Farmácias São João alcançam a marca de 800 lojas

Farmácias São João alcançam a marca de 800 lojasAs Farmácias São João seguem seu plano de expansão e consolidação da liderança no varejo farmacêutico no Sul do País. A empresa inaugurou nesta segunda-feira, dia 15, a loja de número 800 na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

Com atuação no Rio Grande do Sul e também no Paraná e em Santa Catarina, a rede ocupa a quarta posição no ranking do grande varejo farmacêutico divulgado pela Abrafarma, tanto em faturamento como em número de lojas. O volume de PDVs é 70% superior ao da quinta colocada.

“As farmácias assumiram uma função ainda mais importante durante a Covid-19. Por isso investimos na capacitação dos profissionais, com treinamento para mais de 2 mil farmacêuticos, específico para a pandemia. A estrutura das lojas foi modernizada para o conforto dos 7 milhões de consumidores que frequentam as unidades mensalmente. E agora também contamos com salas de atendimento, estacionamento próprio e internet gratuita”, ressalta o presidente Pedro Henrique Brair.

A São João vem apostando em um novo modelo de farmácia, mais focado na prestação de serviços. Desde o ano passado, a rede oferece o teste do antígeno e o teste de anticorpos da Covid-19, em todas as cidades onde está presente. A oferta de serviços clínicos em mais de 500 salas passou a incluir verificação de pressão, glicose, colesterol, temperatura, teste de gravidez e vacinas.

“Somos um estabelecimento que vai muito além da venda de medicamentos e estamos na linha de frente. Prestar um serviço de saúde a todos faz parte da nossa essência”, enfatiza Brair. Para os seus mais de 14 mil colaboradores, a rede também lançou um programa de consultas por telemedicina, como suporte e prevenção durante a pandemia.

“Esses investimentos, somados a inovações como a primeira loja com drive thru na Região Sul, na cidade de Passo Fundo (RS), reforçam a preocupação em aprimorar a experiência no ponto de venda”, complementa.

Reconhecimento

A rede anuncia ainda que recebeu, pelo sexto ano consecutivo, o prêmio Top of Mind concedido pela revista Amanhã. Além de ser a companhia mais lembrada do setor farmacêutico, foi destaque na categoria mais nobre – a de Grande Empresa. A São João também foi, mais uma vez, a maior emissora de nota fiscal eletrônica do estado do Rio Grande do Sul entre todos os segmentos da economia local, segundo a Secretaria da Fazenda.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/15/governo-da-a-funcionarios-do-pdv-prioridade-na-vacinacao/

Farmacore submete pacote de dados pré-clínicos de vacina  para a Anvisa

A empresa brasileira  Farmacore Biotecnologia, em parceria com a empresa norte-americana PDS Biotechnology Corporation, acaba de submeter o pacote de dados regulatórios Vacina Versamune-CoV-2FC contra COVID-19 para análise da Anvisa,  a fim de obter anuência para o projeto e estratégia para os testes em humanos fase 1/2. A empresa apresentou dados pré-clínicos promissores e robustos em testes já realizados em roedores com a proteína S1 associada à plataforma vacinal Versamune.

Denominada Versamune-CoV-2FC, a vacina é a combinação de uma proteína recombinante do próprio SARS-CoV-2, co-desenvolvida pela Farmacore e PDS Biotech, com a nanotecnologia da plataforma Versamune, da PDS Biotech, uma tecnologia patenteada para a ativação das células T do sistema imunológico e produção de anticorpos. A vacina tem financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e está dentro das estratégias estipuladas pela RedeVirus MCTI.

Os resultados obtidos até o momento demonstram que a vacina induz à geração de anticorpos neutralizantes e, ao mesmo tempo, reforça a resposta imunológica ativando o sistema de defesa celular. A expectativa é que essa combinação – a geração de anticorpos contra a proteína S e ativação de células T – provoque uma resposta imunológica robusta e ofereça uma imunização de longo prazo, capaz de enfrentar as mutações do vírus.

Versamune é uma plataforma de vacina altamente inovadora e única em sua capacidade de promover a indução de fortes respostas de células T CD8+ contra alvos virais. Na formulação vacinal Versamune-CoV-2FC, o uso da proteína S1 (que inclui RBD) que contém epítopos de células T conservados do vírus permite a indução de respostas de células T CD8+ e CD4+ direcionadas contra regiões não variáveis (conservadas) do vírus. Esta abordagem oferece potencial para proteção de longo prazo contra múltiplas mutações do vírus.

O projeto recebeu investimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para execução de parte dos estudos pré-clínicos e está em busca de financiamento para execução dos ensaios clínicos.

A Farmacore está em contato com agências governamentais específicas com o objetivo de estender o financiamento pré-clínico para cobrir o próximo ensaio clínico em humanos, previsto para começar no primeiro semestre de 2021.

“Os resultados pré-clínicos demonstraram potencial para induzir uma resposta imune ampla e robusta. Estamos ansiosos para avaliar nossa vacina em parceria com a Farmacore em ensaios clínicos com humanos e para avançar com nossos estudos, que mostra o potencial de novas vacinas baseadas em Versamune, para fornecer proteção de longo prazo contra infecção por vírus SARS- Cov2 (COVID 19).”

“Nesta pandemia global, é responsabilidade da comunidade científica ser flexível e garantir que estamos priorizando a vacina com maior potencial clínico e que podemos progredir mais rapidamente”, disse Helena Faccioli, CEO da Farmacore. “Estamos entusiasmados em continuar avançando na parceria com a PDS Biotech e em ter o apoio da ANVISA para fornecer a oportunidade de desenvolver um tratamento no Brasil na luta contra esta pandemia.” – complementa a executiva.

As empresas planejam utilizar vários locais de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos e no Brasil para progredir no desenvolvimento pré-clínico e clínico da vacina. A Farmacore liderará os esforços regulatórios e de ensaios clínicos no Brasil, enquanto a PDS Biotech continuará a contribuir com conhecimento científico e suporte operacional.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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EMS retoma contratações com 255 vagas

EMS

A EMS planeja abrir 255 novos postos de trabalho para áreas como produção e novas linhas de negócios neste ano. As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo a reportagem, em 2020 a farmacêutica abriu 173 vagas para áreas comerciais, suporte em finanças, marketing, engenharia, trainees e controle de qualidade. Entre maio e setembro, foram 300 temporários para funções operacionais de produção, como operadores, almoxarifado e auxiliares.

Depois de junho, a empresa retomou a abertura de 200 postos para representantes e propagandistas, que estavam congeladas desde março, quando clínicas, hospitais e consultórios suspenderam as visitas por causa da pandemia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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RS prevê isentar ICMS de doações para covid-19

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A Secretaria da Fazenda (Sefaz) do Rio Grande do Sul está preparando decreto para isentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de equipamentos e produtos doados de forma indireta para a rede hospitalar do Estado. A medida está autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), mas precisa ser regulamentada, o que deve ocorrer em até duas semanas.

Na semana passada, o Instituto Cultural Floresta (ICF) arrecadou dinheiro e doou 30 respiradores pulmonares para auxiliar no atendimento de pacientes de covid-19. A carga, trazida de Minas Gerais, somava R$ 1 milhão.

A compensação do ICMS no Rio Grande do Sul, no entanto, custou cerca de R$ 70 mil, valor integralmente repassado para o caixa do Estado, segundo disse o presidente do ICF, Claudio Gold- sztein, à Rádio Gaúcha.

– Pode ser um incentivo para que mais entidades e pessoas contribuam. Se a norma já estiver em vigor, vamos tentar enquadrar nesse novo decreto, na semana que vem, mais 20 ou 30 respiradores doados pelo instituto – disse Goldsztein.

Com o decreto, para receber a isenção, os equipamentos doados deverão ser entregues para a Secretaria da Saúde, que os alocará conforme necessidade de cada hospital.

Fonte: Jornal Zero Hora – RS

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/19/uniao-quimica-acusa-anvisa-de-barrar-vacina-por-interesse-politico/

União Química acusa Anvisa de boicotar vacina

União Química acusa Anvisa de barrar vacina por interesse políticoA manhã de quinta-feira, dia 18, começou quente na redação do Panorama Farmacêutico. O portal teve acesso a um áudio raivoso de Fernando Marques, presidente da União Química, contra a Anvisa (confira abaixo na íntegra). Na mensagem, que teria sido enviada ao presidente Jair Bolsonaro, o empresário acusa a agência de barrar a liberação da vacina russa Sputnik V no Brasil por interesses políticos.

Na versão de Marques, a autarquia estaria atuando com a intenção de beneficiar o governador de São Paulo João Doria (PSDB), por meio do Instituto Butantan; e ainda o PT e o PCdoB, que teriam “na mão” a Fiocruz, responsável pela produção do imunizante da AstraZeneca e da Universidade de Oxford. “E, porra, não tem vacina, o povo tá morrendo”, afirmou.

Procurada pela redação, a farmacêutica confirmou a veracidade do áudio, mas negou que ele tivesse sido encaminhado ao presidente e ressaltou que a fala foi feita em um momento de “desespero” e em tom de desabafo. Segundo a companhia, a mensagem foi enviada originalmente ao empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan. Mas fontes cravam que chegou também a Bolsonaro.

Na gravação, Marques alega que solicitou à Anvisa a autorização para uso emergencial da vacina no dia 14 de janeiro e afirma ter a comprovação eletrônica do pedido. Mas a agência teria ignorado a farmacêutica e suspendido a análise. O empresário ainda diz que teria sido humilhado em uma reunião com o presidente da autarquia, Antônio Barra Torres.

A Anvisa, porém, informa que a União Química ainda não entregou os dados necessários sobre o imunizante, após reunião realizada na última quarta-feira, dia 17. Um novo encontro deve ocorrer na próxima segunda-feira, dia 22. De acordo com o órgão, “estão pendentes dados essenciais para a análise, que estão sendo discutidos entre as partes”.

A agência observou que orienta a submissão do pedido de uso da vacina apenas quando forem apresentadas informações sobre a população-alvo, características do produto, os resultados dos estudos pré-clínicos e clínicos e a totalidade das evidências científicas disponíveis.

Atuação política

O histórico de Fernando Marques revela uma atuação estreita com o mundo político. O empresário tentou sem sucesso uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal, em 2018. Na época, ele estava afiliado ao Solidariedade, do deputado Paulinho da Força, e declarou R$ 667 milhões em bens – maior valor entre os candidatos nas últimas eleições. Foi também um dos maiores doadores, ao destinar R$ 7,1 milhões para 14 políticos – incluindo ele próprio e João Doria. Outro que recebeu seu apoio foi o então deputado Rogério Rosso (PSD), que hoje ocupa uma das diretorias da indústria farmacêutica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Credit Suisse eleva projeção para Selic a 6,5% e vê inflação ainda pressionada

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O Credit Suisse elevou a 6,5% a projeção para a Selic ao fim dos anos de 2021 e 2022, devido a um Banco Central mais preocupado com a inflação e ao cenário inflacionário desfavorável.

Veja também: O choque dos juros

Com a elevação de 0,75 ponto percentual nos juros na noite de quarta-feira, a Selic está agora em 2,75%. O Credit Suisse espera que o BC implemente mais cinco acréscimos consecutivos de 0,75 ponto cada, o que colocaria a taxa em 6,5% no próximo mês de outubro, patamar em que permaneceria pelo menos até o final de 2022.

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O CS projeta que a inflação alcançará 5,1% neste ano e 4,0% em 2022 –ambas as taxas acima dos centros das metas para os respectivos anos: 3,75% para 2021 e 3,5% para 2022.

“Ainda vemos pressão sobre a inflação nos próximos meses”, disse o banco privado.

Há um mês, o Credit Suisse via IPCA de 4,5% em 2021, projeção elevada ante 4,2% do cenário anterior. Também em fevereiro, a instituição calculava que a Selic fecharia o ano em 4,5%.

“Acreditamos que a magnitude total do ciclo ainda dependerá do balanço de riscos e das principais variáveis econômicas. Achamos que uma estratégia melhor seria ser dependente de dados”, disse o banco privado em nota.

“A incerteza quanto ao lado fiscal da economia é muito grande, e seria melhor deixar a porta aberta para o ponto final”, acrescentou.

Na noite de quarta-feira, o BC surpreendeu parte dos analistas ao elevar a Selic em 0,75 ponto percentual, para 2,75% ao ano, na primeira alta de juros em cerca de seis anos. Ainda assim, o Copom falou em “processo de normalização parcial” da política monetária, sugerindo que a taxa não subirá a ponto de zerar o estímulo monetário neste ano.

Fonte: Yahoo! Finanças

Suspender vacina da AstraZeneca na Europa atrapalhou combate à pandemia, diz brasileira consultora da OMS

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Na quinta-feira (18), países europeus anunciaram que iriam retomar a vacinação com o imunizante da AstraZeneca após a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) afirmar que seu comitê técnico avaliou que a vacina é “segura e eficaz” e que os benefícios superam os riscos.

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Alemanha, Itália e França já recomeçam a usar o fármaco nesta sexta-feira (19). A suspensão da vacinação ocorreu em 13 países europeus após serem registrados casos de trombose e embolia entre vacinados pelo imunizante AstraZeneca/Oxford.

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Apesar de terem voltado atrás na suspensão, esse tipo de medida tem impacto negativo na confiança na imunização, diz Cristiana Toscano, infectologista, epidemiologista e professora da UFG. Segundo ela, membro do comitê para vacinas Covid da OMS e da Fiocruz, é preciso respeitar que ‘cada país tem seu limiar’, mas ações ‘meio atravancadas atrapalham, sim’. Leia principais trechos:

Como a senhora vê o anúncio da EMA e a recepção por parte dos países europeus?

Esse novo posicionamento da EMA foi contundente. Garantiu a segurança e eficácia, mas vai ter um aviso como um alerta a profissionais de saúde para ficarem atentos a alguns tipos de eventos em particular. Esse processo é importante: são os estudos de fase 4, feitos depois de implementar um fármaco em larga escala para monitorar e seguir os sinais de alerta. O monitoramento deve ser muito rigoroso. Nesse caso o que chamou atenção foram eventos tromboembólicos, tromboses ou embolias, e foi feita uma investigação para ver possível relação com a vacina.

Foram administradas na Europa e Reino Unido 20 milhões de doses até 16 de março e a taxa de ocorrência de eventos tromboembólicos em geral foi menor do que a observada na população em geral. Deu tranquilidade. Mas tem um tipo de evento muito raro, a trombose de seio venoso cerebral, que teve um número maior do que o esperado. Isso ainda está em investigação e por isso essa cautela. Mesmo com esse evento particular, a conclusão reforça a importância da vacina em relação à diminuição de óbitos causados pela Covid-19.

Remédios têm na bula um alerta sobre efeitos adversos. Esse risco não é igual entre vacinas?

Diferentemente de um medicamento, você dá a vacina para a população saudável, para prevenir uma doença, então o risco aceito pela sociedade para vacinas é muito menor do que para medicamentos. Uma pessoa doente vai aceitar um risco maior. E como as vacinas são administradas num quantitativo muito grande há uma preocupação. Por outro lado, as vacinas são as únicas intervenções que fazem testes com 50, 60 mil pessoas, um grupo muito maior. Então a gente registra já sabendo que em um grupo grande de pessoas não houve efeitos graves importantes. Mas efeitos raríssimos só são possíveis de identificar com a fase 4.

A senhora teme que todo esse imbróglio faça com que pessoas, não só na Europa mas também no Brasil, temam se vacinar?

Essas medidas meio atravancadas atrapalham, sim. A França foi um dos países europeus que decidiu não administrar a AstraZeneca para maiores de 60 anos, por precaução, diferentemente do que a EMA e a OMS diziam. Depois, vieram mais estudos e o país mudou de ideia, mas surgiu hesitação entre os franceses em função desse suspende, volta, depois suspende de novo. A população não entende e fica preocupada.

É importante ressaltar que as suspensões foram temporárias, nenhuma definitiva. Na minha opinião, a medida foi prematura. Mas cada país tem seu limiar para fazer uma suspensão por precaução, não dá para dizer se foi correto ou não. Existem critérios locais.

Existem critérios locais, mas a decisão de um país acaba afetando outros.

É a questão do efeito manada. Quando uma pessoa, uma instituição ou país decide, mesmo que por cautela e de forma temporária, suspender a vacinação, um grupo enorme acaba seguindo. Foi um pouco o que aconteceu porque alguns países que pararam tinham um caso, Não justificava parar.

Isso pode afetar a vacinação no Brasil?

A Anvisa foi clara sobre a manutenção da vacinação e na maioria dos outros países do mundo também. Aqui, 4 milhões de doses foram administradas e não temos nenhum desses eventos relatados. Por outro lado, temos 2 mil óbitos por dia por Covid. É fundamental reforçar a importância e os benefícios da vacina até pelo que estamos vendo: em vários países já se sabe que houve redução de morte nos grupos vacinados e o mesmo está acontecendo no Brasil, em menos de um mês.

Fonte: Yahoo! Finanças

STF julga punição para quem importa medicamentos sem registro

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O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, nesta quinta-feira (18), o Recurso Extraordinário (RE) 979962, que discute a aplicação de pena alternativa à sanção mais grave prevista no Código Penal para os crimes de importação ou venda de medicamentos sem registro sanitário. Até o momento, foram proferidos três votos – ministros Luís Roberto Barroso (relator), Alexandre de Moraes e Edson Fachin – com conclusões distintas sobre a matéria, com repercussão geral reconhecida (Tema 1003). O julgamento deve ser retomado na próxima semana.

Veja também: Vacina anticovid: quebra de patentes não é apenas um problema de países do Sul

O caso diz respeito a um homem condenado pela importação e venda irregular de um vasodilatador, também usado para disfunção erétil, sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O juízo de primeira instância fixou a pena em 3 anos e 1 mês de reclusão com base no crime de tráfico previsto na Lei de Drogas ( Lei 11.343/2006, artigo 33), declarando a inconstitucionalidade da sanção de 10 a 15 anos de reclusão prevista no artigo 273 do Código Penal, que trata de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de medicamento, mas se estende, conforme o parágrafo 1º-B, inciso I, à venda de medicamento sem registro.

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O Tribunal Regional Federal (TRF-4) manteve a decisão, por entender que viola o princípio da proporcionalidade a fixação de pena elevada e idêntica para conduta completamente diversa das listadas no Código Penal. Tanto o Ministério Público Federal quanto o condenado recorreram ao STF visando à anulação da decisão do TRF-4.

Desproporcionalidade

Na sessão de hoje, o procurador-geral da República, Augusto Aras, arguiu a desproporcionalidade da aplicação da apenação vigente do Código Penal. Na mesma linha, o defensor público federal Gustavo Zortea da Silva, em nome da Defensoria Pública da União (DPU), apontou discrepâncias entre a gravidade do delito e as penas impostas.

Individualização da pena

Com base em princípios constitucionais como o da dignidade humana, o relator do recurso, ministro Luís Roberto Barroso, apresentou fundamentos sobre a proibição de penas desproporcionais à infração imputada e lembrou que a Constituição Federal veda a adoção de penas cruéis. De acordo com Barroso, a pena deve ser aplicada de maneira personalizada, e não com base em uma fórmula genérica. ‘Se a lei trata como a mesma gravidade situações de reprovabilidade diversas, não há individualização da pena’, assinalou.

O relator concluiu pela declaração incidental de inconstitucionalidade da sanção prevista no dispositivo penal. ‘A pena de 10 a 15 anos pela importação de medicamento sem registro sanitário não passa no teste da crueldade, da individualização e da desproporcionalidade’, afirmou. Para Barroso, a pena mais adequada ao caso é a prevista para o crime de contrabando (artigo 334-A do Código Penal), que consiste na importação, exportação ou negociação em geral de mercadorias proibidas (2 a 5 anos de prisão), configurando, dessa forma, a norma geral e que abrangeria aquele delito. Votou, assim, pelo desprovimento do recurso do MPF e pelo provimento parcial do recurso do réu. O ministro Nunes Marques o acompanhou.

Redação original

O ministro Alexandre de Moraes abriu divergência, por entender, com base no princípio da reserva legal e da anterioridade da lei penal, que a utilização de analogia para a aplicação de sanções gera insegurança jurídica. ‘Por mais que seja razoável, isso pode gerar uma insegurança jurídica enorme’, observou. Ele votou pela decretação da nulidade do parágrafo 1º-B, inciso I, do artigo 273 do Código Penal e, consequentemente, pela validade de sua redação original (repristinação), que previa sanção de 1 a 3 anos. Segundo o ministro, o TRF-4 deve realizar nova dosimetria da pena aplicada com base na redação anterior desse artigo do Código Penal.

Dano ou perigo concreto

Uma terceira vertente foi apresentada pelo ministro Edson Fachin, que fez considerações sobre a proibição da combinação de leis, que pode resultar na criação de um novo tipo penal, o que contraria a Constituição. Fachin reconheceu a desproporcionalidade da pena e votou pela aplicação de interpretação conforme para permitir a configuração do crime somente nos casos de dano ou perigo concreto de lesão à saúde pública, que é o bem jurídico protegido no caso. ‘A configuração das condutas depende de comprovação inequívoca da existência de dano ou perigo de lesão à saúde’, afirmou. Dessa forma, votou pelo provimento do recurso e pela absolvição do réu, por não ter sido possível verificar a existência de dano ou de perigo concreto de lesão nas condutas atribuídas a ele. As informaçoes são do STF.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Major Olímpio morre em consequência da Covid-19

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O senador Major Olímpio (PSL-SP) morreu em decorrência da Covid-19 nesta quinta-feira (18) em São Paulo. O parlamentar estava internado para tratar da doença desde o início de março.

Veja também: Ministério Público vai investigar denúncias contra Farmácia Municipal de Penha

A informação foi confirmada pela família de Olímpio, que fez uma postagem nas redes sociais do senador. ‘Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil’, diz a nota.

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Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados.

Fonte: Portal Fórum

Farmacêutica chinesa estuda trazer nova vacina para o Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou na manhã da última segunda-feira (15) uma reunião com representantes da farmacêutica chinesa CanSino Biologics Inc., responsável pela fabricação de uma nova vacina contra a Covid-19. O laboratório apresentou interesse em trazer o imunizante para o Brasil. As informações são do Olhar Digital

Veja também: Agência europeia classifica vacina de Oxford como ‘segura e eficaz’

Durante o encontro, foi apresentado o quadro de normas e requisitos técnicos para pedidos de registro definitivo ou de uso emergencial de vacinas no país. Os técnicos da agência enfatizaram que, para avaliar adequadamente um imunizante, é necessário que a Anvisa tenha total acesso a todos os estudos clínicos disponíveis sobre o produto no momento da análise.

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Em nota, o órgão afirmou que ‘a reunião contou com a presença da equipe técnica da Anvisa e dos representantes do laboratório no Brasil e na China’.

Ainda conforme comunicado, ‘a empresa manifestou interesse em trazer a vacina para o Brasil, mas a forma como isso ocorrerá é uma decisão ainda a ser definida pelo laboratório’, conclui o documento.

A nova vacina contra a Covid-19 da CanSino já é aprovado na China e tem uso emergencial aprovado no México e no Paquistão.

Atualmente, para que uma vacina seja aprovada no Brasil ela precisa ser autorizada através do registro definitivo ou de uso emergencial. Em ambos os casos a avaliação pode ser realizada com dados de estudos feitos no país de origem ou com informações trazidas de outros países.

No Brasil, o imunizante da Oxford recebeu recentemente o registro definitivo para uso no país. A vacina fabricada em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, que havia conseguido anteriormente apenas a liberação emergencial, aguardava a aprovação da Anvisa.

Nesta semana, o governo brasileiro anunciou a compra de 100 milhões doses do imunizante da Pfizer, que devem ser entregues até setembro deste ano. O governo também anunciou a aquisição, para o segundo semestre, de 38 milhões de doses da vacina da Janssen, de dose única, da farmacêutica americana Johnson & Johnson.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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