Inflação amplia desigualdades do Brasil e exige respostas do governo

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Quase um ano após ingressar na pandemia do novo coronavírus, e ainda chafurdando na tragédia de uma segunda onda, o Brasil começa a conhecer os impactos mais profundos e longevos da crise. Cidadãos que sofrem com o esfacelamento dos empregos e da renda têm sentido no bolso um desses efeitos, que deve perdurar por todo o ano de 2021: o aumento generalizado dos preços, que corrói o orçamento familiar e amplifica uma das maiores mazelas do país, a desigualdade social.

Alimentos e bebidas responderam por quase metade da inflação de 2020. Sozinhos, os produtos comprados para consumo dentro de casa, como o famigerado arroz, acumularam alta de 18,15% no ano passado, o maior aumento em 18 anos. Em Vitória, o custo da cesta básica já representa 57% do salário mínimo, o maior percentual em uma década. O IPCA, régua para o custo de vida, teve o sexto aumento consecutivo em janeiro na Grande Vitória. Altas em habitação, eletrodomésticos e planos de saúde também incineram o orçamento doméstico. E vem mais por aí. A conta de luz pode subir, em média, 13% neste ano.

Os números traduzem-se muito concretamente no dia a dia de milhões de pessoas, para algumas muito mais do que para outras. A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio aponta que, na média, os 10% mais ricos perderam apenas 3% da renda com a pandemia, enquanto os 40% mais pobres perderam 30%. Isso significa que, enquanto alguns brasileiros passam quase incólumes pela crise, estourando as vendas de setores do mercado de luxo, por exemplo, outros milhões precisam cortar até mesmo gastos essenciais, como medicamentos e moradia.

Até aqui, o auxílio emergencial funcionou como um colchão, que impediu um tombo ainda maior. O futuro do benefício, no entanto, é incerto. O que se sabe é que, se sair, será menor do que o que vinha sendo pago até dezembro. E vem mais por pressão política do que por visão de governo. Na última sexta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que a população cobrasse a ajuda financeira de governadores, “de quem te determinou ficar em casa, fechou o comércio e acabou com seu emprego”.

A inflação é fruto de um emaranhado de fatores, tanto internos, quanto externos. Incluem câmbio, flutuação das commodities, aumento da exportação, fechamento de fábricas devido às restrições sanitárias. As causas têm pouco ou nada a ver com atos da administração pública. Mas como o Brasil vai reagir ao choque inflacionário, sim. Caso não reaja, o país pode afundar em um cenário de estagflação, que combina estagnação econômica, ou mesmo retração, com custo de vida a galope. Um combo fatal, que deve ser combatido com medidas para geração sustentada de renda e redução de vulnerabilidades sociais.

População e mercado estão de olho nos sinais do governo federal para reativar a economia, mas pouco tem saído do Planalto, face à magnitude do problema. Sem definição sobre auxílio, sem programa eficaz de ajuda a micro e pequenas empresas, sem engajamento no ajuste fiscal e nas reformas estruturantes, o rumo certo é o aumento do desemprego e da pobreza. A vacinação em massa, única saída para salvar vidas e, de quebra, liberar o país para a retomada plena das atividades, também é tratada com nítida incompetência pelo Executivo — em várias cidades, as doses recebidas já acabaram.

Em um Congresso Nacional que custa aos brasileiros mais de R$ 30 milhões por dia, é preciso um gesto claro de que a classe política está comprometida a racionar gastos públicos. Os ares parecem ter começado a mudar na semana passada. Após longa negociação, a equipe econômica cedeu à cobrança por nova rodada de auxílio, enquanto o Senado prometeu vincular o benefício a mecanismos de ajuste fiscal. Se a medida, que era a mais urgente, embora apenas paliativa, foi costurada em ritmo tão moroso que representará um hiato de dois meses no pagamento da ajuda financeira aos mais necessitados, o prognóstico para a conclusão das necessárias reformas não é nada animador. E o Brasil tem pressa.

Fonte: Gazeta Online ES

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/08/inflacao-deve-fechar-o-ano-acima-da-meta/

Gasto com cesta básica é de 80% do salário mínimo

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O morador do Grande ABC tem desembolsado neste início de ano, em média, 80% do valor do salário mínimo, hoje aos R$ 1.100, para comprar a cesta básica mensal. O conjunto com 34 itens de primeira necessidade encerrou janeiro em R$ 881,06. Trata-se do maior valor registrado pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) desde que a pesquisa teve início, há 20 anos. Em outubro do ano passado, foi rompido pela primeira vez o patamar de R$ 800.

Desta forma, quando se compara com os preços das prateleiras um ano atrás, o desembolso do consumidor nos supermercados da região aumentou em 30%, o que, na ponta do lápis, dá R$ 202,80.

Comparado com o salário mínimo praticado em janeiro de 2020, de R$ 1.045, o kit de produtos essenciais, que à época saía por R$ 678,27, correspondia a 65% do piso do mercado de trabalho ou dos benefícios da Previdência Social, como aposentadoria e pensão.

Outro comparativo que denota o avanço desenfreado dos preços dos alimentos é com a inflação. O salário mínimo foi corrigido em 5,26% no mesmo período, conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – ou seja, o kit subiu seis vezes mais. Com relação ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial, que avançou 4,52%, foi quase sete vezes mais.

O aumento reflete o cenário de pandemia do novo coronavírus, em que boa parte da população passou a trabalhar de casa, em sistema home office, a fim de reforçar o isolamento físico para conter a propagação da Covid-19, o que elevou a demanda pelo consumo de itens no lar. Ao mesmo tempo, o dólar disparou e passou 2020 inteiro girando em torno de R$ 5,50, o que tanto puxou para cima os valores dos alimentos – que por serem commodities, têm cotação internacional de seus valores –, como respingou em toda a cadeia produtiva, a exemplo dos custos do adubo e do combustível.

NA PRÁTICA

Os valores médios da cesta básica da Craisa levam em conta produtos essenciais para o consumo de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) durante um mês. Exatamente a formação da família de Ana Cláudia Claudino da Silva, 31 anos, dona de casa de São Bernardo, que carrega bebê na barriga.

“Os preços das coisas estão um absurdo. Acabamos substituindo tudo, arroz, feijão, macarrão e produtos de limpeza por marcas mais em conta. E sempre optamos por itens em promoção do tipo leve três e pague dois”, revelou Ana Cláudia. “Mistura, então, nem se fala. Não tem condição nenhuma de ninguém se manter comendo carne. Trocamos por frango, salsicha, linguiça calabresa, ovo, sardinha em lata. Até verduras agora fazem parte das substituições da proteína”, completou, ao citar que mesmo os hortifrúti estão caros.

O gasto mensal no supermercado, que já era controlado, e chegava a R$ 550, com as substituições foi reduzido a R$ 350. O que preocupa a família, já que o marido perdeu o emprego em dezembro e até o momento não recebeu o seguro-desemprego.

Conforme a pesquisa da Craisa, os produtos que mais pesaram no bolso do consumidor neste período foram o óleo de soja, que disparou 110,38%, para R$ 7,97, e o arroz, com alta de 93,84%, aos R$ 27,10. “Como muitos animais se alimentam do farelo de soja como ração, houve um efeito em cadeia”, explicou o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto.
Itens essenciais, como quilo da carne de segunda subiu 22,38%, para R$ 27,89. E, o de primeira, 17,04%, para R$ 35,73. Mesmo os substitutos, como o frango, subiu 12,75%, para R$ 8,51, assim como a dúzia de ovos, 27,99%, para R$ 7,70.

O quilo da batata também disparou 75,36%, para R$ 6,02, e o do tomate, 23,74%, para R$ 7,91. Segundo Benedetto, enquanto o tempo continuar chuvoso, a tendência é a de que os valores dos hortifrúti seja ainda mais pressionado.

Na pandemia, poder de compra é reduzido

Durante a pandemia do novo coronavírus, os preços dos produtos de primeira necessidade atingiram patamares nunca antes imaginados. “Em 26 anos trabalhando na Ceasa do Grande ABC eu nunca vi um ano assim, em que os preços de todos os produtos dispararam e o poder de compra dos moradores foi reduzido drasticamente”, disse o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto. “Fatores como a corrida aos supermercados no início da pandemia, a valorização do dólar e o fato de países exportadores reduzirem os volumes a outros países para não enfrentarem escassez reduziram a oferta, diante de uma demanda crescente”, complementou.

Conforme explicou Volney Gouveia, professor da Escola de Negócios da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), é inegável a perda de poder aquisitivo dos consumidores do Grande ABC e da queda do potencial de consumo na região diante deste cenário. “A não renovação da lei que garantia reajustes reais ao salário mínimo desde 2019 explica em boa parte a perda de poder de compra. O governo entende que o salário mínimo é custo para o governo, e não instrumento importante de elevação do consumo, da produção e, por consequência, do próprio crescimento da economia.”

Segundo Gouveia, a disparada do dólar desde o ano passado ainda está produzindo recomposição de margens de lucro das empresas. “Como a demanda por alimento é relativamente pouco sensível a preço, isso garante margem de repasse para os preços dos custos pelos produtores. Além disso, o baixo desempenho da economia, com a estagnação do consumo das famílias e empresas como resultado da austeridade econômica imposta pelo governo federal, diminui a quantidade de bens produzidos, mas mantém a necessidade das famílias em adquirir bens e serviços elevada, principalmente nestes tempos de pandemia. Então, se tem o aumento de custo de produção e das necessidades das famílias por bens essenciais.”

Fonte: Diário do Grande ABC

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/08/novo-salario-minimo-tem-o-menor-poder-de-compra-para-cesta-basica-em-15-anos/

Saiba as vacinas da Covid-19 mais aplicadas no mundo

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Levantamento da empresa de consultoria Statista revela que até a última terça-feira (16) pouco mais de 172 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Oito vacinas estão em uso em todo o mundo e todas requerem duas doses. Espera-se que isso mude nas próximas semanas, quando o imunizante de dose única da Johnson & Johnson obtiver aprovação para uso nos Estados Unidos. Da forma como está, a primeira vacina autorizada para uso em solo americano também é a mais usada no mundo, segundo informações do site Our World in Data, relatado pelo The New York Times.

O imunizante da Pfizer / BioNTech é uma das duas vacinas de mRNA junto com a da Moderna e foi considerado 95% eficaz nos testes de Fase III. A experiência do mundo real de Israel com a injeção reproduziu de perto esses resultados depois que o governo obteve grandes quantidades da vacina em troca de informações sobre sua eficácia. A Clalit Health Services, o maior provedor de saúde do país, divulgou os resultados de um estudo com mais de meio milhão de israelenses totalmente vacinados, o que indica que a vacina da Pfizer / BioNTech fornece 94% de proteção.

Israel e os Estados Unidos estão entre os 61 países que usam o imunizante da Pfizer, incluindo a União Europeia e a Arábia Saudita. A outra vacina de mRNA produzida pela Moderna foi considerada 94% eficaz nos testes de Estágio III e está sendo utilizada em 27 países. Grandes esperanças foram depositadas na vacina de Oxford / AstraZeneca devido ao seu baixo custo e facilidade de armazenamento, embora tenha se mostrado controverso em alguns países, com Alemanha e Polônia entre aqueles que limitam seu uso a menores de 65 anos, citando a falta de dados sobre sua eficácia em idosos. Atualmente, esse imunizante está sendo distribuído em 41 países.

Já as vacinas chinesas da Sinopharm e da Sinovac estão em uso em 10 e 6 países, respectivamente, enquanto um estudo no The Lancet mostrou que a Sputnik V, da Rússia, tem 91,6% de eficácia. Esse número, junto com seu baixo custo, tornou a vacina atraente e nove países já estão fazendo uso. A Hungria está entre eles, apesar da falta de aprovação do imunizante na União Europeia e também espera lançar a da Sinopharm nas próximas semanas. A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que todas as vacinas contra a Covid-19 seriam bem-vindas na UE assim que obtivessem aprovação.

Vacinas mais utilizadas no mundo até o dia 16 de fevereiro de 2021, segundo pesquisa do The New York Times

Pfizer/ BioNTech – 61 países

Oxford/ AstraZeneca – 41 países

Moderna – 27 países

Sinopharm Pequim – 10 países

Gamaleya (Sputnik V) – 9 países

Sinovac – 6 países

Sinopharm Wuhan – 2 países

Bharat Biotech (Covaxin) – 1 país

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cristália ganha patente de IFA para combate a tumor cerebral

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O Laboratório Cristália, indústria farmacêutica, farmoquímica e de biotecnologia de capital 100% nacional, anuncia a conquista de sua 114 ª patente, mais um recorde da indústria nacional. Ela foi concedida nos Estados Unidos, com o número US 10865209, e é relacionada ao processo para a preparação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) Temozolomida, usado na produção de medicamentos para alguns tipos de tumores cerebrais.

De acordo com Ogari Pacheco, cofundador do Cristália, o IFA Temozolomida é essencial a medicamentos indicados no tratamento de gliomas de baixo e alto grau, incluindo o astrocitoma anaplásico, o glioblastoma multiforme e o melanoma metastático maligno em estágio avançado.

“O Brasil importa praticamente a totalidade de insumos farmacêuticos ativos para uso oncológico, com uma dependência do País em relação ao mercado internacional. O Laboratório Cristália é a única empresa do País a contar com uma planta farmoquímica dedicada à produção de IFAs para o tratamento do câncer, inaugurada em 2019, e busca desenvolver tecnologias que garantam insumos mais eficientes, com menor toxicidade e com segurança no processo de produção e para o meio ambiente”, destaca Pacheco.

O processo industrial desenvolvido pelo Cristália para a produção do IFA Temozolomida contou com tecnologia avançada e uma nova abordagem sintética. Por padrão, o IFA Temozolomida é produzido por meio da utilização de um reagente extremamente tóxico conhecido por metil-isocianato (MIC). Trata-se de um líquido muito volátil, o que torna difícil sua manipulação devido à formação de gases extremamente tóxicos. Basta lembrar que o MIC foi a causa de um dos maiores desastres químicos da história industrial, ocorrido em 1984 em Bopal, na Índia, que expôs mais de 500 mil pessoas, levando oficialmente 2.500 à morte e causando ferimentos permanentes e incapacitantes a cerca de 4 mil pessoas.

 A Temozolomida, porém, é um dos IFAs mais utilizados para o tratamento de tumores cerebrais. Para garantir a segurança de produção do IFA, o setor de pesquisa e desenvolvimento farmoquímico do Laboratório Cristália desenvolveu um processo com um reagente alternativo, sólido, de fácil manipulação e menos tóxico, eliminando o risco de acidentes ambientais. O processo exclusivo desenvolvido pela companhia resultou em um IFA de alta qualidade, atendendo a padrões internacionais. De acordo com Pacheco, foram mais de 2 anos de estudos, pesquisa e desenvolvimento para a obtenção da patente, que é um exemplo de inovação de processo.

nte: Redação Panorama Farmacêutico


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Canal farma fecha acordo para coleta de medicamentos em SP

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Associações que envolvem representantes da indústria farmacêutica , empresas de distribuição e redes de farmácias fecharam um acordo junto ao Ministério Público de SP, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de SP e a Cetesb (Companhia Ambiental de SP), nesta terça-feira (16), para recolher e descartar medicamentos vencidos e sem uso. As informações são da Folha de S. Paulo e segundo a reportagem, o termo de ajustamento de conduta deve ser publicado no Diário Oficial de quarta (17).

Pelo acordo, as farmácias deverão disponibilizar recipientes para que a população faça o descarte desses medicamentos e suas embalagens. As empresas fabricantes e importadoras de remédios ficarão responsáveis pelo transporte dos medicamentos e embalagens até os locais de tratamento e descarte final desses produtos. Essa destinação final varia de acordo com o tipo de remédio, mas pode envolver até incineração.

Os custos envolvidos de transporte e descarte final serão divididos proporcionalmente entre as fabricantes e as importadoras, considerando a participação no mercado varejista. Elas também deverão criar um sistema informatizado para registrar e divulgar dados sobre quantidade de resíduos coletados.

O acordo atinge todos os municípios com mais de 200 mil habitantes no estado de SP, o que inclui a capital e outras 40 cidades (são 645 municípios no estado). A previsão é que as empresas criem um ponto de coleta para cada 10 mil habitantes. Até o fim de setembro, todos os 2.852 pontos deverão estar implementados. A medida representa um avanço em relação à política federal, de 2010 mas regulamentada por decreto apenas no ano passado (e que ainda não entrou em vigor), que estabelece esse sistema de coleta, transporte e destinação final apenas nas capitais e cidades com mais que 500 mil habitantes. Por esse sistema federal, apenas nove cidades em SP seriam contempladas na cadeia da logística reversa.

O acordo vai vigorar até 31 de dezembro de 2022, e pode ser prorrogado. Os pontos de coleta devem ser disponibilizados à população já a partir de março.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Rastreabilidade indefinida e ameaça segurança das vacinas

Especialista em rastreabilidade de medicamentos, rfxcel amplia projetos no Brasil

Graças à apreensão de 3 mil seringas contendo água salgada, a polícia chinesa desmantelou uma rede que pretendia vender vacinas falsas contra a Covid-19 no Exterior. No Brasil, a Polícia Civil investiga a mesma prática em sites e redes sociais. A Anvisa chegou a emitir uma nota oficial para alertar a população, mas não teve a mesma agilidade para viabilizar uma medida fundamental para evitar esses riscos.

A rastreabilidade de medicamentos está prevista na Lei Federal nº 11.903 referente ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), mas depende da publicação de uma Instrução Normativa (IN). A previsão inicial era que a IN estivesse definida até dezembro de 2020, mas a Anvisa já adiou por três vezes a decisão. Esse modelo permitiria o monitoramento de remédios e vacinas de ponta a ponta, desde a saída do fabricante até a chegada à farmácia, hospital ou posto de vacinação.

“O SNCM entra em vigor em abril de 2022 de acordo com a lei, mas algumas companhias do setor farmacêutico e hospitalar aguardam a IN para adaptarem suas operações. A adequação pode demorar em torno de um ano, mas após constantes alterações, pedidos de vista e falta de definição sobre um assunto já pacificado, as empresas se sentem inseguras para investir nessas medidas”, adverte Vinicius Bagnarolli, diretor de operações da rfxcel, especialista em projetos de rastreabilidade de medicamentos.

Novas tecnologias anti-fraudes

A rfxcel, inclusive, desenvolveu em sua matriz nos Estados Unidos uma solução na nuvem que possibilita a profissionais de saúde o acesso a registros de imunização em tempo real. A ferramenta também permite o monitoramento do inventário e a administração das vacinas certas para o paciente certo. “Por ser uma ferramenta automatizada, os usuários podem manipulá-la praticamente sem nenhum treinamento, o que garante uma implementação rápida em ambientes críticos como as unidades de emergência”, destaca Bagnarolli.

O sistema acompanha a localidade, temperatura, umidade e atritos dos insumos e medicamentos à medida que eles se movem pelas cadeias de abastecimento em terra, mar e ar. Pode, inclusive, alertar desvios de rota e assegurar que os fornecedores logísticos cumpram os prazos de entrega. “A pandemia revelou deficiências em todas as cadeias de suprimentos e a corrida pela vacina aumentou a pressão sobre essa operação, o que exige avançarmos mais rapidamente em projetos como o da rastreabilidade”, observa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Conheça alimentos que podem aliviar os sintomas da xerostomia

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Você certamente já sentiu a boca seca quando estava com sede e com vontade de beber algum líquido, certo? Mas, você sabia que a falta de lubrificação bucal, também conhecida como xerostomia, pode ocorrer por diversas razões, como, por exemplo, uso de determinados medicamentos, estresse ou sintomas de doenças como diabetes?

Além dos exemplos citados acima, pessoas que estão realizando tratamentos quimioterápicos ou radioterapia também se queixam da redução da atividade das glândulas salivares e suas complicações.

Ficar com a boca seca pode causar, além do desconforto, o aumento de cáries, mau hálito e o risco de outras doenças. “A saliva é necessária para umedecer a boca, lubrificar os alimentos para facilitar a deglutição, proteger os tecidos e garantir a limpeza bucal”, afirma o dentista e gerente científico do Laboratório Gross, Maurício Moreira.

Pessoas que sofrem com xerostomia costumam ter que mudar alguns hábitos alimentares, pois essas mudanças podem contribuir para estimular a mastigação e aliviar o problema de saúde.

Moreira destacou quais alimentos são indicados para diminuir os sintomas de boca seca:

Agrião

O agrião está entre os alimentos que podem estimular a produção de saliva. Incluir o vegetal nas saladas é uma ótima alternativa para ativar a salivação e reforçar a saúde bucal, prevenindo o sintoma.

 Ovos

Os ovos são fontes de proteína e vitamina B. Lembrando que a carência vitamínica é uma das causas de boca seca, estomatite e lesões na língua. Ele também pode ser um bom substituto quando a pessoa tiver alguma restrição ao consumo de carne animal, por ser mais fibrosa. Prefira o ovo cozido.

 Maçã

Uma maçã por dia já pode fazer a diferença para quem sofre com a boca seca. Essa fruta protege a boca e auxilia a higiene bucal porque incentiva à produção de saliva, que funciona como um detergente natural. Além disso, comer maçã exige um esforço maior da arcada dentária durante a mastigação e ajuda a diminuir as impurezas dos dentes.

 Melancia

Algumas frutas como melancia são ricas em água e ajudam bastante na hidratação. Ela possui cerca de 90% de água em sua composição, o que alivia a sensação de boca seca e também previne a desidratação. E por conter vários minerais, consumir a fruta mantém o equilíbrio hídrico do corpo.

 Picolés de frutas

Alimentos em temperatura ambiente ou gelados trazem diminuição da ardência e do desconforto oral. Por isso, o picolé pode ser uma opção. Prefira o sorvete à base de água, frutas e sem açúcar. Vale ressaltar que após o consumo de alimentos açucarados, o ideal é realizar a higiene oral com a escovação.

 Sucos naturais

Os sucos são indicados para manter o corpo hidratado e aliviar o sintoma. O consumo de sucos mais neutros como melancia, melão, uva e goiaba ajudam a controlar a boca seca.

Além dos alimentos, as pessoas que sofrem com xerostomia podem contar com ajuda da saliva artificial, que auxilia a lubrificar a cavidade, como, por exemplo, o Xerolacer, do laboratório Gross. “A linha de produtos Xerolacer é indicada como auxiliar diário para a higiene oral de pacientes que apresentam desconforto e ressecamento da cavidade oral”, finaliza Moreira.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Óleos essenciais ajudam a combater ansiedade e depressão

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Neste tempo de isolamento social, as pessoas têm ficado mais ansiosas e deprimidas. Os óleos essenciais podem ser usados para combater tais sensações. A lavanda ajuda a acalmar. O alecrim traz energia. Esses são alguns exemplos do uso dos óleos essenciais.

 

São muitos os aromas que podem ajudar no enfrentamento de sentimentos negativos causados pela quarentena. Estudos científicos já comprovaram que os óleos têm influência na saúde e no bem-estar, trazendo resultados benéficos. De acordo com o professor, cientista aromatólogo, fundador da Laszlo Aromatologia e do Instituto Brasileiro de Aromatologia, Fábián László, o óleo essencial pode ser usado para diversos fins: “Cada óleo tem uma propriedade diferente: são anti-inflamatórios, antibacterianos, auxiliam nas áreas emocionais, de tomada de decisões”, afirma.

 

Os óleos essenciais produzem efeito fisiológico que ameniza os problemas físicos e emocionais. Pelo olfato o sistema límbico do cérebro, responsável pelas emoções, é trabalhado. Dessa forma, os efeitos são mais rápidos.

 

Confira as intenções de alguns óleos essenciais:

 

Atenção: manjericão, capim-limão, alecrim-verdadeiro, hortelã-pimenta

Clareza mental: alecrim-verdadeiro, gerânio, limão-siciliano

Concentração: manjericão, capim-limão, alecrim-verdadeiro

Confiança: canela-do-ceilão, cedro-do-atlas, tea tree, tomilho qt. timol

Coragem: tomilho qt. timol, olíbano, gengibre

Divertimento: laranja-doce, mandarina

Energia mental: hortelã-pimenta, eucalipto-glóbulus, tomilho qt. timol

Entusiasmo: ylang-ylang, laranja-doce, cardamomo, jasmim

Expressão verdadeira: camomila-alemã

Foco: manjericão, benjoim, alecrim-verdadeiro, limão-siciliano

Força de vontade: pinheiro, alecrim-verdadeiro, cedro-do-atlas, tea tree, tomilho qt. timol

Força emocional: gerânio, ylang-ylang, manjerona-verdadeira, tomilho

Motivação: cravo-da-índia, mandarina, tea tree, alecrim-verdadeiro

Objetividade: limão-siciliano, manjericão, alecrim-verdadeiro

Perseverança: funcho-doce, limão-siciliano, tea tree

Prazer: jasmim, laranja-doce, sândalo, ylang-ylang, rosa-de-damasco, cardamomo.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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O que é candidíase? Tire suas dúvidas

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Com incidência em três a cada quatro mulheres, segundo a Lancet, a candidíase é uma infecção causada pelo fundo Candida albicanis. Presente

Com incidência em três a cada quatro mulheres, segundo a Lancet, a candidíase é uma infecção causada pelo fundo Candida albicanis. Presente naturalmente no organismo, o fungo pode se multiplicar em momentos de estresse ou baixa imunidade, causando a doença.

Veja também: Candidíase mamária: sintomas, tratamentos e prevenção …

A candidíase é mais comum quando se está tomando antibióticos, com a imunidade abalada por alguma doença, em pacientes com diabetes ou que consomem muito açúcar, no período menstrual e em gestantes.

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Quais os sintomas da candidíase?

Apesar de variarem tanto na presença como na intensidade, usualmente os sintomas da candidíase são leves e incluem coceira vaginal, um pouco de inchaço nos grandes lábios, corrimento espesso e de coloração branca, além de ardência.

Outros sintomas, menos comuns, são ardência ao urinar, dor na relação sexual e rachaduras na pele próxima à vulva.

Atenção, homens!

A também atinge em torno de 20% do público masculino. E o maior fator de risco é o sistema imunológico enfraquecido.

Mas há outras duas possíveis causas: a má higiene local ou relações sexuais sem preservativo com parceira que apresenta quadro de candidíase.

Os sintomas da candidíase masculina também são similares aos que acometem as mulheres. Podem ser notados vermelhidão e inchaço na glande, dor no ato sexual e ao urinar, além de coceira.

Em casos mais graves, pústulas podem surgir na glande. Dentro dessas “bolinhas” haverá um liquido branco/acinzentado que é o equivalente ao corrimento que as mulheres apresentam.

Como tratar?

O tratamento é feito à base pomadas antifúngicas, como Fluconazol e Candicort. São de duas a três aplicações diárias, em um período que pode variar de três a 14 dias.

Algumas recomendações para facilitar o tratamento são o uso de roupas íntimas de algodão, não fazer sexo sem camisinha enquanto estiver com a infecção, lavar o órgão sexual apenas com água e sabão neutro (no máximo um sabão íntimo) e evitar absorventes internos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Dimed tem novidade na área logística

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Dimed tem novidade na área logísticaDiego Flores é o novo diretor adjunto de logística do Grupo Dimed. Desde 2016 na companhia, o executivo já ocupou os cargos de coordenador, gerente e gerente executivo no setor.

Ele é formado em gestão em logística das operações empresarias e globais pela PUC-RS e em gestão de produção industrial pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Também tem especialização em gestão empresarial pela UniRitter.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico