Inalar cloroquina pode transformar esperança de cura em morte

0

As mortes de três pessoas que foram submetidas a um tratamento experimental com hidroxicloroquina inalada no Rio Grande do Sul acendem um alerta sobre a administração errada deste e outros medicamentos por pacientes com covid-19.

Médicos ouvidos pelo R7 nos últimos dias relataram já ter conhecimento de pacientes que deram entrada em prontos-socorros após fazerem nebulização com cloroquina ou hidroxicloroquina em casa.

No caso do Rio Grande do Sul, os pacientes sob cuidados da médica Eliane Scherer receberam uma solução do medicamento diluído em soro fisiológico aplicado pela via inalatória.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Todos eles têm documentado em prontuário taquicardia, ou arritmias, algumas horas após receberem a nebulização. Dois deles já estavam em grave estado geral, com insuficiência respiratória em ventilação mecânica e um deles estava estável, recebendo oxigênio por máscara com boa evolução”, afirma nota do Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã, onde a médica trabalhava.

A presidente da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), Irma de Godoy, explica que a inalação de comprimidos tem dois problemas: o risco de lesões aos pulmões e o aumento da absorção, por ser um órgão altamente vascularizado.

“Remédios para inalação são próprios para isso, com o mínimo de substância associada. O comprimido, além de ter os componentes do medicamento, ainda tem silicato e uma série de substâncias que vão irritar o pulmão, causar inflamação maior ainda que ela já tem.”

Segundo a médica, esse tipo de procedimento não tem qualquer respaldo científico e estava sendo feito de maneira experimental, sem autorização do Conep (Conselho Nacional de Ética em Pesquisa).

“Toda pesquisa tem que passar pelo processo de regulação. Isso aí eu acho que é uma questão de charlatanismo, antiética e que pode até ter um lado criminal, porque você está fazendo experimentos com seres humanos sem ter passado por nenhum órgão responsável.”

Às pessoas que estão em casa e cogitaram fazer inalação com algum tipo de comprimido, Irma diz que o resultado pode ser trágico.

“As pessoas que fizeram morreram disso, há riscos grandes envolvidos nisso. Se algum médico propor isso, você tem que, no mínimo, procurar uma segunda opinião.”

O próprio uso oral da cloroquina e da hidroxicloroquina já é assunto superado por todas as sociedades médicas de respeito no mundo.

O Ministério da Saúde brasileiro, no entanto, mantém até mesmo uma diretriz que orienta médicos sobre doses da droga associadas ao antibiótico azitromicina.

Fonte: Xingu 230

Fabricantes de medicamentos estão no limite da produção, alerta diretora da Anvisa

A capacidade da indústria nacional para a fabricação de medicamentos necessários para a intubação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está no limite e remédios para outras áreas podem faltar. Isso porque há fabricantes que voltaram sua produção totalmente para o ‘kit intubação’, o que representa o desabastecimento de outros fármacos. O alerta foi dado ontem pela diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Sousa Freitas, durante audiência na Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate à Covid-19.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

‘As empresas estão no limite de produção (da capacidade produtiva). Algumas aumentaram (a produção) em quatro ou sete vezes e têm empresas que dedicaram toda a sua produção aos medicamentos de intubação orotraqueal. Isso também é um problema, porque há risco de desabastecimento de outros medicamentos‘, disse Meiruze.

Durante o depoimento, ela se emocionou ao relatar a ausência de anestésicos para intubar pacientes – motivo pelo qual a reunião foi convocada, pois, desde a semana passada, estados vêm avisando ao Ministério da Saúde que o aumento no número de internações nas UTIs voltadas para o atendimento à Covid-19 causaram a redução nos estoques de medicamentos que compõem o kit intubação.

‘Me emociono nesse processo. É dramático, é horrível saber que pessoas, nesse momento, nos hospitais, estão sem acesso à assistência básica. Porque ter acesso à analgesia é assistência básica. Peço desculpas pela emoção’, reagiu.

Requisições

Por causa da iminência do desabastecimento, na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou a requisição administrativa de remédios que estavam em estoque nas indústrias. Segundo Meiruze, para auxiliar nesse processo, a Anvisa também baixou medidas para aumentar o estoque disponível dos insumos para a intubação de infectados com o novo coronavírus – como a redução, de 15 dias para uma semana, do período de quarentena nos galpões das fábricas antes de os remédios serem liberados para uso.

Diante do quadro relatado por Meiruze, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), criticou a omissão do ministério na coordenação do abastecimento de remédios para intubação de pacientes. A falta desses medicamentos, agravada por reajustes nos preços, tem provocado, segundo representantes de hospitais privados – que também participaram da audiência -, a diminuição da oferta de leitos para o tratamento da Covid-19.

A Câmara deve remeter à pasta requerimento em que solicita a criação de uma central de demandas e de compras de medicamentos. ‘Nós temos uma corrida pela compra. Isso faz com que você tenha estados superabastecidos e estados sem nada, porque não há um controle nacional de demanda. O Ministério da Saúde precisa imediatamente tomar essa providência’, cobrou Ramos.Nenhum representante do governo federal compareceu à audiência.

Cartas pedem coordenação

Com o agravamento da pandemia da Covid-19 no Brasil, diversas entidades têm se manifestado para orientar a população e pedir uma definitiva união entre governo federal, estados e municípios no combate ao vírus. Em cartas abertas divulgadas ontem, a Associação Médica Brasileira (AMB) pediu o banimento de remédios que vinham sendo indicados por Jair Bolsonaro e o Ministério da Saúde num suposto tratamento precoce contra a doença – como a cloroquina, a ivermectina e a azitromicina -, enquanto a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) exigiram do presidente da República a coordenação nacional da luta contra a pandemia.

Por meio de uma carta, a CNM exortou Bolsonaro a assumir ‘de uma vez por todas o papel constitucional de coordenação nacional no enfrentamento da Covid-19 no país, promovendo o alinhamento entre as esferas de governo e de poder’. ‘É hora de colocar a evidência científica como norte e despolitizar a pandemia, superando divergências e priorizando a defesa da vida para estancar as milhares de mortes’, cobrou.

A preocupação é a mesma da AMB, que divulgou uma relação de medidas para o enfrentamento da doença. A associação cita a vacinação célere como ‘medida ideal’ para controlar a transmissão, mas aponta o isolamento social, o uso correto de máscaras, a ventilação adequada de ambientes e outras medidas como fundamentais. E condena a prescrição de remédios sem eficácia no tratamento da Covid-19. ‘Medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento, portanto, a utilização deve ser banida’, exigiu o documento.

A AMB ainda alertou para que pessoas com suspeita ou com a confirmação da Covid-19 não se automediquem ou usem corticoides, como a dexametasona e a prednisona. ‘Utilizados fora do período correto, podem piorar a evolução da doença’, afirmou.

Sobre o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que tomou posse ontem, a AMB salientou que ‘os brasileiros almejam que vossa gestão ecoe e se guie exclusivamente pela voz da ciência’. E cobrou que ele seja ‘um exemplo de independência’ na implantação de políticas e medidas consistentes e necessárias.

Da mesma forma, o Conass cumprimentou Queiroga e pediu ações ‘sinérgicas’. ‘Mais do que nunca, a população necessita de uma coordenação nacional para o enfrentamento da Covid-19, com ações precisas, amparadas na ciência, que garantam a prevenção de novos contágios’, salientou o texto.

Fonte: Tribuna União

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Médicos relatam estragos do ‘kit covid’ nos rins: urina escura, inchaço, dor

0

O ‘kit covid’ ficou famoso por causa do governo federal. O presidente Jair Bolsonaro e o Ministério da Saúde já defenderam o uso dos medicamentos como solução para a pandemia de covid-19. Recentemente, a equipe tentou desembarcar do discurso, mas o presidente ainda defende o ‘tratamento precoce’ , que inclui parte desses medicamentos comprovadamente ineficazes.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Aumento das vendas

Segundo o CFF (Conselho Federal de Farmácia), o total de unidades vendidas de ivermectina subiu 557% em 2020 em comparação com 2019, sendo dezembro o mês recordista de vendas da droga.

A AMB (Associação Médica Brasileira) divulgou uma nota afirmando que o uso de cloroquina, ivermectina e de outros fármacos recomendados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tratamento ou prevenção da covid-19 deve ser banido.

O coordenador de assistência do Hospital das Clínicas da Unicamp, Plínio Trabasso, afirma que os medicamentos podem causar um ‘efeito cascata’ no corpo do paciente. O próprio HC da Unicamp afirmou ter registrado uma morte relacionada ao ‘kit covid’ .

De acordo com ele, a recomendação é não usar medicamentos que não tenham comprovação científica contra o coronavírus

Trabasso diz que o uso dos medicamentos combinados por um longo período começa comprometendo o fígado, responsável por filtrar tudo o que ingerimos, causando uma grave inflamação por excesso de medicamentos -a hepatite medicamentosa. Quanto mais tempo e maior a quantidade que o paciente tomar dos remédios, pior deve ser o grau da infecção.

A consequência é um comprometimento do trabalho dos rins, que também filtram e regulam a quantidade de compostos presentes no organismo, e podem até parar de funcionar. Os pacientes que chegam a esse estágio começam a apresentar urina com ‘cor de café’ e uma dor ‘insuportável’ para urinar, afirma o médico.

Os profissionais de saúde consultados pela reportagem ainda relatam que os pacientes nesse estágio podem ficar inchados, da cabeça aos pés, e soltar líquidos por todo corpo, como um suor intermitente.

‘Tudo isso porque essas medicações têm efeitos colaterais, como qualquer remédio. Mas com algumas diferenças: quando você faz um coquetel de remédios, você potencializa os efeitos adversos de todos, faz com eles se combinem. No caso da covid, você ainda está tomando uma quantidade absurda de remédios que sequer fazem efeito para a doença. O único ‘ganho’ é o risco de ter um quadro mais grave.’ Plínio Trabasso, infectologista do Hospital das Clínicas da Unicamp

O próprio tratamento fica mais difícil porque os remédios fazem com que o sistema imunológico fique ‘super-resistente’ a outros remédios. Nem os antibióticos mais fortes costumam fazer efeito, relatam os profissionais de saúde. O fim pode ser uma septicemia, a infecção generalizada do corpo, levando à morte.

Enfermeiro tratou a própria tia em UTI

Um dos enfermeiros que conversou com UOL disse que viu esse quadro se desenvolver com sua tia. Ele trabalha em um hospital público no interior de São Paulo e pediu para não ser identificado.

O profissional de saúde contou que houve intensas discussões entre seus familiares pelo uso dos medicamentos do ‘kit covid’ no fim do ano passado. Segundo o enfermeiro, sua tia tomou os medicamentos indiscriminadamente e o propagandeava como ‘cura da covid’ nos grupos de WhatsApp.

Passados dois meses, o profissional da saúde chegou a um plantão na UTI voltada para covid-19 e encontrou o nome da tia como a mais nova paciente. Levou um susto. Em cinco dias, ela teve infecção generalizada.

O infectologista da Universidade de São Paulo, Benedito Lopes Fonseca, chama a atenção para outro fato. De acordo com ele, os casos graves nos rins e fígado também podem ser consequência direta da ação do vírus da covid-19 no organismo, uma vez que a ciência ainda estuda os efeitos da doença no corpo.

‘O problema no uso destas medicações é que está todo mundo tentando encontrar relatos de efeitos adversos a estas drogas enquanto se esquecem que a própria doença pode acometer o fígado e as pessoas podem usar outras drogas, e mesmo alguns chás e fitoterápicos. Todas estas investigações devem ser feitas da maneira mais cientificamente adequadas.’ Benedito Lopes Fonseca, infectologista da USP

Fonte: Studio FM Itá

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Vacinas da Covax Facility previstas para chegar ao Brasil em março vão atrasar

0

Uma parte das vacinas adquiridas por meio do consórcio Covax Facility com previsão para chegar em março vai atrasar . Até agora, somente 1 milhão do montante de 2,9 milhões de doses foram remetidas ao Brasil. O restante, cerca de 1,9 milhão, só deve ser integralmente enviada até maio.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A previsão de atraso foi noticiada pela Folha de S.Paulo . O Ministério da Saúde confirmou que foi avisada pela direção da Covax Facility ‘sobre um possível atraso nas entregas de vacinas oriundas do consórcio. De acordo com a aliança global, as fabricantes de imunizantes ainda estão otimizando seus processos de produção’.

Você viu?

Segundo a pasta, o consórcio informou que a entrega se dará ‘até maio’. A vacina a ser enviada ao Brasil pela aliança global é da AstraZeneca , produzida na Coreia do Sul. A farmacêutica está com dificuldades para atender os países que têm cotas no consórcio.

Nesta quinta-feira (25), o governo federal divulgou nota sobre as primeiras remessas da vacina adquirida por meio do consórcio, da AstraZeneca , que serão distribuídas entre hoje e sábado, juntamente com cerca de 4 milhões de doses da CoronaVac , do Instituto Butantan . No total, o governo contratou 42,5 milhões de doses via aliança global para receber até o fim de 2021.

Leia também Brasil começa a receber medicamentos para intubação da União Química, diz Saúde Capacidade de produção de oxigênio por empresas aumentou em até 200%, diz Anvisa Pela primeira vez, Brasil registra mais de 100 mil casos de Covid-19 em 24h

‘O Ministério da Saúde reforça e esclarece que o cronograma de entregas de doses de vacinas contra a Covid-19 é enviado pelos laboratórios fabricantes para a pasta e pode sofrer constantes alterações de acordo com a produção dos insumos’, ressalta a pasta na nota sobre o atraso das doses da Covax Facility.

Fonte: IG SAÚDE

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Hospitais privados podem ficar sem remédios do ‘kit intubação’ em 3 ou 4 dias, aponta associação

0

Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) diz que realizou levantamento junto a 45 hospitais associados. Em nota, afirma que “muitos” só têm produtos necessários para poucos dias. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) divulgou nota nesta quinta-feira (25) para alertar que a falta de remédios do “kit intubação” pode inviabilizar o atendimento de pacientes de Covid-19 em parte das unidades de saúde por ela representadas. O receio é que os estoques acabem nos próximos três ou quatro dias.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) diz que realizou levantamento junto a 45 hospitais associados. Em nota, afirma que “muitos” só têm produtos necessários para poucos dias. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) divulgou nota nesta quinta-feira (25) para alertar que a falta de remédios do “kit intubação” pode inviabilizar o atendimento de pacientes de Covid-19 em parte das unidades de saúde por ela representadas. O receio é que os estoques acabem nos próximos três ou quatro dias.

Por que só agora a Associação Médica diz que ‘kit Covid’ deve ser banido?

Máscara no aeroporto: tire dúvidas sobre as novas regras

Estudantes da USP protestam durante visita de Queiroga

É o segundo alerta do tipo emitido pela Anahp (veja abaixo a íntegra da nota). Na nota anterior, a associação apontou o problema das requisições administrativas, que destinaram medicamentos que ainda estavam com as fabricantes diretamente para o Sistema Único de Saúde (SUS).

A entidade – que representa 118 hospitais particulares – afirma agora que fez o levantamento junto a 45 associados e encontrou essa perspectiva para o fim dos estoques, mas não detalhou em quantos ou quais deles há risco de desabastecimento.

De acordo com a assessoria da Anahp, desde o dia 19, quando a entidade também deu a mesma previsão para o fim dos estoques, os hospitais conseguiram comprar – em porções muito pequenas – o pouco de produto que ainda havia remanescente no mercado. Além disso, também houve ajuda coletiva entre os hospitais para aqueles que estavam com estoque mais crítico.

Ministério cancelou em agosto compra de medicamentos do ‘kit entubação’, aponta Conselho de Saúde

Fabricantes e governo debatem sobre baixo estoque de kit intubação

Íntegra da nota

Veja abaixo a íntegra da nota da Anahp:

“Anahp alerta que muitos hospitais só têm produtos necessários para o tratamento da Covid-19 por mais três ou quatro dias

Importações emergenciais estão sendo feitas, mas a solução em curtíssimo prazo depende de decisão do Ministério da Saúde

O agravamento da crise no sistema de saúde em função da pandemia e a desorganização da cadeia de suprimentos, causada pela recente requisição de estoques de produtos anestésicos, essenciais para o tratamento da Covid-19, mereceram imediata resposta e providências por parte dos hospitais filiados à Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Os associados, em um esforço emergencial, já definiram a estratégia de acesso a fornecedores internacionais por meio de importações extraordinárias dos produtos em falta. Tal possibilidade apenas tornou-se viável pela sensibilidade e agilidade demonstradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao alterar procedimentos administrativos de modo a permitir as importações no menor tempo possível.

Ainda assim, o tempo mínimo necessário para que os produtos cheguem ao Brasil exige outra providência que precisa ser imediata: a colaboração do Ministério da Saúde para uma urgente distribuição de estoques decorrentes da requisição que realizou, sob pena de muitos hospitais privados perderem, em um prazo de três a quatro dias, as condições de atendimento aos pacientes com Covid-19.

A Anahp, em permanente diálogo com o Ministério da Saúde, tem fornecido as informações para que a decisão seja tomada rapidamente e o problema de curtíssimo prazo seja resolvido, até que a situação volte a se normalizar. A atenção dedicada ao problema pelo novo Ministro, Marcelo Queiroga, nos dá a esperança de uma resposta imediata aos hospitais e aos pacientes com Covid-19.

Fonte: RÁDIO CULTURA FM 101,7

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Laboratório Teuto completa 74 anos

Teuto 3

O Laboratório Teuto chega aos seus 74 anos no dia 25 de março. A companhia proporciona mais qualidade de vida aos seus colaboradores, clientes e parceiros, por meio da excelência no desenvolvimento, produção e comercialização de medicamentos complexos, além de valorizar a responsabilidade socioambiental, por meio da agenda ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), reafirmando que “Se é Teuto, é de confiança”.

“Estamos buscando sempre a inovação e o que há de melhor no mercado nacional e internacional. A companhia apresenta para todo o mercado farmacêutico sua cultura de inovação, excelência e governança corporativa. Temos muito orgulho dos últimos 74 anos e acreditamos que os próximos 70 serão ainda melhor”, revela o presidente do Conselho Administrativo do Teuto, Ítalo Melo.

Compliance

Desde 2010, o Teuto possui um programa de Compliance, que estabelece procedimentos específicos a serem seguidos pelas áreas, de acordo com as interações que elas têm com agentes públicos, reafirmando a transparência e a ética em negociações com terceiros. O programa possui vários treinamentos em seu escopo, que vão desde a integração de novos colaboradores, treinamentos para força de vendas, Conselheiros de Compliance, entre outros.

O programa estabelece ainda procedimentos específicos a serem seguidos pelos colaboradores, com o objetivo de reforçar o compromisso da companhia com a transparência e ética dos negócios, valores que pautam a história da companhia há mais de sete décadas.

Lançamentos

Solução completa em saúde, o Laboratório Teuto, que há mais de sete décadas é sinônimo de qualidade e confiança, alcançou recentemente a marca de 17 produtos considerados como “Medicamentos/Apresentações de Referência”. O reconhecimento dos produtos é realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que divulga em seu site (www.portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes/medicamentos/produtos/medicamentos-de-referencia/lista) a lista completa dos medicamentos.

Atualmente, a companhia possui mais de 750 apresentações de medicamentos, entre medicamentos de referência, genéricos, genéricos de marca (similares equivalentes – EQ’s), MIP’s (medicamentos isentos de prescrição), linha hospitalar, suplementos alimentares, cosméticos e produtos para a saúde. Nos próximos anos, está programado o lançamento de mais de 180 novas apresentações.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/60-do-setor-reprova-atuacao-do-governo/

ICMS para Simples Nacional é prorrogado

0

Em reunião do Comitê Gestor do Simples Nacional desta quarta-feira (24), foi aprovado o novo prazo para pagamento de ICMS para empresas optantes do Simples Nacional.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

De acordo com o secretário de Estado da Fazenda (SEF/SC), Paulo Eli, que participou virtualmente do encontro, os períodos de apuração serão os mesmos do ano passado, ou seja, de março a maio de 2021, cujos vencimentos seriam de abril a junho.

A parcela de março, que teria vencimento em 20 de abril, será prorrogada para 20 de julho. Já a de abril, cujo vencimento seria 20 de maio, passará para 20 de setembro.

Por fim, a de maio, que deveria ser quitada até 21 de junho, poderá ser paga em 22 de novembro.

“O pagamento poderá ocorrer em até duas cotas mensais, iguais e sucessivas, sendo que a primeira deverá ser paga até a data de vencimento do período de apuração e a segunda até o dia 20 de mês subsequente. Isso dará mais fôlego às empresas e, consequentemente, um impulso a mais para a economia catarinense que passa por uma situação ainda delicada por conta da pandemia de Covid-19′, declarou Eli.

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos destinado às microempresas e empresas de pequeno porte.

Com a criação desse regime tributário, as empresas tiveram acesso a uma guia única, ou seja, tiveram a oportunidade de fazer o pagamento de impostos em um único documento de arrecadação.

Os tributos constantes no regime incluem Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ); Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL); PIS/Pasep; Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Imposto sobre Produto Industrializado (IPI); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre Serviços (ISS); e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).

Mercosul

No 30º aniversário do Mercosul, a indústria brasileira e dos demais países do grupo reivindicam o fortalecimento do bloco.

Para atingir esse objetivo é necessário o reforço da integração interna, a ampliação de acordos comerciais com países estratégicos, a melhoria da competitividade e a estabilidade econômica.

Em 30 anos de existência, o Mercosul trouxe resultados positivos para o país.

De 2011 a 2020, o Brasil exportou US$ 54,9 bilhões a mais do que importou dos outros países do grupo, com a pauta de exportações diversificada, tanto em produtos industriais quanto em alimentos.

Projeção de crescimento

O Banco Central (BC) reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano.

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 3,8% para 3,6%.

A projeção consta do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira (25), e, segundo o órgão, ‘depende da continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira, condição essencial para permitir a recuperação sustentável da economia’.

Crédito na praça

O saldo do crédito concedido pelos bancos deve crescer 8% este ano, de acordo com o Relatório de Inflação, publicação trimestral do Banco Central (BC), divulgado nesta quinta-feira (25).

A estimativa é maior do que a divulgada no relatório anterior, de 7,8%.

‘O aumento decorre da reavaliação na trajetória esperada para o crédito direcionado, enquanto a expectativa de evolução do crédito livre foi mantida’, diz o BC.

Novas regras

A partir desta quinta-feira (25), entram em vigor as novas regras que aumentam o rigor no uso de máscaras em aeroportos e a bordo de aviões.

As alterações foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 11 de março, e constam na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 456, de 17 de dezembro de 2020.

Pela decisão, os passageiros deverão usar nos terminais e dentro das aeronaves máscaras em tecido e, nesse caso, o ideal é que elas tenham camada tripla de proteção ou de uso profissional, como as cirúrgicas e as N95/PFF2.

Fonte: O Correio do Povo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Botijão de gás tem alta pelo 10º mês seguido

0

Botijão de gás – Dados divulgados hoje (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), acelerou a 0,93% em março.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

É o maior resultado para um mês de março desde 2015, quando o índice foi de 1,24%. Em março de 2020, a taxa foi de 0,02%.

O maior impacto foi nos combustíveis disparando com aumento de 11,63%. O segundo maior impacto do IPCA-15 de março foi do grupo Habitação, com destaque para o gás de botijão, que aumentou 4,6% e adicionou 0,05 p.p. na pesquisa. É o 10º mês consecutivo de alta.

Gás encanado (2,52%) e conta de água e esgoto (0,68%) aceleraram em relação a fevereiro, quando registraram 1,19% e 0,45%, respectivamente.

Fonte: Mz Noticia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

O Boticário realiza programa de capacitação para transformar revendedores em influenciadores digitais

0

De outubro a dezembro do último ano, o Boticário promoveu um programa de capacitação com cerca de 100 revendedores de todo o Brasil. O projeto buscou oferecer ferramentas e conhecimentos aos revendedores, visando a autonomia para otimizar o posicionamento da marca nas redes sociais e, por meio desses canais, alavancar vendas junto à comunidade do revendedor.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Os participantes foram escolhidos mediante indicação e avaliação de um time especialista. A turma selecionada era diversa em faixa etária, etnia e gênero, garantindo representatividade nos participantes. A ação também contou com a participação de membros de comunidades parceiras da Central Única das Favelas (CUFA), a exemplo de Bianca Bonifácio, moradora de Cajazeiras, em Salvador. Para Bianca, o curso foi repleto de aprendizados e ajudou a aumentar o número das vendas: ‘consegui abrir meus horizontes e me aprofundar em técnicas para venda direta, principalmente nas redes sociais, que ainda tinha certas dificuldades. Com o curso pude aprender que eu posso tudo, basta ter força de vontade e ação’, comenta a revendedora.

Por meio de lives, produções de conteúdo, desafios digitais, e-books e vídeo aulas, os participantes também puderem receber produtos no estilo ‘#recebidos’, e aprenderam técnicas de como publicar em suas redes sociais a fim de gerar engajamento e aumentar a audiência. Os vinte participantes mais engajados com o programa, e que também participaram de todas as atividades, tiveram um crescimento médio de engajamento de 247%.

Para Yasmin Monteiro, revendedora de Cuiabá, o projeto foi inovador e pôde apresentar conceitos digitais que ela não conhecia. ‘Me sinto lisonjeada em ter participado da primeira turma. É ótimo saber que o Boticário está se adaptando cada vez mais ao mundo digital e trazendo inovações e conteúdo para nós revendedores. Foi fantástico’, comenta.

O desenvolvimento digital dos revendedores e aprofundamento das técnicas de venda direta não foram os únicos resultados do programa – a aproximação dos revendedores com a marca também foi notável. Percebe-se, ainda, o quanto o aprendizado fortalece, também, a relação entre o revendedor e os potenciais clientes.

Quanto aos planos futuros, o Boticário pretende continuar com a ação em 2021, ainda sem data definida, mas com a certeza de que as próximas edições contarão com muitas novidades para os participantes.

Fonte: Gazeta Hoje

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Anvisa investiga vacinação de empresários e diz que liberou importações só ao SUS

0

Vacinação – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quinta-feira, 25, que abriu investigação sobre a aplicação clandestina de vacinas feita na garagem da empresa de transportes viação Saritur, em Belo Horizonte (MG). O órgão avalia se houve crime sanitário na vacinação e também encaminhou ofício para a Polícia Federal (PF) apurar o caso.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Cumpre ressaltar que, por força da RDC 479/2021, é proibida a importação de vacinas por pessoa física no Brasil.” A Pfizer nega que tenha vendido as doses ao grupo mineiro.

Seis vídeos obtidos pela reportagem do Estadão mostram pessoas sendo vacinadas na noite de terça-feira, na garagem da empresa mineira. O vaivém ocorreu após as 20h, quando já estava em vigor o toque de recolher determinado pela prefeitura. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal de Minas investigam o caso. A empresa nega. Segundo boletim de ocorrência feito à Polícia Militar, até mesmo crianças foram vacinadas: a empresa só começou agora os estudos de segurança do imunizante para quem tem menos de 18 anos.

“Portanto, diante das recentes notícias veiculadas pela imprensa sobre a vacinação de empresários, autoridades e pessoas, em provável desacordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, a Anvisa encaminhou, nesta quinta-feira (25/3), ofício à Polícia Federal, para apuração dos fatos”, disse a Anvisa em nota.

Na quarta-feira, 24, reportagem da revista Piauí mostrou que políticos e empresários de Minas teriam tomado a 1ª das duas doses da vacina da Pfizer contra a covid. Eles ainda teriam contrariado lei aprovada neste mês, que determina a doação ao SUS de todas as doses compradas pela iniciativa privada enquanto grupos de risco estão sendo vacinados. A Justiça Federal em Brasília considerou inconstitucional esta lei nesta quinta-feira, 25, mas a decisão é provisória e ainda deve ser avaliada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Fonte: Folha Vitória

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/