Cofen irá à justiça contra resolução do CFF

 

Cofen irá à Justiça contra Resolução do CFF

 

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) informa que tomará medidas judiciais contra a Resolução 723/2022 do Conselho Federal de Farmácia (CFF). A normativa regulamenta as atividades do farmacêutico no processamento de produtos para a Saúde, e entra em conflito com prerrogativas profissionais da Enfermagem.

O decreto 94.406/1987, em seu artigo 11, determina que cabe ao auxiliar de Enfermagem executar atividades de desinfecção e esterilização. Conforme a lei 7.498, cabe privativamente ao enfermeiro a supervisão das atividades dos técnicos e auxiliares.

“É descabido que profissional diverso atue na supervisão da Enfermagem. Atuaremos para garantir a autonomia e o pleno exercício profissional. A resolução CFF foi encaminhada para análise técnico-jurídica na data da publicação, para adotarmos as medidas judiciais cabíveis”, afirma presidente do Cofen, Betânia Santos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Envelhecimento da população vai aumentar número de brasileiros com osteoporose

0

Ao longo da pandemia da covid-19 diversas doenças ficaram de lado nos cuidados dos brasileiros com a saúde e, agora, em um cenário pandêmico mais controlado, o foco se volta para enfermidades que exigem atenção especial, como é o caso da osteoporose. Em um artigo inédito prestes a ser publicado na revista britânica The Economist, que mostra que, em 2025, o Brasil pode ter a sexta maior população idosa do mundo, pesquisadores brasileiros indicam que, diante do envelhecimento da população, o Sistema Único de Saúde (SUS) pode ficar sobrecarregado com pacientes portadores de doenças ósseas.

“A alta incidência de fraturas osteoporóticas custa tanto aos pacientes quanto à sociedade. Tratamento, cirurgias, estadias no hospital e despesas de reabilitação estressam o sistema público de saúde. Segundo especialistas, é esperado que o Sistema Único de Saúde (SUS) fique sobrecarregado com pacientes com doenças ósseas, o que pode levar a um colapso na capacidade do hospital”, anuncia o artigo.

Por isso, se faz urgente a necessidade de melhorar a prevenção da doença do país e a busca por novos tratamentos. Um dos autores do ensaio, o médico e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Ben-Hur Albergaria, indica que o artigo tenta trazer um senso de urgência para o debate do tema, no sentido de que é preciso amenizar os gargalos que existem na prevenção e no tratamento da doença no Brasil.

A falta de um olhar mais atento à osteoporose pode afetar a saúde da população. E a magnitude do ônus econômico, por conta da má saúde óssea, fica ainda mais clara quando se observa uma população específica. É o que indica o material, que usa como exemplo um grupo de mulheres de 36 a 93 anos que fizeram uso de medicamentos de alto custo fornecidos pelo SUS para tratar a osteoporose pós-menopausa.

“A média de despesas mensais per capita no primeiro ano de tratamento foi de cerca de R$ 260, aumentando gradativamente com a idade, e o gasto foi 55,8% maior para as mulheres que sofreram fratura osteoporótica em comparação com aquelas que não tinham”, versa o documento.

As fraturas são o desfecho mais temido da doença e geram uma carga ainda maior sobre o sistema de saúde. “As fraturas de fêmur, por exemplo, têm efeitos devastadores. No Brasil, assim como em outros lugares do mundo, 25% dos pacientes que sofrem uma fratura de fêmur morrem no primeiro ano pós-fratura. Os casos que não vão a óbito têm uma perda definitiva de independência gerando ônus econômico para os recursos da saúde, para a sociedade etc”, pontua Ben-Hur.

Obstáculos

Outra preocupação do médico é que, diante do aumento da expectativa de vida no Brasil, há também o crescimento da população mais suscetível a fraturas osteoporóticas. Segundo estimativas indicadas no artigo, até 2050, 30% da população total do Brasil será composta de indivíduos com mais de 60 anos. “São projeções que nos preocupam porque o sistema certamente não vai ser capaz de absorver essa demanda, pois já temos limitações atuais”, destaca o especialista.

Entre os gargalos atuais do sistema de saúde para a prevenção e o tratamento da doença estão alguns pontos como a falta de campanhas de conscientização da osteoporose e o conhecimento da doença por parte da população. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Kantar, em parceria com a Amgen, 40% das mulheres brasileiras não conversam com o seu médico sobre a saúde óssea porque isso não é algo preocupante (veja arte).

“Apesar de já termos avançado muito, a osteoporose não é uma prioridade de saúde nem pública nem privada”, indica Ben-Hur.

Outro obstáculo atual encontrado é a questão do acesso ao tratamento. “Temos uma necessidade não atendida que diz respeito aos pacientes que têm um alto risco de fratura. Temos boas ferramentas para tratar a grande maioria dos pacientes que têm um risco básico de fraturar.

Mas, para aqueles pacientes de alto risco, nós precisamos de medicações mais potentes e que esse acesso seja feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) porque são medicações com um custo elevado”, explica o médico.

Consulta pública

A expectativa para a inclusão de novos medicamentos para tratar a osteoporose no SUS é alta já que estão abertas, até o dia 25 de abril, três consultas públicas para avaliar a inclusão de novos tratamentos para os casos graves da doença. Um deles é o denosumabe, anticorpo monoclonal injetável que, com duas aplicações anuais, pode manter a densidade óssea, reduzindo o risco de fraturas.

A partir das consultas, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão responsável por recomendar os medicamentos e procedimentos que devem ser ofertados pelo SUS, irá avaliar a proposta de incorporação dos tratamentos no serviço público de saúde.

Para a diretora da Divisão de Medicina Física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), Pérola Grinberg Plapler, a consulta é fundamental para trazer consciência da importância de cada uma dessas drogas no tratamento da doença.

“Existe um nicho de pacientes que precisa efetivamente desses remédios. Porque se eu não dou esse remédio, eles quebram. E a fratura e a internação deles têm um custo muito maior do que o valor desse medicamento. Além do custo emocional para essas pessoas”, avalia.

Doença é mais comum no sexo feminino

A osteoporose é mais comum entre as mulheres já que a queda do estrógeno, decorrente da menopausa, traz diversos problemas para o corpo feminino.

Quem explica é a diretora da Divisão de Medicina Física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), Pérola Grinberg Plapler. “É o que acontece em relação à osteoporose. Porque o estrógeno aumenta as células que produzem ossos e impedem as células que retiram o osso de trabalhar exageradamente. Então, ele promove um equilíbrio no metabolismo ósseo.”

Ela alerta que o início da menopausa é a época em que as mulheres mais devem se preocupar com a doença, já que a redução na massa óssea é muito significante.

De acordo com a especialista, ainda, a prevenção não medicamentosa para a doença é feita por um tripé, composto pela aquisição de vitamina D, por meio do sol ou da suplementação; da atividade física; e da ingestão de cálcio.

A pesquisadora Arlete Assumpção, 76 anos, que descobriu a osteoporose pelo exame de densitometria óssea, fez uso da suplementação de cálcio quando descobriu a doença.

Entre altos e baixos, a paciente comemora o fato de ter conseguido continuar rotina. “Estou na ativa até hoje como professora do ensino superior em uma importante instituição de ensino de São Paulo”, afirma a professora da Universidade de São Paulo (USP).

Medicamentos

Já o tratamento medicamentoso é dividido em dois tipos: drogas que estimulam formação de massa óssea e drogas que diminuem a reabsorção do osso.

Para Pérola Grinberg, a grande vantagem de tratamento nos dias atuais é que existem medicamentos destinados para diferentes tipos de pacientes. “Cada vez mais, a gente tem feito uma avaliação de risco de fratura e, em cima disso, a gente avalia que tipo de tratamento esse paciente precisa”, pondera. *Estagiárias sob a supervisão de Andreia Castro.

 

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

Drogaria São Paulo e Pfizer lideram engajamento digital

 

Drogaria São Paulo e Pfizer têm melhor desempenho nas redes sociais

 

O Panorama Farmacêutico divulga com exclusividade uma análise da plataforma de monitoramento de marcas Zeeng, que elencou as dez redes de farmácias e as dez indústrias farmacêuticas mais bem posicionadas nas redes sociais. No ranking geral, a Drogaria São Paulo e a Pfizer são as empresas com a melhor performance digital.

A pesquisa foi realizada de 1º de janeiro de 2022 a 1º de março por meio da  Vertical Farmacêutica, solução recém-lançada pela Zeeng. “Trata-se de um raio-X completo da performance dos principais nomes do setor, permitindo uma análise de mais de 200 marcas catalogadas na plataforma”, explica Bruna Aosani, head de marketing da consultoria.

Entre as redes de farmácias foram consideradas a Droga Raia, Drogaria São Paulo, Drogaria Venancio, Drogarias Pacheco, Drogasil, Extrafarma, Farmácias Pague Menos, Farmácias São João, Panvel e Ultrafarma. Nove dessas empresas são associadas à Abrafarma. A relação dos dez laboratórios farmacêuticos inclui Aché, Bayer, Eurofarma, GSK, Janssen, Merck, Pfizer, Prati-Donaduzzi, Roche e Sanofi.

Top 20 geral

No ranking geral de performance digital, pode-se perceber um certo equilíbrio entre as duas categorias, com pequena vantagem para as redes de farmácias. O Zeeng Score consolida mais de 60 indicadores de redes sociais, conteúdo noticioso e web analytics. Com 8,19 pontos, a Drogaria São Paulo foi a campeã no ranking geral, seguida da Pfizer, com 7,70 pontos. Drogasil (7,24), Drogaria Pacheco (7,09) e Bayer (6,74) fecham o top 5

 

Drogaria São Paulo e Pfizer têm melhor desempenho nas redes sociais

Redes de farmácias

Entre as dez redes de farmácias com o melhor desempenho, a líder é a Drogaria São Paulo, com 8,19 pontos; seguida da Drogasil, com 7,24 pontos.

Ativo Social

O Ativo Social é a soma de todos os fãs de cada marca, analisando o volume de seguidores no Facebook, Instagram, Twitter e Youtube. A Panvel mantém o maior número de fãs nas redes sociais, com 2 milhões, pouco menos que o dobro de seguidores da segunda colocada, as Farmácias Pague Menos, com 1,1 milhão.

Share Of Voice

Outro fator muito importante para a performance de uma marca é o volume total de postagens realizadas. A Pague Menos foi a marca mais presente nas redes sociais, com foco no Facebook e Youtube, com  682 posts no período analisado. As Farmácias São João vêm em seguida, com 358. Depois aparecem Venancio (130), Panvel (96), Pacheco (88), Drogaria São Paulo (79) e Ultrafarma (54).

Notícias

Entre as 1.2k publicações realizadas pelas marcas, 389 foram relacionadas à Drogasil, sendo a rede com o maior volume de conteúdo noticioso (31,89%). Em seguida vem a Venancio (289), Drogaria São Paulo (127) e Droga Raia (105).

Web Analytics

  • Ranking mundial: Em relação ao ranking global de websites, a Ultrafarma tem o melhor posicionamento (33k). Na sequência estão Drogaria São Paulo (48k) e Panvel (51k).
  • Crescimento no ranking global: Entre as marcas farmacêuticas, quem obteve o maior crescimento no ranking global foi a Drogaria Venancio (2.514.735).
  • Tempo de visita: Além do melhor posicionamento no ranking, a Ultrafarma também apresenta o maior tempo de visitas no website (21s36).
  • Taxa de rejeição: A menor taxa de rejeição é a da Pacheco, com 17,20%.

Indústria Farmacêutica

Entre as dez marcas de laboratórios com o melhor desempenho, a líder é a Pfizer, com 7,70 pontos, seguida da Bayer (6,74).

Ativo Social

Apesar de não ter o melhor Zeeng Score, a Bayer ostenta o maior número de fãs nas redes sociais. Com uma soma de 700k, tem pouco menos do dobro de seguidores da segunda colocada, GSK Brasil (380k).

Share Of Voice

A Eurofarma foi a marca mais presente nas redes sociais, com foco no Twitter e Facebook. Dessa forma, a farmacêutica realizou 180 posts no período analisado. Em seguida estão Aché (88), Bayer (71), Pfizer (65), Sanofi (61), Janssen (47) e Roche (44).

Notícias

Entre as 26k de notícias veiculadas durante o período analisado, 17k foram relacionadas à Pfizer, sendo o laboratório com o maior volume de conteúdo noticioso (66,74%). Janssen (4.7K), Prati-Donaduzzi (1.6K) e Bayer (1.0K) também encabeçam a lista.

Web Analytics

  • Ranking mundial: Em relação ao ranking global de websites, a GSK  tem o melhor posicionamento (31k), seguida pela Merck (66k) e Prati-Donaduzzi (150k).
  • Crescimento no ranking global: Entre as marcas analisadas, quem obteve o maior crescimento no ranking global foi o Aché (3.192.634).
  • Tempo de visita: O grupo farmacêutico com o melhor tempo de visitas no website foi a Merck (03s59).
  • Taxa de rejeição: A melhor taxa de rejeição ficou por conta da Eurofarma, com 6,7%.

O setor farmacêutico no digital

O estudo indica que não há grandes diferenças relacionadas aos resultados de performance digital das duas categorias. Entretanto, há uma certa disparidade relacionada à estratégia. “Enquanto as redes de farmácias realizam aproximadamente cinco vezes mais postagens nas redes sociais, as marcas da indústria focam em publicações institucionais mais selecionadas. Por outro lado, quando analisamos o conteúdo noticioso, podemos ver uma diferença de +15k no volume de notícias relacionadas à indústria farmacêutica”, finaliza Bruna.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Renovação no marketing da Farmax

0

Farmax Bianca Pi

Bianca Pi assume o cargo de chief marketing officer (CMO) na Farmax, levando na bagagem mais de duas décadas de experiência no setor de beleza. Foram 14 anos na L´Oréal, onde chegou ao posto de diretora de marcas. Permaneceu na gigante de cosméticos até 2020, quando enveredou pelo universo das startups e trabalhou nas startups Sallve e Samy Road.

Nesse novo desafio, a executiva vai contribuir para o posicionamento de novos produtos da Farmax. Com 450 itens no portfólio, a farmacêutica pretende lançar outros 50 em 2022. Ela também terá a missão de estruturar o novo ecossistema digital B2X das marcas.

“Essa oportunidade é um desafio apaixonante e carrega um propósito e valores muito relevantes nos dias de hoje. A Farmax está pronta para se estruturar em novos mercados e plataformas, chegando a cada vez mais pessoas”, destaca.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Homem toma medicamento injetável em farmácia, perde a consciência e morre

0

Um homem de 51 anos morreu em uma farmácia de São José do Rio Preto (SP) após tomar um medicamento injetável.

Segundo o boletim de ocorrência, Cláudio Marcos de Souza Jesus Teixeira estava com dores nas costas e foi até a farmácia, no centro da cidade, acompanhado da irmã. Após receber o medicamento na região glútea, o homem ficou fraco, e não conseguiu ficar de pé.

O boletim de ocorrência diz ainda que alguns funcionários do estabelecimento colocaram a vítima sentada em uma cadeira. O homem se deitou e acabou perdendo a consciência.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outra do Corpo de Bombeiros foram acionadas e tentaram reanimar a vítima, mas ela não resistiu.

O advogado do dono da farmácia disse, por meio de nota, que o estabelecimento “está colaborando com as autoridades para o esclarecimento do caso e aguardará a conclusão dos laudos periciais”.

Fonte: G1

FarMelhor divulga na FranchiseB2B em PE seu modelo de negócio

0

Belo Horizonte (SP) – A rede de franquias de farmácia FarMelhor, fundada em Minas Gerais, em 2012, estará presente na FranchiseB2B no Recife, que acontece no dia 12 de abril, das 9h às 21h, no Mar Hotel Conventions, no bairro de Boa Viagem, com o objetivo de atrair novos empreendedores para o seu modelo de negócio.

Durante o evento, a FarMelhor vai atender aos potenciais empreendedores de forma personalizada, os encontros são agendados antecipadamente, para apresentar seu modelo de negócio, seus diferenciais e sanar todas as dúvidas sobre investimento.

A unidade FarMelhor tem investimento inicial a partir de R$ 150 mil para lojas de conversão e de R$ 350 mil para lojas novas. Não é preciso ser farmacêutico para administrar uma FarMelhor, ainda que seja imperativo ter um profissional da área no local. Atualmente, a franqueadora conta com cerca de 430 unidades distribuídas pelo país, sendo 235 em operação e mais de 190 em implantação. Desse total, 93 estão na região Nordeste e quatro em Pernambuco.

O mercado de franquias no Nordeste está em pleno crescimento o que o torna bem atrativo e uma opção para expandir fora do eixo Rio-São Paulo. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento das redes nordestinas foi de 14,6% em 2021, enquanto o país registrou alta de 10,7% no mesmo ano. O faturamento das redes na região no ano passado foi de R$ 27,5 bilhões, sendo que em 2020 esse valor foi de R$ 24 bilhões.

A FarMelhor valida esses dados, no ano passado, a franqueadora abriu 18 unidades na região e a expectativa para 2022, é abrir 150 novas unidades em todo o país, com destaque para as regiões Norte e Nordeste.

‘Acreditamos no potencial do Nordeste e além das unidades abertas ao longo de 2020 na região, estamos abrindo um escritório no Recife para facilitar o atendimento a interessados em uma franquia da FarMelhor e absorver as boas oportunidades para o nosso negócio,’ afirma Renan Reis, CEO da empresa.

Em 2021, a FarMelhor continuou com seu ritmo elevado de crescimento e inaugurou 64 unidades, contra 38 em 2020. Em faturamento, a receita da FarMelhor aumentou 24,9% em 2021 na comparação com o ano anterior, enquanto o setor de varejo farmacêutico como um todo cresceu quase 11%.

O varejo farmacêutico ficou em evidência nos últimos dois anos, tanto por oferecer produtos de primeira necessidade como pela demanda crescente de produtos relacionados à covid-19. Além disso, a crescente procura por maior cuidado pessoal e preventivo, se reflete na venda de produtos de higiene pessoal, assepsia e dermocosméticos, produtos de maior valor agregado na rotina de higiene e beleza.

Recuperação

O segmento de franquia oferece segurança para quem deseja abrir o próprio negócio, pois o empreendedor já começa com uma marca consolidada no mercado, que oferece todo o suporte e expertise no negócio. Além disso, o setor obteve resultados positivos em seu crescimento ao longo de 2021.

De acordo com o balanço anual realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento das franquias no Brasil passou de R$ 167,187 bilhões em 2020 para R$ 185,068 bilhões em 2021, um crescimento de 10,7%.

A ABF projeta para 2022 um crescimento de 9% do faturamento, de 2% das redes, de 5% em unidades e também de 5% no número de empregos diretos gerados pelo setor.

Fonte: Canal Executivo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmelhor-destaca-se-entre-as-melhores-franquias-do-brasil/

Viveo firma parceria com Porto Seguro Saúde e cria serviços inéditos para beneficiários

0

Com o objetivo de fornecer um amplo atendimento aos pacientes crônicos, que dependem de medicamentos recorrentes e muitas vezes de alto custo, a Viveo – ecossistema de produtos e serviços que conecta soluções de saúde – por meio das empresas Far.me, Health Log e Mafra Hospitalar, firmou parceria inédita com o Porto Seguro Saúde.

Pelo Programa de Suporte ao Paciente (PSP), os beneficiários Porto Seguro Saúde, além de receberem seus medicamentos de forma mais rápida, terão acesso a serviços personalizados da Mafra Hospitalar e da Far.me. A Mafra fornecerá medicamentos especiais à operadora, que serão entregues via Health Log na casa do paciente em todo o País. Por sua vez, a Far.me fará todo o acompanhamento do processo de acesso e adesão do paciente ao tratamento, desde a avaliação e liberação, ao monitoramento da logística – partindo do Centro de Distribuição até a porta do domicílio do beneficiário. Além disso, a empresa fornecerá serviços voltados à correta adesão ao tratamento medicamentoso por parte do paciente, aumentando as chances de sucesso terapêutico.

A parceria também contempla suporte completo para a correta adesão ao tratamento e cuidado integral da equipe de especialistas em saúde para diferentes tipos de assistência – incluindo o esclarecimento de dúvidas sobre uso, armazenamento e cuidados com medicamentos e a prevenção de reações adversas. Com a iniciativa, o objetivo é reduzir ao máximo os riscos à saúde e quaisquer barreiras à melhora do quadro clínico.

Outro projeto de destaque levará mais benefícios aos clientes do Porto Seguro Saúde, que agora passam a contar com vantagens extras ao adquirir os serviços da Far.me Box. Trata-se de uma assinatura de medicamentos de uso contínuo com entrega automática na casa dos pacientes a cada 30 dias, já separados por dose, dia e horário, de acordo com cada prescrição médica. Além da solução, os pacientes também podem usufruir do envio de remédios/itens de saúde pontuais e contam com acompanhamento clínico farmacêutico personalizado ao longo de todo o tratamento. O benefício está disponível para os municípios de São Paulo, Grande São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto, além de Belo Horizonte e Grande Belo Horizonte.

Os beneficiários Porto Seguro Saúde ainda terão vantagens exclusivas na assinatura dos serviços da Far.me, que terá preço mensal fixo – salvo apenas o reajuste anual da CMED Anvisa, isenção da taxa de adesão ao plano e 50% de desconto nas três primeiras Far.me Box. A contratação poderá ser realizada de forma digital e o beneficiário deverá informar apenas os dados da carteirinha do Porto Seguro Saúde e a listagem dos medicamentos a serem utilizados, por meio do serviço Far.me. Para mais informações, acesse farme.com.br ou ligue (31) 2528 4229. Por WhatsApp, os contatos são (31) 98372-3906 e (11) 3289 8232.

Sobre a Viveo

A Viveo (VVEO3) é um ecossistema de produtos e serviços que conecta soluções de saúde. Reúne diversas empresas que atuam desde a fabricação e distribuição de materiais e medicamentos, até a gestão de seus clientes. A Viveo tem o propósito de cuidar de cada vida e a missão de simplificar o setor da saúde e democratizar o acesso por meio do suporte e manutenção em cada elo desta cadeia. É composta pelas empresas: Mafra Hospitalar, Tecnocold Vacinas, Diagnóstica Cremer, Byogene, Biogenetix, Vitalab, Heath Log, Cremer, Flexicotton, Cirúrgica Mafra, Far.me, Daviso, FW, Tecno4, Apijã, Laborsys e Macromed e dona das marcas Cremer, Topz e Embramed.

Sobre a Porto Seguro

A Porto Seguro é mais que uma seguradora, é um ecossistema de soluções de serviços de proteção com tecnologia embarcada, para melhorar e facilitar a experiência do cliente. Com mais de 70 anos de mercado, a atuação da companhia se concentra hoje em quatro pilares estratégicos de negócio: Seguros, Saúde, Produtos Financeiros e Serviços. Além de 11,7 milhões de clientes únicos, 13 mil funcionários, 12 mil prestadores e 36 mil corretores parceiros, a empresa conta ainda com 101 sucursais e escritórios regionais em todo o Brasil. Ao todo 27 empresas fazem parte do universo Porto Seguro – entre elas: Azul Seguros, Itaú Seguros de Auto e Residência, Porto Seguro Saúde, Porto Seguro Serviços e Porto Seguro Uruguai. Em 2021, a Companhia apresentou R$ 21,5 bilhões de receita e Lucro Líquido de R$ 1,54 bilhão. O momento é de aceleração do crescimento e expansão de novas frentes de negócio para lançar cada vez mais produtos inovadores e ser cada vez mais um Porto Seguro para todos.

Fonte: Jornal Acoplan

ABIFINA e Nortec Química promovem webinar sobre doenças negligenciadas

A Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (ABIFINA) vai realizar, em parceria com a Nortec Química, indústria farmoquímica nacional, líder na fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) da América Latina, o webinar ‘Cenário das Doenças Negligenciadas – Saúde, Diagnóstico e Acesso’. O evento acontecerá na quinta-feira (14 de abril – Dia Mundial da Doença de Chagas), das 15h às 17h.

O webinar vai abordar temas como a importância de políticas públicas para as doenças tropicais negligenciadas (DTN’s) e a abordagem integral no cuidado aos pacientes. Também contará com dois painéis específicos sobre as estratégias de combate e ampliação do acesso ao tratamento da Doença de Chagas, com Fred Neves, coordenador do Programa de Pesquisa Translacional em Doenças de Chagas – Fio-Chagas, Fiocruz – Bahia. O outro abordará o cenário das DTN’s na América Latina e terá a participação de Sergio Sosa-Estani, diretor Executivo do DNDi (Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas).

Para debater os temas, o evento contará também com a presença do vice-presidente da Nortec Química, Dr. Marcus Soalheiro e Aila Mota Santana, pesquisadora do LAFEPE (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes).

Segundo o presidente executivo da ABIFINA, Antonio Carlos da Costa Bezerra, o evento marca o compromisso das instituições em contribuir para extinção dessas doenças como problema de saúde pública buscando inovação e promoção de saúde. ‘Temos o objetivo de revelar o estado da arte no Brasil e no mundo para a busca de novas alternativas terapêuticas que possam dar conta da necessidade de ampliar o diagnóstico precoce em populações pobres’.

Marcus Soalheiro vice-presidente da Nortec Química, única produtora de Benznidazol no Brasil, IFA utilizado no tratamento da doença de Chagas, destaca que o processo de pesquisa, investimento, incentivo e desenvolvimento de?novos medicamentos é uma das soluções para o combate as DTN’s. ‘No Brasil, um dos caminhos é incentivar a?indústria farmoquímica?nacional. A doença de Chagas, por exemplo,?por muito tempo foi uma infecção restrita?somente?à América Latina?e,?nas últimas décadas, o problema se espalhou para outros continentes.?Aqui?os dados são imprecisos, mas o Ministério da Saúde estima?que?entre?1,9 milhão e 4,6 milhões de?brasileiros?tenham sido?infectados pela doença de Chagas. Outro dado preocupante é que menos de 10%?dos casos?são diagnosticados a tempo, enquanto?apenas 1% recebe o tratamento adequado’.

As doenças tropicais negligenciadas afetam mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, sobretudo as mais pobres e desfavorecidas em regiões tropicais e subtropicais do planeta, incluindo as Américas. O número de mortes supera 1 milhão ao ano, com o agravante de causar grande sofrimento e incapacidade permanente em homens, mulheres e crianças.

Fonte: Portal Hospitais Brasil

Justiça autoriza paciente a entrar no Brasil com 300 g de maconha

0

Sob a luz forte do meio-dia e o reflexo das areias da praia do Arpoador, na zona sul do Rio de Janeiro, um policial militar precisou apertar os olhos para enxergar as letras miúdas do papel que Viviane Silveira, 35, estendeu a ele ao ser abordada.

Na folha lê-se que ‘ficam proibidos o indiciamento ou prisão por agentes públicos’ da carioca, ‘bem como apreensão dos produtos’ que ela utiliza em seu tratamento médico para fibromialgia: flores de Cannabis sativa, de uso proibido no país, e que o PM havia chamado, genericamente, de maconha e arrancado dos dedos de Viviane.

‘Ele foi tão bruto que, se eu estivesse com minhas unhas de gel, ele tinha quebrado’, critica ela, que diz ter se lembrado dos ‘enquadros’ da PM comuns na favela da cidade onde nasceu e cresceu. ‘Não vou me esconder. Minha medicação é legalizada para mim. E isso deixou o policial revoltado.’

Procurada, a Polícia Militar do Rio de Janeiro não retornou os contatos da Folha até a conclusão da reportagem.

As flores haviam sido adquiridas legalmente na Alemanha, onde Viviane mora há mais de 15 anos, entre os cuidados com os dois filhos, de 16 e 7 anos, e bicos como a DJ de funk e MC Vivi Boop. Foi lá, após quase 20 internações pelas dores intensas causadas pela doença reumatológica, que ela passou a usar a Cannabis de forma medicinal.

‘Já tinha sofrido problemas de fígado, pâncreas e tireoide por causa das medicações fortes que tomava.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Meu cabelo cai quase todo’, conta. ‘A qualidade de vida que a maconha me trouxe foi surreal. Antes eu mal conseguia brincar com a minha filha. Hoje jogo futebol com meu filho numa boa.’

Munida de receitas e relatórios médicos, Viviane passou a receber reembolso do plano de saúde da família para parte dos quase R$ 2.000 que gasta por mês com as flores.

‘O plano de saúde pagava por medicamentos caros e que não impediam as minhas hospitalizações, como morfina e imunossupressores, mas não queria pagar a maconha’, lembra ela. ‘Foi uma vitória muito grande receber esse reembolso. Até me emociono’, completa, com a voz embargada.

O papel na mão do PM era um habeas corpus assinado pela juíza Valéria Caldi Magalhães, da 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ela concedeu o salvo-conduto para que Viviane pudesse entrar e sair do Brasil com 300 gramas de flores de Cannabis sativa e com um aparelho vaporizador para ‘uso pessoal no âmbito de seu tratamento médico’. O caso foi classificado pela juíza e pelo MPF (Ministério Público Federal) como ‘excepcionalissimo’.

A autorização judicial foi entendida como necessária para garantir que Viviane ‘entre e permaneça em solo nacional portando produto terapêutico à base de Cannabis sativa que ela já administra em si mesma de forma regular, sem sofrer qualquer tipo de sanção criminal’.

‘Se fosse presa, sofreria violência em sua liberdade de ir e vir, mas também teria seu tratamento indevidamente interrompido por um ato estatal, em clara violação a normas internacionais que garantem seu direito fundamental à saúde, e aos artigos 6 e 196 da Constituição Federal’, escreveu a juíza.

O pedido à Justiça Federal surgiu depois que o pai de Viviane foi diagnosticado no Brasil com câncer já em estágio avançado, e ela decidiu que precisava dar um jeito de vir ao país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

‘Fazia dez anos que eu não vinha ao Brasil porque, antes do reembolso do plano, não sobrava dinheiro. Agora, precisava dar um abraço no meu pai. Mas e a maconha? Não queria ficar na ilegalidade nem usar produto ruim ou correr o risco de tomar uma dura da polícia ou ser processada por tráfico de drogas’, conta.

Em viagens pela Europa, Viviane carrega uma autorização do Ministério da Saúde da Alemanha válida em toda a União Europeia. ‘As polícias e o judiciário de todos os países do bloco já conhecem essa documentação, então eu viajo tranquila. Mas nunca tinha arriscado viajar a outros países’, diz.

‘Entrei em contato com a Anvisa, mas não recebi resposta. Entrei em contato com o Ministério da Saúde, e nada. Foi quando topei com uma notícia em que um advogado falava sobre ações na Justiça envolvendo autocultivo de Cannabis para produção de óleos para consumo medicinal. Fui atrás deles.’

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A advogada criminalista Marcela Sanches, que representou Viviane no pedido, explica que o artigo 2º da Lei de Drogas (11.343, de 2006) fala em uso medicinal, mas ele não foi regulamentado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

‘Muitos pacientes tiveram plantas apreendidas e foram submetidos a constrangimentos, como conduções à delegacia ou mesmo uso de algemas, além de outras medidas desproporcionais’, relata.

Para ela, trata-se de uma ‘situação complexa porque a polícia entende que é crime até ser provado que o uso é medicinal’.

Há evidências científicas robustas de que a maconha medicinal tem efeitos benéficos para tratamento de dores crônicas, sintomas da esclerose múltipla, náuseas e vômitos associados à quimioterapia e algumas doenças raras e formas graves de epilepsias. Mais de 40 países autorizam o uso de maconha medicinal a partir de seus principais princípios ativos: o CBD (canabidiol) e o THC ( tetrahidrocanabinol).

Na Alemanha, o uso de Cannabis medicinal é permitido desde 2015, e foi regulado por lei aprovada em 2017 que permite importação, produção e comercialização, mediante recomendação médica, de flores, extratos e sprays nasais.

No Brasil, a planta Cannabis sativa é classificada como droga pela lei 11.343, de 2006, ainda que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reconheça sua eficácia terapêutica por meio de resoluções que regulam prescrição, autorização de importação, comercialização e fiscalização de produtos para fins medicinais.

Em 2021, foi aprovado em comissão da Câmara o PL 399, que regula cultivo e produção medicinal e industrial da cânabis no Brasil. O texto deve seguir para o Senado.

O caso de Viviane, no entanto, conflita com o arcabouço legal brasileiro em dois pontos. Primeiro porque a concessão de autorização para importação é feita a empresas sediadas no país e a pessoas residentes no país, e ela reside na Alemanha. Além disso, a lista de produtos aprovados pela Anvisa para importação não inclui flores, como as usadas por ela, sob o nome comercial Bedrocan.

Essa é uma das muitas marcas de flores de cânabis comercializadas para fins medicinais na Alemanha. Lá esse tipo de produto representa mais de 50% do mercado de maconha medicinal.

Em 2020, a companhia de seguro saúde do governo alemão (GVK) reembolsou cerca de 160 mil euros em medicamentos derivados da Cannabis. Quase 40% desse valor foram para flores, como as que Viviane vaporiza por meio do aparelho Mighty, da marca alemã Storz & Bickel.

Mas naquela tarde, no Arpoador, o aparelho superaqueceu, como ocorre em locais muito quentes. ‘Tive de enrolar um cigarro para poder usar minha medicação’, conta ela. Quando o cigarro já estava no final, o PM a abordou.

‘Eu falei: ‘Meu senhor, a praia toda está fumando maconha. O senhor vem pegar justo quem tem papel do juiz? Será que é porque eu sou preta e com perfil de favelada?”, conta.

Após ver a documentação, o policial devolveu o restante do cigarro e se afastou. Viviane diz então ter caído no choro. ‘Meu sonho é ser abordada por um policial bem-educado e respeitoso.’

Fonte: Jornal de Brasilia

Mais de 40 crianças recebem doses da Janssen, sem autorização para uso, em PE

0

O Programa Estadual de Imunização de Pernambuco (PNI-PE) informou que 41 crianças receberam, erroneamente, doses da vacina contra covid-19 da Janssen, no município de Afogados da Ingazeira, no sertão do Pajeú, em Pernambuco. O imunizante não tem autorização para aplicação no público infantil. O grupo será monitorado por 30 dias a fim de acompanhar os possíveis efeitos adversos.

O PNI-PE afirmou ter repassado as orientações necessárias à Secretaria Municipal da Saúde, para que faça o monitoramento.

Informado pelo Estado, o Ministério da Saúde também acompanha o surgimento de efeitos adversos.

O programa estadual destacou que crianças que receberam o imunizante incorreto como segunda dose não precisam realizar nova aplicação – estão com o esquema vacinal completo.

Já as que receberam a Janssen como primeira dose precisam comparecer ao ponto de vacinação após 60 dias, para receber a vacina pediátrica da Pfizer.

Atualmente, apenas dois imunizantes têm aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação no público infantil. A dose pediátrica da Pfizer, em crianças de 5 a 11 anos. E a Coronavac, para a faixa etária de 6 a 11 anos.

Conforme dados do consórcio de veículos de imprensa, 11,06 milhões de crianças de 5 a 11 anos (ou 53,98% do total) já haviam tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19 até o sábado, dia 9, no Brasil.

O número de crianças totalmente imunizadas é de mais de 4 milhões (19,52% do total).

Fonte: Isto É Online