Rabobank eleva projeções do IPCA para 2022 e 2023

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O Rabobank aumentou suas estimativas de inflação para 7,3% em 2022 e 3,8% em 2023, ante expectativas anteriores de 6,7% e 3,7%, respectivamente, e vê extensão do atual ciclo de aperto monetário, conforme relatório com data de hoje (11).

A alteração das projeções ocorreu depois de na semana passada o IBGE informar alta de 1,62% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em março sobre fevereiro, maior taxa para o mês em 28 anos, e de 11,30% em 12 meses, pico desde 2003, causada principalmente pelos maiores preços de combustíveis e alimentos.

O Rabobank apontou que os choques sobre os preços demandam um ajuste nos juros maior do que o planejado e também classificou como otimistas as projeções do BC para a inflação de março a maio: 1,02%, 1,21% e -0,14% respectivamente. O banco privado lembrou fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que a extensão desses choques ditará o calibre da política monetária.

‘A nosso ver, esses choques exigem que o BC eleve a taxa Selic para até 13,25% na reunião de junho, embora Campos Neto tenha reafirmado que parar em 12,75% no encontro de maio deveria ser suficiente para reancorar as expectativas de inflação’, disseram Mauricio Une e Gabriel Santos, que assinam o relatório.

O Rabobank esperava que a mudança da bandeira de energia – de vermelha para verde, anunciada na quarta-feira (6) – ocorresse apenas a partir de maio. Com a antecipação da medida, cerca da metade do impacto no IPCA estimado para maio (-0,85 ponto percentual) será trazido para abril, sem gerar mudança no prognóstico para a inflação de 2022.

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Uma redução pela Petrobras de 5,6% nos preços do gás de cozinha (GLP) nas refinarias deve ter efeito benigno, ainda que pequeno, nos dados de inflação do próximo mês. As estimativas do Rabobank para o IPCA mensal são de 0,69% em abril, -0,07% em maio, 0,39% em junho, 0,65% em julho, 0,42% em agosto e 0,29% em setembro.

Fonte: Forbes Brasil Online

41 crianças imunizadas com vacina contra covid não autorizada em PE

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No município de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, 41 crianças, entre 5 a 11 anos, receberam doses incorretas de vacina contra a Covid-19, até última quarta-feira (6). Elas foram imunizadas com doses da Janssen, fabricante que não está autorizada para aplicação nessa faixa etária. A prefeitura disse que apenas uma das crianças teve reação mais forte, com febre acima de 39 graus e precisou procurar o serviço médico. A fase mais forte de reação, que é de 48 horas, já passou. De acordo com a Secretaria Municipal da cidade, a técnica de enfermagem foi identificada. A profissional reconheceu publicamente o erro e foi instaurado um processo administrativo disciplinar para apurar o ocorrido. Segundo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as crianças de 5 a 11 anos devem ser vacinadas com a Pfizer pediátrica e crianças de 6 a 11 anos podem realizar o esquema com vacinas da Coronavac/Butantan, que são únicas fabricantes liberadas para aplicação no público infantil.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), por meio do Programa Estadual de Imunização de Pernambuco (PNI-PE), informou que as crianças que receberam como 2º dose a vacina da Janssen – de forma incorreta – não precisarão realizar nova dosagem e estão com o esquema vacinal completo. Já as crianças que receberam a 1º dose, deverão completar o esquema após 60 dias, com a vacina da Pfizer pediátrica.

A prefeitura de Afogados da Ingazeira explicou que consultou o Ministério da Saúde e a SES-PE, que repassou as orientações referentes à complementação para concluir o esquema vacinal dessas crianças. Também disse que ouviu infectologistas que explicaram que passada a fase das reações, de 48 horas, não haveria nenhum problema adicional para as crianças.

A SES-PE disse que após relatar a ocorrência ao Ministério da Saúde (MS) e repassar todas as informações ao Órgão Federal, que também realiza o acompanhamento dos eventos adversos relacionados à aplicação de vacinas, o PNI-PE confirmou que deu seguimento as orientações necessárias e condutas a serem realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde, que irá monitorar o grupo de crianças por 30 dias.

O Programa Estadual de Imunização ainda ressaltou que, a vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos exige um intervalo de 15 dias (antes ou depois) entre as demais do calendário de imunização do público infantil.

Fonte: Correio Braziliense Online

‘É preciso despolemizar o tema do fim da pandemia’, diz novo presidente do Conass

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Recém-empossado como presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes de Medeiros Junior assumiu o cargo há pouco mais de duas semanas com a missão de negociar o fim do estado de emergência em saúde no país, tratado como ‘fim da pandemia’ pelo presidente Jair Bolsonaro . Na avaliação de Fernandes, é possível chegar a um acordo nos próximos meses se os indicadores de casos, de internações e de mortes pela doença permanecerem em queda, além de se criar uma estratégia permanente de vacinação.

– É preciso despolemizar o tema. O fim da pandemia, do ponto de vista administrativo, segundo regulamento sanitário internacional, é uma definição que deve ser adotada pelo diretor-geral da OMS ( Tedros Adhanom ), subsidiado pelo comitê de crise, que vai dizer quando a pandemia acabou . No entanto, precisamos trabalhar com o tratamento do estado de emergência, que, de fato, pode ser levantado ao longo deste ano, porque já não serão mais necessárias as prerrogativas de autoridade pública ampliadas.

Em entrevista exclusiva ao GLOBO, o secretário de Saúde do Espírito Santo analisa que após um período marcado por discordâncias em relação à condução da pandemia, o Ministério da Saúde , estados e municípios hoje têm uma relação de harmonia.

– A grande parte das medidas necessárias adotadas por governadores e prefeitos foram combatidas por forças políticas em todos os estados e grande parte delas mobilizadas por importantes autoridades públicas nacionais do país. Então, nós não vivemos ao longo da pandemia um contexto onde o ambiente institucional, político, ideológico, espiritual da nação estava coeso em torno de medidas eficazes contra o vírus – afirmou.

A seguir, leia os principais trechos da entrevista:

Se não surgir uma nova variante de preocupação e nós conseguirmos manter o ritmo de vacinação num patamar melhor do que temos hoje, nós caminhamos para ter um ano com controle do comportamento da pandemia em termos de novas internações por semana, novos óbitos e novos casos. Nós sabemos que, após cinco, seis meses da última vacina, a proteção das vacinas cai de maneira muito significativa, principalmente para casos leves, ainda mais no contexto da circulação da Ômicron. Precisamos que as estratégias de vacinação sejam permanentes, anuais e que esse dilema de quem vai se vacinar todo ano ou não deve ser definido neste ano. Existe uma programação com a indústria para as aquisições das vacinas para poder garantir que a principal estratégia de prevenção contra uma doença infectocontagiosa não tenha um esquema que torne a população brasileira vulnerável à circulação do vírus. A gente precisa entender que a ampla cobertura vacinal permite, sim, uma agenda de retomada plena das atividades econômicas e sociais.

É preciso despolemizar o tema, porque o fim da pandemia, do ponto de vista administrativo, segundo regulamento sanitário internacional, é uma definição que deve ser adotada pelo diretor-geral da OMS ( Organização Mundial da Saúde , Tedros Adhanom), subsidiado pelo comitê de crise, que vai dizer quando acabou ou não. No entanto, nós precisamos trabalhar com o tratamento do estado de emergência, que, de fato, pode ser levantado ao longo deste ano. Nós temos tratado com o Ministério da Saúde que é necessário preparar o país para o fim do estado de emergência, porque, sem dúvida, será alcançado caso não ocorra o surgimento de novas variantes de preocupação com escape vacinal.

Nós temos um conjunto de prerrogativas ampliadas no contexto do estado de emergência. Elas são fundamentais para a gente conseguir fazer uma gestão adequada da pandemia tanto no que diz respeito àquilo que a gente pode recomendar, como o uso de máscara obrigatório, fazer compras emergenciais, contratações excepcionais? Quando surge uma nova onda, nós temos que decidir rapidamente, por exemplo, a mudança do perfil de hospitais do dia para noite. Nós temos que, sem o tempo necessário para poder fazer uma devida motivação administrativa, o recálculo do preço do contrato com uma organização social, com hospitais filantrópicos, privados? A gente precisa, num contexto fora da emergência, fazer diversos tipos de cotações. Uma instrução processual e uma fundamentação administrativa que exigem um tempo que nós não temos na resposta à emergência. De fato, o estado de emergência garante que a gente consiga fazer com que o sistema de saúde responda de maneira mais rápida e oportuna dentro desse contexto.

Nós temos uma proposta de aguardar pelo menos 60, 90 dias de plena estabilidade, sem surgimento de novas variantes, avançando na vacinação enquanto todos os estados e municípios, a Anvisa, os órgãos da medicina do trabalho, o Ministério Público do Trabalho, as instituições que se prepararam para este contexto de emergência se organizem para o levantamento dele. Então, isso é possível desde que tenha uma condução clara e uma comunicação por parte do ministério a sociedade.

Não foi possível a coesão e a homogeneidade das medidas sanitárias, principalmente as não farmacológicas, em todos os estados. Então, não será agora que isso será possível. A carência de uma coordenação nacional e as vicissitudes que existem no contexto das disputas políticas em cada estado são muito complexas para que uma pactuação interfederativa dê conta de responder todas as questões que se vinculam às particularidades de cada estado. Nós não temos expectativa de que, neste momento, a gente teria uma pactuação nacional que homogeneizasse a desobrigação do uso de máscaras em todos os estados. Esse tipo de medida só consegue ser tomada quando existe uma coordenação nacional que dê coesão a todos os atores e que pacifique todos os campos políticos. A grande parte das medidas necessárias adotadas por governadores e prefeitos foram combatidas por forças políticas em todos os estados e grande parte delas mobilizadas por importantes autoridades públicas nacionais do país.

Houve, por parte do presidente da República, uma decisão de não coordenar a pandemia. O STF nunca retirou do governo federal as prerrogativas de ser o articulador da federação, o coordenador das políticas nacionais. A Presidência deslegitimou as medidas necessárias adotadas por prefeitos e governadores, combateu e mobilizou bases políticas e sociais para poder politizar e polarizar essas medidas de modo que a gente não conseguiu ter a coesão de toda a população naquilo que poderia preservá-la dos riscos de infecção, de internação e de óbito. Não era possível você pegar e colocar num estádio as pessoas que seguiam o presidente e, em outro, que seguiam. Elas estão vivas na sociedade e grande parte dela se organizam em polos de poder político. O país não teve essa coordenação nacional. Quando você tem como presidente da República que insiste em questionar a eficácia das vacinas e criar teses conspiratórias sobre a origem do vírus, sobre os interesses de governadores e prefeitos em torno da pandemia? Nós, de fato, temos um cenário extremamente complexo para a gestão dela.

Deve entender que o vírus continua sendo transmitido da mesma maneira, pelas vias respiratórias, que o vírus ainda implica em risco de vida para pessoas, principalmente não vacinadas. No entanto, a gente precisa que a população celebre junto com todos nós o fato de que estamos conquistando a principal medida esperada com a vacinação, que é a redução dos óbitos, das internações e das sequelas. Sem dúvida, foi uma grande conquista do Sistema Único de Saúde .

Os estados estão se programando para uma retomada ampla, geral de procedimentos eletivos. No entanto, existe uma complexidade que são os tetos fiscais e a capacidade de financiamento desta retomada. Nós não temos, dentro de um plano de retomada dessas atividades, uma proposta concreta do Ministério da Saúde para o financiamento pleno tanto das linhas de cuidado do pós-Covid como também das outras condições (como cirurgias e procedimentos oncológicos) que se tornaram represadas ao longo desses dois últimos anos.

O financiamento mais ousado e robusto da estrutura hospitalar que não foi habilitada. Nós temos, ainda, muitos leitos que não conseguiram ser habilitados e que correm risco de serem fechados compondo uma redução da capacidade de resposta dos estados. Nós temos um financiamento da média complexidade ambulatorial, especialmente vinculados à reabilitação física e fonoaudiológica. Se os estados e municípios quiserem garantir acesso a essas especialidades, vão precisar fazer, basicamente, com recursos próprios, porque não está colocada uma agenda para a organização desse serviço de saúde dentro do estado.

Nós temos um ano que tem três momentos muito bem definidos: o da gestão da pandemia, com a etapa de reabilitação, quando vamos precisar superar o estado de emergência. Temos a convicção no Conass de que a gente precisa construir uma carta de compromisso a todos os presidenciáveis de todos os campos políticos em que nós pretendemos apresentar uma série de diretrizes e compromissos, inclusive com uma agenda para a primeira CIT (Comissão Intergestores Tripartite) de 2023. O ano precisa começar em janeiro com uma agenda clara para a saúde pública do país e que ela consiga ter o apoio não somente do campo político do presidente eleito, mas de qualquer espectro entre a direita e a esquerda de que essa agenda possa ter o apoio de todos os campos políticos.

Nós temos um diálogo muito republicano e uma unidade administrativa que sempre é tratada com muito zelo. Nós tratamos de evitar polêmicas e desgastes na condução administrativa do sistema de saúde. De fato, fazer com que Conass e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) se manifestem numa posição de polarização, de beligerância, de conflito com o ministério, é necessário muito esforço político por parte do Ministério da Saúde para que esses momentos aconteçam. Infelizmente, aconteceram ao longo da pandemia. Nós entendemos que, neste momento, há um ambiente de retomada das pontes de diálogo, dos canais de comunicação com o ministério.

Fonte: Carta Capital Online

Presidente do BC se diz surpreso com a alta da inflação

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, classificou como “bastante alto” o núcleo da inflação. Ele se manifestou ‘surpreso’ com a aceleração de 1,62% apresentada em março para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). As declarações foram feitas em evento transmitido pela internet.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA de março foi a maior taxa para um mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Entre as justificativas para o resultado, Campos Neto citou índices relacionados a ‘processos industriais’, que, segundo ele, não caíram da forma como era esperado. Já o setor de serviços reagiu, segundo Campos neto, ‘mais ou menos’ da forma esperada, referindo-se à inflação represada do setor.

Surpresas

‘Os núcleos de inflação estão bastante altos, e as surpresas de curto prazo têm um pedaço que foi gasolina e outro que foi vestuário, que veio muito forte. A gente então olha a cadeia e vê se tem alguma coisa mais informativa no longo prazo’, disse.

‘A gente entende que tem um choque de energia em cima de um choque que já vinha. A gente vê a difusão, que foi uma das mais altas que já tivemos’, acrescentou.

Campos Neto, no entanto, disse que, apesar da surpresa causada pelos resultados inflacionários, acredita em uma melhora futura da situação, quando a alta da taxa básica de juros refletir com mais intensidade na economia.

‘A gente teve uma surpresa neste último número [IPCA de março]. Vamos olhar e analisar os fatores que estão gerando essas surpresas inflacionárias e vamos comunicar isso em um momento maios apropriado’, disse.

O presidente do Banco Central disse, no entanto, ‘que grande parte do trabalho que fizemos em termos de juros terá impacto nos próximos trimestres. Então temos ainda uma defasagem em relação ao que já foi feito’.

Campos Neto lembrou que a autoridade monetária está ‘sempre aberta a reanalisar o cenário, se entendermos que haja alguma coisa diferente do padrão que tínhamos identificado até então’.

Fonte: Agência Brasil

Cigarro eletrônico: Anvisa começa a receber informações sobre produto

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Anvisa começa hoje (11) a etapa de participação social no processo que analisa o consumo de cigarro eletrônico. Nessa fase, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai receber evidências técnicas e científicas sobre esses produtos, também conhecidos como DEF, ou Dispositivos Eletrônicos para Fumar.

O objetivo da agência é reunir informações a favor e contra o uso do cigarro com fundamentação científica, fornecidas por pesquisadores e instituições, para embasar decisões futuras envolvendo a comercialização e o uso desses produtos.

Logo após a abertura do processo pela Anvisa, a SBPT, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, já se posicionou veementemente contra a liberação dos cigarros eletrônicos. Para a entidade, eles são uma ameaça à saúde pública. O médico pneumologista Paulo Corrêa, coordenador da Comissão de Tabagismo da SBPT, explicou que existe uma falsa crença entre os usuários de que a fumaça não faria mal à saúde, porque seria apenas vapor d’água.

O médico da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também alertou que os cigarros eletrônicos têm um grande apelo entre os jovens, aumentando o índice de novos fumantes no país.

A Fiocruz também se posicionou contra a liberação dos cigarros eletrônicos, e está promovendo um abaixo-assinado sobre o tema.

Atualmente, a resolução em vigor da Avisa proíbe a importação, comercialização e a veiculação de propaganda desses produtos em todo o país. A coleta de informações da agência sobre os dispositivos eletrônicos para fumar vai até o dia 11 de maio.

Fonte: Agência Brasil 

Conitec avalia incorporação do Paxlovid, da Pfizer, no SUS

Paxlovid foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de março

Conitec avalia incorporação do Paxlovid, da Pfizer, no SUS

 

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) analisará nesta terça-feira (12) a incorporação do Paxlovid, da Pfizer, no tratamento do Sistema Único de Saúde (SUS) contra Covid-19. As informações são do O Globo.

O uso emergencial do Paxlovid foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de março. O medicamento é indicado para pacientes adultos que não apresentam necessidade de uso de oxigênio, mas que apresentam risco de evoluir para um quadro grave de Covid-19.

O Paxlovid, que é um medicamento antiviral, pode ser comprado em farmácias mediante apresentação de receita médica e deve ser utilizado por, no máximo, cinco dias. A droga não é indicada para grávidas e pessoas com insuficiência renal.

Para decidir sobre a incorporação de um medicamento no SUS a Conitec leva em conta diversos aspectos, incluindo seu custo e efetividade no tratamento.

Até o momento, somente um medicamento foi incluído no SUS para tratamento de Covid, o baricitinibe. A droga é indica para adultos internados que fazem uso de oxigênio por máscara ou por cateter nasal ou, ainda, de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. O medicamento havia sido aprovado pela Anvisa na mesma semana.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Viveo amplia cadeia de distribuição de produtos médicos

distribuição de produtos médicos
Leonardo Byrro, CEO da Viveo (Foto: Divulgação)

 

A Viveo acaba de anunciar um investimento de R$ 365,5 milhões na aquisição de três empresas de distribuição de produtos médicos. A Famap, sediada em Minas Gerais, é especializada em nutrição parenteral, inclusive de uso veterinário e atua em nutrição enteral, tanto de uso adulto como pediátrico. Já a Life possui forte atuação nacional, fornecendo soluções estéreis para nutrição parenteral, terapia de reposição renal contínua, soluções para transplantes e outras formulações estéreis, incluindo quimioterápicas. A Life e a Famap combinadas contabilizaram R$ 58 milhões de Ebitda.

A PHD Produtos Hospitalares, empresa com sede em Porto Alegre, atua na distribuição de produtos hospitalares, nutricionais e medicamentos e irá adicionar R$ 17,5 milhões de EBITDA ao ecossistema da Viveo.

“Nosso objetivo é assumir atividades que são feitas dentro dos hospitais e evoluir na prestação de serviços para nossos clientes”, ressalta Flávio Leal, diretor executivo da Viveo. As prescrições são individualizadas e as formulações são preparadas de forma automatizada, com técnicas assépticas e sistemas fechados, garantindo maior qualidade e eficiência.

Distribuição de produtos médicos

Ampliação do portfólio

A PHD, junto com as aquisições anunciados no final de 2021 (Tecno4, Pointmed, Medcare e BEMK) ampliam o portfólio de produtos técnicos e de alto valor agregado oferecidos pela Viveo e em conjunto irão agregar R$ 165,5 milhões de receita líquida e mais de R$ 23 milhões de Ebitda.

“Essas aquisições reforçam o ecossistema Viveo, agregando novos produtos ao portfólio e corroboram com a estratégia da empresa em ser “one stop shop”. Assim, cumprimos nosso propósito de simplificar o mercado de saúde, atuando em todos os elos da cadeia, seja por meio da distribuição de produtos e medicamentos ou da prestação de serviços. Além disso, o canal de serviços será cada vez mais representativo e acreditamos ser um grande diferencial da Companhia”, comenta Leonardo Byrro, (foto) CEO da Viveo.

As conclusões das transações estão sujeitas a condições precedentes usuais, inclusive aprovação do CADE para as aquisições da Life e PHD.

Cooperação técnica

Também foi firmada a extensão de uma parceria com a B|BRAUN, que se iniciou em 2021, por meio de um acordo de distribuição. Segundo Leal, as empresas iniciaram conversas para desenvolvimento de uma cooperação técnica e estratégica voltada para soluções estéreis em linha com o anúncio das aquisições feitas hoje pela Viveo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Febrafar acelera transformação digital no associativismo

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 transformação digital

O presidente Edison Tamascia ao lado de seu avatar no metaverso pode ser uma cena futurista, mas simboliza o foco da Febrafar em acelerar a transformação digital para consolidar o associativismo. E o jantar que integrou a programação do Encontro Febrafar indica que esse caminho não tem volta.

O evento na noite desta segunda-feira, dia 11, mobilizou uma audiência expressiva superior a 1,2 mil profissionais no Espaço das Américas, em São Paulo (SP). Visivelmente emocionado, Tamascia resgatou o cenário do mercado farmacêutico em fevereiro de 2000, mês de fundação da entidade, relembrando dirigentes e gestores que colaboraram nessa jornada.

Na época, 29.273 farmácias estavam em operação no Brasil. “E havia quem apontasse esse número como elevado, mas o varejo farmacêutico reforçou seu protagonismo e hoje soma 87.609 pontos de venda”, ressalta.

Com 12.522 lojas, a Febrafar agrega 14,3% do total de farmácias existentes no país. O faturamento das 61 redes associadas chega a R$ 20,4 bilhões. “Nunca procuramos ter uma atuação política intensa. Nosso principal papel foi sempre o de estimular a cultura empreendedora e o relacionamento colaborativo por meio de um modelo de negócios diferenciado. É gratificante constatar o resultado desse esforço, que dissemina saúde e bem-estar para toda a população”, destaca.

 transformação digital

Transformação digital e novo ecossistema

Com recursos de cerca de R$ 15 milhões por ano, a entidade vem fazendo da transformação digital um dos pilares para mudar o patamar do associativismo. “Atualmente, contamos com 18 ferramentas de Power BI que norteiam a tomada de decisões das nossas farmácias” revela.

Agora, a entidade decidiu embalar essas soluções em um único ecossistema. A plataforma Orion reúne todas as soluções estratégicas da Febrafar para aprimorar os processos administrativos e os fluxos de compras e vendas – o que inclui o mais recente projeto para implementar o e-delivery nas farmácias.

Além de aglutinar as tecnologias, o ecossistema deve ser explorado como uma fonte para capacitar as equipes dos PDVs. “Teremos vídeos e conteúdos que percorrerão uma trilha de conhecimento colaborativo”, enfatiza.

Novas adesões

O Encontro Febrafar, que se estende até quarta-feira (dia 13), marcou ainda o anúncio de novas incorporações ao time de redes afiliadas. As novas integrantes são a Medfacil, com 20 lojas e sede em Aparecida de Goiânia (GO); e a CB Drogarias, com base em Alfenas (MG) e Cuiabá (MT) e que mantém 192 unidades.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Venda de medicamentos do kit covid continuou alta em 2021

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medicamentos do kit covid

As vendas dos principais medicamentos do  kit Covid se mantiveram em alta em 2021, representando mais do que o dobro do registrado no período pré-pandemia. Foram 97 milhões de unidades de cloroquina, ivermectina, nitazoxanida e azitromicina comercializadas em 2021. As informações são da Folha de S.Paulo a partir de dados do CFF, que levam em conta as unidades vendidas nas farmácias.

Segundo a reportagem, trata-se de uma leve queda em relação a 2020 (102 milhões), mas mais do que o dobro do período anterior à pandemia, em 2019, que registrou venda de 40 milhões de unidades. Em fevereiro deste ano, a ivermectina continuava na lista dos mais vendidos, sendo que o vermífugo não aparecia no ranking antes da pandemia.

Quais os medicamentos do kit Covid?

  • Cloroquina
  • Invermectina
  • Nitazoxanida
  • Azitromicina

Estudos têm demonstrado ao longo do tempo a ineficácia desses medicamentos. Resultados recentes com a hidroxicloroquina (remédio prescrito para prevenção da malária) em pacientes ambulatoriais com quadros leves ou moderados de Covid-19 no início da infecção não se mostraram eficazes na redução de hospitalizações por complicações da doença.

O estudo foi realizado com 1.372 pessoas com Covid ou forte suspeita de infecção pela doença e teve a participação de 56 centros de pesquisa brasileiros. Um outro estudo mostrou que a ivermectina não funciona contra a Covid. Os resultados mostram que o antiparasitário não diminui risco de internação, não aumenta a velocidade de recuperação, não reduz tempo no hospital ou risco de morte.

A pesquisa foi feita em parceria com autoridades públicas de saúde de 12 cidades do Brasil e contou com mais de 3.000 pessoas. Ela foi publicada na revista NEJM (The New England Journal of Medicine) em 30 de março deste ano.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Autotestes da Covid-19 revelam 79% de casos positivos

Autotestes da Covid-19

Os primeiros resultados de autotestes da Covid-19 no país revelaram 79% de casos positivos. Os dados são fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) com a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL). As entidades idealizaram uma ferramenta para aferição de números e criaram o portal meuautoteste.com.br para orientar a população sobre a realização desses exames.

“O dado é muito superior ao índice encontrado nos testes rápidos realizados nas farmácias, o que pode apontar que o autoteste tem sido utilizado por pessoas notadamente sintomáticas, em acompanhamento da doença ou recuperação. Isso reforça a necessidade do autoteste como medida de autocontrole, um instrumento auxiliar importante no combate à Covid-19”, analisa o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

Os dados são fornecidos pela Clinicarx, desenvolvedora do aplicativo de autotestes adotado pelos fabricantes. Os indicadores são baseados nas notificações dos próprios pacientes, que reportam o diagnóstico por meio do app acessado pelo QRCode disponível nas embalagens. Os dados de março de 2022 correspondem a 25 mil pacientes de 14 a 80 anos, sendo que 52% são do sexo feminino, 47% do masculino e 1% não informaram o gênero. São Paulo concentra 40,7% do total de autotestes registrados, seguido por Rio Grande do Sul (16,5%) e Minas Gerais (11,8%).

Autotestes da Covid-19 – estados acima da média

São Paulo, aliás, é um dos quatro estados com percentuais de casos acima da média nacional – 84%. O dado mais alarmante está no Rio de Janeiro (96%) e em Santa Catarina (91%). O Ceará vem na terceira colocação, com 88%.

Estados                                % de positivos

Rio de Janeiro                                  96%

Santa Catarina                                  91%

Ceará                                                   88%

São Paulo                                           84%

Paraná                                                76%

Rio Grande do Sul                           72%

Minas Gerais                                     72%

Bahia                                                   71%

Goiás                                                   70%

“Os autotestes representam mais uma opção para a gestão da doença na pandemia. Toda iniciativa que coloque o usuário no centro, ou seja, que dê ao cidadão comum condições de tomar decisões para evitar o contágio ou se proteger melhor, é muito bem-vinda. Pessoas comuns e conscientes de seu papel podem ajudar a si mesmas e a comunidade”, comenta Barreto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico