Grupo Tapajós tem recorde em venda de marca própria

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Animativ Geral

A aposta do Grupo Tapajós em produtos de marca própria vem rendendo frutos rapidamente. Líder do varejo farmacêutico no norte do país, a companhia obteve uma receita recorde de R$ 2,3 milhões no primeiro mês de 2021. Considerando o período de janeiro a dezembro do ano passado, a média mensal foi de R$ 900 mil.

Lançada há dois anos, a linha de multivitamínicos Animativ registrou faturamento acumulado de R$ 10,79 milhões em 2020. Mas até junho, o resultado era de apenas R$ 2 milhões. “Agora, em um mês vendemos o equivalente a todo o primeiro semestre do ano passado”, destaca Fernando Ferreira, diretor de marketing, vendas e consumer experience.

Com oito produtos, a linha já responde por 4% do faturamento do Grupo no varejo farmacêutico, operação que abrange as 125 lojas das redes FarmaBem, Flexfarma e Santo Remédio, presentes em Manaus, Belém, Porto Velho e Boa Vista. “E essa representatividade no volume de negócios foi conquistada com apenas oito itens. Isso indica que soubemos identificar uma demanda reprimida do consumidor da região por produtos novos e mais econômicos, o que democratiza o acesso e aprimora a jornada de compra”, observa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Aciclovir pomada: como usar?

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O Aciclovir está presente em diversas apresentações: pomada, pomada oftalmológica, comprimidos e injetável. Hoje, iremos esclarecer

O Aciclovir está presente em diversas apresentações: pomada, pomada oftalmológica, comprimidos e injetável. Hoje, iremos esclarecer as dúvidas sobre as versões tópica e oftalmológica.

Veja também: ACICLOVIR – POMADA E COMPRIMIDOS PARA HERPES …

Com ação antiviral, o Aciclovir é indicado para combater infeções causadas pelos vírus da família Herpes. Esse organismo é responsável por doenças como a herpes e herpes zoster. Outras doenças, como varicela e meningoencefalite herpética, também podem ser combatidas com o medicamento.

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Como o Aciclovir funciona?

O Aciclovir impede que os vírus Hespes simplex, Citomegalovírus, Varicela zoster e Esptein Barr se multipliquem. Com esse bloqueio, a infecção não atinge novas células, causando assim o enfraquecimento do quadro.

Como usar a pomada?

Com atuação em casos de infeção pelo Herpes simplex que afetam a pele, boca ou genital, o Aciclovir pode ser aplicado cinco vezes por dia, em intervalos de quatro horas entre as aplicações.

Usualmente, de quatro a cinco dias são suficientes para a cicatrização. Caso não haja melhora nesse período, você pode seguir aplicando por mais cinco dias. Se ainda não houver melhora, deve-se consultar um profissional da saúde.

Pomada oftalmológica

O mesmo vírus pode causar a ceratite, que consiste em uma inflamação na córnea. A versão oftalmológica do Aciclovir é indicada para esses casos.

A aplicação é semelhante à versão para a pele – cinco vezes por dia, de quatro em quatro horas. O período padrão de tratamento é de até três dias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácias do Grupo DPSP têm novo teste para a Covid-19

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Femsa volta a negociar compra de 100 do Grupo DPSP 2

Para facilitar a coleta em pessoas mais sensíveis ao cotonete nasal, as farmácias da Drogaria São Paulo e das Drogarias Pacheco, do Grupo DPSP, passam a oferecer o teste de antígeno por via oral para detecção de partículas do vírus em amostras de saliva.

O teste rápido consegue identificar a presença ativa do coronavírus no organismo, diferentemente do teste de anticorpos, que identifica se a pessoa já teve contato anterior com a doença. Até então, o único teste com coleta oral disponível era o PCR-Lamp, também encontrado nas farmácias, que leva 24 horas para ficar pronto.

Com resultado entre 15 e 30 minutos, o novo teste é recomendado para pacientes sintomáticos, a partir do primeiro dia do surgimento dos sintomas – ou do contato com alguma pessoa infectada – até o sétimo dia.

“É fundamental o paciente relatar para o profissional se está com sintomas ou não. Essa triagem, que também é feita pelos farmacêuticos em nossas unidades, é essencial para a orientação do teste mais indicado conforme o quadro”, afirma Maria Lemos, responsável pela Gestão de Serviços Farmacêuticos do Grupo DPSP.

Saiba as diferenças entre os testes para diagnosticar a doença

Para evitar dúvidas antes de realizar um dos testes, a Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco respondem:

Quais os tipos de testagem rápida disponíveis nas farmácias e qual indicação para cada um deles?

Para efeitos de diagnóstico, os testes mais indicados são aqueles que detectam o vírus ativo no organismo.

  • Teste rápido Antígeno: detecta a presença ou não de partículas do vírus (antígenos) da Covid-19, por meio de coleta nasal ou nasofaríngea. Aponta infecção ativa, ou seja, ainda em fase de transmissão. O teste é indicado para pacientes que tiveram exposição ao vírus ou com sintomas entre o 2º e 7º dia. O resultado é emitido em 15 minutos.
  • Teste rápido Antígeno Oral: detecta partículas do vírus em amostras de saliva, considerado menos incômodo que o antígeno nasal. Recomendado para pacientes sintomáticos entre o 1º e 7º dia de sintomas. O resultado fica pronto em até 30 minutos.
  • Teste Covid-19 PCR-LAMP: teste molecular que detecta o RNA do vírus pela saliva do paciente, indicado para pacientes sintomáticos e assintomáticos a partir do 1º dia de infecção até o 7º dia. A autocoleta de saliva em um tubo estéril pode ser realizada na própria farmácia. A coleta vai para o laboratório e o resultado é obtido em até 24 horas. O teste é equivalente ao RT-PCR – o teste padrão encontrado na rede hospitalar e em laboratórios privados – mas com valor mais acessível à população. Sua acurácia chega a 99%, segundo o fabricante.

 Para saber se o paciente já teve contato com a Covid-19, a indicação é o teste rápido de Anticorpos IgM e IgG, que detecta a presença ou não de anticorpos no organismo, ou seja, se já teve contato recente com o vírus (IgM) ou se já teve a doença (IgG). É indicado para pacientes a partir do 8º dia de sintomas e o resultado sai em 15 minutos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Novos aromas Lip Oils

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Novos aromas Lip OilsReferência em cosméticos, a Ruby Rose apresenta novos aromas para a linha Lip Oils –  Bala de Coco, Sorvete de Baunilha e Cupcake de Blueberry. A coleção já conta com as versões maçã verde, menta, uva, laranja, melancia e morango.

A formulação reúne ômega 3 e 6, óleo de coco, vitamina E e ativos de origem vegetal com funções antioxidantes. Assegura a devida proteção contra os radicais livres e o envelhecimento precoce dos lábios, deixando-os hidratados e com aspecto natural.

Distribuidora: Sistema próprio
Gerente de produto: Luana Bazilio – l.bazilio@rubyrose.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

L’Oreal movimenta a diretoria

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L’Oreal movimenta a diretoriaA L’Oreal reforça o compromisso de tornar sua liderança mais igualitária e realiza três movimentações na diretoria da empresa, escolhendo mulheres para cargos estratégicos.

Júlia Sève assume o cargo de diretora geral de Travel Retail para as Américas. A executiva, desde 2003 na companhia, liderava a diretoria de cosmética ativa. Quem substitui Júlia no cargo é Roberta Sant’Anna, que atuava como diretora geral de L’Oreal Luxo desde 2017 e é considerada uma das principais responsáveis pelo sucesso do e-commerce exclusivo para a marca Lancôme.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novo gerente de compras na Medicamental

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Novo gerente de compras na MedicamentalGuilherme Galdiano é o novo gerente de compras da distribuidora Medicamental e ficará baseado na unidade de Ribeirão Preto (SP). O executivo assume o cargo após 11 anos na Dislab, onde exercia a mesma função.

Ele é formado em ciências contábeis, contabilidade e finanças pelo Centro Universitário Moura Lacerda, e tem especialização em gestão comercial e vendas pela Fundação Getulio Vargas.

Fonte:  Redação Panorama Farmacêutico

Cristália vai lançar 20 medicamentos para os canais farma e hospitalar

Cristália vai lançar 20 medicamentos para os canais farmacêutico e hospitalar

Pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final, o Laboratório Cristália promete 20 lançamentos em 2021, com foco no varejo farmacêutico e também no canal hospitalar.

Para o segmento hospitalar, a farmacêutica projeta novidades na área de oncologia. No caso do varejo farma, os medicamentos serão voltados para as áreas terapêuticas de psiquiatria, neurologia, oftalmologia e endocrinologia. A companhia mantém atualmente 115 patentes a nível mundial, sendo recordista nacional. Em anestesia, é líder de mercado na América Latina.

Essas estratégias comerciais foram deliberadas no 2° Congresso Nacional de Vendas, realizado 100% online no começo do mês e que reuniu 700 colaboradores. “Incorporamos na convenção conceitos muito próximos do que testemunhamos em congressos médicos. Além de definir as principais estratégias para o time de vendas, dedicamos também uma parte do evento a um treinamento com sessões simuladas para a equipe de varejo”, afirma Luiz Fernando Lenski, vice-presidente de mercado do Cristália.

Para incrementar a cobertura geográfica de divulgação dos lançamentos junto à comunidade médica e ao PDV das farmácias e drogarias, a companhia está ampliando sua força de vendas em 25%, sendo que só no primeiro mês já materializou 80% das contratações para que os novos profissionais pudessem participar do congresso de vendas.

Ganho de market share

Segundo o executivo, o Cristália vem obtendo um crescimento de dois dígitos nos últimos anos e, em 2020, o índice superou 20%. “Estamos sustentando a lucratividade por meio de uma política saudável de inventário, ou seja,  tivemos um crescimento baseado na diminuição do estoque nos canais de comercialização”, observa Lenski. “Queremos ganhar market share, mas enfrentando o desafio de garantir o suprimento, com uma demanda regular e consistente, dos produtos relacionados ao tratamento da Covid-19”, acrescenta.

Considerando os lançamentos em todas as áreas de negócio da companhia, a expectativa é continuar crescendo acima de 10%. A farmacêutica também avalia que grande parte da conquista de mercado ocorreu em função de investimentos consistentes na área produtiva. Uma delas é a sua capacidade de produzir insumos farmacêuticos ativos (IFAs), que conta com 60% de produção própria. “A planta farmoquímica diminuiu significativamente a nossa dependência externa, o que também possibilita ganhar market share por conta da previsibilidade na produção”, acrescenta Lenski.

O executivo também reforça a capacidade do laboratório de desenvolver medicamentos de alta complexidade, com segurança e eficácia. “Em 2019 lançamos o Criscy, hormônio do crescimento e o primeiro biossimilar desenvolvido no Brasil. O objetivo era explorar as oportunidades do setor público, mas o medicamento foi tão bem aceito pelo mercado que um dos lançamentos previstos é para que esse produto também chegue ao varejo”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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CoronaVac: estudo mostra eficácia de até 100% em pessoas acima de 60 anos

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Um estudo feito com 422 pacientes voluntários na China mostrou que a vacina contra a COVID-19, a CoronaVac produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, demonstra eficácia e eficiência em detectar anticorpos em pessoas acima de 60 anos que tomaram as duas doses.

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A faixa etária estudada foi de média de idade de 65,8 anos e 66,8 anos. A pesquisa foi publicada na revista científica The Lancet Infectious Diseases em 3 de fevereiro de 2021.

Esse é o primeiro artigo que aponta resultados da CoronaVac em idosos, um dos grupos mais suscetíveis a complicações do novo coronavírus. Os dados publicados na Lancet, contam com a revisão de diversos cientistas, e é um passo importante para a confiança na eficiência do imunizante.

Na publicação, os resultados das fases 1 e 2 mostram que a CoronaVac é bem tolerada e doses de 3 microgramas são suficientes para desencadear a resposta imune em idosos.

Na primeira fase, 72 pacientes com idade média de 65,8 anos receberam vacinação divididos em dois grupos. Um grupo tomou uma dose mais baixa e outro uma dose mais alta da vacina. Outras 24 pessoas tomaram placebo.

No grupo que tomou doses mais baixas, houve 100% de soroconversão, ou seja, todos os 24 pacientes que tomaram a vacina tiveram anticorpos detectáveis.

Já no grupo que recebeu doses mais altas, 23 pacientes dos 24, desenvolveram anticorpos representando 95,7% dos casos após as duas doses. Pessoas que tomaram placebo 0%.

Na segunda fase, 350 pacientes com idade média de 66,6 anos receberam as doses da CoronaVac. Outras 50 pessoas tomaram placebo. Houve soroconversão em 88 pessoas dos 97 que receberam as doses mais baixas. Para as doses mais altas, 96 pessoas desenvolveram os anticorpos dentre as 98 testadas, sendo 90,7% de eficácia.

No grupo que recebeu doses intermediárias, houve 98% de soroconversão com 96 dos 98 pacientes desenvolvendo anticorpos. No grupo com doses altas 97 dos 98 converteram para 99% de eficácia. Pessoas que tomaram placebo, 0%.

As doses aplicadas nos voluntários foram de 1,5 micrograma, 3 microgramas e 6 microgramas da CoronaVac.

Fonte: Diário de Pernambuco Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/15/profarma-specialty-busca-ampliacao-nas-regioes-norte-nordeste-e-sul/

AstraZeneca testará vacina anti-Covid em crianças e adolescentes

farmacêutica AstraZeneca, que produz uma vacina anti-Covid com a Universidade de Oxford, anunciou no último sábado (13) que iniciará estudos clínicos do imunizante em pessoas que têm entre 6 e 17 anos.

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Essa faixa etária não participou dos primeiros testes da AZD-1222 por conta desse ser um grupo que apresenta baixíssimos índices de casos graves provocados pela Covid-19.

Os estudos serão realizados em três cidades britânicas, Londres, Southampton e Bristol, e devem ser iniciados ainda em fevereiro.

Em nota, a AstraZeneca informou que serão envolvidos “cerca de 300 voluntários, com um máximo de 240 voluntários recebendo a vacina e o restante uma vacina contra a meningite, que já demonstrou ser segura nas crianças”.

Após receberem as autorizações de uso emergencial em pessoas acima dos 18 anos, os laboratórios começaram a testar seus imunizantes em menores de idades. A Moderna e a Pfizer/BioNTech, por exemplo, começaram a fazer estudos em crianças acima dos 12 anos.

Ainda não se sabe o motivo, mas o coronavírus Sars-CoV-2 não apresenta a mesma taxa de incidência e de casos moderados ou graves entre crianças e adolescentes. Apesar disso, especialistas apontam que elas transmitem a doença como qualquer outro adulto.

Fonte: Bonde

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/15/profarma-specialty-busca-ampliacao-nas-regioes-norte-nordeste-e-sul/

Países da UE devem ficar atentos a ofertas de vacinas falsas

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O Organismo Europeu de Luta Antifraude (Olaf, da sigla em inglês) alertou, neste domingo (15.fev.2021), os governos da União Europeia para que “se mantenham atentos às ofertas de vacinas contra a covid-19”, por serem “muito frequentemente falsas”.

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Em um comunicado, a diretora-geral do Olaf, Ville Itälä, frisa que tem “ouvido muitos relatórios de impostores que oferecem vacinas a governos em toda a UE”, fazendo-se “falsamente” passar por representantes de “empresas legítimas” e “alegando ter em sua posse, ou ter acesso, a vacinas”.

Sublinhando que este tipo de ofertas “pode adquirir várias formas” – da “entrega de exemplares de oferta para garantir o primeiro pagamento, e depois desaparecer com o dinheiro” à “entrega de lotes de vacinas falsas” – Ville Itälä, alertou que todas elas têm um elemento em comum: são falsas.

“São embustes organizados para defraudar as autoridades nacionais que procuram aumentar o ritmo da vacinação para manter os seus cidadãos seguros. Devem ser freadas o mais rapidamente possível”, salienta a diretora-geral do Olaf.

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Nesse âmbito, Itälä informa que o organismo europeu adicionou um nível suplementar à sua investigação atual sobre produtos falsos de proteção contra a covid-19, com o objetivo de “combater o comércio ilícito de vacinas para a covid-19”.

Segundo a responsável, este comércio ilícito pode estar “possivelmente ocorrendo através da importação ilegal [de vacinas] para a UE” ou através da “comercialização de medicamentos fraudulentos”.

“Vamos compartilhar ativamente a informação que recebemos sobre estas tentativas de fraudes com os nossos parceiros na UE, nos Estados-membros e no mundo. Vamos trabalhar com eles para contrariar estes embustes e ajudar as autoridades a determinar a verdadeira identidade dos indivíduos e das empresas por detrás destas tentativas, que põem em risco a vida humana e as finanças públicas em um tempo de grande dificuldade”, lê-se no comunicado.

O alerta do Organismo Europeu de Luta Antifraude surge após, na 6ª feira passada, o portal de notícias Euractiv ter publicado uma notícia que citava declarações do primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, segundo as quais a farmacêutica AstraZeneca teria proposto uma compra paralela de vacinas ao seu Governo.

No artigo, Babis informa que, “enquanto a AstraZeneca se recusou a entregar 80 milhões de doses à UE”, a República Tcheca e outros 3 Estados-membros da UE “receberam ofertas recorrentes desta vacina” através de um “intermediário em Dubai”.

“Acreditem em mim, teríamos definitivamente aproveitado esta oportunidade se tivesse sido realista. Mas não temos esse dinheiro. E, claro, temos acordos europeus e temos de respeitá-los”, disse Babis segundo o Euractiv.

Em resposta, a farmacêutica AstraZeneca rejeitou as declarações do primeiro-ministro tcheco, sublinhando que “se alguém oferece vacinas privadas, é provavelmente fraude, devem ser rejeitas e reportadas às autoridades nacionais”.

Nesse mesmo dia, diante destes relatos, a Comissão Europeia alertou para o risco de compras de “vacinas fraudulentas” pelos Estados-membros.

“Todos devem ser extremamente cautelosos quando falamos de vacinas, porque se trata de injetar uma substância ativa dentro do corpo humano. Por isso, é preciso ter 100% de certeza de que os canais que se usam para comprar vacinas são completamente transparentes e legítimos”, sublinhou o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer.

Fonte: MSN

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