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Maiores farmacêuticas da Europa faturam R$ 1,4 tri

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MAIORES FARMACÊUTICAS DA EUROPAEuropa, indústria farmacêutica
Foto: Canva

As maiores farmacêuticas da Europa registraram faturamento de € 235,2 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão) no ano passado. Impulsionadas por uma agência reguladora unificada e pelo foco em medicamentos genéricos e similares, as líderes do setor encontram terreno fértil para crescer. As informações são do Healthcare Digital.

Espalhado por sete países diferentes, o top 10 da indústria farmacêutica do Velho Mundo está mais concentrado em nações como Alemanha, Suíça e França.

Onde está o dinheiro?
(Concentração do faturamento das 10 maiores farmacêuticas da Europa por país)

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Fonte: Healthcare Digital

Quem são as 10 maiores farmacêuticas da Europa?

1- Bayer (Alemanha – € 50,7 bilhões / R$ 313,2 bilhões)

O tradicional laboratório de Leverkusen trabalha com um amplo portfólio. O Eylea (doenças oculares) e Xarelto (prevenção de coágulos) são seus principais produtos. O desenvolvimento de novos tratamentos para o câncer e a expansão de opções em terapia celular e genética estão entre as metas.

2- Novartis (Suíça – € 47 bilhões / R$ 290 bilhões)

Focada em genéricos e em medicamentos inovadores, a farmacêutica sediada na Basileia tem como carros-chefes medicamentos como o Cosentyx (psoríase) e o Entresto (insuficiência cardíaca). Entre os planos estão a ampliação da presença em mercados emergentes, como o Brasil, e o investimento em terapias celulares e genéticas.

3- Sanofi (França – € 43 bilhões / R$ 265,6 bilhões)

De olho no mercado de vacinas e doenças de alta complexidade, a Sanofi aposta a maior parte de suas fichas no Dupixent (dermatite atópica e asma) e no Lantus (diabetes). O aporte em tecnologias de mRNA e a expansão do portfólio de imunologia são seus dois principais objetivos.

4- AstraZeneca (Reino Unido – € 41 bilhões / R$ 253,3 bilhões)

A AstraZeneca congrega em suas especialidades áreas como a cardiovascular, metabólica, renal e respiratória. Farxiga (diabetes e insuficiência cardíaca) e Tagrisso (câncer de pulmão) são os destaques de sua carteira. Assim como a Sanofi, os britânicos também desejam ampliar esforços no uso da tecnologia do mRNA, além de expandir presença em grandes mercados como a China.

5- Merck (Alemanha – € 22,2 bilhões / R$ 137,1 bilhões)

Mais antiga empresa farmacêutica e química em funcionamento, a Merck foi fundada em 1668, quando ainda era apenas uma farmácia da cidade de Darmstadt. Ebitux (tratamento de certos tipos de câncer) e Maveclad (esclerose múltipla) estão entre os principais produtos. O investimento em novas tecnologias para a descoberta de medicamentos e uma expansão do portfólio de imuno-oncologia estão no radar.

6- Lundbeck (Dinamarca – € 10,2 bilhões / R$ 63 bilhões)

Focada em tratamentos para doenças cerebrais, a farmacêutica tem como motor de crescimento o Abilify Maintena, medicamento contra esquizofrenia. Além de aumentar sua presença nos Estados Unidos, a Lundbeck também mira atenções no tratamento do mal de Alzheimer.

7- Grifols (Espanha – € 6,4 bilhões / R$ 39,5 bilhões)

O Gamunex-C (deficiências imunológicas) é um dos principais produtos da companhia catalã. Conhecida por sua atuação com fármacos derivados do plasma, a Grifols deseja expandir seus centros de coleta e também desenvolver terapias inovadoras para doenças raras.

8- LEO Pharma (Dinamarca – € 5,9 bilhões / R$ 36,4 bilhões)

O tratamento da psoríase, com medicamentos como o Enstilar e o Kyntheum, sustenta o avanço da LEO Pharma. Para contar com um portfólio mais amplo, o laboratório prioriza novas terapias para o eczema e medicamentos biológicos.

9- Union Chimique Belge (Bélgica – € 5,5 bilhões / R$ 33,9 bilhões)

O Cimzia (artrite reumatoide) e o Vimpat (epilepsia) respaldam a expansão da UCB, que concentra sua atuação em imunologia e neurologia. Além de almejar um pipeline de doenças raras mais robusto, a farmacêutica também vem investindo em pesquisas para um tratamento contra o mal de Parkinson.

10 – Ipsen (França – € 3,1 bilhões / R$ 19,1 bilhões)

Doenças raras, neurociência e oncologia são os focos da Ipsen. Atualmente, o laboratório já mantém terapias como o Dysport (distúrbios do movimento) e Somatuline (tumores neuroendócrinos). As doenças raras e o mercado norte-americano integram a lista de objetivos.

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