10 perguntas para presidente-executiva da ProGenéricos

ProGenéricos – Responsável por pouco mais de um terço de todos os remédios vendidos no Brasil, o setor de genéricos enfrenta hoje um de seus principais desafios desde que foi implementado no País, em 1999. A lei prevê um prazo de 20 anos para quebra da patente de medicamentos, mas uma brecha permite que o prazo se estenda caso o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) demore na concessão da patente. Há casos em que a concessão dura mais de 30 anos. Na primeira semana de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará uma ação, que tramita desde 2013, que pede o fim do dispositivo legal que garante essa extensão. ‘Isso é muito perverso e impede a indústria farmacêutica de investir mais em genéricos’, disse Telma Salles, presidente-executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (ProGenéricos). De qualquer forma, não impediu o crescimento no ano da crise. O segmento de genéricos faturou, em 2020, R$ 11,5 bilhões, com alta de 18,7% em um ano. Nesta entrevista à DINHEIRO, a executiva também criticou o uso do kit covid, defendido pelo governo federal, com medicamentos sem comprovação científica. ‘A indústria farmacêutica é fruto da ciência. Não se pode arriscar.’

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DINHEIRO – Por que a ProGenéricos entende que é necessário o fim do dispositivo na legislação que garante mais prazo para quebra da patente de medicamentos?

TELMA SALLES – Os genéricos são dependentes da extinção de uma patente para que possam ser lançados. A ProGenéricos defende a patente, que traz grandes benefícios e incentiva a inovação. Mas há um parágrafo da lei de propriedade industrial que entendemos que deveria mudar. Ela diz que a patente durará 20 anos, a partir da data do depósito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Ou seja, a indústria já está usufruindo dessa patente. E se o órgão demora para analisar além de dez anos, o prazo é acrescido no final. Se o Inpi demorar 13 anos para dar a decisão, que é o prazo médio no Brasil, a farmacêutica ganha mais três, chegando a 23 anos de patente. E é isso que estamos combatendo. Há um conjunto significativo de patentes que estão postergadas e proibidas de ter seu genérico ou biossimilar. A punição é para todos – governo federal, Sistema Único de Saúde (SUS), cidadão.

E de quem é a responsabilidade por essa demora?

Quando ataco esse artigo da lei, não estou atacando as empresas que receberam essa extensão. No mundo ideal, seria mais fácil que o Inpi acelerasse os processos. Mas com esse dispositivo, nunca se sabe o tempo que uma patente vai terminar. Isso é muito perverso e impede a indústria farmacêutica de investir mais em genéricos. Falta previsibilidade. Há casos de patente que chegam a 37 anos.

Qual o prejuízo gerado por causa desse prazo esticado?

Para se ter uma ideia, os genéricos já proporcionaram aos consumidores brasileiros uma economia de R$ 177 bilhões com gastos em medicamentos desde que chegaram ao mercado nacional, há 22 anos. São mais de 3 mil genéricos registrados e que atendem a 90% das doenças conhecidas. Poderíamos atender a mais doenças, se tivéssemos mais produtos registrados. Saber o tempo do fim da patente possibilita a pesquisa e novos estudos.

Por outro lado, impedir essa prorrogação não afeta o faturamento e os investimentos das empresas que detêm a patente dos remédios?

No mundo, a patente dura 20 anos e essas empresas estão saudáveis financeiramente. Se em outros países, elas se remuneram, não é razoável que a remuneração de extensão perversa da patente no Brasil possa ser necessária para realizar outros investimentos. É justamente o contrário. Investir em genéricos, seja companhia do Brasil ou multinacional, garante remuneração. As empresas de genéricos investem anualmente 8% do faturamento para pesquisa e desenvolvimento. Não dá para produzir uma cópia sem inovar.

Se essa cláusula não estivesse em vigor, o tratamento de pessoas internadas com Covid-19 poderia ser mais amplo?

Posso garantir que a Covid-19 está sendo tratada com genéricos, como os antibióticos e antitérmicos, seja em hospital público ou privado. Apenas tratar, porque para prevenir hoje só temos a vacina. Em uma calamidade como essa, imagina se não tivéssemos a possibilidade de ter genéricos de anestésicos, por exemplo. Hoje não dá para imaginar que só detentores de registros tivessem condições de suprir o mundo. Estudos científicos ainda não apontaram um medicamento para prevenir a Covid-19.

Caso surja rapidamente um medicamento contra a Covid-19, a senhora é favorável que se discuta a liberação da patente?

Tenho certeza de que a empresa que descobrir essa cura vai ter muita responsabilidade para discutir a ampliação do acesso. E todos os países do mundo têm eficientes mecanismos de negociação, inclusive o Brasil. Essas soluções estão previstas em lei e a discussão será necessária. Precisa discutir liberação ou redução da patente, levando-se em conta também o custo desse produto. De graça não poderá ser. De modo geral, a ProGenéricos defende a proteção das patentes. Ela é necessária. A discussão se dá dentro de um ambiente jurídico seguro. O Brasil certamente vai analisar as prerrogativas legais para isso.

Como o mercado farmacêutico reagiu à crise?

O setor de genéricos cresceu 18,7% no ano passado. Como este tipo de medicamento é cerca de 70%, em média, mais barato, as pessoas puderam aderir aos tratamentos de hipertensão, diabetes e outras doenças. Não houve retrocesso em investimentos durante a pandemia e a indústria vem arcando com a flutuação dos custos.

Na atual gestão, investimentos no programa Farmácia Popular têm caído, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a propor sua extinção. Qual o impacto dessa falta de apoio no programa para o setor?

Esse programa é muito significativo. Quando as pessoas se tratam melhor, procuram menos o SUS. Então, o Farmácia Popular deveria merecer a atenção do Ministério da Saúde para que ficasse mais robusto e incorporasse novos tratamentos. Uma população bem tratada pode ser mais produtiva. O programa precisa ter mais atenção. O governo pode não ter culpa pela pandemia, mas tem responsabilidade sobre tudo o que está acontecendo. O Brasil vai precisar se curar não só da Covid, mas de todas as mazelas produzidas. Isso é responsabilidade do governo.

Falando sobre responsabilidade, qual sua avaliação sobre quem defende o uso de kit Covid ou o tratamento precoce?

A indústria farmacêutica é fruto da ciência. Tudo que foge de comprovação científica não acredito ser adequado. Não se pode arriscar. A ciência está mostrando para todos que é a vacina que vai nos ajudar a voltar para as ruas.

E quando é o presidente da República que vai na direção contrária à ciência?

Seja qual for o cargo, o partido, a farda, crachá, é necessário ter responsabilidade de seus atos. Espero que a gente não veja nenhum ato que seja pior do que a própria Covid. Essa responsabilidade precisa ser bastante refletida. A ciência deu resposta para a utilização da cloroquina, que não é recomendada para tratar a doença. E a indústria farmacêutica produz e não prescreve. Quando se propaga isso, não dá para fugir da responsabilidade. Seria como eu dizer que água de coco seria bom para a doença e fazer um estoque.

Fonte: ExpansaoConsultoriaEmpresarialGestaodeNegocios

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Número de vacinados contra a covid-19 chega a 14 milhões, 6,6% da população

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Vacinados – A quantidade de pessoas vacinadas contra a covid-19 com ao menos a primeira dose no Brasil chegou a 14.074.577 nesta quinta-feira, 25, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 6,65% do total da população brasileira. Nas últimas 24 horas, 685.054 doses foram aplicadas.

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Entre os 14 milhões, 4.515.635 pessoas receberam a segunda dose, o que representa 2,13% da população com a imunização completa. Nas últimas 24 horas, 97.522 pessoas receberam essa dose de reforço. Somadas as primeiras e segundas doses, o Brasil aplicou no último dia 782.576 doses, segundo dados fornecidos por 23 Estados.

O Amazonas é o Estado onde mais vacinas foram aplicadas em números proporcionais à população: 9,64% dos habitantes foram imunizados com ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa até aqui é a do Pará, com 3,86% da população local vacinada. Em números absolutos, São Paulo vacinou 3,89 milhões de pessoas, seguido pela Bahia (1,2 milhão) e Minas (1,1 milhão).

Nesta quinta-feira, 25, vídeos obtidos pelo Estadão mostram pessoas sendo vacinadas na noite de terça-feira, 23, na garagem de uma empresa de transporte em Belo Horizonte. As imagens foram gravadas por vizinhos do local, que denunciaram um esquema clandestino de imunização contra a covid-19 pela viação Saritur. O vaivém ocorreu após as 20h, quando já estava em vigor o toque de recolher determinado pela prefeitura da capital mineira. A Anvisa, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal de Minas investigam o caso. A empresa nega.

Fonte: Diário do Grande ABC ONLINE

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Sindicato quer hora extra de 100% para trabalhadores da linha de frente da covid

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O Sindicato dos Servidores Municipais solicitou nesta quinta-feira ao prefeito Edinho Araújo (MDB) que a administração institua o pagamento de horas extras de 100% para os servidores da linha de frente ao combate da Covid-19, em especial aos da Saúde.

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O sindicato solicitou ainda, que o prefeito encaminhe projeto de Lei para Câmara visando evitar que os servidores com atestado de saúde causado por acidente de trabalho, covid-19 e licença não percam o direito de receber o Ticket Alimentação Variável.

No mesmo documento o sindicato cobra posicionamento da administração em relação a pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano dos servidores que foi entregue no dia 5 de fevereiro e até a atual data continua sem resposta.

Dentre os pedidos está a reposição integral da inflação acumulada do período de 4,52% referente à inflação (IPCA /2020), o sindicato alega que a reposição salarial pode ser feita apesar das restrições impostas pela Lei Complementar Federal 173/2020.

‘A mesma (lei) não suspendeu o exercício do direito constitucionalmente assegurado ao funcionalismo público de ter assegurada e concedida a revisão geral anual, asseverando, apenas, que a medida adotada não importe em um percentual que esteja ‘acima da variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)’, diz a entidade.

O Dhoje encaminhou questionamentos ao prefeito Edinho Araújo e assim que receber a reportagem será atualizada.

Fonte: DHOJE Interior

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Prévia da inflação tem alta de 0,93%

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A alta nos preços dos combustíveis acelerou a prévia da inflação oficial no País em março. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu a 0,93%, o maior resultado para o mês desde 2015, informou ontem o IBGE.

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A taxa acumulada em 12 meses acelerou a 5,52% em março, a mais elevada desde janeiro de 2017, superando o teto de 5,25% da meta de inflação perseguida pelo Banco Central.

A taxa ainda deve subir a quase 8% em junho, mas arrefecer ao fim do ano a um patamar entre 4,4% e 5,3%, prevê o professor Luiz Roberto Cunha, decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio. O movimento já é esperado por especialistas, por isso não deve mudar as expectativas em torno da política monetária, disse o economista, que projeta mais uma alta de 0,75 ponto porcentual na taxa básica de juros, a Selic, para 3,5% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em maio. Na reunião de março, já houve uma elevação de 0,75 ponto porcentual na Selic, para 2,75% ao ano.

‘Aumentar em 1,5 ponto porcentual a Selic em duas reuniões já é muito. O Banco Central está fazendo um bom trabalho sozinho, mas ele tem que olhar o resto, para ver se está muito deteriorado. Não adianta subir o juro muito mais forte, porque vai atrapalhar a recuperação da economia’, avaliou Cunha. (Estadão Conteúdo)

Fonte:

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Congresso: deputados aprovam texto-base do Orçamento da União de 2021

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Orçamento da União – Texto estabelece corte de recursos para censo demográfico e estima rombo de R$251,1 bilhões para o setor público. Senadores ainda precisam analisar proposta. Em sessão do Congresso Nacional, os deputados aprovaram nesta quinta-feira (25) o texto-base do projeto de lei do Orçamento da União para 2021. O texto estabelece as receitas e despesas federais previstas para este ano.

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Os deputados ainda precisam analisar destaques – sugestões de mudança da proposta orçamentária que são analisadas em separado. Em seguida, os senadores se reúnem na sessão do Congresso para votar o projeto, o que deve acontecer ainda nesta quinta.

Mais cedo, a Comissão Mista de Orçamento (CMO), formada por deputados e senadores, já tinha aprovado o Orçamento 2021. Geralmente, o orçamento de um ano é aprovado no ano anterior, já que o texto é necessário para organizar os gastos do governo.

No entanto, a votação que deveria ter acontecido em 2020 acabou adiada para este ano em razão de disputas políticas, da pandemia de Covid-19 e das eleições municipais. A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que serve para embasar o Orçamento e idealmente deveria ter sido analisada até julho, foi aprovada só no fim de dezembro.

Com isso, o governo federal, desde o início do ano, só pôde acessar 1/12 do orçamento anual previsto a cada mês. A gestão do orçamento global só deve ser liberada após a sanção do texto pelo presidente Jair Bolsonaro.

Entre outros pontos, o projeto orçamentário define que:

as receitas somarão R$ 4,324 trilhões;

as despesas somarão R$ 4,324 trilhões;

o déficit primário nas contas públicas poderá chegar a R$ 247,1 bilhões;

a estimativa do rombo global para o setor público é R$ 251,1 bilhões (incluindo empresas estatais, estados e municípios).

Parâmetros

Os parâmetros macroeconômicos que embasam a proposta e servem para estimar a arrecadação tributária estão defasados. Segundo técnicos, com isso, os gastos do governo acabaram ficando subestimados. Na prática, o Executivo terá que reavaliar as contas e poderá haver a necessidade de fazer cortes em verbas de ministérios.

O projeto tem, por exemplo, como base projeção de que a Selic média deve ficar em 2,63% ao ano. No entanto, a taxa já está, atualmente, em 2,75% e com chance de chegar a 3,5%.

Os parâmetros usados preveem ainda que:

o país pode crescer 3,2% em 2021;

a inflação medida pelo IPCA deve ficar em 4,4%;

a taxa média de câmbio do dólar deve fechar 2021 em R$ 5,30.

Orçamento já sai do Congresso defasado, alerta economista

Censo

O parecer apresentado pelo relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), prevê corte de recursos para o censo demográfico. O IBGE argumenta que isso tornará a pesquisa inviável.

Por lei, o levantamento deve ser realizado a cada dez anos. São coletados dados sobre renda, educação, acesso a serviços e perfil das famílias. Essas informações são usadas para definir políticas públicas.

Sem o Censo em 2021, ações governamentais pós-pandemia serão afetadas, alerta IBGE

O último censo foi em 2010. O recenseamento que estava previsto para o ano passado acabou adiado para o segundo semestre deste ano em razão da pandemia.

Inicialmente, o orçamento pedido pelo IBGE era de R$ 3,4 bilhões, mas, após pressão do governo federal, o instituto teve que enxugar a pesquisa, e o custo passou para cerca de R$ 2 bilhões.

Orçamento prevê corte de verbas para o Censo Demográfico

Em seu parecer, Bittar cortou cerca de R$ 1,7 bilhão. Segundo o instituto, o que sobra não é suficiente para bancar a pesquisa.

Nesta quinta, o relator apresentou ainda uma complementação de voto em que retirou mais R$ 169,7 milhões dessa ação orçamentária, deixando a área praticamente sem recursos. Com o novo corte, o montante total para o IBGE em 2021 é de R$ 71 milhões.

Na CMO, o deputado Felipe Carreras (PSB-PE), um dos sub-relatores do orçamento, defendeu a aprovação de um destaque para recompor o orçamento do IBGE, mas a mudança foi rejeitada.

“É importante que nós tenhamos o tamanho da responsabilidade e da importância de o censo ser realizado no nosso país, é a principal investigação estatística no nosso país”, disse Carreras. “É o censo que orienta desde o presidente da república ao ministro da economia, nortear, balizar todos os investimentos.”

Em plenário, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), propôs um acordo de compromisso futuro, por parte do Executivo, de recomposição do orçamento do IBGE ‘para realização oportuna’ do censo demográfico.

‘O censo permite justiça e isonomia aos municípios brasileiros’, disse o senador. ‘Estamos fazendo um compromisso público de esforço junto ao governo e junto ao Ministério da Economia e a todos os instrumentos possíveis para a recomposição dos recursos do IBGE para a realização do censo.’

Gomes propôs, ainda, uma reunião na próxima semana com os presidentes da Câmara e do Senado para estudar uma forma de recompor o orçamento das universidades e da área da saúde.

Defesa

A maior parte do Orçamento já está comprometida com gastos obrigatórios. O total reservado a investimentos é de R$ 37,6 bilhões.

Desse montante, o Ministério da Defesa ficará com R$ 8,8 bilhões, o que gerou críticas de parlamentares de oposição, que ponderaram que a prioridade deveria ser o enfrentamento à crise sanitária.

O relatório manteve ainda o reajuste a militares das Forças Armadas em 2021. O impacto estimado é de R$ 7,1 bilhões.

Saúde

No total, ações e serviços públicos de saúde terão um orçamento de R$ 125 bilhões, pouco acima do piso constitucional (R$ 123,8 bilhões).

O montante está acima do orçamento do ano passado, que era de R$ 121 bilhões, mas abaixo dos valores efetivamente aplicados em saúde no ano passado, considerando os créditos extraordinários da pandemia, que totalizaram R$ 161 bilhões.

Guedes diz que, após aprovação do Orçamento, governo deve antecipar benefícios de aposentados

Educação

Para educação, o montante mínimo que deveria ser alocado era de R$ 55,6 bilhões.

Segundo o relator, no entanto, consideradas todas as fontes de recursos para o setor, o valor alcança cerca de R$ 100 bilhões.

O texto prevê repasse da União de R$ 19,6 bilhões para o Fundeb, o equivalente a 12% dos recursos aportados dos estados e municípios.

Segundo técnicos do Senado, a estimativa total no orçamento para a educação é de R$ 124 bilhões. Deste montante, porém, R$ 48,5 bilhões estão na regra de ouro, ou seja, dependem de aprovação do Congresso para sua utilização.

Corte em despesas obrigatórias

O relator cancelou R$ 26,46 bilhões do Orçamento e transferiu o dinheiro para custear obras do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no valor de R$ 10,2 bilhões, e projetos de outras pastas.

Os recursos entram como emendas do relator do Orçamento – que, na prática, é dinheiro alocado de acordo com a indicação de senadores e deputados. No MDR, por exemplo, são obras de habitação, abastecimento de água e segurança hídrica, por exemplo.

À Saúde foram realocados R$ 8,6 bilhões. Já para o Ministério da Educação, será mais R$ 1 bilhão de investimentos. Como a maior parte do dinheiro entrou como ‘incremento temporário’, o destino será definido por acordo entre governo e parlamentares.

Quase todo o montante cancelado (R$ 23,5 bilhões) seria destinado a benefícios da Previdência, abono salarial e seguro desemprego, gastos obrigatórios do governo federal

Na avaliação de técnicos do Congresso, trata-se de uma “manobra” que subdimensiona despesas obrigatórias para incluir, dentro do teto, despesas de interesses dos parlamentares.

Do total cancelado, apenas R$ 7,4 bilhões referentes ao abono salarial poderiam, de fato, ser retirados pelo relator, devido a uma mudança no calendário do benefício que transferiu o pagamento para o próximo ano.

Como os cortes tratam de despesas obrigatórias, o governo precisará abrir espaço no orçamento ainda este ano, já que estes gastos não podem ser contingenciados.

A mudança foi feita por meio de um complemento no voto de Bittar, apresentado nesta quinta-feira.

No Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do primeiro bimestre, apresentado nesta semana, o Executivo já indicou que é necessário um corte de R$ 17,5 bilhões para não furar o teto de gastos neste ano.

Regra de ouro

O texto prevê uma despesa de R$ 451,1 bilhões que está condicionada à aprovação futura de crédito suplementar pelo Congresso Nacional.

O Executivo dependerá dessa autorização do Legislativo para não desrespeitar a “regra de ouro”.

Previsto na Constituição Federal, o mecanismo proíbe que o governo contraia dívidas para pagar despesas correntes, como salários, e só pode ser contornado com aval do Congresso.

O relator pondera, no entanto, que, em eventual decretação de estado de calamidade pública, as parcelas poderão ser autorizadas diretamente pelo Executivo.

Teto de gastos

O governo federal estimou que pode ter que bloquear cerca de R$ 17,5 bilhões em despesas não obrigatórias dos ministérios, até o fim deste ano, para cumprir a regra do teto de gastos.

Essa regra fiscal impede o crescimento das despesas acima da inflação.

Os gastos não obrigatórios, ou “discricionários”, são aqueles sobre os quais o governo tem poder de decisão. Representam uma pequena parte do orçamento dos ministérios, englobando despesas em saúde, educação, investimentos federais e gastos de custeio, como contas de água e luz.

O restante das despesas (quase 95% do total) é obrigatório – custos previdenciários, gastos com salários de servidores e com benefícios sociais, entre outros.

Fonte: Cidade em Foco

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Curso de Farmácia UNIFIPA estuda o uso irracional de medicamentos durante a pandemia, em projeto de pesquisa

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O curso de Farmácia da UNIFIPA está com as atividades de introdução à pesquisa em andamento, com a realização de projetos experimentais nos laboratórios da própria instituição. Para participação, os alunos devem se inscrever no Edital para Iniciação Científica 2021 no início de abril.

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‘O projeto tem como objetivo iniciar o aluno no campo da pesquisa em Farmácia, nas suas mais diversas áreas de atuação, seja no conhecimento ou manuseio de plantas medicinais, preparo e obtenção de tinturas, extratos, formulações com atividade cosmética e farmacológica, além de estudos fitoquímicos e farmacodinâmicos, todos realizados nos laboratórios de pesquisa da UNIFIPA’, explica a Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno, coordenadora do curso.

Em 2020, em virtude da pandemia, foram realizadas atividades com a participação dos alunos na elaboração do trabalho ‘Uso irracional de medicamentos durante a pandemia’. O projeto procurou reunir os principais medicamentos usados de forma errônea, com a finalidade de ‘evitar’ ou ‘curar’ a Covid-19, dentre eles, destacam-se a cloroquina e hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e nitazoxanida.

‘A automedicação pode levar a quadros de intoxicação e comprometer o tratamento efetivo para Covid-19, onde as pessoas, com falsa sensação de segurança por tomar a medicação, acreditam que ela seja eficaz e deixam de adotar medidas eficazes para evitar a transmissão, como distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos’, alerta a coordenadora, que reforça o papel do farmacêutico como profissional de saúde na informação e orientação da população quanto aos riscos e perigos da prática da automedicação.

O trabalho será apresentado durante o Congresso de Iniciação Científica da UNIFIPA deste ano. Estão previstas outras atividades, tais como análise e preparo de extratos vegetais, análise de óleos essenciais, formulações fitoterápicas antissépticas, formulações fitoterápicas cicatrizantes para úlcera varicosa, catálogo virtual de plantas medicinais, entre outras.

Fonte: CATANDUVA NA NET

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COVID no BR | Óbitos podem chegar a 5 mil por dia entre abril e maio, diz estudo

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O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e a média móvel de óbitos já ultrapassou a marca de 2,2 mil mortes, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No entanto, a tendência é de pioria da situação, segundo pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF). No cenário mais drástico, é possível que o país chegue a um pico de 5 mil óbitos diários em decorrência da COVID-19 nas próximas semanas.

“Aqui [no Brasil], o pico de óbitos será provavelmente em abril ou início de maio, com um valor estimado de até cinco mil óbitos diários. O valor real do pico dependerá da velocidade da vacinação nos próximos meses e das medidas de distanciamento adotadas”, explicou Márcio Watanabe, professor do Departamento de Estatística UFF e um dos responsáveis pela pesquisa, para o jornal O Globo.

Óbitos no Brasil podem chegar a 5 mil por dia entre abril e maio, de acordo com estudo da UFF (Imagem: Reprodução/ ktsimage/Envato) Estações do ano e o coronavírus

Este cenário previsto pela pesquisa foi elaborado a partir da sazonalidade do coronavírus. Como acontece anualmente com a gripe, os casos da infecção se intensificam durante as estações do outono e do inverno. No período, a imunidade natural do corpo humano tende a cair e a tendência é optar por ambientes fechados, com baixa circulação de ar. Ambas as atitudes favorecem a infecção do vírus da COVID-19, ainda mais quando a transmissão não foi controlada.

Com mais de um ano da descoberta do novo agente infeccioso, evidências já apontam que a sazonalidade afeta a transmissão da COVID-19 e, dessa forma, a transmissão tenderá a aumentar entre o final de março e os próximos meses no Brasil. “Outros países do hemisfério Sul já estão experimentando um aumento de casos recentemente, como Colômbia, Argentina, Uruguai e até o Chile, mesmo com a vacinação avançada”, aponta Watanabe.

Hora de focar na vacinação contra a COVID-19

Para evitar que essa previsão limite se concretize, uma das apostas é se investir na vacinação contra a COVID-19, abrangendo além da população idosa, com mais de 65 anos. “Por exemplo, indivíduos de 50 a 60 anos são responsáveis por uma expressiva parcela das internações e óbitos, mas não estão relacionados como grupo de risco no plano nacional de imunização [PNI]. Enquanto o país não vacinar esse grupo de pessoas, e também integralmente os idosos e aqueles com comorbidades, ainda teremos um grande número de óbitos”, defende o pesquisador.

De acordo com o estudo, a partir do ano de 2022, a infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 deve acompanhar, de forma mais direta, o padrão sazonal da gripe e de outras enfermidades respiratórias. Em outras palavras, será possível observar o aumento de casos e óbitos de março a junho, enquanto haverá uma diminuição em outras épocas do ano.

“Poderemos conviver com a COVID-19 da mesma forma que convivemos com outras doenças respiratórias, como a pneumonia, quando vacinarmos a grande maioria da população. Mas, mesmo com a vacina, a doença será endêmica, ou seja, sempre haverá casos”, completa o pesquisador. Nesse cenário, será fundamental que as vacinas sejam atualizas anualmente para combater as possíveis mutações do agente infeccioso.

Fonte: Canaltech

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Azul vai a Porto Rico buscar insumos para vacinas contra Covid-19

Um Airbus A330neo, maior aeronave da frota da Azul, decolou nesta manhã para Porto Rico, no Caribe, para buscar insumos que ajudarão a processar o IFA, matéria-prima utilizada na produção da vacina Astrazeneca, que está sendo conduzida no Brasil pela Fiocruz. A aeronave partiu do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, por volta das 10h e tem previsão de retorno ao Brasil, com pouso no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, às 1h45 da madrugada de sexta-feira (26).

Sistemas de filtração e bolsa de formulação fazem parte dos insumos que serão transportados de Porto Rico para o Rio de Janeiro. Os itens compõem a fabricação da vacina e a carga, que pesa aproximadamente quatro toneladas, e será transportada no porão da aeronave. Além deste carregamento, a Azul também levará medicamentos veterinários do Brasil para o país caribenho.

‘A Azul firmou um compromisso com o Brasil e tem se empenhado diariamente para ajudar o setor público e privado no combate à pandemia, realizando diversas operações especiais neste momento delicado que estamos atravessando. Além da maior malha aérea do país, temos larga expertise em logística e estamos à disposição de todos os setores para auxiliar o país no combate a Covid-19’, afirma Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express.

Acostumada a transportar cargas especiais, a Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul, possui larga experiência e excelência no transporte e logística de cargas sensíveis e fármacos, como a da H1N1, que exige gelo seco e um preparo especial para o transporte. A empresa dispõe de uma frota diversificada e moderna, que possibilita operar desde rotas regionais até missões internacionais de longa distância.

Fonte: Blog Azul

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Farmacêuticos são contra ‘kit-covid’ em Ponta Grossa

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A Associação Pontagrossense de Farmacêuticos (ASPONFAR) se manifestou contrária ao Projeto de Lei 35/2021, o qual fala sobre a ‘disponibilização gratuita de kits de medicamentos para o tratamento precoce da covid-19 na rede SUS do Município de Ponta Grossa, durante o período de pandemia’. A nota de posicionamento e esclarecimento é assinada pelo presidente da Associação, Josyel Olszewski, e pelo vice-presidente, Raylan Golinski.

De acordo com o documento encaminhado exclusivamente para o Portal aRede, a ASPONFAR ‘apoia as condutas baseadas em evidências científicas em saúde e reprova veementemente a publicação, divulgação e/ou compartilhamento de informações falsas (fake News), sejam elas veiculadas e defendidas por representantes de quaisquer espectros políticos ou até mesmo profissionais de saúde’, diz um trecho do texto.

Segundo o vice-presidente, a ASPONFAR não poderia ficar calada diante dos fatos recentes que buscam aplicar um possível tratamento precoce na cidade de Ponta Grossa. ‘Como representamos a Associação de Farmacêuticos de nossa cidade, não podemos nos manter calados diante de projetos que visem utilizar recursos públicos oriundos da nossa população em alguma estratégia que não tenha eficácia ou segurança’, explica Golinski.

Confira abaixo o documento na íntegra:

‘A ASPONFAR manifesta total contrariedade ao Projeto de Lei Municipal 35/2021, o qual dispõe sobre a disponibilização gratuita de kits de medicamentos para o ‘tratamento precoce’ da COVID-19 na rede SUS do município de Ponta Grossa.

A ASPONFAR apoia as condutas baseadas em evidências científicas em saúde e reprova veementemente a publicação, divulgação e/ou compartilhamento de informações falsas (fake News), sejam elas veiculadas e defendidas por representantes de quaisquer espectros políticos ou até mesmo profissionais de saúde.

Até o momento da divulgação dessa nota, a OMS (Organização Mundial da Saúde), a FDA (Food and Drug Administration – EUA), o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças – EUA) e a EMA (Agência Europeia de Medicamentos) não recomendam o uso de nenhum medicamento preventivo ou precoce para COVID-19.

No Brasil, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a AMB (Associação Médica Brasileira), o CFF (Conselho Federal de Farmácia) e a ANVISA já emitiram comunicados, esclarecimentos e notas técnicas informando que as melhores evidências científicas demonstram que nenhum medicamento tem eficácia na prevenção ou no ‘tratamento precoce’ para a COVID-19.

A ASPONFAR reconhece a soberania do profissional prescritor na avaliação da evolução da doença, porém aconselha que os profissionais se atentem às recomendações das agências reguladoras e, principalmente, à posologia e dosagem correta dos medicamentos, lembrando que é dever e direito do profissional Farmacêutico orientar o paciente e entrar em contato com o profissional prescritor para eventuais dúvidas e questionamentos sobre a prescrição.

É importante reforçar que gostaríamos que houvesse, de verdade, um tratamento preventivo ou ‘precoce’ seguro, eficaz, barato e de amplo acesso para a população, para que fosse possível combatermos esta pandemia que assola nossa cidade, estado e nação. Porém, a realidade é que apesar dos esforços de muitos pesquisadores comprometidos com o desenvolvimento de novos tratamentos, a única e mais eficaz forma de contermos esta pandemia é a vacinação mais ampla e rápida para a população. Somando-se as vacinas as medidas de suporte e atendimento adequados aos pacientes, juntamente com os deveres individuais e coletivos de contenção de transmissão (uso de máscaras, higienização das mãos, distanciamento social e afastamento e isolamento de sintomáticos) poderemos vencer esta batalha e salvar as vidas de familiares e amigos que nos são tão caras.

Expressamos nossa solidariedade àqueles que perderam seus entes queridos e, também, todo nosso carinho, respeito e admiração pelos profissionais de saúde, sobretudo aos nossos colegas Farmacêuticos, os quais, ainda que poucas vezes lembrados, continuam arduamente lutando, sem parar um dia sequer durante todo este período tenebroso. A estes a nossa gratidão e reconhecimento.

Diante do exposto, a nossa solicitação é de que:

– todos os esforços dos entes e representantes públicos municipais sejam unânimes em direção à possível aquisição e garantia de acesso às vacinas para toda a população de Ponta Grossa.

– havendo restrições ou impedimentos legais para que os recursos públicos municipais sejam utilizados para a aquisição de vacinas contra a COVID-19, que estes recursos sejam destinados para as medidas reconhecidas cientificamente como eficazes para a manutenção e fortalecimento dos serviços de saúde de Ponta Grossa, como: aquisição de equipamentos de proteção individual, equipamentos e materiais de suporte (respiradores, monitores multiparamétricos, entre outros) e medicamentos utilizados para intubação (bloqueadores neuromusculares, sedativos e analgésicos)’.

Fonte: A Rede

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Grupo DPSP contrata Técnico de Segurança do Trabalho

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Grupo DPSP (Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo) contrata profissional para o cargo de Técnico de Segurança do Trabalho.

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Conscientizar os colaboradores quanto aos riscos inerentes às suas atividades, bem como contribuir na redução de acidentes e possíveis doenças relacionadas ao trabalho;

Inspecionar os ambientes de trabalho a fim de identificar as não conformidades e desvios de segurança que possam contribuir com a ocorrência de acidentes de trabalho, propondo medidas preventivas ou corretivas;

Investigar e analisar acidentes de trabalho, através do preenchimento da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), a fim de recomendar medidas de prevenção;

Esclarecer e conscientizar os empregados sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, estimulando a prevenção de acidentes e a utilização de EPI (equipamento de proteção individual);

Elaborar relatórios de inspeção, PPRA, PPP, Mapas de Risco;

Realizar de treinamento de CIPA e noções básicas de prevenção e combate a incêndio;

Ministrar palestras na integração dos colaboradores recém-admitidos;

Controlar a recarga e manutenção dos extintores, através de visitas de inspeção em toda a empresa;

Elaborar e emitir documentos pertinentes a Portaria 3.214

Outros requisitos: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Faixa salarial R$ 1.900 a R$ 2.000

Assistência médica

Fonte: A Gazeta Empregos

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