Requisições federais de kit intubação afetam hospitais privados

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A Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) declarou em carta aberta nesta sexta-feira (19) que as requisições do governo federal feitas à indústria para aquisição de remédios do chamado kit intubação estão desorganizando a cadeia de suprimentos e ameaçam o estoque das unidades particulares de saúde. Em algumas, segundo a entidade, medicamentos usados no atendimento a pacientes com covid-19 podem se esgotar em até 48 horas.

Veja também: Hospitais alertam para falta de medicamentos contra a Covid-19

O Ministério da Saúde requisitou na quarta-feira, 17, estoques da indústria de medicamentos para suprir a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) diante da alta nas internações em todas as regiões do País. A requisição diz respeito a sedativos, analgésicos e bloqueadores musculares usados para intubar pacientes. Para a Anahp, a decisão do ministério afeta recursos que já tinham sido contratados e ameaça também a rede particular.

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Em carta aberta, a associação disse que a situação é crítica e ‘se medidas urgentes não forem tomadas em âmbito nacional mais pacientes morrerão’. A Anahp, que tem 118 hospitais associados, entre eles o Hospital Albert Einstein e Hospital Sírio-Libanês, disse que um levantamento desta quinta-feira apontou a escassez de medicamentos também na rede privada.

O estoque atual de remédios para intubação varia de 4 a 19 dias, segundo o comunicado. A organização confirmou que em alguns casos o estoque só dura mais 48 horas, mas não detalhou a que unidades essa previsão se refere.

Estoque atual médio nas unidades privadas da Anahp

Propofol – 4 dias

Cisatracurio – 4 dias

Atracúrio – 4 dias

Rocuronio – 9 dias

Midazolam – 14 dias

Fenatanila – 19 dias

‘Entendemos a preocupação do governo em garantir os insumos necessários para a atenção aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), mas a situação do setor privado também é bastante preocupante e, certamente, atingirá o seu ápice nos próximos dias’, detalha a carta.

‘Caso essas instituições fiquem sem as medicações necessárias para os procedimentos exigidos em pacientes acometidos pela covid-19, a alta demanda dos hospitais privados sobrecarregará ainda mais o setor público – agravando a situação do sistema de saúde brasileiro’, complementa a associação.

A Anahp solicita atenção urgente do Ministério da Saúde e órgãos competentes ‘em relação à questão crítica que a saúde está vivendo, colocando em risco a vida dos pacientes’.

Conselho Federal de Farmácia (CFF) manifestou, em nota nesta semana, ‘extrema preocupação a falta de medicamentos essenciais à qualidade da assistência e a manutenção da vida de pacientes em estado grave’. Conforme o órgão, há relatos de falta de bloqueadores neuromusculares, sedativos e outros medicamentos usados em terapia intensiva, como o midazolan, para entubação, e imunoglobulina, indicado para amenizar os sinais e sintomas da artrite reumatoide.

O governo federal já teve de requisitar estoques do kit intubação entre junho e setembro de 2020, quando houve falta destes medicamentos em diversos locais.

Fonte: Agencia Brasil

Anvisa libera utilização de cilindros industriais para fins medicinais

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, neste sábado (20), que cilindros de gases industriais poderão ser utilizados para receber oxigênio medicinal para serem distribuídos na área da saúde pública. De acordo com a entidade, a medida é temporária e se trata de exceção para aumentar a capacidade de produção do insumo devido ao agravamento da pandemia da Covid-19.

A resolução ainda será submetida oportunamente à aprovação da Diretoria Colegiada da Anvisa. De todo modo, com a decisão, poderá ser utilizado o cilindro cinza, ao invés do verde, para envasar oxigênio medicinal.

Segundo a agência, para isso, as empresas deverão atender a alguns critérios de qualidade, como:

Utilização de válvulas testadas e aprovadas;

Limpeza adequada dos cilindros industriais para eliminar contaminação cruzada;

E rotulagem adequada para o gás medicinal.

Além disso, a Anvisa também anunciou que poderão ser utilizadas, para envasamento dos gases medicinais, unidades e rampas de gases industriais, sem a necessidade de análise de projeto arquitetônico e licenciamento sanitário pelas autoridades locais.

‘Para isso, basta que a empresa tenha a Autorização de Funcionamento (AFE)’, relatou em nota o órgão, que ainda relatou que, atualmente, os pedidos de concessão ou alteração de AFE relacionados a gases medicinais estão sendo priorizados de forma ativa. Após o protocolo do pedido, a decisão é publicada em até 48 horas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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O Câncer Não Espera:Reforçam os Especialistas

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Nas últimas semanas, diante da situação de crise sanitária com o avanço da pandemia do novo Coronavírus no país, as autoridades de muitas localidades tiveram que retomar as medidas mais restritivas de circulação da população para conter os altos indices de contaminação pela COVID-19. Na Bahia, o governo do Estado decretou toque de recolher, impedindo a circulação de pessoas das 20h às 5h, exceto por motivo de saúde. Em Salvador, a Prefeitura adotou uma série de medidas restritivas às atividades não essenciais e voltou a fechar as praias.

Em meio a esse cenário, com a pandemia que acaba de completar um ano, quem depende de tratamento médico continuado para doenças diversas se preocupa com os impactos da alta de casos de contaminação pelo novo coronavírus – a mais severa desde o início da pandemia no país – , o que tem levado à superlotação de ambientes hospitalares das redes pública e privada.

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É o caso de quem enfrenta o câncer, doença que, de acordo com o Centro Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC) – agência especializada da Organização Mundial de Saúde (OMS) – afeta 1,5 milhão de brasileiros e corresponde à realidade de ao menos 43,8 milhões de pessoas pelo mundo. A entidade aponta ainda que apenas em 2020 mais de 19 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença e houve quase 10 milhões de óbitos por câncer em todo mundo.

‘Diagnósticos que deixam de ser feitos e cirurgias e tratamentos que são adiados significam que teremos uma onda de tumores em estado mais avançado e, consequentemente, com menos chances de sucesso no tratamento’, avalia a oncologista Clarissa Mathias, do NOB – Oncoclínicas. ‘O câncer não espera’, lembra a médica.

Uma estimativa das Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Cirurgia Oncológica (SBCO) apontou que nos primeiros meses da pandemia 70% das cirurgias oncológicas foram adiadas. Além disso, ao menos 70 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer devido a não realização de exames essenciais para identificar a doença.

Para que esses índices preocupantes não sofram ainda mais elevações, é preciso alertar os pacientes oncológicos e a população em geral sobre como atrasos nos cuidados médicos adequados pode comprometer, até irreversivelmente, o sucesso na luta contra o câncer. E é com esse objetivo que o Instituto Oncoclínicas – em parceria com sociedades de especialidades médicas, entidades não governamentais de suporte a pacientes oncológicos, instituições de saúde e farmacêuticas – criou movimento O Câncer Não Espera (http://www.ocancernaoespera.com.br).

Aberta à participação de empresas, entidades ligadas à área médica ou qualquer cidadão engajado na luta em favor da vida e da saúde dos brasileiros, a mobilização tem por objetivo alertar a sociedade brasileira para os riscos do adiamento de diagnósticos, exames, cirurgias e tratamentos contra o câncer em função do temor relacionado ao COVID-19.

‘O tempo é decisivo em muitas condutas. Na pandemia que parou o mundo, a evolução da curva epidemiológica da Covid-19 impactará nossas vidas por um tempo indeterminado. O câncer é uma doença grave, e que antes da pandemia já ocupava o segundo lugar no ranking das principais causas de morte no Brasil. Assim como há serviços essenciais que precisam continuar, existem tratamentos essenciais que devem prosseguir, sob risco de perdermos vidas que podem ser salvas’, afirma um dos idealizadores da campanha, o oncologista Bruno Ferrari.

Para ele, que é também fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas, é imperativo que o combate ao câncer não fique em segundo plano. ‘A OMS afirmou que, mesmo durante a pandemia, o câncer é considerado uma doença de emergência. O câncer não negocia prazos’, alerta.

Assim como a continuidade do tratamento, o médico lembra que a atenção para que a doença seja detectada precocemente não pode ser descuidada. ‘É imprescindível garantir a segurança dos que precisam ir a laboratórios, clínicas e aos hospitais, com sistemas ainda mais rigorosos para evitar o contágio de Covid-19. Nossa intenção, a partir dessa campanha, é alertar o público sobre a necessidade de preservarmos os fluxos essenciais para a manutenção da linha de cuidado oncológico e propor uma reflexão para que a pandemia não gere outros reflexos negativos para a saúde dos brasileiros’, completa Bruno Ferrari.

Para quem tem o diagnóstico de câncer, o oncologista lembra que é importante a população estar ciente de seus direitos com relação ao acesso às terapias de controle da doença. No caso daqueles que optaram diretamente por adiar suas condutas de cuidado oncológico, ele frisa que manter o contato com o médico responsável é sempre a melhor alternativa antes de qualquer definição.

‘É essencial avaliar cada paciente oncológico de forma individualizada. Converse com o especialista responsável pelo cuidado para saber da real necessidade de ir ao hospital/clínica. Isso garantirá mais segurança na tomada de decisão sobre como proceder’, explica o médico.

Telemedicina e novas alternativas de tratamento podem assegurar fluxos

Diante das incertezas sobre os avanços do novo vírus entre a população enquanto a vacinação ainda não está disponível a todos, Bruno Ferrari acredita que a telemedicina segue sendo ferramenta que pode ajudar muito em casos de pacientes que não necessitam de atendimento presencial, ou como pré-triagem até mesmo na avaliação de necessidade do deslocamento, sendo um suporte relevante. ‘Seguindo a legislação vigente, podemos proporcionar o acompanhamento de pacientes, tanto para um primeiro atendimento quanto para casos em seguimento, por meio dessa plataforma. Essa possibilidade de contato virtual segue, obviamente, critérios que o médico avaliará caso a caso’, diz.

Outra possibilidade que, adicionalmente, vem sendo discutida entre a comunidade médica e o poder público é a ampliação do uso de medicações orais em situações em substituição à quimioterapia endovenosa, que depende de deslocamentos até um hospital ou clínica para ser realizada. A proposta, aprovada pelo Senado Federal em junho de 2020, segue aguardando votação pela Câmara dos Deputados. Ainda sem data certa para ser transformada em Lei, essa linha de medicamentos, quando aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), passará também a constar automaticamente no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e permitindo que pacientes com plano de saúde tenham acesso a esses remédios avançados de controle do câncer.

‘Demos um passo importante para facilitar o acesso dos pacientes oncológicos às melhores terapias disponíveis no mercado. Agora é essencial que seja dada celeridade à votação na Câmara dos Deputados para que este projeto seja sancionado como lei pelo Governo Federal. Essa disponibilidade deveria se estender ao sistema público de saúde. É um direito de todos os pacientes. É um tema que precisa ser tratado em caráter de emergência’, pontua o fundador do Grupo Oncoclínicas.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/21/quase-60-do-setor-reprova-atuacao-do-governo-na-pandemia/

Em tempos de Covid-19, ele reforça que é essencial entender as especificidades da linha de cuidado oncológico e conferir o olhar humanizado. ‘Os pacientes precisam se sentir, acima de tudo, assistidos em suas individualidades’, finaliza Bruno Ferrari.

Interessados em participar e conhecer mais detalhes sobre o movimento O Câncer não Espera podem encontrar mais informações no www.cancernaoespera.com.br.

Fonte: Bahia Diário

Banco Central sobe taxa de juros para 2,75%; última elevação da Selic havia ocorrido em junho de 2015

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O Copom anunciou o primeiro aumento da taxa Selic, para 2,75%, em quase seis anos, mostrando o reflexo da inflação e a desvalorização do real.

Veja também: Preços dos combustíveis sobem acima de 2 dígitos em 2021

Em um período de quase seis anos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) conseguiu diminuir sucessivamente a taxa básica de juros (Selic) no Brasil, em resposta à inflação baixa e a uma antiga demanda de indústrias e empresas, que buscavam juros baixos para conseguir crédito mais barato e para atingirem um nível de produção maior.

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O ciclo positivo diminuiu nesta quarta-feira (17), com a decisão unânime do Copom em aumentar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, de 2% para 2,75% ao ano. Até agora, a última elevação da Selic havia ocorrido em junho de 2015.

Na semana passada, o IBGE calculou o IPCA (um dos índices que mede a inflação) de fevereiro em 0,86%, o maior registrado nesse mês desde 2016 e puxado pela alta nos combustíveis.

Juros exorbitantes

Na opinião do professor Michael Forger, alemão nascido na região de Bade-Vutemberg e professor titular do Departamento de Matemática Aplicada do IME-USP (Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo), os juros exorbitantes praticados no Brasil não são bons para ninguém, inclusive para os bancos.

Ele destaca que no sistema financeiro brasileiro, assim como no resto do mundo, o cálculo dos juros cobrados em empréstimos é baseado no que costuma se chamar “o regime de juros compostos’, popularmente conhecido como ‘juros sobre juros’. Mas, segundo o estudioso, existe uma alternativa, o “regime de juros simples”, que apresenta algumas vantagens estruturais, entre elas um mecanismo que impede o crescimento explosivo de uma dívida a longo prazo. “Isso levou tanto o poder legislativo como o poder judiciário de vários países a baixar dispositivos legais que, em certas condições, proíbem a prática dos juros compostos”, afirma ele.

Forger resolveu investigar a área, revisando e esclarecendo alguns dos conceitos subjacentes, e desenvolveu novos algoritmos para estabelecer planilhas de financiamento de contratos bancários a juros simples, com o intuito de fornecer ferramentas mais sofisticadas e confiáveis do que as disponíveis até então para tratar o assunto.

O professor aponta um problema estrutural no cálculo de juros, que segundo ele vem desde a graduação com premissas equivocadas no ensino da matemática financeira e que culmina nas maiores taxas de juros do planeta. “É algo extremamente danoso para os consumidores e empresas que muitas vezes mergulham o setor produtivo na insolvência, causando desemprego, congestionamento nos tribunais e perdas econômicas para todos os envolvidos”, conclui Forger, destacando ainda que do ponto de vista científico, o ramo da Matemática Financeira que trata de juros simples é muito mal desenvolvido, o que permitiu o surgimento de um grande número de mal-entendidos e até de distorções sobre o tema.

Fonte: A Gazeta do Amapá

ePharma anuncia novo head de PBM e alianças

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Após quase três anos de atuação na área de parcerias estratégicas e desenvolvimento de novos produtos, o administrador de empresas Leopoldo Veras acaba de assumir o cargo de diretor associado de PMB e Alianças da ePharma. A health tech é especializada em gestão de programas de acesso a medicamentos, com 27 milhões de beneficiários ativos e com rede de atendimento em mais de 3 mil municípios.

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‘O desafio é estabelecer conexões com os diversos agentes do ecossistema de saúde, sejam eles operadoras, seguradoras, corretoras, empresas de telemedicina, prescrições eletrônicas, assistências ou benefícios, healthtechs e até fintechs para inserir a assistência farmacêutica em um contexto de coordenação de cuidados ao paciente’, analisa Veras.

Para o executivo, o propósito é promover tratamento digno para melhorar a vida das pessoas, utilizando a assistência farmacêutica como componente estratégico para gestão de saúde populacional. ‘Para isso, desenvolvemos grandes inovações na jornada digital do paciente, a fim de melhorar a experiência e ampliar o valor entregue aos nossos beneficiários’, ressalta.

Fonte: 2A+ Farma

Após ofensiva contra lockdown | Bolsonaro é alvo no STF e no TCU

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O presidente (sem partido) é alvo de pelo menos três ações no (Supremo Tribunal Federal) e no TCU (Tribunal de Contas da União) para que compre vacinas, garanta o fornecimento de medicamentos e para que seja afastado do cargo por omissão no combate ao coronavírus. Os pedidos ao Supremo e ao TCU foram feitos após Bolsonaro ingressar com uma ação no STF para que sejam suspensos três decretos com restrições por causa da pandemia.

Bolsonaro enviou na última quinta-feira (18) ao Supremo uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para que sejam suspensos os decretos na Bahia, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul. Segundo a ação, o toque de recolher e o fechamento do comércio só podem ocorrer a partir de um pedido do Executivo Federal que seja aprovado pelo Congresso Nacional.

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No dia seguinte (19), o PDT enviou ao Supremo uma ação para que o governo seja obrigado reabastecer hospitais e demais estabelecimentos de saúde com medicamentos e insumos necessários para o tratamento contra a coronavírus. A ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) do partido acusa o governo de violar o direito à vida e o direito à saúde, previstos na Constituição.

Compra de vacinas e afastamento de Bolsonaro

Também na última sexta-feira, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ingressou com uma ADPF para obrigar o governo a comprar vacinas suficientes para a imunização em massa da população contra o coronavírus.

A ação é assinada pelo presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, que acusa o governo federal de encarar a vacinação “mais como um problema do que uma solução”, levando a atrasos nas campanhas de imunização e aumento do risco do surgimento de novas variantes no país.

No TCU, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao tribunal (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, apresentou uma representação que pede o . Ele argumenta que Bolsonaro e alguns de seus ministros são “responsáveis pela situação de caos vivida no país”.

Pedidos não devem prosperar, avaliam ministros

Tanto a ação de Bolsonaro contra os decretos quanto as demais não devem prosperar, avaliaram ministros do STF e do TCU ouvidos reservadamente pelo UOL. Em transmissão ao vivo ontem, o ministro do Supremo Ricardo Lewandowsk. Segundo ele, a competência de combater a pandemia é dividida entre todos os entes da federação.

Um outro ministro do STF ouvido reservadamente declarou que o STF tem reiterado em diversas decisões que governadores e prefeitos devem tomar as medidas necessárias para evitar um caos ainda maior. “O combate ao coronavírus se transformou em palanque político, o que é péssimo para o país. Mesmo as ações da OAB e do PDT não devem andar. Mesmo que tardiamente, o governo está comprando vacinas e há um esforço da Anvisa e de outros órgãos para facilitar a fabricação e compra de remédios”, disse.

No TCU, dois ministros ouvidos reservadamente declararam que a corte de contas nunca decidiu pelo afastamento temporário de um presidente da República. Além disso, declararam que tanto a Lei Orgânica do TCU e o regimento interno não estabelecem prazo ou como se daria o rito de afastamento, o que contribui para que o pedido do MP não seja acatado pelos ministros.

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“Me parece que esse pedido extrapola a competência do TCU e há uma coloração política preocupante, que traria insegurança jurídica para o país. De fato, não há proibição legal para que isso seja feito, mas também não está claro como seria o rito. No caso do impeachment, está claro que são necessários elementos jurídicos e políticos para o processo. Além disso, é necessária uma votação nas duas casas”, disse um deles.

Fonte: 24 Brasil

Anvisa nega complô contra Sputnik V

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reagiu às acusações da União Química sobre um suposto complô para barrar a entrada da Sputnik V no Brasil. Em nota, o órgão afirmou que há mais de dois meses cobra da farmacêutica os dados sobre o imunizante russo. A manifestação da Anvisa ocorre após o Estadão revelar, na quinta-feira, 18, um áudio enfurecido do dono da União Química, o empresário Fernando Marques. Sem provas, ele acusava o órgão de favorecer a Fiocruz e o Instituto Butantan, laboratórios que estariam, na versão do empresário, “nas mãos” de PT, PCdoB e do governador paulista, João Doria (PSDB).

Veja também: Pendências de contratos dificultam entregas de vacinas no Brasil

Anvisa afirma que “não tem predileção nem exerce favorecimento a nenhuma empresa”. Segundo a agência, ainda faltam dados para que a análise sobre uso emergencial da vacina comece a ser feita O áudio de Marques foi enviado primeiro a Luciano Hang, dono das Lojas Havan, mas chegou ao presidente Jair Bolsonaro. A apoiadores, na quinta-feira, 18, Bolsonaro relatou um caso que se parece com o da União Química. “Outra empresa, grande, conhecida.

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Tem 20 milhões de doses para vender e não consegue. Daí um cara falou comigo. Falei: não posso interferir. Não posso, não. Não vou interferir na Anvisa“, disse Bolsonaro.

Na versão do empresário, há um complô na Anvisa. “Eles querem manter a coisa com a Fiocruz e com o Instituto Butantan. Butantan na mão do Doria e Fiocruz na mão do PT, PCdoB. E, p… , não tem vacina, o povo tá morrendo”, afirma Marques.

Presidida pelo contra-almirante da reserva Antonio Barra Torres, aliado de Bolsonaro, a Anvisa negou favorecer de Doria a partidos de esquerda: “A Anvisa é um órgão de Estado, com a missão de garantir a segurança sanitária da população brasileira”.

No áudio, o empresário reclama até de ter sido “humilhado” em uma reunião com o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, na semana passada, pela forma como foi levado ao carro após a conversa. “Parece que é um criminoso alguém que quer trazer a vacina ao Brasil, que está sendo usada pelos russos, independente, em mais de 40 países”, diz.

Apesar da acusação de Marques, o próprio governador Doria já demonstrou interesse em comprar 20 milhões de doses justamente do imunizante russo.

Além disso, governadores do Consórcio do Nordeste fecharam um contrato de 37 milhões de vacinas Sputnik, que serão adquiridas diretamente com o Fundo Russo de Desenvolvimento Direto (RDIF). O grupo inclui nomes de partidos que, na versão de Marques, seriam favorecidos com suposto complô na Anvisa, como Camilo Santana (PT), de Pernambuco, e Wellington Dias (PT), do Piauí, e Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão.

Em novembro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a participar de reunião com o fundo russo que representa a vacina, como revelou O Globo. “Isso é de interesse nacional. O presidente da República, ministro da Saúde, chanceler, deveriam ter ligado à Rússia pedindo para compartilhar os dados com a Anvisa“, afirma o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP), atual deputado federal, que acompanhou essa reunião junto de Lula.

A União Química confirmou a autenticidade do áudio. Disse que a fala foi feita em momento de “desespero” do empresário. Por meio de sua assessoria de imprensa, porém, afirmou que a intenção não era que chegasse a Bolsonaro, apesar de Marques iniciar a mensagem tratando o interlocutor como “presidente” e se apresentando como “empresário do ramo farmacêutico”. “Fernando de Castro Marques, como cidadão, fez um desabafo emocionado ao também empresário brasileiro Luciano Hang, presidente da Havan, ao qual trata de ‘presidente’, sobre a enorme barreira para viabilização da vacina Sputnik no Brasil”, diz a empresa.

Análise

A União Química protocolou o pedido de uso da Sputnik V em 15 de janeiro. A Anvisa afirma que no dia seguinte cobrou do laboratório a apresentação de documentos “imprescindíveis” para a análise. “Por fim, no dia 18 de março, a Anvisa reiterou no processo a necessidade de complementação da documentação. Até o momento, a Anvisa não recebeu nenhuma documentação complementar que foi solicitada na exigência”, diz a Anvisa.

Fonte: Tribuna do Norte

Preços dos combustíveis sobem acima de 2 dígitos em 2021

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Todos os combustíveis tiveram alta de mais de 2 dígitos em 2021, apesar de a inflação geral, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ter avançado 1%. O litro da gasolina nos postos saltou 18,8%. O diesel, 14,5%. O etanol avançou mais ainda: 27,9%.

Veja também: Credit Suisse eleva projeção para Selic a 6,5% e vê inflação ainda pressionada

Alta das commodities e dólar caro explicam grande parte dos reajustes pois são levados em consideração nos reajustes dos combustíveis. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo.

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IPCA acima do centro da meta

A alta dos combustáveis tem pressionado o IPCA, indicador que mede a variação de preços no país. A inflação acumulada em 12 meses atingiu 5,2%. Praticamente encosta no teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) para o ano, de 5,25%. O Ministério da Economia espera que o indicador encerre o ano em 4,42%.

REDUÇÃO NOS PRÓXIMOS DIAS

Bolsonaro disse na live de 5ª feira (18.mar) que a queda do dólar e do barril de petróleo ao longo da semana, ‘se Deus quiser’, pode fazer o preço da gasolina e do diesel ‘cair um pouquinho’ no futuro.

Na 6ª feira, a Petrobras anunciou que vai reduzir em 5% o preços da gasolina nas refinarias. A empresa acompanha os valores praticados no mercado internacional para definir os valores.

Fonte: Poder 360

Hospitais alertam para falta de medicamentos contra a Covid-19

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Falta de medicamentos – A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) alerta para falta de medicamentos essenciais para o tratamento de pacientes de Covid-19 no Brasil. A associação citou a baixa de sedativos necessários para intubação, entre outros medicamentos.

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A entidade fez uma pesquisa entre seus associados, um recorte com 40 respondentes, que indicou baixa dos estoques. Alguns medicamentos têm reserva de apenas cinco dias, em média, como é o caso do propofol, um tipo de anestésico, e cisatracurio, um bloqueador neuromuscular de administração endovenosa. Outros já estão falta, no caso do cetamina, um tipo de medicamento para induzir e manter a sedação, além de anestésicos como propofol e o anticoagulante clexane.

Durante a reunião, a Anahp ressaltou que a Anvisa se comprometeu a facilitar processos como medida emergencial, além de revisar Resoluções da Diretora Colegiada que dizem respeito à importação e prova negativa do desabastecimento. A entidade ressaltou estar trabalhando para ajudar a encontrar alternativas para o desabastecimento do mercado, em parceria com demais entidades e órgãos competentes. Entretanto, enfatizou a necessidade de atenção por parte da população para as regras de isolamento social, que são fundamentais neste momento crítico da pandemia.

Por meio de nota, a rede Hapvida informou que não há desabastecimento, nem risco, da falta de insumos ao combate e tratamento à Covid-19. Já a Unimed Fortaleza ressaltou que tem se articulado para assegurar o abastecimento de medicamentos e manter os estoques em níveis aceitáveis. A diretoria do Hospital Regional da Unimed tem reforçado ainda com a equipe a importância do uso responsável dos medicamentos para garantir o atendimento adequado aos seus pacientes.

Fonte: O Povo Online

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Pendências de contratos dificultam entregas de vacinas no Brasil

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Das 562 milhões de doses de vacinas contra a Covid para este ano, anunciadas pelo ministro Eduardo Pazuello (Saúde), 37% desse total ainda consta apenas como intenção de compra ou enfrenta outros impasses, como a falta de aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que possam ser aplicadas. O volume representa mais vacinas que brasileiros e, na prática, das 562 milhões de doses, 140 milhões ainda precisam resolver pendências de contrato.

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Entram nesse grupo 110 milhões de doses de vacinas previstas pela Fiocruz para serem produzidas no Brasil no segundo semestre e 30 milhões do Butantan, as quais constam ainda apenas como intenção de compra pelo ministério. Representantes dos laboratórios dizem esperar que os contratos sejam fechados, mas admitem que o cenário traz incertezas, sobretudo no caso do Butantan, que já teve impasses com a pasta nos últimos meses.

Há ainda outros 68 milhões de doses de vacinas que precisam passar por aval da Anvisa para serem ofertadas no país. Estão nessa situação imunizantes de três laboratórios: União Química, que prevê entregar 10 milhões de doses importadas da vacina russa Sputnik V a partir de abril; Precisa Medicamentos, que prevê 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin; e Janssen, que fechou acordo para fornecer 38 milhões de doses.

Somados esses dois impasses, são ao menos 208 milhões de doses, ou seja, 4 em cada 10 previstas pelo ministério que, embora tenham sinalização de entrega, ainda têm pendências a serem resolvidas para que a distribuição se efetive.

Desafios

O cálculo reflete apenas parte dos desafios para o acesso às vacinas. Outros fatores, como possíveis atrasos na obtenção de insumos e incertezas sobre o plano de entrega, podem ainda alterar o cronograma ao longo deste ano. É o caso de 8 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca previstas para serem importadas da Índia pela Fiocruz. Nos últimos meses, o governo alterou ao menos duas vezes a previsão de entrega dessas doses.

A data, agora, é entre abril e julho, mas membros da Fiocruz admitem que ela ainda precisa ser confirmada. ‘Recebemos comunicação [do Serum Institute, que enviaria as doses] de que não estão conseguindo cumprir compromissos externos, e o governo da Índia deu uma segurada nessas importações. Mas também tivemos informação de que enviarão novo cronograma em abril. Esperamos ter uma boa notícia em um futuro próximo’, afirma o vice-presidente de produção e inovação da Fiocruz, Marco Krieger.

Também está pendente o plano de entrega de 33 milhões de doses da Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial de Saúde que prevê, em acordo com o Brasil, 42,5 milhões de doses em 2021. Em meio às incertezas, a possibilidade de ajustes no cronograma tem sido citada pelo Ministério da Saúde.

Oferta

Nos últimos dias, o ministério também tem feito vários ajustes e reduções no volume de doses previsto para março. Laboratórios ouvidos pela Folha de S.Paulo dizem que a oferta tem sido regularizada, mas admitem possibilidade de mudanças nos próximos meses. Em abril, por exemplo, cronograma da Saúde aponta 30 milhões de doses da Fiocruz, já a fundação prevê 21 milhões. A redução ainda é reflexo do atraso no início da produção e liberação dos lotes, que passam por controles de qualidade. ‘Em abril tem uma liberação ainda um pouco menor, mas em maio vamos produzir na mesma escala em que estamos liberando’, afirma Krieger. A fundação deve receber o restante dos insumos previstos para produção nos próximos dois meses. ‘É ainda um ponto de atenção, mas estamos mais confortáveis.’ Segundo Krieger, a Fiocruz já deu os primeiros passos para fabricar os insumos no Brasil, o que deve evitar impasses no futuro e assegurar doses 100% nacionais.

Butantan

Avaliação diferente tem membros do Butantan, segundo os quais a confirmação dependerá dos critérios para o novo acordo nos próximos meses. Em nota, o instituto diz que já entregou ao ministério 22,6 milhões de doses e que trabalha para cumprir os contratos já firmados até o fim de agosto. Segundo o laboratório, um novo carregamento de insumos, correspondente a 6 milhões de doses, deve chegar neste mês. Com isso, o Butantan cumpriria uma primeira etapa do seu contrato, de 46 milhões. Já a segunda (54 milhões) ‘está condicionada ao recebimento de novas remessas [de insumos]’, aponta.

Fonte: O Estado CE Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/