Farmácias testam mais e mais barato

O presidente da Associação Brasileira de Farmácias, Sergio Mena Barreto, lançou um painel do trabalho das afiliadas na testagem de Covid-19 pelo País. Até 15 de março, em 3.510 farmácias pelo Brasil, houve 4.077.754 de testes, com média de resultados positivos em 19,26% (785.567).

No Ceará, média maior: 23,44%.  Segundo Sergio, no início, um teste era comprado caro, em dólar, com problemas de fretes e poucos fornecedores. Com o aumento da oferta, ele diz que o preço caiu de R$ 190, em média, para R$ 90 – R$ 120.

Fonte: Jornal O Povo – CE

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/22/farma-ventures-completa-um-ano-atraindo-startups-para-o-varejo-farmaceutico/

Blau Farmacêutica prevê R$ 2,1 bilhões com IPO em abril

Blau Farmacêutica líder na área hospitalar quer crescer no varejo 1

O próximo IPO do mercado farmacêutico já tem data marcada. No dia 6 de abril, deve ocorrer a precificação das ações da Blau Farmacêutica, indústria brasileira especializada na produção de medicamentos para tratamentos complexos. As informações são do Valor Econômico.

A expectativa da farmacêutica é movimentar R$ 2,1 bilhões com o IPO. A companhia definiu a faixa de preços entre R$ 44,60 e R$ 50,60. A oferta será primária (31.393.940 ações), quando os recursos vão para o caixa da empresa, e secundária (13.454.545 ações), quando os acionistas atuais vendem parte de suas ações

A companhia busca recursos para viabilizar um processo de expansão pela América Latina. Com sede em Cotia (SP), a farmacêutica especializada em produtos para tratamento de câncer, doenças sanguíneas e dos rins tem cinco fábricas no Brasil e cinco subsidiárias no continente – localizadas na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai.

A Blau também pretende usar os recursos das vendas de ações para investir em centros de coleta de plasma nos Estados Unidos, acelerar investimentos em pesquisa e desenvolvimento e pagar dívidas. O CEO e único acionista da empresa, Marcelo Hahn, venderia sua participação no negócio.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Marcas de álcool em gel: como escolher?

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O álcool em gel virou um acessório indispensável em nosso dia a dia. E como tudo que compramos, sempre queremos escolher as melhores marcas e

O álcool em gel virou um acessório indispensável em nosso dia a dia. E como tudo que compramos, sempre queremos escolher as melhores marcas e produtos. O quesito de “melhor” pode variar. Podemos falar de custo-benefício, embalagem e até mesmo se há algum composto diferente, como uma fragrância ou hidratante.

Veja também: Mapa e Fiocruz identificam 26 produtos da biodiversidade com potencial de mercado

Apesar dessas questões, existem certos pontos indispensáveis na hora de escolher as marcas de álcool em gel.

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Inmetro

Apesar de uma marca de álcool em gel, para ser vendida no grande varejo, precisar de certificação do Inmetro, você pode ainda acabar encontrando produtos que o instituto não certificou.

Esses produtos não certificados usualmente são comercializados por ambulantes ou pela internet. Por isso, sempre cheque a embalagem em busca do selo.

Um fato importante a ser lembrado é que o Inmetro não garante a qualidade do produto e sim da embalagem. Possuir o selo do instituto significa que todas as informações necessárias foram prestadas na embalagem. Para a qualidade do álcool em gel, veja o segundo ponto.

Álcool em gel aprovado pela Anvisa

A Anvisa regula todos os produtos químicos, alimentares e farmacêuticos comercializados no país. Com as marcas de álcool em gel não é diferente. Mas a exemplo do Inmetro, há quem comercialize sem o aval da agência.

Nunca adquira esse produto sem a aprovação da Anvisa. Esse álcool em gel é falsificado e, além de poder ser ineficaz, pode causar lesões e alergias na pele.

Diferentemente do Inmetro, não há um selo que mostre ao público que o produto foi liberado pela Anvisa. Para ter essa informação, você deve visitar o site da agência e fazer uma pesquisa.

É a Anvisa quem certifica a qualidade, segurança e eficácia das marcas de álcool em gel.

Comprando álcool em gel com três sentidos

Além das certificações, algumas sensações que o usuário tem ao utilizar o produto também podem ser forte indicador da qualidade do álcool em gel. Cheiro, tato e visão ajudam na escolha.

Sabe aquele álcool em gel grudento? Isso se deve ao espessante utilizado na produção. Houve sim uma falta de matéria-prima no começo da pandemia, mas hoje esse problema já foi resolvido. Apesar de alguns insumos que geram essa sensação terem recebido o aval da Anvisa e não interferirem na qualidade do produto, outros não atendem a essas especificações. Por isso, se possível, evite.

Já outros detalhes, como cheiro e aparência, não interferem diretamente na qualidade, mas podem indicar o uso de matérias-primas mais baratas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Você conhece os nutracêuticos?

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Uma boa alimentação é fator importantíssimo para uma vida longa e saudável. É aí que os nutracêuticos entram, para ajudar nessa

Uma boa alimentação é fator importantíssimo para uma vida longa e saudável. É aí que os nutracêuticos entram, para ajudar nessa tarefa em meio à correria do dia a dia.

Veja também: Entenda os níveis de biossegurança para laboratórios

Os nutracêuticos nada mais são que os compostos bioativos (CB) que podemos encontrar nos alimentos concentrados em outros formatos, como cápsulas, comprimidos ou pó.

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A ideia por traz da nutracêutica e desses suplementos é que uma boa nutrição é um componente-chave para uma boa saúde. Basicamente, essa ciência versa que os alimentos seriam os remédios.

Além de atuar na prevenção e tratamentos de doenças, os nutracêuticos também podem agir como suplementos alimentares e como aceleradores de metabolismo.

Quais os benefícios dos nutracêuticos?

A correta ingestão de importantes nutrientes como vitaminas, proteínas e minerais é o principal benefício do uso de nutracêuticos. Diferentemente dos alimentos funcionais, esses compostos são a versão concentrada dos principais nutrientes de uma determinada comida.

Confira alguns compostos e no que eles podem te ajudar:

  • Resveratrol inibe coágulos, células cancerígenas e inflamações
  • Licopeno diminui a chance de doenças cardíacas e protege contra o câncer
  • Catequinas possuem ação antioxidante e inibe placas de gordura no sangue
  • Probióticos são importantíssimos para a saúde do intestino, regulando o funcionamento e prevenindo câncer na região

Outro uso muito comum dos nutracêuticos é na estética, principalmente com nutrientes como o ômega 3 e o selênio.

 Atenção

Nutracêuticos não devem ser consumidos sem a indicação de um profissional da saúde.

Da mesma forma que a falta de determinado nutriente pode fazer mal, consumi-lo em excesso e sem o devido acompanhamento também pode ser prejudicial.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Entenda os níveis de biossegurança para laboratórios

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O ambiente laboratorial é carregado de riscos, tanto para os trabalhadores como para a natureza. Por isso, é extremamente importante que os laboratórios sigam as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atendendo as exigências dos níveis de biossegurança para minimizar os riscos.

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As normas de segurança são fundamentais para a proteção da comunidade, dos colaboradores e do meio ambiente. No post de hoje, explicaremos os quatro níveis determinados pela Anvisa na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 50 e quais são as práticas inerentes a cada um deles. Confira a seguir!

O que são os níveis de biossegurança?

A biossegurança é um conjunto de práticas, metodologias, princípios de contenção e tecnologias que ajudam a evitar a exposição a agentes patogênicos e toxinas. Essas estratégicas são responsáveis por minimizar a chance de ocorrência de liberação acidental desses elementos. Os níveis de biossegurança são uma gradação de medidas e cuidados de acordo com o potencial risco do que é manejado no laboratório.

Essas precauções levam em consideração:

  • posturas de trabalho;
  • utilização de equipamentos de segurança;
  • instalações no ambiente de laboratório.

Cada nível está atrelado à classe de risco do respectivo número. A classe de risco 1 é a de menor potencial letal, enquanto a classe 4 é altamente perigosa para o colaborador e para a comunidade.

Os níveis de biossegurança foram determinados pela Anvisa na Resolução da Diretoria Colegiada número 50 de 21 de Fevereiro de 2002. Essa normatização foi fundamental para a regulamentação dos laboratório e para a promoção da segurança para trabalhadores e comunidade.

Quais são os níveis de biossegurança?

Veja a seguir quais são os níveis de biossegurança e quais são os cuidados em cada um deles:

Níveis de biossegurança (NB 1)

Determinado para a manipulação de agentes da classe de risco 1, que envolvem microrganismos que têm baixa probabilidade de provocar doenças em homens ou animais. Como exemplo, temos o Saccharomyces cerevisiae, que é a levedura da cerveja. Dessa forma, não são necessários equipamentos específicos de proteção (barreiras primárias) e quanto às instalações (barreiras secundárias) são exigidas apenas bancadas abertas com pias próximas.

Todos os colaboradores devem ser treinados para os procedimentos específicos do laboratório, supervisionados por um profissional com domínio em biossegurança e ter o trabalho norteado pelas Boas Práticas Laboratoriais, que são:

  • lavagem de mãos;
  • não comer, beber e fumar. Os alimentos devem ser mantidos fora da área de trabalho;
  • evitar o uso de calçados abertos;
  • utilizar dispositivos mecânicos para a pipetagem, sendo proibido fazê-lo pela boca;
  • não usar acessórios como anéis, relógios e pulseiras durante as atividades laboratoriais;
  • possuir kit de primeiros socorros;
  • realizar a desinfecção das superfícies de trabalho ao final do uso ou quando houver contato direto de material viável;
  • possuir programa de controle de insetos e roedores.

Como são os equipamentos de segurança e as instalações no nível de biossegurança 1?

Os equipamentos de proteção utilizados são jaleco, óculos e luvas.

Já as instalações seguem a normatização de um laboratório normal, incluindo bancadas impermeáveis, de fácil limpeza e descontaminação, com material resistente à ácidos, solventes orgânicos, álcalis e calor moderado.

ambiente laboratorial deve permitir uma fácil circulação e limpeza. É necessária a presença de uma pia para a lavagem das mãos e dos materiais. Além disso, o laboratório não precisa ficar separado da edificação.

Níveis de biossegurança (NB 2)

O nível de biossegurança 2 envolve todos os cuidados do NB 1, com algumas adições. Ele é adequado ao trabalho que envolva agentes com classe de risco 2, sendo microrganismos que podem causar infecção mas que são de tratamento fácil e eficaz — representando risco individual moderado e baixo para a comunidade. Alguns exemplos são o vírus da hepatite B e a salmonela.

As práticas específicas são:

  • possuir acesso limitado;
  • dispor de aviso de Risco Biológico;
  • possuir precauções para objetos perfuro cortantes;
  • ter Manual de Biossegurança que possua indicações para qualquer descontaminação de resíduos ou normas de vigilância médica.

Como são os equipamentos de segurança e as instalações no nível de biossegurança 2?

No nível de biossegurança 2, há recomendação do uso de equipamentos de segurança, como luvas, jalecos e proteção para o rosto (máscara descartável) quando necessário. Quando a manipulação de agentes provocar aerossóis ou vazamentos de materiais infecciosos, é determinado o uso de Cabines de classe I ou II. No que se refere às instalações, é recomendado o mesmo do NB 1 acrescido de Autoclave. O autoclave é um equipamento para a esterilização de materiais por via de calor úmido.

Níveis de biossegurança (NB 3)

Destinado ao trabalho com agentes de risco biológico de classe 3, que são potencialmente fatais e apresentam elevado risco individual e baixo risco para a comunidade. O acesso é rigorosamente controlado e todo o lixo deve passar por desinfecção.

As roupas usadas no ambiente laboratorial também devem passar por desinfecção antes de serem lavadas. Além disso, é necessário coletar e armazenar amostra sorológica de cada colaborador exposto ao risco como referência.

Como são os equipamentos de segurança e as instalações no nível de biossegurança 3?

Os equipamentos de segurança desse nível são semelhantes ao NB 2, acrescentando o uso das Cabines de biossegurança de classe I ou II em todas as manipulações de agentes abertas.

A instalações seguem o NB 2 somadas a separação física dos corredores de acesso, portas duplas com fechamento automático, ar de exaustão que não deve voltar a circular e o fluxo negativo dentro do laboratório. É necessário que haja controle de entrada por meio de uma antessala. A área deve ser separada do fluxo geral.

Níveis de biossegurança (NB 4)

Referente a laboratórios em que os colaboradores estão expostos a agentes altamente patogênicos, de fácil propagação, que não possuem medidas terapêuticas ou profiláticas, representando um elevado risco individual e para a comunidade. Um exemplo é o vírus do ebola.

Consequentemente, todos os procedimentos devem ser realizados dentro de Cabine classe III ou em Cabines de classe I ou II, juntamente ao uso do macacão de pressão positiva com suprimento de ar. As práticas de segurança também devem ser executadas criteriosamente e envolvem mudança de roupa antes de entrar, banho ao sair e descontaminação de todo o material na saída do laboratório.

Como são os equipamentos de segurança e as instalações no nível de biossegurança 4?

Quanto às instalações, é necessário seguir as recomendações do NB 3, sendo que o edifício ou a área do laboratório devem ser isolados, os sistemas de abastecimento e escape devem ser a vácuo e possuir eficiente sistema de descontaminação, além de outras especificações descritas a serem seguidas devido ao risco envolvido.

Os níveis de biossegurança para laboratórios são fundamentais para a proteção dos profissionais que trabalham no local e também para garantir a segurança da comunidade e da natureza.

Dependendo do nível de risco, a complexidade dos cuidados aumenta proporcionalmente. Os equipamentos de segurança e instalações também estão incluídos nesse processo. As adaptações ambientais são necessárias para a proteção dos colaboradores, do meio ambiente e das pessoas no entorno.

E então, compreendeu melhor como funcionam os níveis de biossegurança para laboratórios? Uma outra dica disponível nesse outro post envolve práticas de como fazer uma gestão laboratorial eficiente e prevenir ainda mais alguns riscos.

Fonte: Unilab

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Mielite Transversa

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Mielite transversa é uma inflamação que ocorre na medula espinhal e apresenta causas diversas, como infecções, doenças inflamatórias, doenças autoimunes, podendo também estar relacionada à pós-imunização. Dentre os sintomas da mielite transversa, podemos citar enfraquecimento dos músculos dos membros, dores nas costas, perda de sensibilidade e alterações esfincterianas.

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Trata-se de uma doença rara, e seu diagnóstico é feito frequentemente por exclusão. Para isso são realizados exames de imagem e testes laboratoriais. O tratamento é realizado com uso de medicamentos e também por meio de terapias de reabilitação. Em alguns casos, a recuperação do paciente ocorre espontaneamente, no entanto pode haver recorrência da doença e alguns pacientes podem apresentar sequelas até mesmo incapacitantes.

A mielite transversa é um processo inflamatório que ocorre na medula espinhal (estrutura localizada na coluna vertebral e responsável por conduzir as informações para o cérebro e dele para

outras regiões do corpo), podendo desencadear problemas graves.

Essa doença caracteriza-se pelo surgimento de sintomas de disfunções neurológicas motoras, sensitivas ou autonômicas, que se instalam em horas ou semanas. A instalação rápida e a gravidade dos sintomas podem estar relacionadas, de acordo com alguns atores, com um prognóstico ruim. É uma doença rara, com uma incidência anual de 1 a 4 casos novos por milhão de pessoas, podendo afetar indivíduos de todos os sexos, origens e idade, no entanto apresenta uma maior prevalência em pessoas entre 10 e 19 anos e entre 30 e 39 anos de idade.

A mielite transversa é uma doença de múltiplas causas. Em muitos casos, ela surge sem uma causa específica (idiopática), mas é frequentemente associada a processos infecciosos (de origem viral ou bacteriana), estando relacionada, por exemplo, ao saramposífilis e HIV.

Alguns casos de mielite transversa também foram associados à covid-19. Doenças autoimunes sistêmicas também têm sido associadas ao desenvolvimento de mielite transversa, assim como alterações vasculares, algumas neoplasias e doenças inflamatórias. A mielite transversa pode também ser a primeira manifestação da esclerose múltipla.

O surgimento dessa doença também foi observado após a vacinação contra algumas doenças, como difteria, tétano e coqueluche (vacina dTpa), bem como a de hepatite. Além disso, durante o processo de testagem de uma das vacinas contra a covid-19, o surgimento de um caso de mielite transversa em um dos voluntários levou à suspensão do processo para avaliação. Entretanto, é importante destacar que essa relação de causa-efeito entre mielite transversa e vacinação é inconclusiva.

A mielite transversa manifesta-se de diferentes maneiras, podendo ser observados alguns sintomas, como os descritos a seguir.

  • Febre
  • Fraqueza muscular dos membros
  • Perda de sensibilidade
  • Dor nas costas
  • Dor neuropática
  • Disfunção sexual
  • Incontinência de bexiga e intestinal
  • Dificuldade em evacuar

O diagnóstico da mielite transversa é realizado muitas vezes por exclusão, buscando observar, por exemplo, se não há compressão da medula ou outras doenças neurológicas. Para isso, além da avaliação clínica, alguns exames são realizados, como a ressonância magnética, exames laboratoriais que possam ajudar a identificar a causa da mielite transversa, exames sorológicos e análise do líquido cefalorraquidiano.

O tratamento da mielite transversa é feito com uso de medicamentos para reduzir o tempo de duração da doença e para tratar os sintomas. Além disso, é realizado também o tratamento não farmacológico por meio, por exemplo, de fisioterapia. As terapias auxiliam a reduzir a recorrência da doença, sendo também importantes para prevenir a progressão da incapacidade funcional. Alguns pacientes apresentam uma recuperação espontânea logo nas primeiras semanas, no entanto, em alguns casos, pode haver recorrência da doença, e alguns pacientes podem apresentar também sequelas, que vão desde suaves a incapacitantes.

Fonte: Biologia Net

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

H1N1

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O H1N1 é um tipo de vírus que também pode ser chamado de influenza H1N1, gripe H1N1, influenza A e de vírus H1N1. Esse é a variação de vírus da gripe responsável por causar a gripe suína.

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Ela recebeu esse nome por afetar porcos ao mesmo tempo em que afetava os seres humanos, mas o vírus H1N1 é, na verdade, uma combinação de diferentes tipos de vírus influenza, inclusive com a participação do vírus da gripe aviária.

De modo geral, essa é uma versão forte da gripe, que precisa ser tratada porque tem o potencial de causar complicações, podendo, inclusive, levar o paciente ao óbito.

O H1N1 é transmitido de um indivíduo para o outro por meio do contato com secreções de uma pessoa que esteja infectada com a doença. Acredita-se que o vírus H1N1 possa sobreviver no ar, por isso, os ambientes sempre devem ficar bem arejados.

Entre os sintomas de gripe H1N1, podemos destacar:

– Febre;
– Tosse;
– Coriza;
– Dor de garganta;
– Dor muscular;
– Dor de cabeça;
– Mal-estar;
– Irritação nos olhos;
– Falta de apetite;
– Falta de ar;
– Calafrios;
– Cansaço e fadiga;
– Vômitos e náuseas e
– Diarreia.

Os sintomas de H1N1 podem permanecer por mais de 7 dias.

O H1N1 tem cura e seu tratamento pode ser feito por meio de medicamentos que tratam e aliviam os sintomas da doença, como o medicamento Tamiflu.

Além disso, o paciente com H1N1 deve permanecer em repouso, ingerir muito líquido e ficar em isolamento, evitando transmitir a doença para outros indivíduos.

A prevenção dessa condição médica pode ser feita por meio do uso da vacina de H1N1, capaz de fazer com que a pessoa não consiga contrair esse vírus.

Lavar bem as mãos e manter todos os ambientes bem arejados e com boa circulação de ar também são formas de prevenir o contágio com o H1N1.

Por ano, a Rede D’Or são Luiz realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos de urgência e emergência com excelência e qualidade.

Fonte: Rede Dor São Luiz

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Não é apenas Bolsonaro. Rede privada ainda distribui ‘kits de tratamento precoce’ ineficazes contra a covid-19

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Um ano depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a existência da pandemia de coronavírus e de o presidente Jair Bolsonaro ser criticado pela comunidade científica por fazer propaganda da cloroquina, remédio sem qualquer eficácia para o tratamento da covid-19, hospitais continuam prescrevendo medicamentos que não têm comprovação de funcionamento contra a doença. Eles constam nos chamados “kit de tratamento precoce”, que incluem, além da cloroquina, remédios como a ivermectina, usado originalmente para combater vermes. A indicação tem acontecido em diferentes regiões do país para casos, inclusive, que sequer testaram positivo para a covid-19. A ordem é primeiro medicar, depois fazer o diagnóstico.

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No último mês de fevereiro, uma paciente diabética, moradora de Fortaleza, procurou um hospital da rede particular Hapvida com dor de garganta, preocupada com uma possível contaminação pelo coronavírus. Ela conta que recebeu uma cesta com hidroxicloroquina, ivermectina e prednisona —remédio, inclusive, que não é recomendado para pessoas com diabetes, por aumentar a glicemia do corpo. A paciente, que prefere não se identificar, afirma que os remédios estavam sendo distribuídos para todos os que chegavam com sintomas respiratórios na clínica. Ela não tomou os medicamentos, fez o exame pelo plano de saúde no dia seguinte e seu resultado foi negativo.

A distribuição dos remédios comprovadamente ineficazes contra a covid-19 foi adotada por diferentes planos de saúde durante todo o ano passado. Em maio, a reportagem do EL PAÍS mostrou que a Unimed Fortaleza estava distribuindo 30.000 kits com cloroquina para seus mais de 300.000 clientes. Em dezembro, Lia Moura, dentista e conveniada da Unimed na capital cearense, procurou um hospital da rede motivada pela preocupação de trabalhar em um posto de saúde. “A médica já me passou de cara o kit, com azitromicina e ivermectina. Ainda deixou uma receita de corticoide caso piorasse”, conta ela. Só depois foi fazer o exame de covid-19. O resultado foi negativo, mas ela assegura que não tomaria os medicamentos nem se estivesse infectada.

Também em dezembro, Denise Lima Xavier, empresária e moradora de São Paulo, teve febre e recorreu ao atendimento de seu plano de saúde, Prevent Senior, que trabalha na capital paulista desde 1997 com especialidade em maiores de 60 anos. Denise fez o teste RT-PCR para detectar a doença e, antes de saber o resultado, saiu do hospital com um kit de remédios. “Suplemento alimentar, anti-inflamatório e antibiótico. A cloroquina fazia parte, mas eu dispensei”, conta ela. “Não fizeram consulta, apenas triagem. E não perguntaram sobre doenças pré-existentes. Disseram que era um protocolo do convênio”. A empresária recebeu o teste positivo para a doença no dia seguinte e tomou os remédios por uma semana antes de desistir, segundo ela, por “não adiantar nada”.

Outro conveniado da Prevent Senior em São Paulo, que não quis se identificar, especificou a lista de medicamentos que recebeu do plano privado após avisá-lo que estava com tosse, já em fevereiro de 2021: 10 unidades de prednisona, três de ivermectina, cinco de azitromicina, 10 de colchicina, oito de hidroxicloroquina e vitamina D. Também relata ter recebido, via celular, um “termo de consentimento livre e esclarecido sobre o uso de hidroxicloroquina e azitromicina em pacientes com covid-19 suspeito ou confirmado”, o qual precisa aceitar antes de iniciar o tratamento. “Essa decisão compartilhada é ridícula porque o paciente assina o que o médico prescreve, já que ele não tem condições de julgar a evidência científica por trás daquilo”, pontua Ana Paula Herrmann, professora de farmacologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Ela se aplica para questões onde o médico não tem certeza, onde ele precisa levar em conta o estilo do paciente. Nesse caso, existe uma certeza sobre a ineficácia desses tratamentos”, completa.

A cearense Lia Moura, por trabalhar na rede de saúde da região metropolitana de Fortaleza, é uma das raras pacientes que tinha conhecimento prévio sobre os medicamentos receitados por seus médicos. “Já sabia que não havia evidências [da eficácia contra o novo coronavírus]. Azitromicina, como qualquer antibiótico, não deve ser usado descontroladamente. E sabia de casos de uso profilático de ivermectina que resultaram em ataques de hepatite medicamentosa”, afirma.

Herrmann detalha outros efeitos colaterais advindos dos remédios receitados. “Esse uso de antibióticos, como azitromicina, pode ocasionar consequências graves a longo prazo”, explica. Segundo ela, o uso indiscriminado pode acabar por selecionar as bactérias mais resistentes no organismo, criando superbactérias que não são facilmente tratáveis. “E a prednisona é um corticoide recomendado só para casos de ventilação mecânica. Se aplicado antes, pode piorar o caso”. A farmacóloga, no entanto, ressalta que é comum o uso médico de remédios com efeitos colaterais em casos em que os benefícios superam os efeitos adversos. “O problema desse caso é que não há benefício. Então tudo que sobra é o efeito adverso, inclusive os que nem conseguimos prever”, conclui.

Ineficácia comprovada

Ao longo de 2020, foram realizados estudos ao redor do mundo que desmistificaram a eficácia de alguns dos remédios receitados no combate à covid-19. Em setembro, pesquisadores brasileiros publicaram na revista científica The Lancet um estudo com 400 pacientes internados com coronavírus que não tiveram alteração do status clínico após o tratamento com azitromicina. O vermífogo ivermectina, também adotado no kit, apareceu como um agravante da infecção quando aplicado precocemente em estudo feito pela Fiocruz e pela Universidade Federal do Amazonas em Manaus, divulgado no último mês de fevereiro.

A cloroquina e a hidroxicloroquina despontaram, graças ao Governo federal, como os grandes expoentes dos supostos remédios contra a covid-19. Desde 21 de março do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro indica o medicamento para a população, exaltando-o em lives e colocando-o como responsável por sua cura quando foi infectado. O Ministério da Saúde, desde que passou ao comando do general Eduardo Pazuello, em maio de 2020, adotou orientações que recomendam o uso da cloroquina. A pasta chegou a solicitar à Fiocruz “a ampla divulgação desse tratamento [precoce], considerando que ele integra a estratégia do Ministério para reduzir o número de casos que cheguem a necessitar de internação hospitalar” e a recomendar o medicamento em sua plataforma digital, TrateCov, voltada para o atendimento de pacientes em Manaus. Após críticas, o ministro Pazuello, que está de saída do cargo, afirmou, em janeiro deste ano, que nunca sugeriu o tratamento com o remédio. “Nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos”, completou, contrariando as ações anteriores.

Esse recuo do Governo federal, que também parou de publicizar a cloroquina como fazia nos primeiros meses de pandemia, tem como contexto a posição da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos próprios fabricantes desse e outros remédios. O ensaio Solidarity, concluído pela OMS em outubro, acompanhou a evolução da doença em 11.200 pessoas em 32 países e não detectou efeitos do tratamento com cloroquina na hospitalização ou na mortalidade entre os voluntários. A Apsen, maior produtora do medicamento no Brasil, não indica seu uso no combate contra a covid-19. Da mesma forma, a farmacêutica norte-americana MSD, responsável pela produção da ivermectina, garante que o remédio não é eficaz para esta doença.

“A questão política explica [o fato de redes privadas ainda distribuírem o kit com os medicamentos], mas também tem o lado sociológico, de querer oferecer algo quando não tem nada para prevenir. Não fazer nada parece uma atitude errada, mas é o ideal na ausência de evidência”, opina a professora de farmacologia Ana Paula Herrmann. “É lamentável que a gente continue falando disso. Há um ano até tínhamos algumas incertezas, mas agora sabemos que esse tratamento não tem a menor possibilidade de tratar algo”, diz ela.

Planos de saúde se defendem

Em contato com a reportagem, as redes privadas Unimed Fortaleza, Prevent Senior e Hapvida defenderam o protocolo interno de distribuição dos kits de tratamento precoce para seus clientes. Em maio de 2020, quando o EL PAÍS trouxe a distribuição dos remédios pela Unimed Fortaleza, a empresa disse que a iniciativa buscava “tentar evitar o agravamento da doença e, consequentemente, a necessidade de internação” e que a elaboração do protocolo tinha como base “estudos iniciais” sobre a prescrição da medicação em estágios iniciais da doença.

Hoje, o plano privado afirma que “respeita a autonomia dos médicos na prescrição das medicações, uma vez que cabe a eles avaliar a necessidade da utilização de cada medicamento para o tratamento da doença”. Segundo a empresa, o recebimento do kit está condicionado à receita médica, termo de consentimento assinado, cartão da Unimed e documento oficial com foto. A empresa ainda deixa claro que o protocolo adotado pela Unimed cearense é uma “iniciativa local”, apesar de não descartar que o kit seja distribuído por outras filiais pelo Brasil.

A Prevent Senior, por sua vez, chama de “essencial” o “acolhimento inicial ao paciente” que, segundo eles, contempla os remédios, exames e tomografias. A justificativa para o kit é a “necessária suplementação vitamínica e nutricional”, com a garantia de que “todos os remédios são receitados segundo os critérios de cada médico, em consenso com os familiares, e estão de acordo com a regulamentação brasileira”. No dia 8 de março, a deputada federal pelo PC do B, Jandira Feghali, enviou ao diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma carta denunciando a conduta da Prevent Senior e tendo como base um dos casos citados na matéria. “Grave o fato de medicamentos sem eficácia comprovada chegarem à casa de um segurado sem que ele tenha dado qualquer informação mais detalhada sobre seu estado de saúde”, escreveu a deputada.

Por fim, a Hapvida diz que metade dos seus 4.000 médicos da rede utilizam a hidroxicloroquina “conforme sugerido em protocolos dinâmicos, elaborados por um comitê médico internacional que se apoia em evidências clínicas e critérios do Conselho Federal de Medicina”, sem mais detalhes. A empresa ainda acrescenta que “não há registros de internações resultantes de qualquer efeito colateral pelo uso do medicamento”.

Fonte: El País

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Gripe do Frango – Gripe Aviária

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Gripe Aviária é uma doença contagiosa causada por várias estirpes do vírus da influenza (gripe) tipo A, sendo a H5N1 motivo de grande preocupação para a saúde humana.

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Este vírus infecta aves e, em casos bem menos frequentes, suínos e seres humanos. Ela foi identificada pela primeira vez na Itália, no século XIX e, mais recentemente, ocorreram casos na Holanda, Bélgica, Chile, EUA, Canadá, China, Japão, Tailândia, Filipinas, Vietnã, Cazaquistão e Rússia.

Nas aves, esta gripe é fatal, podendo ir a óbito no mesmo dia em que os primeiros sintomas aparecem: apatia, dificuldades respiratórias, penas eriçadas e queda na produção de ovos são alguns destes. Geralmente, as aves migratórias disseminam o vírus entre as criações de aves domésticas, adoecendo-as.

Medidas:

O abate sanitário das aves infectadas ou expostas a estas, incluindo a destruição das carcaças, desinfecção do local e procedimentos de quarentena são formas de controlar este vírus. Esta primeira medida pode causar grandes prejuízos para os proprietários de granjas e, inclusive, para a economia dos países. Assim, restrições quanto à movimentação de aves vivas dentro e entre nações e a proteção dos trabalhadores que têm contato mais próximo com estes animais são cuidados importantes para evitar contaminações destes animais e de seres humanos.

Gripe aviária em humanos:

O primeiro surto registrado de infecção humana foi em 1997, em Hong Kong – consequência da contaminação pela estirpe H5N1. Neste, ocorreram 6 mortes e 18 hospitalizações. Em todos os casos conhecidos, a transmissão se deu através do ar, água, alimentos e roupas contaminadas, por meio de secreções infectadas pelo vírus.

Os primeiros sintomas são: febre, dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, fraqueza, tosse seca, dor de garganta, espirro, coriza e, em alguns casos, pele quente e úmida, olhos avermelhados e lacrimejantes. Estes indícios ocorrem, geralmente, 24 horas após o contágio.

Existem alguns medicamentos antivirais utilizados para gripe humana que têm mostrado eficácia para o tratamento deste mal.

Fonte: Brasil Escola

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Quais as manifestações da covid-19 na pele e como identificá-las?

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A comunidade científica internacional tem investigado todas as linhas de sintomas possíveis da covid-19 e os achados dermatológicos tem sido cada vez mais comuns. Até o momento, já se sabe que há pelo menos cinco manifestações cutâneas possíveis.

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A depender da associação a outros sinais e do estudo epidemiológico do paciente, essas manifestações podem estar associadas à contaminação pelo novo coronavírus. Para falar sobre isso, convidamos a médica dermatologista do Hospital Santa Lúcia, Natália Medeiros.

Leia a entrevista e compartilhe conhecimento.

1 – Quais as possíveis manifestações cutâneas da covid-19 identificadas até o momento e o que elas fazem com a pele?

Já foi observada uma grande variedade de manifestações cutâneas da covid-19, entre elas o exantema, a urticária, o livedo, a isquemia e até mesmo a necrose.

O exantema é caracterizado por manchas avermelhadas, que podem ser mais disseminadas ou se apresentar por meio de caroços. Já a urticária é caracterizada por placas elevadas, avermelhadas e pruriginosas.

No livedo, a pele apresenta uma coloração com aspecto mosqueado, o que mostra comprometimento vascular, assim como a isquemia. Nesta, a pele já está mais comprometida, com coloração arroxeada/ azulada, podendo evoluir para necrose, em que há destruição tecidual.

2 – Essas manifestações podem ser curadas antes de a pessoa ser curada da covid-19?

Geralmente, as manifestações estão relacionadas à doença, mas algumas delas podem ter regressão antes da cura. Não há um padrão definido. Da mesma forma, ainda não se comprovou correlação entre manifestações cutâneas da covid-19 e gravidade da doença.

3 – Como identificar se os sintomas cutâneos apresentados são indicativos de covid-19? Na dúvida, procurar uma emergência hospitalar ou um dermatologista?

As manifestações cutâneas da covid-19 são, muitas vezes, semelhantes a manifestações de outras viroses ou quadros como alergias. Para que se pense no diagnóstico de covid-19, é preciso fazer o estudo epidemiológico do paciente, que auxiliará o profissional da saúde em seu raciocínio clínico.

O paciente deve procurar o atendimento que lhe for de mais rápido acesso, levando em consideração a importância do diagnóstico precoce e medidas de isolamento.

Em tempos de pandemia, todas as manifestações que podem fazer parte do quadro da doença devem ser levadas em consideração e investigadas. É um esforço necessário para que se consiga desacelerar a progressão da disseminação da doença.

4 – O tratamento dos sintomas sofre alguma alteração se estiverem associados à covid-19? Como? Por quê?

Sendo realizado o diagnóstico diferencial do quadro do paciente, é possível direcionar o tratamento específico para o que está causando a manifestação na pele. Não existem manifestações cutâneas exclusivas da covid-19. Precisamos determinar sua causa para então definir tratamento adequado.

Por exemplo, um paciente com urticária devido a uma medicação precisa suspender o uso e tomar anti-histamínicos. Já um paciente com urticária pela covid-19 receberá tratamento para a doença segundo protocolo da instituição em que se encontra.

Fonte: Hospital Santa Lúcia

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