Remédio guardado de forma errada, e até cosmético, perde o efeito

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De modo geral, a recomendação dos fabricantes de medicamentos é armazenar os produtos entre 15 a 30 graus.

‘Durante ondas de calor ou de frio os locais de armazenamento podem ficar acima ou abaixo desses intervalos adequados de temperatura, fazendo com que os medicamentos mudem fisicamente, percam potência ou até mesmo ameacem a saúde’, afirma Skye McKennon, professora assistente de clínica na Escola de Farmácia da Universidade de Washington.

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Segundo ela, alguns antibióticos podem causar danos ao estômago ou aos rins com a mudança na fórmula a partir do mau armazenamento. ‘A aspirina, quando comprometida, pode causar mais do que apenas um desconforto estomacal. A hidrocortisona pode separar-se no calor e se tornar ineficaz’, disse.

Raigna Vasconcelos, farmacêutica que responde pela Farmácia Alquimia, explica que é um assunto necessário de ser discutido. Segundo ela, os remédios manipulados para convulsões e anticoagulantes, por exemplo, precisam estar bem acondicionados. ‘Alterações na fórmula induzidas por algum tipo de interação pode influenciar a quantidade de absorção no organismo e isso compromete a saúde, pois a dose precisa ser respeitada’, explicou.

No caso dos cosméticos, Raigna destacou os ácidos. ‘Alguns vêm com prescrição para ser guardado na geladeira. Se isso não acontece o efeito é comprometido’, disse.

Fonte: ES Brasil

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Senado aprova prorrogação do uso de fundos de saúde pelos estados

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O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (16), em sessão remota, o projeto (PLP 10/2021) que prorroga a autorização concedida aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para transpor e transferir saldos financeiros dos fundos de saúde quando esses valores forem provenientes de repasses do Ministério da Saúde. A autorização também alcança os repasses do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e vale até o final de 2021.

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O projeto foi aprovado de forma unânime, com 74 votos, e segue agora para a análise da Câmara dos Deputados. Autor do projeto, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) destacou que o objetivo é que os recursos desses fundos sejam usados no combate à crise da pandemia de covid-19. Heinze explicou que o projeto altera a Lei Complementar 172, de 2020, que autorizou a transferência dos recursos e permitiu que cerca de R$ 6 bilhões ociosos ao final de 2019 nas contas dos fundos de saúde dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios pudessem ser alocados em ações de enfrentamento da pandemia da covid-19 no ano passado. A ideia é tornar legal essa permissão também para este ano. Segundo Heinze, agora em 2021, é possível perceber um aumento do número de casos e de óbitos, o que requer maiores gastos com a aquisição de máscaras e roupas especiais destinadas aos profissionais de saúde, com a compra de testes de detecção da doença e com a contratação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), entre outras demandas. – São recursos expressivos que estão nesses fundos, recursos que poderão ser usados no combate à pandemia – argumentou o senador. Emendas O relator, senador Esperidião Amin (PP-RS), votou a favor do projeto, por permitir a movimentação mais rápida dos insuficientes recursos públicos. Segundo o relator, a realização de atos de transposição e de transferência de saldos financeiros ‘parados’ nos fundos de saúde é bastante desejada no momento atual, pois ‘a pandemia da covid-19 se sucede com intensidade e em diferentes fases por todo o país’. – O projeto busca preservar a saúde e a vida dos brasileiros, abrandando inclusive os efeitos adversos da crise de saúde pública sobre as atividades econômicas e as contas públicas – afirmou o senador, ressaltando que os fundos de saúde dos estados registraram saldo de cerca de R$ 24 bilhões ao fim do ano passado. Amin observou que foram apresentadas nove emendas em Plenário, das quais acatou oito. Na avaliação do relator, ‘as emendas ampliam e ampliam corretamente o alcance do projeto’. Uma das sugestões acatadas foi a da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que estende a autorização para o uso dos repasses do FNAS. Outras cinco emendas acatadas são do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Uma delas prevê que a União ficará impedida, até 31 de dezembro de 2021, de aplicar penalidades decorrentes do descumprimento da limitação de despesas ou exigir certos tipos de restituições de estados e municípios. Ele também sugeriu alterações pontuais em prazos e propôs uma previsão para permitir aos estados afastarem vedações que poderiam inviabilizar ‘a continuidade de parte da prestação de serviços públicos’. Outra sugestão de Fernando Bezerra elimina um artigo da Lei Complementar 178, de 2021, que limita a contratação de operações de crédito por entes federativos em 2021. Para ele, essas limitações são inócuas no caso dos entes com boa capacidade de pagamento, ou são muito restritivas e impedem contratações de dívidas este ano pelos entes com situação financeira mais frágil – mesmo que a operação não ofereça riscos para a União ou que seja de pequena monta. Com base em uma sugestão dos senadores Luiz do Carmo (MDB-CO) e Vanderlan dos Santos (PSD-GO), Esperidião Amin também acatou uma emenda para conceder aos contratos atingidos pelo projeto a redução da taxa de juros para 4% ao ano sobre o saldo devedor, bem como a troca de indexador, de IGP-DI para IPCA. A medida beneficia o estado de Goiás. – Eu quero agradecer ao relator o acatamento dessa emenda. Goiás está pagando R$ 50 milhões por mês, só de juros. Essa mudança significa uma economia de R$ 30 milhões ao mês – destacou Luiz do Carmo. Elogios O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) elogiou o projeto e disse que esses recursos são primordiais para o combate da crise do coronavírus. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) destacaram o trabalho do relator. Os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Rogério Carvalho (PT-SE) elogiaram os arranjos do relatório final. – É uma medida bastante acertada. As emendas também melhoram bastante o projeto – declarou Rogério Carvalho, ao defender a aprovação da matéria. Arquivo O PL 910/2021, de iniciativa de Simone Tebet, tramitava de forma anexa ao PLP 10/2021, por tratar de assunto correlato – prorrogação do uso dos fundos com repasse do FNAS. Com a aprovação do projeto de Luis Carlos Heinze, a matéria de Simone foi considerada prejudicada e enviada ao arquivo.

Fonte: Debate Paraibano

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CRF/AL renova convênio com IPOG com desconto para farmacêuticos

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IPOG – O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas renovou o convênio com o Instituto de Pós-Graduação & Graduação – IPOG – que oferece cursos na área de saúde. Para pós-graduação na modalidade presencial o desconto de até 20%. Nos cursos de curta duração e de EAD o desconto é de 10% no valor total do curso, independente do desconto de R$ 30,00 para o pagamento até o dia 10 de cada mês

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Robert Nicácio, presidente do CRF/AL, explica que cada convênio firmado é sempre pensando no crescimento profissional dos farmacêuticos alagoanos. ‘A gente sabe a importância destas capacitações. O profissional de saúde precisa se atualizar e nós firmamos esse convênio para que ele tenha acesso a cursos de qualidade e num preço justo’, pontuou.

Fonte: CRFAL

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Garnier recebe selo de aprovação da Cruelty Free International

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A Garnier, marca de beleza global, recebeu o selo de aprovação do programa Leaping Bunny da Cruelty Free International, uma organização que trabalha para acabar com os testes em animais no mundo. Em comunicado, a marca revela que todos os seus produtos, a nível global, possuem agora esse selo ‘A Garnier é uma marca global reconhecida por todos nós.

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Trabalhar em conjunto com a marca para ajudar a pôr fim aos testes em animais em cosméticos e declará-los oficialmente aprovados pela Cruelty Free International através do Programa Leaping Bunny é um verdadeiro marco. Demorou vários meses, mas a Garnier analisou de forma escrupulosa todos os fornecedores e fontes e estamos totalmente confiantes com os resultados’, afirmou Michelle Thew, Ceo da Cruelty Free International. O Leaping Bunny exige que as marcas auditem toda a sua cadeia de abastecimento, incluindo todas as matérias-primas e ingredientes individuais. Esta aprovação tem de ser atribuída a todos os produtos finais de uma marca – produtos ou itens individuais não podem ser aprovados de forma isolada. Para a Garnier, esta questão exigiu obter uma declaração junto de mais de 500 fornecedores, que fornecem mais de três mil diferentes ingredientes em todo o mundo. Esta comunicação da marca de beleza surge após, em 2020, ter anunciado a sua iniciativa Green Beauty – que pretende diminuir o impacto ambiental da marca.

Fonte: Cosmetic Innovation

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Bolsonaro e ministros teriam conversado sobre uso de remédio de Covid em testes

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Covid – O almoço no Planalto em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tratou da sucessão de Eduardo Pazuello nesta segunda-feira (15) teria tido um outro assunto: o possível uso emergencial de um novo medicamento, ainda em fase de testes, contra o novo coronavírus.

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A proxalutamida é um fármaco indicado no tratamento de câncer de próstata e de mama. A CNN apurou que, na sexta-feira (19), técnicos da Anvisa vão se reunir com os responsáveis pelo medicamento.

Recentemente, o medicamento foi testado em estudos clínicos, no Amazonas, pela rede de hospitais Samel, em parceria com a empresa de biotecnologia Applied Biology.

O resultado, apresentado publicamente por pesquisadores na quinta-feira passada (11), foi de que pacientes tratados com o remédio têm um risco 92% menor de morrer pela Covid-19.

Além de Bolsonaro, estavam no almoço, no Palácio do Planalto, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, o ministro Pazuello e o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

A pedido dos pesquisadores da proxalutamida, o encontro na Anvisa será com a Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, por onde todos remédios e vacinas contra o novo coronavírus, em fase de testes, precisam passar antes de terem autorização de uso no Brasil.

A CNN questionou a Anvisa, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Comunicação da Presidência sobre o assunto, mas ainda não recebeu nenhuma resposta.

Fonte: CNN Online

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Economista diz que desemprego pode passar de 15%

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O Brasil atingiu o nível mais alto do índice de miséria desde setembro de 2016, próximo dos 20 pontos. O resultado foi calculado pela MB Associados e é composto pela soma da taxa de desocupação e do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 12 meses. Além disso, a tendência é o desemprego subir, avalia economista ouvido pelo Dinheiro na Conta do MyNews.

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‘A gente considera a soma da taxa desemprego com a taxa de inflação. Ele dá um pouco de percepção do ponto de vista da sociedade em relação a economia. De como tá o bolso desse indivíduo no final. A taxa desemprego significando, eventualmente, perda de renda disponível’, explica Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

O economista diz que o indicador está registrando piora desde o ano passado e que o quadro deve continuar a se deteriorar ao longo do primeiro semestre por conta de uma ‘desorganização na produção industrial’ e dos efeitos da pandemia de covid-19.

‘A taxa desemprego deve subir um pouco mais, podendo passar de 15% até junho e a taxa de inflação também. Especialmente depois dos últimos indicadores mensais, estamos vendo essa taxa caminhar para algo entre 7% e 8% no acumulado em 12 meses. São números bastante elevados. Então, a percepção da população é de que a situação na economia está frágil e de que ela está sendo afetada por isso tudo’, explica Sergio Vale.

Fonte: Canal My News

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As expectativas para a indústria da beleza global

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Os resultados da pesquisa Global Cosmetics Products Market demarcaram o panorama da Indústria de Beleza até 2023. De acordo com o levantamento, que descreve fatores essenciais, como valor da produção, regiões-chave e taxa de crescimento, o mercado global de produtos cosméticos foi avaliado em 532,43 bilhões de dólares em 2017 e deve atingir um valor de mercado 805,61 bilhões de dólares em 2023, registrando taxa de crescimento anual de 7,14% durante 2018-2023.

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É claro que o estudo não poderia prever o impacto da pandemia nos anos de 2020 e 2021, no entanto, os resultados continuam válidos, uma vez que a indústria de cosméticos global parece relativamente imune aos altos e baixos da economia. Isto não exclui os desafios impostos pelo cenário atual, mas aponta que mesmo que as vendas gerais sejam afetadas, contamos com um certo volume geral referente aos produtos de uso diário, por exemplo.

Contudo, outros fatores lideram a perspectiva de crescimento do setor e precisam ser analisados de perto. O primeiro são as vendas online – que cresceram ainda mais rapidamente devido à situação de quarentena. O estudo global realizado pela Salesforce Inc com 12 mil consumidores e 3.600 negócios de 27 países aponta que 58% dos consumidores disseram que esperam fazer mais compras online mesmo após a pandemia.

Desse modo, parece ser um consenso internacional que os ambientes de compra online devem gradativamente ganhar protagonismo para a estratégia de vendas daqui para frente. Outro ponto que deve guiar as estratégias do setor é a chegada e crescimento de um público que, historicamente, não era uma prioridade para o segmento: os homens. Com isso, junto ao crescimento do consumo feminino, agregaremos o aumento nas vendas para o público masculino.

Do ponto de vista mundial, Oriente Médio e África despontam como mercados essenciais. A boa notícia é que junto ao crescimento do consumo e da possibilidade de exportação, acontece a alta do interesse nos benefícios de matérias-primas naturais e sustentáveis. Nesse sentido, o Brasil se destaca globalmente pela vasta disponibilidade de princípios ativos regionais – como o Açaí, Buriti, Cacau, entre tantos outros.

Assim, o cenário nacional e internacional sustenta a confiança no crescimento da indústria e indica um caminho de muito trabalho pela frente, mas com perspectiva de resultados importantes para a expansão e consolidação de uma nova fase do mercado da beleza global e da participação brasileira nesse ecossistema.

Fonte: Cabresto

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Comissão do Senado alerta para possível colapso de oxigênio em RO, CE e AC

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Colapso de oxigênio – Membro suplente da comissão temporária criada no Senado para acompanhar ações contra a pandemia (CTCOVID19), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) alertou sobre a possibilidade iminente de haver colapso do fornecimento de oxigênio medicinal em municípios do interior de Rondônia, em ao menos 39 municípios do Ceará e, também, no Acre.

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No início da sessão plenária da Casa nesta terça-feira, 16, o senador amapaense, que é líder da oposição, afirmou também ser urgente ouvir na comissão temporária representantes das principais empresas de distribuição do gás: White Martins, Indústria Brasileira de Gases (IBG), Messer Gases Brasil, Air Products Brasil e Air Liquid Brasil.

“É urgente termos essas empresas à mesa para sabermos, neste momento, como está o status de fornecimento de oxigênio para todos os cantos do País”, disse Randolfe.

O vice-presidente da CTCOVID19, Styvenson Valentim (Podemos-RN), lembrou que, no último fim de semana, faltou oxigênio em Ariquemes (RO). Ele relatou ter sabido, ainda, do esgotamento do gás medicinal em Clevelândia (PR), no sul do Paraná, onde, segundo o senador, fabricantes de cerveja teriam socorrido o hospital local com oxigênio.

O parlamentar do Podemos disse ter encaminhado um ofício ao presidente da comissão temporária, Confúcio Moura (MDB-RO), solicitando a convocação de um técnico do Ministério da Saúde com domínio temático sobre o fornecimento de oxigênio, e de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Bem Paraná Online

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Pais regista 2.798 mortes por covid

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O número de mortes decorrentes da covid-19 no Brasil chegou a 2.798 em 24 horas, novo recorde da pandemia, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. A quantidade equivale a 116 óbitos a cada hora no País, que atravessa o pior momento desde o início da pandemia. No total, já são 282.400 vítimas do novo coronavírus.

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Diante da crise, o presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem que substituirá o comando do Ministério da Saúde. O general Eduardo Pazuello, que está à frente da pasta desde maio do ano passado, dará lugar ao médico Marcelo Queiroga O cardiologista recomendou ontem uso de máscara, mas não prometeu ruptura com bandeiras do presidente como o uso da cloroquina, remédio sem eficácia contra a covid-19.

A quantidade de óbitos ontem ultrapassou o recorde anterior, de 2.349 da quarta-feira da semana passada. A média móvel diária de mortes, que leva em consideração dados dos últimos sete dias, foi recorde pelo 18º dia consecutivo, chegando a 1.976 . Na prática, o número representa 13.832 mortes pela covid-19 na última semana, a maior quantidade para um período assim desde o início da pandemia.

A curva de mortes pela doença segue acelerando a um ritmo sem precedentes no País. Há 14 dias, a média móvel estava em 1.274 óbitos por dia. O número atual é 55,1% maior na comparação com duas semanas atrás. O Brasil é hoje o país do mundo onde o novo coronavírus causa mais mortes diariamente, em números absolutos. No total, nove Estados estão hoje com a maior média móvel diária de óbitos da pandemia: Acre (10), Goiás (125), Mato Grosso (55), Mato Grosso do Sul (25), Paraíba (41), Rio Grande do Sul (253), São Paulo (400) e Tocantins (16).

Os registros ontem sofreram influência do peso das mortes em São Paulo, que também foi recorde da pandemia, com 679 vítimas em 24 horas. O pico de mortes anterior em São Paulo havia sido registrado na sexta-feira, 12, com 521 mortes. Os dados mostram que a pandemia está atingindo um momento crítico no Estado, que já tem um recorde de 24.992 internados, sendo 10 756 em UTI e 14.236 em enfermaria.

Número acima da média também foi visto no Rio Grande do Sul, que reportou 501 óbitos ao longo do último dia. Os números ontem ainda podem sofrer variações em razão de eventuais registros represados do fim de semana. No Paraná, a quantidade de vítimas chegou a 307.

Vacinação contra coronavírus chega a 4,9% da população

A quantidade de pessoas vacinadas contra a covid-19 com ao menos uma dose no Brasil chegou nesta terça-feira, 16, a 10.389 077, o que representa 4,91% da população total do País. Nas últimas 24 horas, 307.306 receberam a primeira dose, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa com secretarias de 24 Estados.

Entre os 10,39 milhões de vacinados, 3.791.197 receberam a segunda dose, o que representa 1,79% da população com a vacinação completa. Nas últimas 24 horas, 118.775 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando pessoas que receberam a primeira e pessoas que receberam a segunda dose, o Brasil aplicou 426 mil doses da vacina nesta terça-feira.

O Estado do Amazonas é onde a população mais foi vacinada proporcionalmente: 8,57% dos habitantes já receberam ao menos uma dose. No Pará, essa porcentagem está em 3,06%, a menor do País até aqui. Em números absolutos, mais pessoas foram vacinadas em São Paulo (2,9 milhões), em Minas (875 mil) e no Rio (773 mil).

Fiocruz afirma que vacina de Oxford é segura e eficaz

Após países europeus suspenderem o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca para investigar a ocorrência de coágulos entre pessoas vacinadas, a Fiocruz, que produz o imunizante contra a covid-19 no Brasil, afirmou nesta terça-feira, 16, que a formulação tem de se demonstrado, até o momento, “extremamente segura e eficaz”.

“Mais de 17 milhões de pessoas, na União Europeia e no Reino Unido, e cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil já foram vacinadas com esse imunizante sem que houvesse, até o momento, evidência de aumento de risco de formação de coágulos sanguíneos em qualquer faixa etária”, afirmou a fundação, em nota.

O posicionamento se segue a outros feitos pela própria AstraZeneca e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Na segunda-feira, a Anvisa informou que não há relatos no Brasil de embolismo ou trombose comprovadamente ligados aos imunizantes contra a covid-19.

O órgão, porém, disse monitorar cinco ocorrências suspeitas de tromboembolismo entre os quase 3 milhões de brasileiros que receberam a vacina de Oxford, mas ressaltou que não foi estabelecida até agora uma ligação de causalidade entre a vacina e os eventos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também recomendam o uso e dizem que os benefícios do produto são maiores do que eventuais riscos. A Fiocruz citou informações atribuídas à AstraZeneca de que foram relatados, até 8 de março, “15 eventos de trombose venosa profunda e 22 eventos de embolismo pulmonar” dentro de um universo de mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia e Reino Unido. Segundo o instituto brasileiro, apesar desses relatos, não foi demonstrada “evidência de aumento do risco de eventos trombólicos para qualquer faixa etária, gênero ou lote de vacina de determinado país”.

Na nota, a fundação afirma ainda que sua área de farmacovigilância, que é responsável pelo monitoramento da eficácia e segurança dos medicamentos e vacinas registrados, está em contato com a Anvisa e com o Programa Nacional de Imunizações para monitorar e analisar notificações de eventos adversos.

Fonte: Tribuna do Norte

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Aprovado projeto que autoriza SP entrar em consórcio por vacinas

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Vacinas – A Câmara Municipal de São Paulo aprovou por uninimidade (54 votos a favor e nenhumcontra), em sessão extraordinária nesta terça-feira (16), um texto substitutivo apresentado pelo governo ao PL (Projeto de Lei) 123/2021, de autoria do Executivo, que visa ampliar a vacinação na capital paulista com a aquisição de imunizantes complementares ao PNI (Plano Nacional de Imunizações), do governo federal.

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O projeto, que agora segue para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB), permite a entrada da Prefeitura de São Paulo em um consórcio público instituído pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos) para a compra de vacinas contra a covid-19. A estimativa da prefeitura é comprar cinco milhões de doses.

Além de dar celeridade à imunização, o PL pretende atender eventuais demandas por medicamentos, equipamentos e insumos necessários aos serviços públicos municipais de saúde.

“Estamos [na Câmara] dando a nossa colaboração. São cinco milhões de doses. A secretaria da Saúde tem conversado para comprar a vacina da Janssen, que é a vacina da Johnson & Johnson. Aliás, essa é uma dose só. Seria uma bênção para a gente imunizar cinco milhões de paulistanos o mais rápido possível. Há conversas também com a Pfizer”, disse o vereador João Jorge (PSDB).

Já o vereador Paulo Frange (PTB) disse que mais de 1.700 cidades brasileiras sinalizaram a intenção em integrar o consórcio público. O parlamentar também destacou o parágrafo do PL que assume os riscos relacionados à responsabilidade civil sobre eventos adversos de vacinas autorizadas temporariamente pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e para uso emergencial.

“Qualquer vacina que tenha registro definitivo, a responsabilidade é do laboratório que a produziu e o corresponsável é o órgão que autorizou o registro definitivo, no caso a Anvisa no Brasil, e os demais órgãos internacionais que participaram desse feito””, disse

A bancada do PT encaminhou voto favorável ao PL. Para a vereadora Juliana Cardoso (PT), a iniciativa da Câmara é nobre ao discutir e aprovar o projeto, mas a aquisição dos imunizantes deveria ser obrigação do governo federal.

“O SUS tinha que comprar as vacinas. É nível nacional e ele deveria entregar (os imunizantes) para os Estados e municípios. Eu sou defensora do Sistema Único de Saúde”, declarou a parlamentar petista.

Os vereadores do PSOL também votaram favoravelmente ao projeto. A vereadora Sílvia da Bancada Feminista (PSOL) também valorizou a ação do Legislativo paulistano no combate à pandemia do coronavírus e cobrou um plano de vacinação eficaz do governo federal.

“Um PL que faz com que os municípios comprem a vacina através desse consórcio não é o ideal. O ideal era ter um planejamento nacional, uma campanha de vacinação massiva em todo território nacional de forma igualitária e pelo SUS”.

O vereador Thammy Miranda (PL) fez um discurso em prol da vacina e elogiou o trabalho da Câmara. “Aqui fica uma lição de união, um exemplo de como levar a vida das pessoas a sério, sejam elas da periferia ou do bairro nobre, da pessoa que limpa o chão da fábrica até o dono. O que a gente está fazendo hoje, votando a favor da ciência, é um verdadeiro voto em favor da vida”.

Camilo Cristófaro (PSB) também aprovou o projeto. “Acredito eu que a maioria absoluta dessa Casa não pode ir contra a vida. A vida é a vacina”.

A vereadora Edir Sales (PSD) disse que a “Câmara Municipal de São Paulo, mais uma vez, participa desse momento histórico para o nosso país. Teremos mais cinco milhões de vacinas para atender a cidade de São Paulo”.

Emenda apresentada

Por meio de emenda, parlamentares do PSOL sugeriram que profissionais das áreas da educação e da assistência social fossem inseridos no texto do projeto para terem prioridade na vacinação. O dispositivo foi rejeitado pela maioria dos vereadores.

Posição contrária

Apesar de reconhecer o mérito da proposta, o vereador Fernando Holiday (Patriota) disse que a sugestão não é viável. “Nós não temos condições de vacinar todas essas pessoas pelo critério do setor onde trabalham. Se tivéssemos, é evidente que os especialistas, aqueles que se dedicam a este tema, já teriam evidentemente proposto a vacinação para estas determinadas categorias”.

Recursos

No último dia 10 de março, além da votação do PL em primeiro turno, os vereadores paulistanos firmaram um acordo para destinar R$ 55 milhões para a compra de vacinas. Cada um dos 55 parlamentares irá encaminhar R$ 1 milhão das respectivas emendas parlamentares para viabilizar a aquisição de imunizantes.

Fonte: R7 Notícias

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