Membros do Ministério da Saúde defendem cloroquina em grupo de WhatsApp

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

Mensagens trocadas por funcionários do alto escalão do Ministério da Saúde através do WhatsApp revelam que a equipe de Eduardo Pazuello debocharam da vacina e priorizaram a hidroxicloroquina e a cloroquina, drogas antimaláricas defendidas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, como tratamentos para a covid-19, embora sejam comprovadamente ineficazes.

Veja também: Butantan ameaça exportar doses da CoronaVac aos países vizinhos

O registro do bate-papo foi conseguido pela agência Reuters e publicadas no O Globo nesta quarta-feira, 27. As milhares de mensagens foram trocadas no ano passado, enquanto os países de todo o mundo se esforçavam para garantir doses das futuras vacinas.

Siga nosso Instagram

Em 12 de junho, poucos dias após ser nomeado secretário-executivo da Saúde, o segundo posto mais importante do ministério, Elcio Franco, coronel aposentado do Exército, alertou seus colegas para um artigo de revista que trazia o principal executivo brasileiro da AstraZeneca falando sobre o imunizante desenvolvido pela empresa.

Franco estranhou que alguém pudesse se voluntariar a participar de um ensaio de vacina, principal aposta do governo na imunização dos brasileiros: “Quem quer ser cobaia?”, escreveu ele a seus colegas. Ele ainda disse que “As taxas de mortalidade estão caindo drasticamente devido ao protocolo de tratamento de Bolsonaro”.

A reportagem ainda detalha as negociações da pasta com empresa anglo-sueca. A cúpula da Saúde não parecia compreender a rapidez com que precisariam agir para garantir uma parte do fornecimento limitado da vacina da empresa.

Fonte: MSN

Notícias Relacionadas