Anvisa decide sobre validade da vacina da Janssen

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Apostando na expertise em realizar campanhas de imunização em tempo recorde, estratégia empoeirada pela escassez de vacinas contra a covid-19 para colocar a engrenagem para rodar, o governo federal recebe amanhã 3 milhões de doses da Janssen, com vencimento para o dia 27 de junho. As vacinas ainda precisarão passar 48 horas no Centro de Logística, para, então, serem distribuídas para as capitais. A força-tarefa terá praticamente 10 dias para aplicar todas as doses, que atenderão três milhões de brasileiros, já que o esquema vacinal da Janssen prevê apenas uma aplicação.

Existe a possibilidade de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogar nos próximos dias o prazo de validade em até seis semanas, como fez a FDA (US Food and Drug Administration, agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos), que aumentou a data de vencimento de 12 para 18 semanas.  Caberá à Diretoria Colegiada da Anvisa decidir sobre o assunto, em reunião nesta semana. Na sexta-feira, representantes da farmacêutica Janssen se reuniram para discutir o pedido de extensão. “A equipe da Gerência-Geral de Medicamentos da Anvisa esclareceu dúvidas e se comprometeu a finalizar a análise das informações apresentadas pela Janssen o mais breve possível”, garantiu a agência.

Em um cenário em que há escassez de insumo e muita gente que ainda não foi vacinada, o fator dose única é uma vantagem importante. Apesar de o imunizante estar liberado no Brasil desde março, para uso emergencial, esta será a primeira remessa a chegar no país e ficará restrita às capitais dos estados. Isso em razão da necessidade de aplicar as doses antes do fim do prazo de validade. “Assim, temos mais agilidade em entregar essas doses à população brasileira”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmando ser uma “questão de logística”.

Caso haja prorrogação, o prazo de validade das doses do imunizante produzido pelo grupo Johnson & Johnson pode ser estendido até 8 de agosto. O lote antecipado faz parte de um contrato que prevê 38 milhões de vacinas entregues ao país até dezembro. A primeira remessa estava prevista para chegar em solo brasileiro somente em julho. O ministro da Saúde informou ainda que houve um desconto de 25% no valor dos imunizantes e que o pagamento acontecerá apenas pelas doses, de fato, aplicadas.

Ad26.COV2-SFabricante: Janssen (Estados Unidos)Tipo de tecnologia: Vetor viral não replicanteTipo de aprovação: EmergencialQuantidade de doses: UmaArmazenamento: Pode ficar em geladeira comum por até três mesesTaxa de eficácia: Nos estudos, variou entre 66% e 85%

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/queiroga-anuncia-chegada-de-3-milhoes-de-doses-da-vacina-janssen/

Grupo DPSP inova com plataforma de telessaúde

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Telemedicina ganhará força após pandemia da Covid-19

O varejo farmacêutico brasileiro redobra a aposta na telessaúde. Com o objetivo de ampliar o seu hub de serviços, o Grupo DPSP anuncia uma parceria com a Docpass, plataforma que disponibiliza consultas médicas online aos clientes da Drogarias Pacheco e da Drogaria São Paulo. A startup iniciou operações no fim do ano passado com a proposta de democratizar o acesso à telemedicina.

O portal conta com mais de 30 especialidades médicas e o serviço está disponível 24 horas e sete dias da semana. Ao todo, já são mais de 200 médicos cadastrados na plataforma. Os clientes das duas redes têm desconto de 20% para consultas com um clínico geral e de 10% para outras especialidades. O atendimento custa a partir de R$ 63 e pode ser solicitado pelo site https://portaldeservicos.dpsp.io/.

“A consulta online representa um recurso para o paciente que não quer sair do conforto do seu lar ou não pode ir até um hospital. É uma jornada que complementa todos os serviços de saúde e bem-estar que já temos em nossas lojas”, comenta Maria de Lemos, gerente de serviços e projetos de saúde do Grupo DPSP.

As especialidades disponíveis incluem clínica geral, pediatria, cardiologia, ginecologia/obstetrícia, pneumologia, nutricionista, psicólogo e psiquiatria. O pagamento pode ser feito via cartão de crédito e débito diretamente na plataforma. Após a consulta on-line, o paciente poderá utilizar o portal de prescrição eletrônica da DPSP para anexar o receituário médico. A prescrição ficará disponível para a finalização da compra nos canais virtuais e também nas lojas físicas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Dimed arrecada mais de seis toneladas de alimentos para entidades carentes

Mais de seis toneladas de alimentos. Este foi o resultado da Gincana Bem Solidária, realizada internamente pelo Grupo Dimed em benefício de entidades sociais. Concluída na última sexta-feira (11/6), a programação ocorreu ao longo de um mês, mobilizando diferentes áreas da companhia que competiram entre si. A disputada solidária teve como objetivo arrecadar o maior volume possível de alimentos não perecíveis.

Todos os donativos foram reunidos, conferidos e pesados durante a cerimônia de encerramento, realizada na sede da empresa em Eldorado do Sul. Os alimentos serão distribuídos ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do próprio Município, além do Abrigo Menino Jesus de Praga e da Associação de Cegos Louis Braille (Acelb), ambos de Porto Alegre. A entrega ocorrerá nos próximos dias.

Idealizadora da ação, a Diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade do Grupo Dimed, Maria Schneider, disse que o engajamento dos profissionais e setores ultrapassou as expectativas. “A ideia era levantar cerca de uma tonelada de alimentos, mas acabamos fazendo seis vezes mais. Foi uma competitividade extremamente positiva que muito nos enche de orgulho e que agora irá ajudar a quem mais precisa”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Bayer espera aval para medicamento contra hemofilia no SUS

Adib Jacob 1

A Bayer espera ainda este mês a aprovação de seu primeiro medicamento contra hemofilia A na rede pública de saúde. O novo fármaco está em fase de consulta no Conitec, comissão responsável por avaliar incorporações de tecnologias e tratamentos inovadores no Sistema Único de Saúde (SUS).

O medicamento foi aprovado pela Anvisa e desde o fim de 2020 está em análise pela comissão. Atualmente, estima-se que 13 mil pacientes estejam em tratamento contra a doença por meio do sistema público.

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da divisão farmacêutica da Bayer no Brasil, Adib Jacob, ressaltou que o remédio traz um fator de reposição de longa duração, uma alternativa que reduz a quantidade de infusões feitas no paciente por semana. Na droga usada hoje no SUS, essas aplicações são realizadas quase que diariamente.

Ainda segundo o executivo, o medicamento é um dos dez lançamentos inovadores que a farmacêutica projeta inserir no mercado brasileiro até 2022. Um dos produtos esperados trata mais de 20 tipos de câncer. A companhia também mira esforços nas áreas de cardiologia, oftalmologia e saúde feminina.

Em 2020, o faturamento da Bayer com medicamentos de prescrição aumentou 8% e chegou a R$ 2,1 bilhões. A projeção é crescer 14% neste ano.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Estudo aponta os 20 remédios mais vendidos na pandemia

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Levantamento da consultoria IQVIA revelou os 20 medicamentos mais comercializados nas farmácias durante a pandemia. A pesquisa analisou as vendas no período entre abril de 2020 e abril de 2021.

Nesse período, a lista dos medicamentos de prescrição mais vendidos ganhou cinco novos integrantes, a ivermectina, ozempic, leverctin, xigduo e leverctin.

 

Produto Fabricante 2021 2020 Crescimento
Ivermectina Vitamedic 1 214 2.266%
Saxenda Novo Nordisk 2 2 25%
Xarelto 20mg Bayer Farma 3 4 29%
Glifage XR Merck 4 3 11%
Aradois Biolab-Sinus Farma 5 1 – 4%
Ozempic + 4 agulhas Novo Nordisk 6 42 267%
Jardiance Boehringer Ingelheim 7 5 16%
Neo Soro Neo Química 8 7 19%
Ozempic + 6 agulhas Novo Nordisk 9 19 90%
Forxiga AstraZeneca 10 10 26%
Torsilax Neo Química 11 13 40%
Victoza Novo Nordisk 12 8 – 5%
Alenia Aché 13 11 14%
Losartan Neo Química 14 18 54%
Avamys GSK Farma 15 9 – 5%
Xarelto 15mg Bayer Farma 16 16 25%
Xigduo AstraZeneca 17 22 38%
Leverctin EMS Pharma 18 2.979 3584%
Glyxambi Boehringer Ingelheim 19 51 89%
Aerolin GSK Farma 20 12 8%

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Butantan deve iniciar pré-cadastro para teste da ButanVac

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Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter autorizado uma primeira fase de testes clínicos em humanos com a vacina ButanVac, o Instituto Butantan pretende iniciar, ainda nesta semana, um pré-cadastro de voluntários para testar essa vacina.ebcebc As informações são da Agência Brasil.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, o governo paulista deve lançar, até o fim desta semana, um site onde os voluntários poderão preencher um pré-cadastro.

A fase inicial de estudos em humanos busca avaliar a segurança da vacina e sua capacidade de induzir uma resposta imunológica. Para uma vacina ser aplicada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia. A Anvisa autorizou apenas a realização da fase A, a primeira etapa dos testes em humanos, da qual vão participar 400 voluntários.

Os testes serão realizados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Poderão participar dos testes pessoas com idade acima de 18 anos. Nesses testes poderão fazer parte, inclusive, adultos já vacinados ou que já tiveram covid-19. “São três categorias [que serão incluídas nos testes]: o grupo que não teve contato com o vírus, o grupo que já teve contato e o grupo já vacinado”, falou Covas.

“Houve autorização da Anvisa para o início do estudo clínico. Essa semana temos ainda a fase de aprovação ética: os comitês de pesquisa [dos hospitais envolvidos] tem que aprovar [o estudo] e, posteriormente a Comissão de Ética em Pesquisa. Esta semana está previsto iniciar um pré-cadastro dos voluntários. É um estudo de fase 1, nesse momento, para avaliar a segurança da vacina”, explicou Dimas Covas.

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, as vantagens da ButanVac são o custo reduzido e a fabricação local, ou seja, não será necessário importar insumo farmacêutico ativo (IFA) de outros países para a produção da vacina.

O imunizante

A tecnologia da ButanVac utiliza o vírus da Doença de Newcastle geneticamente modificado. O vetor viral contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O desenvolvimento complementar da vacina será todo feito com tecnologia do Butantan, incluindo a multiplicação do vírus, condições de cultivo, ingredientes, adaptação dos ovos, conservação, purificação, inativação do vírus, escalonamento de doses e outras etapas.

A Doença de Newcastle é uma infecção que afeta aves e, por isso, segundo o Butantan, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, permitindo eficiência produtiva num processo similar ao utilizado na vacina de Influenza do Butantan.

O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, o que poderia, segundo o Butantan, ser uma alternativa muito segura na produção. Ele é inativado para a formulação da vacina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Viagens corporativas sem decolagem no setor farmacêutico

Viagens corporativas sem decolagem no setor farmacêutico

As viagens corporativas, que sempre pautaram as estratégias de negócios do canal farma, definitivamente ficaram na lista de espera. Segundo a última enquete do Panorama Farmacêutico, 3/4 dos leitores não se deslocaram para nenhuma localidade a negócios nos últimos 12 meses.

Dos 1.927 participantes, 1.447 (75%) informaram não ter realizado nenhuma viagem do gênero. Apenas 11% (215) fizeram pelo menos uma, enquanto 9% (215) indicaram uma frequência maior. Outros 5% (89) embarcaram somente para destinos nacionais.

Os números da atividade refletem o cenário de estagnação. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) apontou que a receita das principais travel management companies do país com passagens aéreas caiu 68% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020.

O volume de R$ 2,06 bihões despencou para R$ 657 mil. A queda chegou a 90% quando analisados somente os voos internacionais – o faturamento, antes na casa de meio milhão, não passou de R$ 48 mil. Curiosamente, a menor retração foi de 2% e ocorreu no segmento de locação de veículos nacional, o que sinaliza uma preocupação maior das empresas com a segurança sanitária de seus colaboradores.

Rubens Schwartzmann, presidente do conselho de administração da Abracorp, considera prematuro concluir que o comportamento dessas viagens mudará radicalmente no pós-pandemia. Mas o dirigente prevê alguns novos hábitos. “É possível que as viagens de avião, especialmente aquelas de 1h a 1h30, migrem para o modal de transporte terrestre. Mas os encontros pessoais deverão ser retomados, em menor escala, até porque estudos já mostram que não se pode esperar o mesmo engajamento de colaboradores e clientes nas cansativas reuniões online”, analisa. Porém, para os trechos mais longos, as viagens deverão continuar.

Fato é que a saúde dos profissionais ganhou relevância na tomada de decisões e se tornou a prioridade de mais de 50% das empresas que mantêm políticas de viagens de negócios, de acordo com outro levantamento da associação. Apenas 29% consideram o preço como fator determinante, algo incomum antes de março de 2020.

13.06

Nova enquete

Às vésperas do segundo semestre, a nova enquete que está no ar propõe uma análise sobre a gestão das empresas no restante do ano. Qual estratégia será a chave para os negócios? Fidelização, expansão, digitalização, revisão de custos? Ou o momento é de olhar para o futuro e mirar na governança e no desempenho socioambiental. Participe e contribua para o debate.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Quatro decisões para manter o PDV da farmácia relevante

Quatro decisões para manter o PDV da farmácia relevante

Não é de hoje que o varejo tem travando uma longa batalha para garantir a relevância do espaço físico. Mas a pandemia acelerou esse processo e fez muitos consumidores abandonarem o hábito de visitar o PDV. Mesmo os que permaneceram fieis às farmácias do seu bairro optaram por modalidades mais rápidas e seguras, como o clique e retire, o que minimizou o potencial de compra por impulso.

Com base nesse cenário, o portal Drugstore News reuniu especialistas e identificou quatro estratégias essenciais para manter não só a relevância da loja, como também sua sobrevivência.

1. Vacinas geram tráfego

As farmácias que oferecem programas de vacinação nas lojas descobriram que elas podem ser uma ferramenta eficaz para direcionar o tráfego. Porém, é preciso fazer muito mais para assegurar essa retenção. “Os gestores acreditam que a maioria dos clientes que entram em suas lojas para se vacinar são, necessariamente, novos compradores”, afirma Ben Antenore, analista da empresa de pesquisa e consultoria Kantar.

Maly Bernstein, vice-presidente de e-commerce da CVS Health, confirmou que a rede convive com um aumento no tráfego de clientes em função da oferta de serviço de vacinação. “Somos obcecados pelo cliente e nos concentramos em surpreender e encantar com lançamentos diferenciados, como nossa nova linha de produtos de bem-estar ​​e, mais recentemente, os kits de autoteste da Covid-19 sem prescrição médica”, destaca.

2. Destinos de saúde e bem-estar

As drogarias que buscam reativar o tráfego de pedestres nas lojas devem se apoiar em pontos fortes como destinos acessíveis, convenientes e de saúde e bem-estar, afirma Naomi Duvall, vice-presidente de saúde do consumidor da Cardinal Health. “Os produtos de beleza, em particular, são uma categoria de interesse para clientes fatigados pela pandemia que planejam gastar mais”, analisa.

À medida que os clientes começam a aumentar suas visitas às lojas físicas, Naomi acredita que os varejistas podem aproveitar as oportunidades para reacender e estimular o engajamento do consumidor. “O perímetro da loja, a entrada, as pontas de gôndola e os checkouts serão áreas-chave para encantar e reintroduzir a diversão nas rotinas do consumidor”, completa.

3. Cultivo à experiência

Gabe Trahan, diretor sênior de operações de loja e marketing da Associação Nacional de Farmácias Comunitárias, entende que o varejo precisa assimilar a mentalidade de seus clientes. “Em primeiro lugar, priorize ter uma loja higienizada, por dentro e por fora. Os varejistas poderiam, inclusive, criar um vídeo da equipe limpando a entrada da farmácia e postando nas redes sociais”, sugere.

O especialista recomenda ainda ampliar a quantidade de cestas limpas disponíveis. “Os consumidores param de comprar quando estão com as mãos ocupadas”, pontua. Ele também aconselha a valorizar as áreas de maior visualização, como as pontas de gôndola.

4. Conexão online e loja

Antenore, da Kantar, espera que as farmácias alavanquem seus programas de fidelidade para ajudar a impulsionar as vendas na loja e no online. “Uma opção seria a oferta de descontos personalizados vinculados ao atendimento de receitas na loja”, propõe.

Rosalind Brewer, CEO da Walgreens Boots Alliance, afirmou que uma das lições que ela aprendeu durante sua gestão anterior na Starbucks está associada à importância de manter altos níveis de serviço no espaço fisico. “Uma plataforma digital não pode ficar sozinha. É preciso ter uma conexão humana também”, explica.

Em redes norte-americanas como a CVS Pharmacy, os clientes também podem verificar digitalmente o estoque da loja, o que estimula uma experiência de compra mais previsível. Também podem revisar as informações do produto, incluindo classificações e comentários de outros clientes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Projeto garante tratamento de AME no SUS

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Mussi
Deputado Guilherme Mussi
Foto: Gilmar Felix – Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei 1531/21, do do deputado Guilherme Mussi (PP-SP), garante à pessoa com atrofia muscular espinhal (AME) o direito de receber gratuitamente terapia gênica de alto custo no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a Agência Câmara, a proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

A AME é uma doença genética rara e progressiva que afeta a capacidade da pessoa de caminhar, comer e até de respirar. A doença afeta aproximadamente um em cada 10 mil nascidos vivos e é a principal causa genética de mortalidade infantil, segundo estudos científicos.

“O Sistema Único de Saúde não pode deixar de atender os acometidos pela AME, na medida em que a Constituição pressupõe a integralidade da assistência, de forma individual ou coletiva, consistente em ações e serviços preventivos e curativos de doenças, caso a caso, em todos os níveis de complexidade, abrangendo inclusive os tratamentos excepcionais, mesmo porque o bem jurídico comprometido no caso é a vida, não somente a saúde”, argumenta Mussi.

Registro na Anvisa

Conforme a proposta, para uso no SUS, os medicamentos necessários à terapia deverão estar previamente registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, a União, os estados e os municípios deverão, dentro de suas competências, reduzir ou eliminar a carga tributária incidente sobre tais medicamentos e fixar preço máximo para eles.

As pessoas físicas e as empresas que doarem recursos para a compra de medicamentos também poderão deduzir os valores do imposto de renda. Por fim, o texto isenta de PIS, Cofins e Imposto de Importação a compra no exterior por pessoa física ou empresa dos medicamentos Zolgensma, da Novartis, Spinraza, da Biogen, ou outro produto aprovado pela Anvisa e indicado no tratamento da AME. Atualmente, o Zolgensma pode custar até R$ 12 milhões por paciente.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Sergipe registra a abertura de novas farmácias em meio à pandemia

Sergipe manteve em 2020 a mesma média de farmácias e drogarias abertas que em 2019, apesar da crise pandêmica. Os dados são do Conselho Regional de Farmácia (CRF/SE) que revelaram ainda saldo positivo da diferença entre as empresas que entraram e saíram do mercado. Essa é uma boa notícia para os profissionais farmacêuticos e para o consumidor.

Para os farmacêuticos representa mais postos de trabalho, já para o cidadão significa maior concorrência e melhores preços. “É a ampliação de campos de trabalho para os farmacêuticos que queiram atuar na área de Farmácias Comunitárias. Mas é muito importante que esses profissionais estejam preparados para assumir seu papel social, integrado à realidade sanitária do Brasil”, comenta a professora Cínthia Meireles, coordenadora pedagógica do Curso de Farmácia da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe).

De acordo com o CRF/SE, a presença do profissional durante todo o horário de funcionamento desses estabelecimentos é prevista na Lei Federal nº 5.991 de 1973. Esta lei dispõe sobre o controle sanitário do comércio de medicamentos e exige, dentre outras coisas, que farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia.

“Outra Lei muito importante nesse contexto é a nº 13.021/14 que determina que farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, o que reforça ainda mais a importância do farmacêutico nesses estabelecimentos”, informa Meireles.

E o papel deste profissional vai muito além da simples dispensa do medicamento. A pandemia incrementou a demanda destes espaços, que precisaram ficar abertos mesmo nos períodos de maior isolamento social. Hoje, os farmacêuticos que trabalham nas farmácias comunitárias realizam exames rápidos como, por exemplo, o exame para a Covid-19.

“Além da orientação, contribuindo para o uso racional, adesão ao tratamento e diminuindo as reações indesejáveis por mau uso do medicamento, o farmacêutico presta serviços clínicos como: aferição da pressão arterial, glicemia capilar, aplicação de injetáveis, dentre outros. E não podemos deixar de falar da atenção farmacêutica, onde esse profissional faz o acompanhamento farmacoterapêutico de seu paciente”, esclarece.

Automedicação

De acordo com a professora Cinthia Meireles, a automedicação é um problema sanitário no Brasil, já que gera um impacto na assistência à saúde, pois o uso incorreto traz reações adversas. “O papel do farmacêutico é orientar quanto à prevenção da automedicação, quanto à procura do profissional médico e, em casos de transtornos menores, orientar sobre a terapia mais adequada”, conclui.

Fonte: Portal FAXAJU – SE

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