Testes da Covid-19 em farmácias têm mais um recorde

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Testes coronavírus 1

Números da Abrafarma indicam mais um recorde lamentável da Covid-19. Entre os dias 1º e 7 de março, as farmácias brasileiras realizaram 313.749 testes rápidos do novo coronavírus, o maior número desde a implementação do serviço em abril de 2020. Esse número representa um avanço de 51% em relação à última semana de fevereiro.

O volume de resultados positivos também aumentou, chegando a 83.819, contra 68.939 do período de 22 a 28 de fevereiro. O índice de 27% de casos confirmados também superou o de todas as semanas anteriores. “Há exatos dois meses, esse percentual era de apenas 18% e 2020 terminou com 15%”, aponta Sérgio Mena Barreto, CEO da  Abrafarma.

Na variação semanal por unidades da Federação, houve crescimento de casos em 14 estados – Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. “O volume aumentou dois dígitos no Rio Grande do Sul, até então um dos menos afetados; e também no Rio de Janeiro, que vinha apresentando uma curva mais estável. E chama também a atenção o crescimento no Centro-Oeste, que também mantinha números mais conservadores”, indica Barreto.

O número acumulado de testagens é de 3.743.789, com 19% de resultados positivos (693.926) e 3.049.863 resultados negativos (81%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Assuntos Regulatórios: quem são os profissionais que podem atuar nesta área?

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Você sabe o que faz um especialista em assuntos regulatórios? Sabe também sobre os postos de trabalho que ele pode ocupar e quais são as suas principais funções? Esse profissional é essencial nas empresas sanitariamente reguladas, como as de indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética e de produtos médicos.  E se você quer conhecer melhor sobre ele, está no lugar certo!

A importância de um profissional em assuntos regulatórios

Para comercializar produtos sanitariamente regulados, todas as empresas precisam primeiramente estar devidamente legalizadas. Após a devida regularização, essas empresas devem ainda ser registradas, cadastradas e/ou notificadas perante a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e ou Ministério da Agricultura (MAPA).

Apenas depois de publicado o deferimento do processo de registro/cadastro no Diário Oficial da União, a empresa detentora do registro ou cadastro ou notificação estará autorizada a fabricar, importar e comercializar estes produtos em todo o território nacional.

Contudo, o caminho até o êxito não é simples e muito menos possível quando se tem profissionais despreparados e sem conhecimento técnico específico para atuar nessas empresas.

Nesse sentido, a pessoa que deseja trabalhar na área de assuntos regulatórios deve se preparar muito bem para conseguir oferecer total suporte, técnico e legal, para a obtenção e alteração do registro, cadastramento e notificação de produtos nas mais diversas áreas reguladas, tais como medicamentos, produtos médicos, cosméticos, medicamentos veterinários, alimentos, saneantes e domissanitários, dentre outros.

Por que ele é tão respeitado pelas organizações?

Estes profissionais são muito estimados pelas equipes multidisciplinares em suas empresas, pois seu conhecimento aprofundado para o compliance da organização é de imprescindível contribuição para as equipes bem-sucedidas.

Para ter oportunidades neste mercado de trabalho altamente complexo e regulado, estes profissionais, responsáveis pelo cumprimento da regulamentação em suas organizações, devem se especializar em conhecer de forma aprofundada as leis, resoluções e decretos.

Além disso, devem ainda preparar, analisar e renovar a documentação legal da empresa para a manutenção das autorizações de funcionamento e registro/cadastro de produtos junto a ANVISA e outros órgãos reguladores.

Eles também atuam elaborando dossiês referentes ao registro e alterações pós-registro, visando o cumprimento das exigências que sejam exaradas pelos agentes reguladores.

A média salarial de um Analista Júnior no Brasil é de R$ 4.300,00; um gerente de assuntos regulatórios em uma empresa de grande porte, por sua vez,  pode ganhar na faixa de R$ 17 a 20 mil reais por mês.

Qual a formação dos profissionais que podem ser atuantes na área de assuntos regulatórios?

Engana-se quem pensa que somente profissionais farmacêuticos atuam neste setor dentro das mais diversas empresas. A regulação de empresas e de produtos pode e deve ter profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, como enfermeiros, engenheiros, biólogos, médicos, advogados, administradores, químicos, veterinários, economistas e etc.

Se você deseja ser um profissional requisitado, ter um bom salário e ser respeitado pelo importante papel que irá desempenhar dentro das organizações sanitariamente reguladas, venha para o curso de Assuntos Regulatórios: O Pós-Registro de Medicamentos e a RDC N.73/16 do IPOG e prepare-se para ser um grande especialista!

Fonte: Ipog

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/11/melhor-compra-quer-ter-700-pdvs-ate-dezembro-e-ser-menos-mineira/

Farmácia clínica: o que é, função do farmacêutico e 5 livros para estudar

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A farmácia clínica é uma das áreas responsáveis por combater um péssimo hábito da população mundial e, em especial, dos brasileiros: a automedicação.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), no ano passado, 79% da população nacional admitiu fazer uso de remédios sem a prescrição de um profissional capacitado.

Ainda de acordo com o estudo, familiares (68%) são os leigos que mais indicam medicações.

A dor de cabeça (56%) é o sintoma que mais leva as pessoas a se automedicarem. E os analgésicos (48%) são os remédios mais consumidos por conta própria pelos brasileiros.

É claro, no entanto, que evitar essa prática não é a única atribuição de um farmacêutico clínico.

Suas funções vão muito além de prescrever medicamentos, conforme veremos neste artigo.

Ficou curioso? Então, fique conosco e boa leitura!

O que é a farmácia clínica?
Quando você pensa em um farmacêutico, qual é a primeira imagem que vem à sua cabeça?

Um profissional todo de branco cheio de tubos de ensaio em volta e manipulando medicamentos e substâncias químicas?

Se essa é a visão que você tem, ela não está totalmente errada, mas a carreira de farmácia clínica é um pouco diferente.

Quem segue essa área tem um contato mais próximo com o paciente e zela pela saúde e o bem-estar dele.

Entre as principais atribuições desse profissional – falaremos mais aprofundadamente sobre isso e as suas outras funções mais à frente – está a garantia do uso racional de remédios por parte do enfermo. Evitando, assim, as superdosagens.

Alguns estudiosos acreditam que a farmácia clínica humanizou mais a profissão.

E aproximou, novamente, o farmacêutico da figura central que justifica a razão de ser dos trabalhadores da saúde: o paciente.

Em relação à definição da especialidade em si, existem inúmeras.

Ainda assim, é válido frisar, todas elas caminham para o mesmo sentido, uma vez que têm o paciente como centro de toda a cadeia.

A Sociedade Americana de Farmacêuticos Hospitalares (ASHP), por exemplo, caracteriza a farmácia clínica como uma especialização que tem como principal responsabilidade assegurar que o uso de medicamentos seja o mais apropriado para os enfermos.

Dessa forma, garante a máxima eficiência no combate e no tratamento de doenças. Em outras palavras, os remédios são instrumentos usados em benefício do paciente.

Como a farmácia clínica difere da farmácia no geral?
farmácia clínica, Mãos de uma mulher segurando remédios
Como a farmácia clínica difere da farmácia no geral?
Há alguns anos, a figura do farmacêutico tem sido ligada à de um profissional preocupado, basicamente, em sintetizar quimicamente as substâncias e transformá-las em medicamentos confiáveis.

Já o clínico, como podemos ver, trabalha com um enfoque um pouco diferente, mais ligado às necessidades de quem precisa de cuidados.

Outra diferenciação importante entre as duas especialidades se dá no campo de atuação.

O farmacêutico tradicional é mais ligado a laboratórios e drogarias.

Já o clínico pode desempenhar suas atividades em hospitais de qualquer natureza (público, privado e filantrópicos). E também tem permissão para atuar em clínicas, asilos, unidades de pronto atendimento e farmácias em geral.

Além disso, o farmacêutico clínico trabalha com uma equipe multidisciplinar.

Relaciona-se de forma ativa com médicos e enfermeiros em ambientes clínicos.

O profissional convencional, por outro lado, divide a função com seus pares.

Com isso, não queremos dizer que uma área é melhor ou mais completa do que a outra. Elas são apenas diferentes, com enfoques e prioridades distintas.

Quais as funções do farmacêutico clínico?
Um farmacêutico clínico pode desempenhar inúmeras funções, apesar de ter uma atividade principal, que, no fim das contas, é sempre o foco no paciente, conforme já destacado.

Caso você esteja interessado em seguir essa carreira ou curioso para saber quais são as outras atribuições desse profissional, separamos sete incumbências típicas dele.

Confira!

Focar na saúde do paciente
Isso parece óbvio, mas, para que um tratamento dê certo, é preciso que os diferentes profissionais da área da saúde levem em conta as particularidades de cada paciente.

Com isso, queremos dizer que um tipo de abordagem que funcionou com uma pessoa não necessariamente vai apresentar os mesmos resultados com outra, também enferma.

É necessário estabelecer uma relação humanizada com cada um, respeitando suas preocupações, históricos e expectativas.

Garantir o uso racional de medicamentos
Cada paciente precisa receber uma quantidade apropriada de medicamentos, de acordo com as suas condições clínicas, defende a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas não é só isso. dosagem também precisa ser adequada, assim como a administração, a duração da intervenção e o custo compatível ao indivíduo e à comunidade.

Por consequência, o trabalho foca em diminuir qualquer chance de uma reação adversa ou complicações em função de um tratamento mal feito.

Participar de discussões de casos clínicos
O farmacêutico clínico, assim como qualquer outro profissional da área da saúde, como médicos e enfermeiros, por exemplo, pode participar com contribuições em casos clínicos.

Ele, inclusive, tem a possibilidade de sugerir tratamentos terapêuticos específicos, bem como a manipulação de diferentes tipos de medicamentos, dependendo dos casos.

Seu conhecimento técnico, aliado a outras habilidades de uma equipe multidisciplinar, pode ser vital para o tratamento mais assertivo do paciente.

Analisar a prescrição de medicamentos
Cabe a esse profissional também verificar se os medicamentos prescritos pelos médicos respeitam os aspectos técnicos e legais.

Caso seja encontrada qualquer inconsistência, o farmacêutico clínico deve fazer as alterações necessárias e adequar às normas.

Inclusive, ele pode indicar outro tipo de remédio que julgue mais eficaz no tratamento do problema em questão.

Solicitar e interpretar exames laboratoriais
Engana-se quem pensa que somente os médicos podem pedir exames para seus pacientes.

Os farmacêuticos clínicos também têm esse tipo de atribuição, desde que dentro do âmbito da sua competência profissional.

Por exemplo, se o objetivo é observar os impactos da farmacoterapia no organismo, podem ser solicitadas amostras de sangue.

Além disso, esses mesmos exames podem ser interpretados pelos clínicos, uma vez que o mesmo medicamento pode apresentar respostas diferentes, dependendo do paciente.

Realizar um plano de cuidado e consultas farmacêuticas
Para que um farmacêutico clínico desenvolva as suas atividades da melhor maneira, ele precisa ter uma radiografia completa da vida de quem está sendo atendido.

Ou seja, seu histórico familiar, seus problemas de saúde do passado, eventuais alergias a medicamentos, entre outros.

A esse conjunto de medidas dá-se o nome de plano de cuidados, que, quanto mais detalhado e documentado for, melhor para o profissional estabelecer o melhor tratamento possível ao enfermo.

Além disso, assim, é possível definir quais são os compromissos a serem firmados com o doente e as responsabilidades assumidas por ambas as partes.

Diante desse contexto, não estão descartadas a marcação de consultas farmacêuticas para acompanhar de perto a evolução do quadro do paciente.

O objetivo é sempre assegurar que o melhor trabalho esteja sendo feito e que a farmacoterapia traga os resultados esperados.

Promover a qualidade de vida
Em última análise, cabe ao farmacêutico clínico e à toda a equipe multidisciplinar de saúde assegurar a qualidade de vida dos pacientes.

Todo tratamento deve levar o bem-estar do doente em conta.

Por isso, sempre que possível, os profissionais devem priorizar intervenções menos invasivas – desde que com a mesma eficiência, evidentemente.

Um resumo com todas as atribuições do farmacêutico clínico pode ser encontrado na resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que define as diretrizes da profissão.

5 livros para se aprofundar no estudo de farmácia clínica
farmácia clínica, Homem, com jaleco branco, lendo um livro
5 livros para se aprofundar no estudo de farmácia clínica
Ainda que seja uma especialidade relativamente recente – o termo farmácia clínica surgiu na década de 1960 nos Estados Unidos – já existe uma bibliografia extensa sobre o tema.

Reunimos aqui cinco livros para você se aprofundar no estudo dessa área da saúde.

Alguns deles são mais técnicos e teóricos, e outros, mais práticos. Confira!

1. Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica
O livro de Marcelo Polacow Bisson é bastante completo.

Pode ser usado tanto por acadêmicos que buscam algum tipo de especialização na área quanto por profissionais que já atuam no mercado e desejam expandir os seus conhecimentos.

A obra conta com uma ótima didática, favorecendo o entendimento dos diferentes públicos com um agrupamento de conteúdos.

Dividido em três partes, Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica é leitura obrigatória para quem deseja se especializar na área.

A primeira etapa é a que, efetivamente, dá nome ao livro, focando mais nos princípios técnicos que regem a profissão.

Já a segunda tem um viés mais prático, detalhando os instrumentos usados no dia a dia, bem como as atividades realizadas nas clínicas.

Por fim, na terceira e última etapa, a abordagem recai sobre os pacientes, trazendo informações características sobre os diferentes perfis de enfermos.

2. Medicamentos na Prática da Farmácia Clínica
O livro organizado pelos autores Luciana dos Santos, Elvino Barros e Mayde Seadi Torriani é, na verdade, um grande guia, ótimo para ser usado como ferramenta de pesquisa, por exemplo.

Assim como o exemplar anterior, essa obra também tem uma subdivisão bastante interessante, que facilita a leitura e a compreensão.

Separada em duas grandes partes, a primeira aborda mais questões relacionadas ao uso racional de medicamentos e como isso impacta positivamente os resultados laboratoriais.

Já a segunda metade é quase como um dicionário da farmácia clínica.

Todos os medicamentos disponíveis no mercado brasileiro estão organizados da A a Z.

Também traz informações complementares relacionadas a receituários, dosagem, tipo de administração, reações e interações medicamentosas e os cuidados farmacêuticos necessários.

Como é praticamente impossível decorar tudo isso, é fundamental ter esse material para se apoiar.

3. Evolução em Prontuário na Farmácia Clínica
O livro do casal Hattana Bernardo Borgongino e Rodrigo Rosendo Vieira é uma ótima pedida, especialmente para os acadêmicos de farmácia que buscam a especialização clínica.

A obra tem como principal objetivo tornar a área ainda mais humanizada, além de aprimorar a comunicação entre os diferentes membros da equipe de multiprofissionais da área da saúde.

Acrescente a tudo isso a parte prática de criação, revisão e implementação de prontuários na farmácia clínica.

Sempre lembrando que estamos tratando de um documento sigiloso e que assegura o grau confidencial de todas as informações do paciente.

Portanto, questões éticas também são abordadas nesse registro bem técnico feito pelos dois autores.

4. Manual De Farmácia Clínica e Cuidado Ao Paciente
O livro é um grande compilado de registros feitos por 33 colaboradores e organizado por cinco editores com intuito de descrever as principais atribuições de um farmacêutico clínico.

A iniciativa partiu de profissionais do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e apresenta uma linguagem mais técnica.

O público-alvo são, justamente, pessoas que já têm um interesse maior e um conhecimento um pouco mais aprofundando sobre o tema.

A divisão dos capítulos se dá por meio das especialidades e do perfil de cada doença.

A prática é apoiada em conceitos teóricos que versam sobre os diferentes cuidados a serem tomados com os perfis específicos de pacientes (crianças, idosos e enfermos com doenças de variados graus de complexidade).

5. Farmácia Clinica – Segurança na Prática Hospitalar
Com uma abordagem semelhante da obra anterior, os autores Fábio Teixeira Ferracini e Wladmir Mendes Borges Filho buscam explicar a implantação da farmácia clínica no Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo.

Para isso, eles começam com uma abordagem histórica, desde a origem do conceito, nos Estados Unidos, até suas primeiras aplicações.

O livro serve como um guia, especialmente para aqueles gestores de instituições que desejam melhorar os seus serviços de saúde no que diz respeito à farmácia clínica.

As dicas vão ao encontro, sobretudo, de como a relação mais próxima com o paciente é fundamental para uma administração medicamentosa mais efetiva.

Como é o mercado de trabalho para o farmacêutico clínico?
Mulher, vestindo um jaleco verde, segurando uma calculadora
Como é o mercado de trabalho para o farmacêutico clínico?
De maneira geral, quem escolhe a carreira de farmacêutico costuma ter sucesso. E aqui não estamos entrando na especialidade clínica.

É inegável que a popularmente conhecida Lei dos Genéricos, promulgada em 2000, fez com que o segmento se desenvolvesse mais.

Houve um verdadeiro boom na indústria farmacêutica. Hoje, é uma das profissões mais promissoras.

Segundo o último levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2013, os farmacêuticos foram um dos profissionais que mais ganharam espaço no mercado de trabalho.

De acordo com a pesquisa, a ocupação é a quinta nesse sentido: 4,5% dos empregos gerados foram preenchidos por esses trabalhadores.

Os mesmos dados indicam que a taxa de ocupação média para farmacêuticos é de quase 95%. Ou seja, a empregabilidade é muito alta para quem decide seguir essa carreira.

Agora, falando da especialidade clínica, ela se fortaleceu de sobremaneira com a criação da já referida Resolução nº 586 de 29 de agosto de 2013, conferindo a regulamentação da prescrição farmacêutica.

Com isso, entre outras funções, o farmacêutico passou a poder receitar e garantir o uso racional de medicamentos.

Somado a tudo isso, os diferentes locais de atuação fazem da farmácia clínica uma especialização promissora para seguir.

Logo, se o seu receio de ingressar nessa carreira da área da saúde era a falta de oportunidades, pode ficar despreocupado.

É claro que você não pode se basear só nisso. É preciso investir na sua capacitação e sempre procurar ser o melhor profissional possível.

Como trabalhar com farmácia?
Mulher, vestindo um jaleco branco, guardando remédio em prateleira
Como trabalhar com farmácia?
Escolha a profissão que escolher, você vai precisar se capacitar. Estudar para buscar uma carreira repleta de realizações.

Para ter uma trajetória repleta de sucessos, é preciso investir em uma instituição de renome, que oferece todas as condições para você se tornar um especialista completo.

Nesse sentido, a UPIS – Faculdades Integradas é uma ótima pedida. Com quase meio século de tradição, a entidade conta com certificação internacional de qualidade, o ISO 9001.

Sua dedicação ao ensino também se manifesta em suas permanentes aplicações de recursos em infraestrutura e aperfeiçoamento técnico e científico.

Entre as suas 86 opções de cursos de graduação, pós-graduação e extensão estão as formações em farmácia e a especialização em farmácia clínica.

A primeira tem duração de 5 anos e capacita os alunos a atuarem nas mais de 70 áreas afins, como por exemplo:

Análises clínicas e toxicológicas
Vigilância sanitária
Produção de medicamentos
Cosmetologia
Bioquímica
Biologia molecular.
A graduação conta ainda com grade curricular completa com 4.215 horas-aula, divididas em disciplinas teóricas e práticas, além de seis estágios supervisionados.

Agora, se você já atua na área e deseja se especializar em farmácia clínica, a UPIS também oferece a pós-graduação ideal.

Nosso curso conta com duração de 360 horas e ênfase na aplicação de prática terapêuticas, prescrição farmacêutica, prática clínica, bem como no conhecimento da nova legislação que rege a categoria.

Não perca mais tempo e invista agora mesmo em você!

Acesse o nosso site, conheça essas e outras opções de capacitação profissional e corra atrás de seus objetivos!

Conclusão
A farmácia clínica é um ramo da ciência da saúde que tem uma atenção mais voltada ao bem-estar e à qualidade de vida do paciente.

Não que a aplicação mais tradicional não tenha, mas, no caso da clínica, o contato com o enfermo e os demais profissionais da saúde é mais direto.

Assim, como você pôde ler neste artigo, é possível conquistar resultados mais rápidos e assertivos no combate e no tratamento de doenças.

Fonte: UPIS

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ANVISA publica resoluções que alteram a RDC 73/2016, que dispõe sobre mudanças pós-registro, cancelamento de registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos e semissintéticos e dá outras providências.

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Rdc 73

RESOLUÇÃO-RDC N° 120, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2016

Altera Resolução da Diretoria Colegiada-RDC n° 73, de 07 de abril de 2016.

O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 47, IV aliado ao art. 54, V do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve, ad referendum, adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e determinar a sua publicação:

Art.1° O artigo 35 da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 73, de 07 de abril de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 8 de abril de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 35. As petições de pós-registro contempladas no escopo deste regulamento protocoladas antes da data vigência desta Resolução, incluindo as que se encontram em análise na Gerência Geral de Medicamentos, serão analisadas conforme as Resoluções vigentes à época do protocolo.
§ 1º Ficará facultado às empresas a aplicação desta norma às petições protocolizadas antes da data vigência desta Resolução.
§ 2º As petições já protocoladas, das quais a análise não tenha sido iniciada, cujo objeto seja enquadrado por este regulamento como de implementação imediata a serem submetidas no HMP poderão ser implementadas seguindo o disposto no art. 6º, desde que seja solicitada a desistência da petição protocolada.
§ 3º As petições já protocoladas, das quais a análise não tenha sido iniciada, cujo objeto seja enquadrado por este regulamento como de implementação imediata e que não sejam peticionadas via HMP poderão ser implementadas seguindo o disposto no art. 6°, desde que haja a formalização da mudança realizada por meio de aditamento específico ao expediente referente à mudança pós-registro, contemplando os seguintes documentos:
I – Identificação do objeto da petição e reclassificação nos termos do anexo I deste regulamento.
II – Documentação complementar requerida neste regulamento. ” (NR)

Art.2° Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JR

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC N° 121, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016

Altera a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 73, de 07 de abril de 2016.

O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 47, IV aliado ao art. 54, V do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve, ad referendum, adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e determinar a sua publicação:

Art.1° O art. 38 da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 73, de 07 de abril de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 8 de abril de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 38. A Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 48, de 06 de outubro 2009 e a Instrução Normativa – IN nº 11, de 06 de outubro de 2009 permanecem vigentes, impreterivelmente, até 31 de janeiro de 2017.
§ 1º Fica facultado às empresas o protocolo de novas petições de mudanças pós-registro nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 48, de 06 de outubro 2009 e da Instrução Normativa nº 11, de 06 de outubro de 2009 ou da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 73, de 07 de abril de 2016.
§ 2º O protocolo de que trata o § 1º deve conter no campo “observações” da folha de rosto de todas as novas petições de mudanças pós-registro as seguintes frases em destaque, conforme o caso:
I – “PETIÇÃO PROTOCOLADA NOS TERMOS DA RDC Nº 48/2009.”;
II – “PETIÇÃO PROTOCOLADA NOS TERMOS DA IN Nº 11/2009.”; ou
III – “PETIÇÃO PROTOCOLADA NOS TERMOS DA RDC Nº 73/2016.” (NR)

Art.2° Fica revogada a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 120, de 03 de novembro de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 04 de novembro de 2016.

Art.3° Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.

Fonte: Bittencourt Advogados

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Saiba a diferença entre o químico e o farmacêutico

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Saber a diferença e a importância desses dois profissionais é fundamental para que você fique mais informado sobre a origem de seus remédios, quem os manipula e os entrega para você.

químico estuda a composição da matéria e suas propriedades, tais como a densidade e acidez. Descreve as propriedades como a quantidade, o nível de moléculas e átomos que os compõem. Medem proporções de substâncias, as taxas de reação e demais propriedades químicas.

Ele também abrange diversas áreas, dentre elas, os petroquímicos, polímeros, agroquímicos e os que mais nos interessam aqui: os farmacêuticos.

O farmacêutico faz parte do processo final, ele é responsável pela produção dos medicamentos que todos nós tomamos. De uma maneira geral, ele pode trabalhar numa farmácia, hospital, na indústria, em laboratórios de análises clínicas, cosméticos, agricultura, prevenção de pragas, distribuição, transporte e desenvolvimento de medicamentos, entre outras funções e lugares.

indústria farmacêutica se caracteriza pela a inovação e a descoberta de substâncias capazes de curar doenças e proporcionar bem-estar aos pacientes das mais diversas doenças. Para isso, ela realiza um longo processo, de meses e anos, com pesquisas e testes de variadas substâncias.

Suas finalidades são diferentes, mas todos trabalham com muita pesquisa, investimento e processos químicos, que são revestidos para a cura de doenças e para proporcionar bem-estar aos pacientes. Trabalhando de forma conjunta, os químicos e farmacêuticos podem trazer grandes benefícios à sua saúde!

Fonte: Farmácia Artesã

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Injeção para enxaqueca pode ser a solução para essa doença

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Sintomas como enjoos, vômitos, sensibilidade à luz e a alguns cheiros, visão embaçada, dificuldades para falar e muita dor de cabeça não parecem nada agradáveis, certo? Agora imagine ter uma crise com várias dessas manifestações durante 4 a 72 horas ininterruptas. Pois é isso que sente uma pessoa que tem enxaqueca.

Se você sofre com esse problema, nós temos uma boa notícia: uma nova injeção bastante eficiente contra essa condição deve estar disponível no Brasil até o fim do ano, estima o neurologista e professor Mário Peres, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.

Esse medicamento está passando pelos últimos testes nos Estados Unidos e, segundo o Dr. Peres, ele deve ser aprovado pela FDA (o órgão que controla medicamentos e alimentos nos EUA) no primeiro semestre de 2018 e pela Anvisa no segundo semestre, sendo então disponibilizado por aqui.

Esta é a primeira vez em 20 anos de pesquisa que um medicamento mostra resultados tão eficientes contra a enxaqueca: durante os testes, os pacientes que receberam uma dose 140 mg do medicamento relataram 50% menos crises por mês, enquanto aqueles que receberam metade da dose tiveram uma redução de 43,3%.

Como funciona a injeção contra a enxaqueca

A nova injeção está sendo produzida à base de um medicamento chamado erenumabe, que previne a instalação de uma crise por meio da ação dos chamados anticorpos monoclonais – a mesma técnica utilizada em alguns tratamentos contra o câncer, que foi reconhecida com o prêmio Nobel em 1984.

O nome dessa técnica pode ser estranho, mas o funcionamento dela é bem interessante: para produzir o erenumabe, os cientistas “clonam” um anticorpo humano e, depois, ensinam o anticorpo clonado a reconhecer uma molécula específica, a qual dispara o mecanismo da enxaqueca.

Dessa forma, os “clones” são capazes de perseguir e destruir essas moléculas (assim como os nossos anticorpos fazem quando encontram um vírus ou uma bactéria circulando pelo organismo). Com isso, ocorre um bloqueio da cadeia de reações que levaria a uma crise.

Além da redução no número desses eventos desagradáveis, os pacientes que testaram a injeção de erenumabe também relataram uma diminuição na duração e na intensidade dos sintomas, uma menor necessidade do uso de medicamentos para aliviar a dor e uma melhora na capacidade de realizar as tarefas do dia a dia.

Outra boa notícia: apesar de alguns pacientes relatarem que o local de aplicação da injeção ficou um pouco dolorido, o erenumabe em si foi bem tolerado, não apresentando efeitos colaterais significativos.

A importância do desenvolvimento dessa injeção

Até agora, o tratamento para a enxaqueca era feito com a administração de medicamentos que, na verdade, foram desenvolvidos para outros problemas de saúde, como alguns anticonvulsivantes (topiramato e divalproato), antidepressivos (amitriptilina) e anti-hipertensivos (propranolol).

Essas substâncias até podem apresentar algum benefício para as pessoas que sofrem com essa condição de forma crônica, porém, infelizmente, elas causam efeitos colaterais desagradáveis, como o ganho de peso involuntário (amitriptilina) e problemas de memória (topiramato).

Existe uma classe de medicamentos própria para o combate da enxaqueca, que inclui os triptanos; contudo, essas substâncias são utilizadas apenas quando a crise já está acontecendo, não sendo capazes de preveni-la.

E é justamente nesses dois pontos que o erenumabe se destaca: essa nova droga não apresenta esses efeitos colaterais e ainda atua de forma preventiva, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Como as pesquisas foram feitas com injeções mensais durante seis meses, os cientistas afirmam que ainda são necessários mais testes para determinar a segurança e a durabilidade do efeito do erenumabe em longo prazo. De qualquer forma, os especialistas na área estão bastante animados com a novidade – e os pacientes que sofrem de enxaqueca certamente estão na torcida para que ela esteja disponível no Brasil o mais rápido possível.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: Dicas de Mulher

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Álcool Gel: Como escolher o melhor produto em 2021?

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Marcas de álcool gel

Hoje vamos falar sobre um antisséptico muito eficiente para mãos e braços humanos: o álcool gel. Carregar um pequeno frasco desse produto pode ajudar muito com a sua higiene pessoal diária!

Não se ouvia muito falar sobre o álcool gel no Brasil até o surto de gripe H1N1 que aconteceu em 2009. Pela necessidade que as pessoas tinham de manterem as mãos e braços limpas e sem germes durante os piores momentos da epidemia, muitos passaram a carregar o produto.

Hoje, ele virou parte do dia a dia de um grande número de pessoas. Mas você sabe o porquê do álcool gel ser tão importante? Em quais situações deve usá-lo? No que precisa prestar atenção antes de fazer sua compra? Falaremos sobre tudo isso nas próximas linhas!

Primeiro, o mais importante

  • O álcool gel aprovado pela ANVISA e com concentração de 70% de álcool etílico é um excelente antisséptico. Pode ser muito útil no dia a dia para combater possíveis vírus e bactérias.
  • Usar álcool gel não elimina a necessidade de lavar as mãos com água e sabão. Sempre que possível, realize também essa atividade.
  • Não se deve usar o álcool gel 70% para limpar superfícies e elementos não biológicos. É preferível fazer isso com outras concentrações, que normalmente estarão presentes em diferentes formatos.

Melhores produtos de álcool gel: Nossas recomendações

É muito importante que o álcool gel cumpra normas sanitárias para ser eficiente na sua função. Por isso, decidimos selecionar alguns tipos e fabricantes que irão garantir a sua higiene. Na lista abaixo, trazemos algumas marcas de álcool gel nas quais com certeza você pode confiar:

O álcool gel da Light Hair é muito bem avaliado na internet por quem já o comprou. DIsponível em potes de 500ml, elimina 99% das bactérias testadas. O tamanho também é ideal para ter em casa e não se preocupar em repor o produto por um bom tempo.

Álcool gel para levar na bolsa

Esse kit da Asseptgel acompanha 12 unidades de pequenos potes de álcool gel (52g) para quem costuma carregar sempre um potinho deste produto na bolsa. Essa é a melhor opção para quem quer estar higienizado e protegido mesmo quando está na rua, em meio a um dia de trabalho.

Álcool gel para proteger e decorar

A Mahogany Cosméticos tem se destacado no mercado e produz um álcool gel que vem em uma embalagem muito bonita, capaz de decorar o ambiente. Se essa é uma prioridade para você, esse é o produto certo. A promessa é de eliminação de 99,9% dos germes em apenas um minuto. Junto a isso, há a hidratação e suavização da pele e um perfume bastante agradável. Esse álcool gel traz manteiga de karité e extrato de amêndoas na composição.

Guia de compra

Preparado para saber tudo sobre o álcool gel? No guia de compra, vamos tirar todas as suas possíveis dúvidas. 

É hora de conhecer as principais vantagens e benefícios desse antisséptico, além de falar sobre algumas questões essenciais que você precisa saber sobre ele.

Farmacocinética e farmacodinâmica: entenda o que é e suas etapas

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Você pode até nunca ter ouvido falar sobre farmacocinética e farmacodinâmica, mas, quando está doente e ingere algum medicamento, por exemplo, esses dois fenômenos acontecem dentro do seu organismo.

Isso porque tanto um conceito quanto o outro têm a ver com o percurso que a droga faz no seu corpo.

Não quer dizer, neste caso, que os dois significam a mesma coisa. Eles têm aplicações bem diferentes.

Ao longo deste artigo, vamos explicar direitinho o que são farmacocinética e farmacodinâmica e suas etapas.

Este é um conteúdo de interesse de alunos de farmácia e também daqueles que cogitam fazer dessa a sua carreira.

Se é o seu caso, fique conosco e boa leitura!

O que é farmacocinética e farmacodinâmica?

Para entender os conceitos de farmacocinética e farmacodinâmica, é preciso, primeiramente, compreender a resposta terapêutica, que é dividida em três partes: fase farmacêutica, fase farmacocinética e farmacodinâmica.

Por resposta terapêutica, entenda-se o efeito causado pela droga no organismo de quem a consumiu.

É importante destacar, também, que um mesmo medicamento pode apresentar efeitos terapêuticos diferentes em outros indivíduos.

Isso porque fatores como gênero, idade, peso, uso de álcool e/ou tabaco, além de condições patológicas, como problemas hepáticos, cardíacos, anemias, entre outros, interferem no resultado final.

Feitas as ressalvas necessárias, vamos falar um pouco sobre cada uma das três fases já mencionadas.

Fase farmacêutica

Também conhecida como biofarmacêutica, essa primeira fase da resposta terapêutica estuda desde a liberação da droga a partir da forma em que foi sintetizada (comprimido, cápsula, xarope, entre outros) até a absorção pelo nosso organismo.

Ou seja, a fase farmacêutica é, basicamente, dividida em duas etapas.

Liberação

Essa etapa pode ser complexa e até mesmo demorada, dependendo da forma de sintetização (xarope, cápsula, supositório, entre outras) e a sua via de administração.

A liberação ocorre com a ajuda do meio biológico no qual o fármaco é administrado.

Por exemplo, o nível de pH e os movimentos peristálticos presentes nas vias de entrada (boca e ânus), responsáveis, principalmente, pela quebra das drogas sólidas (comprimidos).

Depois, libera-se o conteúdo ativo propriamente dito.

Ou seja, nesse caso, a liberação é um processo um pouco mais demorado e complexo, pois exige a dispersão do medicamento em sua forma sólida.

Somente depois é que ele passa para o meio aquoso.

É por isso que medicamentos intravenosos, por exemplo, têm uma ação muito mais rápida, uma vez que já estão no estado líquido, facilitando a absorção.

Dissolução

É a etapa que ajuda a determinar o quão rápido e intenso o produto ativo vai entrar em nosso organismo.

Chama-se de dissolução porque realiza uma mistura líquida.

A água é adicionada para dissolver o medicamento e, então, ser posteriormente absorvido.

Novamente, quanto mais sólido e compacto for a forma de administração, mais demorada será a entrada do produto ativo em nosso organismo.

Fase farmacocinética

Agora, sim, podemos partir para a explicação da fase farmacocinética.

Primeiramente, devemos citar quem criou a expressão. Foi o pediatra alemão Friedrich Hartmut Dost, em 1953.

Ele usou o termo para detalhar o movimento que um medicamento faz em nosso organismo.

A conceituação é bastante simples, uma vez que a palavra cinética provém do grego kinetikós, que significa em movimento, móvel.

Ou seja, é o caminho percorrido pelo fármaco desde a sua via de administração até a sua posterior excreção.

A etapa farmacocinética é composta por cinco fases:

  1. Absorção
  2. Distribuição
  3. Biotransformação
  4. Biodisponibilidade
  5. Excreção.

No entanto, vale ressaltar que, a partir do momento em que o medicamento é absorvido pelo organismo, todas as demais fases acontecem ao mesmo tempo.

A divisão apresentada, portanto, é meramente didática.

Mais à frente, falaremos individualmente de cada uma das fases que compõem a farmacocinética.

Fase farmacodinâmica

A farmacodinâmica, por sua vez, vai um pouco além.

Mais do que estudar o caminho da droga dentro do nosso organismo, ela analisa também os efeitos que determinado medicamento causa em seu tecido alvo.

Ou seja, quais são as consequências terapêuticas e tóxicas que o fármaco em questão gera no local em que se propõe agir.

Quando você toma um remédio para dor de cabeça, por exemplo, ocorrem alterações no interior do seu corpo para que, como em um passe de mágica, sua enxaqueca vá embora sem deixar saudades.

A farmacodinâmica também é dividida, didaticamente, em fases. Mas, em vez de cinco, como na farmacocinética, tem três: local de ação, mecanismo de ação e efeito terapêutico.

A seguir, traremos mais detalhes sobre cada uma dessas etapas.

Etapas da Farmacocinética

Conforme comentamos anteriormente, a farmacocinética é, didaticamente, dividida em quatro etapas: absorção, distribuição, biotransformação, biodisponibilidade e excreção.

Veja agora o que acontece em cada uma delas:

Absorção

É a passagem do fármaco do local onde foi administrado até a circulação sanguínea.

Existem, basicamente dois tipos de vias de administração: a enteral e a parenteral.

  • Enteral: oral, sublingual ou retal
  • Parenteral: intravenoso, subcutânea, intramuscular e intradérmica.

As vias de administração parental costumam ser de mais fácil absorção que as enterais.

Distribuição

Todo o caminho percorrido pelo fármaco depois que ele é absorvido e chega à corrente sanguínea recebe o nome de distribuição.

No entanto, isso não quer dizer que a parada final é onde ele deveria chegar.

Aliás, o medicamento pode atingir outros locais que não o desejado:

  • Local onde deveria chegar e vai cumprir os efeitos que promete
  • Tecidos, onde ficará acumulado e não trará efeito algum
  • Local indesejado – em vez de cumprir o efeito terapêutico, vai causar efeitos colaterais
  • Fígado ou outro local onde será metabolizado, onde a ação pode ser aumentada ou diminuída
  • Rins e outros órgãos excretores, a partir dos quais será eliminado.

Biotransformação/metabolismo

Esse é o processo no qual o fármaco sofre uma biotransformação, passando a ser um composto solúvel em água para facilitar a extração.

Boa parte do metabolismo ocorre no fígado, onde existem três cenários possíveis de acontecer:

  • A substância fica inativa, e não acontecem maiores consequências, que é o cenário mais comum
  • A excreção é facilitada, pois metabólitos mais polares são formados, tornando-se hidrossolúveis e, consequentemente, favorecendo a sua eliminação
  • Acontece uma ativação de compostos inativos, o que altera o perfil farmacocinético, podendo levar a reações adversas ao medicamento.

Apesar de boa parte do processo metabólico de medicamentos ocorrer no fígado, nada impede que, em uma frequência menor, ele ocorra em outros órgãos.

Nesse caso, rins e pulmões são mais prováveis.

Biodisponibilidade

Diz respeito a quão disponível a droga fica ao atingir a circulação sistêmica e chegar ao local de ação.

Por que você acha que quando um medicamento é administrado intravenosamente ele faz efeito mais rápido? Porque a sua biodisponibilidade é de 100%.

Ou seja, não há nenhum tipo de desperdício pelo caminho.

Agora, quando o fármaco é administrado oralmente, por exemplo, a sua biodisponibilidade diminui.

Isso acontece porque a absorção demora mais para acontecer e as chances de ela se metabolizar parcialmente são grandes.

Por isso, a biodisponibilidade é uma das etapas mais importantes dentro da farmacocinética.

O profissional responsável pela administração do medicamento precisa calcular corretamente as doses quando a via de aplicação não for intravenosa.

Assim, diminui-se as chances de desperdício e potencializa-se a ação terapêutica.

Excreção

Etapa em que colocamos para fora todos metabólicos que não foram absorvidos pelo organismo.

Essa eliminação pode ocorrer por meio de diversos órgãos, sendo o mais comum os rins, através da urina.

A excreção também acontece:

  • No intestino, pelas fezes
  • Nos pulmões, se foram substâncias voláteis
  • Pelas glândulas sudoríparas, através do suor
  • Do canal lacrimal, por meio das lágrimas
  • Também através do leite materno.

Etapas da Farmacodinâmica

A farmacodinâmica, por sua vez, possui três etapas distintas: local de ação, mecanismo de ação e efeito terapêutico.

Quer descobrir o que acontece em cada uma delas? Então, confira!

Locais de ação

São, normalmente, os receptores, locais que ligam as substâncias endógenas, aquelas que nós mesmos produzimos, com as exógenas, produzidas pelos medicamentos.

São nesses locais de ação que as substâncias interagem, proporcionando uma resposta farmacológica.

Mecanismo de ação

É o que acontece quando o fármaco entra em contato com o organismo.

produto ativo é liberado, gerando uma resposta terapêutica.

Efeito terapêutico

É o que se busca ao ingerir determinado medicamento.

Ou seja, os benefícios que o fármaco causa em nosso organismo.

Por exemplo, o alívio de dores, relaxamento, cura de infecções, entre outros.

Outras divisões da farmacologia

A farmacocinética e a farmacodinâmica são algumas das divisões que compõem a farmacologia, área que estuda as propriedade químicas e as classificações dos medicamentos.

No entanto, as duas não são as únicas.

Então, para tornar este artigo ainda mais completo, vamos enumerar as outras subdivisões e descrevê-las brevemente.

Farmacologia pré-clínica

É a área da farmacologia que estuda e eficácia dos medicamentos, se eles cumprem os objetivos aos quais se propõem.

Também as respectivas reações adversas que, eventualmente, podem causar nos pacientes.

Os testes são, via de regra, realizados em animais mamíferos.

Farmacologia clínica

Área que possui relação direta com o uso racional de medicamentos na prevenção e no tratamento de doenças, sempre com o intuito de promover a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes.

Além disso, a farmacologia clínica se propõe a estudar a composição dos medicamentos, suas propriedades e se eles apresentam o efeito terapêutico esperado.

Eventuais reações adversas também são observadas e, para isso, testes são feitos em humanos voluntários saudáveis e humanos voluntários doentes.

Farmacognosia

É uma das áreas mais antigas da farmacologia.

Tem como princípio estudar os princípios ativos em substâncias vegetais, animais e minerais em seu estado natural.

O termo cognosia vem do grego e quer dizer conhecimento.

Logo, poderíamos defini-lo como a busca pelo conhecimento das drogas.

Ou seja, a origem dos medicamentos, como os fármacos chegam ao estágio em que os encontramos nas prateleiras das farmácias.

A pesquisa farmacognosia também é repleta de etapas, que vão desde o cultivo e o hábitat da substância, passando pela coleta, o preparo e a secagem, e chegando à dessecação, moagem e extração do princípio ativo.

Farmacoterapia

Refere-se ao uso de medicamentos para tratar doenças. Sobretudo, distúrbios psicológicos.

Assim como a farmacologia clínica, preocupa-se e incentiva o uso racional de fármacos, bem como a venda dos mesmos somente com prescrição.

São os farmacoterapeutas que recomendam qual tipo de tratamento é o mais indicado para determinado paciente.

Por terem estudado a fundo as propriedades das drogas, esses profissionais sabem quais delas têm maior probabilidade de funcionar.

Também usam como base as informações colhidas do enfermo.

Fitoterapia

Se a farmacoterapia utiliza os medicamentos para tratar doenças, a fitoterapia estuda as propriedades medicinais das plantas em busca de respostas.

Todo remédio, que tem como matéria-prima qualquer parte do vegetal, é considerado um fitoterápico.

Também não importa a forma como ele é administrado – pode ser em tintura, pomada, cápsula, seja o que for.

Exemplos de fitoterápicos não faltam:

  • Folha de guaco: indicada para o tratamento de asma, bronquite e outras doenças respiratórias. Pode ser usada em chás
  • Gel de confrei: usado como cicatrizante, possui também propriedades anti-inflamatórias. O produto pode ser passado sobre machucados que não apresentam ferida aberta
  • Flor de camomila: calmante natural, também tem função adstringente, ajudando quem sofre de problemas estomacais. Pode ser usada em chás.

Farmacotécnica

É popularmente conhecida como a manipulação de medicamentos.

Aqui, os farmacêuticos verificam qual é a melhor forma de administração que vai garantir ao paciente a maior e a mais rápida absorção do princípio ativo desejado.

Por isso que, muitas vezes, você consulta um médico que receita uma medicação com uma quantidade determinada de substâncias.

Em uma dosagem específica e administrado de forma menos convencional, ele pede para mandar manipular o fármaco.

Faz isso porque não há, no mercado, uma substância sintetizada com aquelas características.

Em analogia, é como mandar fazer uma roupa sob medida.

Farmacoepidemiologia

É quando a farmacologia bebe das águas da epidemiologia para estudar os usos e os efeitos de determinado medicamento em um número elevado de pessoas.

Normalmente, essa é a última etapa de avaliação antes do desenvolvimento de uma droga que depois será comercializada.

Isso explica o fato, por exemplo, de um fármaco ser aprovado ou legalizado em determinado país e em outro não.

Algumas nações podem considerar a epidemiologia insuficiente para comprovar que o medicamento é, de fato, seguro e não vai trazer nenhuma reação adversa aos pacientes.

Isso acontece muito com suplementos alimentares e vitamínicos usados por pessoas que desejam ganhar massa muscular a qualquer custo.

Farmacovigilância

Como o próprio nome sugere, é a parte da farmacologia que se propõe a analisar qualquer tipo de problema que algum medicamento pode causar.

Ou seja, ela se mantém vigilante no sentido de identificar, avaliar e prevenir as reações adversas que os fármacos podem gerar.

Faculdade de farmácia

Depois de dominar os temas farmacocinética e farmacodinâmica, descobriu que quer fazer dessa a sua carreira?

Para aprofundar seus conhecimentos, é preciso investir em sua formação e procurar uma faculdade de farmácia.

Para isso, nada melhor do que escolher uma instituição com quase meio século de tradição e de compromisso com o ensino de qualidade.

Estamos falando da UPIS – Faculdades Integradas, a única faculdade de Brasília com cursos de graduação, pós-graduação e MBA que têm certificação internacional de qualidade, o ISO 9001.

No total, são 86 cursos superiores, entre eles o de Bacharelado em Farmácia, que tem um total de 10 semestres e uma carga horária de 4.215 horas/aula.

A formação tem como objetivo graduar um profissional generalista, pronto para atuar nas mais de 70 áreas da profissão.

Entre as mais conhecidas, estão:

  • Biologia química
  • Produção de medicamentos
  • Cosmetologia
  • Farmácia clínica
  • Análises clínicas e toxicológicas
  • Análises de alimentos.

A grade curricular do curso é completa, com ênfase na saúde e nas tecnologias.

Por isso, traz disciplinas teóricas e práticas, a exemplo de seis estágios supervisionados.

Se você já é formado em Farmácia e quer se especializar em alguma área, a UPIS oferece três opções de cursos de pós-graduação:

Viu só quantas opções?

Está esperando o que para investir no seu futuro e trilhar a carreira dos seus sonhos?

Acesse agora mesmo o site da UPIS, consulte mais informações e garanta a sua matrícula.

Conclusão

Os termos farmacocinética e farmacodinâmica, em um primeiro momento, podem assustar e parecerem mais complexos do que realmente são.

No entanto, como vimos, não é tão complicado assim.

E é sempre muito bom quando entendemos um pouco mais sobre como o nosso corpo funciona, não é mesmo?

É como se estivéssemos naqueles filmes como “Querida, Encolhi as Crianças” e “Viagem Fantástica”, nos quais pessoas são acidentalmente encolhidas e entram no organismo de indivíduos em tamanho real, passando a descobrir os segredos do nosso interior.

Ainda bem que não precisamos passar por uma experiência dessas para entender como respondemos ao efeito terapêutico de um medicamento.

Fonte: UPIS

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Farmacoeconomia é apontada como umas das atividades profissionais mais promissoras

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Você sabe o que é Farmacoeconomia?

A Farmacoeconomia é um termo relativamente recente que se refere à aplicação da economia ao estudo dos medicamentos. Surgiu no final dos anos 80 e baseia-se na economia da saúde, que visa melhorar a eficiência dos gastos nos sistemas de saúde.

O SUS – Sistema Único de Saúde, apesar de ter como premissa que os direitos de saúde da população são universais, equânimes e com vistas à integralidade, possui recursos orçamentários limitados. Este fato gera a necessidade de desenvolver métodos que possam auxiliar na tomada de decisão, entre optar por um tipo de intervenção em saúde, ou por outro, do ponto de vista econômico.

Desta forma, as avaliações econômicas têm cada vez mais importância no sistema de saúde, já que auxiliam o gestor a tomar a melhor decisão em relação às práticas de saúde.

Na sociedade contemporânea, a tendência tem apontado a intersetorialidade como uma estratégia a ser utilizada para que as soluções dos problemas sociais (que geralmente são globais) sejam alcançadas e gerem resolutividade. Podemos citar o Biodireito, a Bioinformática e, também, a Farmacoeconomia.

Geralmente, os profissionais que trabalham com Farmacoeconomia devem ter formação acadêmica em Farmácia e/ou em Economia, com especialização na área. Uma notícia boa para os interessados é que a Farmacoeconomia foi apontada pela Revista Veja, em 2011, como uma das 20 carreiras mais promissoras do momento.

Portanto, esta é uma boa dica para quem é da área farmacêutica ou econômica e quiser estudar mais sobre o assunto.

Fonte: Saúde Business

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Conceito de semiologia

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A semiologia é uma ciência que estuda todos os sistemas de signos na vida social. O termo tende a ser usado como sinônimo de semiótica embora os especialistas façam algumas distinções entre ambos.

Pode-se dizer que a semiologia trata de todos os estudos relacionados com a análise dos signos, quer linguísticos (vinculados à semântica e à escrita) quer semióticos (signos humanos e da natureza).

O Suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913) foi um dos principais teóricos do signo linguístico, ao defini-lo como a associação mais importante na comunicação humana. Para Saussure, o signo é formado por um significante (uma imagem acústica) e um significado (a ideia principal que temos em mente em ralação a uma qualquer palavra).

O Americano Charles Peirce (1839-1914), por sua vez, definiu o signo como sendo uma entidade de três faces, com um significante (o suporte material), um significado (a imagem mental) e um referente (o objecto real ou imaginário ao qual o signo faz alusão).

De acordo com a semiologia, o signo linguístico tem quatro características fundamentais, que são a arbitrariedade, a linearidade, a imutabilidade e a mutabilidade.

Entre os ramos da semiologia, destacaremos a semiologia médica (na medicina, o estudo dos signos através dos quais se manifesta uma doença), a zoossemiótica (a troca de sinais entre animais/comunicação animal), a semiótica cultural (o estudo dos sistemas de significação criados por uma cultura) e a semiótica visual (o estudo dos níveis de leitura de obras de arte com base em diversas técnicas ou disciplinas).

A semiologia relacionada a medicina, por vezes também chamada de propedêutica, faz parte da biomedicina, da fisioterapia, da fonoaudiologia, da odontologia, enfermagem, etc. E ela está relacionada ao estudo dos sintomas e dos sinais das doenças nos seres humanos.

Semiologia médica vem do grego: semeîon = sinais + logos = estudo. Assim, ela é a arte de examinar.

Por meio da semiologia o especialista pode conhecer não apenas as queixas do paciente, mas também ter um plano geral do seu estado: suas condições sociais, seus hábitos, sobre sua personalidade, influencias genéticas, etc.

Muitos especialistas hoje em dia acabam não realizando mais esse processo em seus pacientes, deixando de realizar, assim, uma avaliação clínica mais detalhada. Por meio do processo de semiologia poderia se eliminar a necessidade de solicitação de muitos exames, tendo o especialista uma conversa com o paciente e um maior contato físico para identificar problemas através da avaliação clínica.

Para que haja uma semiologia precisa, é de extrema importância que o especialista médico, enfermeiro, farmacêutico, odontologista, etc., tenha o devido conhecimento da fisiologia dos órgãos e também dos sistemas, somente assim poderá ser realizada uma avaliação de maneira adequada e com segurança.

Também, existe um outro termo que costuma surgir com a semiologia médica é a semiotécnica. A semiotécnica trata-se da ação que o especialista realiza após realizar o exame, após a avaliação. Assim, a ação a ser tomada é chamada de semiotécnica. Esse é um campo de estudo que compreende diferentes técnicas usadas pelos da área da enfermagem.

Fonte: Conceito.de

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