonaro, ‘além de desvincular receitas constitucionalmente destinadas à educação e saúde’, revoga o artigo que obriga a correção inflacionária dos gastos públicos nas áreas.

Para os governadores, a prioridade da União, dos estados, dos municípios, do Poder Judiciário e do Congresso Nacional, ‘deve ser garantir um processo de vacinação em massa da população, fortalecer o SUS para suportar o agravamento da crise sanitária, viabilizar um auxílio emergencial que garanta a subsistência das famílias afetadas pelos impactos econômicos da crise e, assim, pavimentar um caminho para a retomada do crescimento econômico, com geração de emprego e renda e promoção de justiça social’.

Para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), ‘a proposta de desvincular receitas constitucionais destinadas à saúde e à educação fere o estado democrático de direito’.

‘É uma ameaça à continuidade de programas importantes e gera um clima de insegurança quanto à destinação de verbas necessárias para esses dois setores tão importantes’, disse.

Leia a nota na íntegra:

Fórum dos Governadores do Nordeste: Nota Pública contra a desvinculação de receitas da educação e saúde

O Fórum dos Governadores do Nordeste, diante da apresentação de parecer à PEC 186, de 2019, denominada PEC Emergencial, em tramitação no Senado Federal, com votação prevista para quinta-feira (25/02/2020), torna público seu posicionamento contrário à desvinculação das receitas constitucionalmente destinadas a ações e serviços públicos de saúde (ASPS) e a manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE).

A vinculação constitucional fundamenta a garantia do direito à educação e à saúde, direitos sociais imprescindíveis à materialização do Estado Democrático de Direito e à consecução dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

O referido parecer, além de desvincular receitas constitucionalmente destinadas à educação e à saúde, revoga o art. 110 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que determina, durante a vigência do regime fiscal instituído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016, a correção das aplicações mínimas em ações e serviços públicos de saúde e em manutenção e desenvolvimento do ensino pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, assegurando um patamar mínimo de financiamento da educação e da saúde pela União.

No momento em que vivenciamos um agravamento da crise sanitária, em que milhares de famílias brasileiras choram a perda de entes queridos, em que milhões de brasileiras e brasileiros desempregados e desamparados clamam pelo auxílio do Estado brasileiro, consideramos que não cabe ao Parlamento protagonizar um processo desconstituinte dos direitos sociais, sob o pretexto de viabilizar o retorno do auxílio emergencial.

A prioridade máxima da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros, bem como do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, deve ser garantir um processo de vacinação em massa da população, fortalecer o Sistema Único de Saúde para suportar o agravamento da crise sanitária, viabilizar um auxílio emergencial que garanta a subsistência das famílias afetadas pelos impactos econômicos da crise e assim pavimentar o caminho para a retomada do crescimento econômico, com geração de emprego e renda e promoção de justiça social.

Fonte: Expresso 222

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IPCA-15 de fevereiro registra alta de 0,48%

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do País, registrou taxa de 0,48% em fevereiro. O índice ficou abaixo do 0,78% observado em janeiro deste ano mas acima do 0,22% de fevereiro do ano passado.

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Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE. O IPCA-15 acumula taxas de inflação de 1,26% no ano e de 4,57% no período de 12 meses.

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A taxa da prévia de fevereiro foi influenciada principalmente pelos transportes, que registraram inflação de 1,11%, devido à alta de preços de itens como a gasolina (3,52%), óleo diesel (2,89%) e etanol (2,36%).

Os gastos com educação tiveram alta de 2,39% e também tiveram impacto no IPCA-15 de fevereiro. Os alimentos tiveram inflação de 0,56%.

Fonte:  

Chanel aposta em inteligência artificial para te ajudar a dar match com o seu batom ideal

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A Chanel anunciou, no último domingo (21) um aplicativo que ajuda seus usuários a escolher batons: o Lipscanner. Nele, o usuário pode navegar pelos mais de 400 itens da linha de batons da marca até encontrar o ideal. Mas não é tipo um catálogo, Conectado! Tem muita tecnologia envolvida. Continua lendo que eu explico!

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Como o aplicativo funciona escolhendo o batom?

Ao acessar a câmera do celular, uma inteligência artificial consegue analisar o tom de pele do usuário e até mesmo a cor de algum item de seu vestuário. A partir disso, o aplicativo te apresenta sugestões de cores de batom que combinem com o perfil selecionado.

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Ele também permite que o usuário ‘teste’ o batom, através de filtros. Nada muito diferente do que os filtros de programas como Instagram, Snapchat e TikTok. Essa parte do app não é muito importante para a Chanel, que busca se destacar com o algoritmo que analisa até o tom de pele do consumidor.

E tem novidade nisso?

Não muita. Este tipo de tecnologia já é utilizada há alguns anos. A L’Oreal já se aventura pela realidade aumentada, para proporcionar uma melhor experiência ao consumidor.

Para você ter ideia de quão na frente a L’Oreal está, ela apresentou no último ano um aplicativo feito pensando no consumidor. De nome Perso, a tecnologia escaneia o rosto do usuário para produzir cosmeéticos customizados para os clientes.

Então por que a Chanel é importante?

Não é pela ‘novidade’ que a marca se destaca, mas sim pela mudança. Ora, ver uma potência como a Chanel abraçar serviços que aprimoram a experiência do consumidor mostra como a migração para o meio digital está acontecendo.

Não digo que o varejo deixará de existir, viu! Porém, evidencia que marcas de cosméticos de luxo também precisam se adaptar para continuarem em alta. Assim como todas as outras.

Fonte: Conectar Marketing

Brasil registra maior média de mortes por covid desde o início da pandemia

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Com os novos óbitos oficialmente notificados ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Brasil tem praticamente 250 mil mortos por covid-19. São exatas 249.957 vítimas. Como a pandemia segue totalmente fora de controle, essa semana pode se tornar a mais letal desde o início do surto no país, em março.

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Também hoje, o país registrou a maior média de mortes diárias, calculada em sete dias, desde março. São 1.124 vítimas diárias em média, o que supera o até então pior momento no dia 25 de julho, com 1.102 vidas perdidas para a covid.

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Em relação ao número de novos casos, nas últimas 24 horas foram registrados mais 66.588 infectados no país.

O número total de casos desde março é de 10.324.463. Desde dezembro, o Brasil vive um recrudescimento da pandemia, com elevação acentuada de casos e mortos.

Desde o fim de dezembro, o número de casos diários já superava a primeira onda, entre junho e setembro. Hoje, este número está em 49.388 infectados por dia.

Situação dramática

O contágio no Brasil segue fora de controle desde o início do ano de acordo com a Imperial College de Londres. A taxa de transmissão está em 1,02, ou seja, 100 pessoas contaminadas transmitem para 102 pessoas saudáveis.

Esse registro reflete a semana anterior, sem considerar o salto ainda maior que começa nesta semana, após aglomerações em diferentes lugares do Brasil durante o Carnaval.

O abandono das medidas de isolamento que vigoraram – com rigor leve – no ano passado, aliado às aglomerações de fim de ano e, mais recentemente, do Carnaval, foram grandemente responsáveis pelo atual cenário da covid-19 no país. Em algumas cidades e estados a situação é dramática.

Em São Paulo, cidades como Araraquara e Campinas adotam medidas mais rígidas de isolamento com o esgotamento de leitos de UTI.

Já no âmbito estadual, o governador João Doria (PSDB) segue uma política de combate ao vírus sem a necessária firmeza. Mesmo com o maior número de internados em UTIs de todo o histórico, tudo que Doria fez foi uma medida de eficácia duvidosa: um ‘toque de restrição’. O isolamento proposto pelo tucano só vale entre as 23h e 5h.

A situação também é grave nos estados do Sul. Ontem, o Rio Grande do Sul registrou a média diária de mortes mais alta da pandemia e também o dia com maior número de internados em UTI.

No Paraná, em situação similar, Curitiba tem o maior número de internados e a ocupação total dos leitos, mesmo com a ampliação da estrutura de atendimento, chegou a 93%. Até o início da noite de hoje, a capital paranaense tinha apenas 27 leitos de UTI desocupados.

Vacinas

Enquanto isso, o Brasil mantém a campanha nacional de vacinação a passos lentos, quando não parada. Hoje, algumas cidades que tinha suspendido a vacinação pela escassez dos imunizantes voltaram a vacinar.

É o caso do Rio de janeiro, que recebeu 3,5 milhões de doses da CoronaVac e 2 milhões da AstraZeneca.

Ontem, tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados aprovaram medidas para acelerar a compra de vacinas e facilitar o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A ação do Judiciário e do Legislativo foram pensadas para compensar a falta de ação do governo federal do presidente Jair Bolsonaro, que segue com morosidade o programa de vacinação, após uma longa campanha de negação da ciência e até mesmo de ataques mentirosos contra vacinas.

Fonte: Brasil de Fato

Decisão judicial determina a regularização do acondicionamento de medicamentos pela Farmácia Municipal de Araguari

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A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Justiça deferiu liminar determinando que o município de Araguari, no Triângulo Mineiro, providencie, em 60 dias a contar da intimação da decisão, a regularização da Farmácia Municipal às normas para acondicionamento de medicamentos estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sob pena de multa diária de R$ 500 até o limite de R$ 50.000.

Fiscalização promovida pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais apontou que a Farmácia Municipal de Araguari vinha mantendo medicamentos em temperatura acima da recomendada pela legislação vigente (Portaria nº 344/1998 da Anvisa), podendo comprometer a eficácia e a segurança das medicações acondicionadas.

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Segundo o Termo de Inspeção ‘a temperatura do local em que se encontravam os medicamentos estava acima de 30ºC, valor este acima do limite preconizado pelos fabricantes; o armazenamento de medicamentos controlados encontrava-se em desacordo com o estabelecido na Portaria Federal nº 344/1998, pois o local não é seguro e nem exclusivo para este fim; estava ocorrendo fracionamento de medicamentos em desacordo com a legislação vigente’.

Com o objetivo de solucionar o problema na esfera administrativa, a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Araguari oficiou aos órgãos sanitários locais para providenciarem a regularização da Farmácia Municipal às normas federais sobre armazenamento de medicamentos, porém a questão não foi resolvida.

Diante disso, foi proposta Ação Civil Pública para determinar que o município promova o correto acondicionamento de medicamentos, em consonância com as regras federais da Vigilância Sanitária. Para o promotor de Justiça Fernando Henrique Zorzi Zordan, ‘é urgente a normalização do armazenamento dos medicamentos a serem dispensados para a população, já que muitos deles são indispensáveis à sobrevivência de pacientes que não possuem condições financeiras para arcar com os custos da aquisição dos mesmos, sem prejuízo do próprio sustento’.

Na decisão, o juiz Pedro Marcos Begatti ressalta que as irregularidades constantes do Termo de Inspeção são gravíssimas, uma vez que comprometem a segurança e a eficácia dos medicamentos. ‘Os riscos de perecimento dos medicamentos, em virtude das altas temperaturas são altos, situação que, caso verificada, gera também dano ao erário – já que inviabiliza o uso dos medicamentos’, afirma.

Fonte: Alô Uberlândia

Bovespa: Índice de ações do setor industrial fecha em alta de +2,00% nesta quarta-feira

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O Índice do Setor Industrial da BM&FBovespa fechou o pregão desta quarta-feira cotado em 25.105,71 pontos – uma valorização de +2,08% em relação ao pregão anterior.

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Fruto de um convênio entre a Federação das Industrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a BM&FBovespa, o INDX (Índice do Setor Industrial) foi desenvolvido com o objetivo de aferir a performance das ações mais representativas do setor industrial, importante segmento da economia brasileira.

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Ao longo do dia, a cotação do índice oscilou pouco, registrando uma diferença de 568,20 pontos entre os valores mínimo (24.595,65) e máximo (25.163,85) obtidos pelo indicador.

No total, 42.118 negócios envolvendo as ações que compõem a carteira de ativos do Índice do Setor Industrial foram realizados durante o pregão, movimentando mais de 182.770.300 ações.

Com a valorização de hoje, o INDX acumula uma alta de +15,95% nos últimos doze meses. No ano, o índice acumula uma alta de +7,33%.

Desempenho das principais ações componentes do Índice INDX no pregão de 24 de fevereiro de 2021

Um total de 28.480 negócios foram realizados envolvendo as ações preferenciais e ordinárias da AMBEV – maior empresa da américa latina e uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo. Esses negócios envolveram a transação de 16.385.700 ações da empresa e a movimentação de R$ 240.476.533,20

* As ações ordinárias da AMBEV fecharam cotadas em R$ 14,72 uma baixa de valorização de +0,20%.

Um total 38.110 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Embraer S/A – uma das maiores fabricantes de aviões do mundo. Esses negócios envolveram a transação de 25.174.200 ações da empresa e a movimentação de R$ 326.207.283,60

* As ações ordinárias da Embraer fecharam cotadas em R$ 13,09 – uma alta de valorização de +5,99%.

Um total de 23.541 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Natura Cosméticos S/A – empresa líder do mercado brasileiro de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. Esses negócios envolveram a transação de 6.285.000 ações da empresa e a movimentação de R$ 312.182.235,00

* As ações ordinárias da Natura fecharam cotadas em R$ 49,63 – uma alta de valorização de +0,51%.

Principais destaques positivos e negativos do Mercado Bovespa no pregão de 24 de fevereiro de 2021

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 52,87% (212) fecharam o pregão desta quarta-feira operando em alta. As maiores altas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Valorização de +17,86% da ação preferencial ELETROBRAS PNA

2) Valorização de +13,88% da ação ordinária FER HERINGER ON

3) Valorização de +13,76% da ação ordinária INDS ROMI ON

Veja o ranking completo das maiores altas do Mercado Bovespa.

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 46,38% (186) fecharam o pregão desta quarta-feira operando em baixa. As maiores baixas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Desvalorização de -15,11% da ação ordinária Mrs Logistica ON

2) Desvalorização de -12,48% da ação ordinária AÇO ALTONA ON

3) Desvalorização de -5,66% da ação ordinária SANSUY ON

Fonte: ADVFN

AstraZeneca reconhece problemas de fornecimento de vacina na UE

A gigante farmacêutica AstraZeneca reconheceu novas dificuldades na produção de vacinas na Europa e afirmou que terá de recorrer a fábricas no exterior para atender às entregas de doses para a União Europeia no segundo semestre.

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“A AstraZeneca está trabalhando para aumentar a produtividade de sua cadeia de abastecimento na UE e usará sua capacidade global para garantir a entrega de 180 milhões de doses para a UE no segundo semestre do ano”, disse à agência, na noite de terça-feira (23), o porta-voz do grupo britânico-sueco à AFP.

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“Espera-se que cerca de metade do volume planejado venha da cadeia de abastecimento na UE, com o restante vindo da rede internacional da empresa”, acrescentou o porta-voz.

O anúncio ocorre depois da polêmica sobre as entregas de vacinas da AstraZeneca/Oxford para a União Europeia no primeiro trimestre de 2021, que gerou tensões entre a UE e o grupo farmacêutico.

Na quinta-feira (25), o bloco vai realizar uma reunião extraordinária via videoconferência com foco na crise da saúde.

O governo britânico já imunizou milhões de pessoas com a vacina da AstraZeneca, aplicada desde o final de 2020, mas a empresa não havia distribuído vacinas para a UE até o início deste mês, desde que o órgão regulador europeu de medicamentos recomendou seu uso.

Fonte: 24 Brasil

Entidade de médicos defende tratamento sem eficácia comprovada

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Um grupo chamado Médicos pela Vida, que teria sede em Recife, Pernambuco, publicou na terça-feira, 23, um informe publicitário em alguns dos principais jornais impressos do país, entre eles O POVO, intitulado “Manifesto pela vida – médicos do tratamento precoce Brasil”.

O anúncio recomendava o chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19, termo se refere ao uso de métodos ou drogas em pacientes com o novo coronavírus e que ganhou popularidade em virtude das várias manifestações públicas em defesa do amplo uso – principalmente da cloroquina – feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Apesar do apoio presidencial e até do Ministério da Saúde, não há evidência científica consistente até o momento que indique um tratamento precoce para a Covid-19. Esta é a posição de instituições renomadas como a Organização mundial da Saúde (OMS), Centros Norte-Americanos de controle e prevenção de doenças (CDC), Sociedade Americana de Infectologia (IDSA), Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH), Sociedade Europeia de infectologia (ESCMID). No Brasil, têm o mesmo posicionamento a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Os cientistas, médicos, pesquisadores e gestores vinculados a essas entidades não recomendam nenhum tipo de tratamento precoce para o coronavírus, tais como hidroxicloroquina, ivermectina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, ozônio por via retal ou dióxido de cloro, tomando como base os resultados de estudos e pesquisas reconhecidas no meio científico mundial.

Alguns integrantes do Médicos pela Vida se reuniram em setembro do ano passado com Bolsonaro, encontro que foi transmitido ao vivo por uma rede social do presidente e que tinha como tema a defesa do tratamento precoce com a cloroquina.

O POVO tentou entrar em contato ontem com representantes da entidade, mas o site informado no anúncio estava fora do ar desde a sua publicação. Outros veículos tradicionais de comunicação também não conseguiram obter mais informações com o grupo.

O Coletivo Rebento – Médicos em Defesa da Ética, da Ciência e do SUS, publicou uma nota na noite de ontem em suas redes sociais. Além de apontar outras demandas, o texto também critica o tratamento precoce. ” Enquanto isso [o presidente da República e seus seguidores], continuam propagandeando ‘tratamento precoce’ que não funciona, talvez para diminuir o encalhe de milhões de comprimidos de medicamento produzidos sob seu comando”, afirmou a nota.

Sobre o assunto:

O QUE OS TERMOS SIGNIFICAM

Pesquisador critica informe e postura do grupo

O epidemiologista Antônio Lima, o Dr. Tanta, gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e pós-doutor pela Universidade de Harvard, aponta deslizes graves no informe publicado pelo grupo “Médicos pela Vida”.

“O ‘tratamento precoce’ com esses medicamentos não é levado a sério em canto nenhum do mundo, só no Brasil, tendo inclusive o apoio de alguns convênios médicos locais, que fornecem o kit de remédios aos associados. Por sinal, alguns médicos do Ceará também coadunam com esse informe. Sobre o grupo, já tive contato com eles antes e vi que não tem sequer um médico infectologista, nenhum especialista ou acadêmico, são todos ligados ao bolsonarismo e às ideologias, não à ciência. Lamento o fato de que muitos vão se deixar levar por essas falácias. Muitas pessoas estão tomando esses remédios como profilaxia, ou seja, para não adoecer”.

O pesquisador também critica a postura do Conselho Federal de Medicina, que publicou em abril do ano passado uma nota técnica que considera o tratamento com drogas como cloroquina e azitromicina uma opção que cabe ao médico escolher para o paciente.

“De abril para cá, muita coisa já foi descoberta, inclusive que esses medicamentos não são eficazes para a Covid e que ainda têm efeitos colaterais graves. Já era para ter havido um posicionamento deles. Para se ter uma ideia, a própria Merck, fabricante da ivermectina, publicou um comunicado dizendo que não há evidências de que o medicamento fabricado por eles tenha algum efeito contra a Covid”, destaca.

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/25/entidade-de-medicos-defende-tratamento-sem-eficacia-comprovada/

Farmácias registram recorde de 24% de casos de covid entre 15 e 21 de fevereiro

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As farmácias brasileiras registraram novo recorde de 24% de casos positivos de covid-19, do total de testes rápidos realizados. O porcentual, equivalente a 41,4 mil casos, é o maior desde a implementação do serviço de testagem, em abril do ano passado. Os dados são de levantamento semanal da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Segundo a entidade, foram realizadas 175,3 mil testagens no período, 21% a mais do que no intervalo de 8 a 14 de fevereiro. O volume de resultados positivos chegou a 24%, contra 21% da semana anterior e 17% da média geral. “Estamos diante de uma situação realmente alarmante neste início de ano. Vale lembrar que 2020 terminou com média de 15% de infectados”, afirma Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, em nota.

A associação destaca que foram necessárias 21 semanas para as farmácias atingirem um milhão de atendimentos, mas apenas nove para superar o segundo milhão e seis para os três milhões. “O cenário torna-se ainda mais preocupante na análise geográfica dos casos – 22 Estados e o Distrito Federal registraram alta nos testes positivos na semana. Apenas Amapá, Amazonas, Bahia e Paraíba tiveram redução”, aponta a entidade.

Desde a implantação dos testes rápidos em farmácias, foram realizadas 3,16 milhões de testagens em 3,1 mil estabelecimentos. Atualmente, as farmácias disponibilizam os testes sorológicos, de antígeno e PCR.

Fonte: O Liberal 

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/15/testes-positivos-da-covid-19-tem-novo-recorde-percentual/