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5 tendências de beleza consciente que chegam com tudo em 2021

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A pandemia acelerou muitas das tendências previstas para os próximos anos. Algumas já figuravam em nichos de consumo e dentro de causas sociais. Nesta pequena lista de cinco tendências de beleza para 2021 não vou trazer cores, nem texturas, nem a nova forma do momento para as sobrancelhas.

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Vamos analisar (e se inspirar com) tendências que demonstram novos comportamentos de consumo (muito mais engajado), desconstrução de tabus e os rumos de um cuidado pessoal muito mais livre e consciente? Confira!

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1. Skinimalist: menos produtos, menos filtros, menos padrões

Aposta dentre as tendências de comportamento de consumo para 2021, o skinimalism vem para desmistificar que minimalismo na seara da beleza vai muito além de maquiagem com uma estética básica e natural. É sobre menos é mais. Uma aposta totalmente alinhada com o que já prega, desde sempre, o movimento da beleza limpa e natural.

Na visão do skinmalism saem as bancadas abarrotadas de produtos (no melhor estilo ostentação) e as rotinas cheias de passos elaborados (como a coreana) para dar lugar a escolhas pautadas no que realmente é essencial. E automaticamente vai de encontro a outros movimentos tão pautados pela desconstrução de padrões estéticos.

Para se aproximar desta tendência, deixo duas reflexões iniciais do minimalismo: você precisa mesmo de tantas coisas? Quando você compra algo, qual a motivação: uma necessidade interna ou desejos movidos a influências externas?

2.Hempy Beauty: a vez da cannabis na beleza

Os futuristas preveem o universo da cannabis atuando em todas as áreas de consumo: da indústria têxtil à estética, do bem-estar à medicina. Na beleza, este movimento tem até nome: hempy beauty, que trata do uso de diversas substâncias da maconha na composição de fórmulas cosméticas.

Os benefícios para a pele, assim como no caso de estudos que apontam atuação em doenças neurológicas, estão principalmente no CBD (canabidiol), o composto não psicoativo encontrado na planta de cannabis – para quem não conhece, é o THC (Tetrahidrocanabinol) que tem o efeito psicoativo. Fora do Brasil Avon, Kielh’s e The Body Shop já apostaram. Aqui no Brasil, a Anvisa liberou o uso apenas em medicamentos. Então por aqui teremos um longo caminho pela frente.

Mas há também o uso das sementes para a produção de produtos diversos. Vale ficar de olho sobretudo nos óleos desta parte da planta cada vez mais utilizadas em formulações até mesmo artesanais.

3. Sexual-care: fórmulas limpas visando o prazer feminino

Depois dos vibradores cheios de criatividade e inovação – um item que movimentou milhões no último ano, chegamos à era dos lubrificantes íntimos com fórmulas naturais e multifuncionais. Na mesma direção, cursos e retiros de ginecologia natural passam dos cuidados básicos para um assunto necessário, mas cheio de tabus: o prazer feminino. A indústria do consumo está de olho no prazer feminino.

4.Skin food: subprodutos da indústria alimentícia como ingrediente dos cosméticos

O conceito que comida não é lixo é tão urgente quanto a necessidade de reduzirmos o impacto das escolhas escolhas de bem-estar no meio ambiente. Os dois movimentos tem se encontrado na inovação da indústria cosmética que utiliza subproduto da indústria alimentícia em formulações minimalistas. Em geral, tais insumos não teriam um impacto ambiental diretamente no solo, mas, considerados lixo, também demandam um processo um tanto impactante: das estratégias para um destino correto até o transporte gasto até os aterros.

Muitos destes ingredientes chegam às marcas por meio de cooperativas, tornando o processo, de fato, mais sustentável. Se a polpa do maracujá é ingrediente nobre para as formulações da Natura, as folhas e as sementes há muitos anos são utilizadas também. Já a marca Beriah, de clean beauty, desenvolveu uma tecnologia patenteada que usa sementes de goiaba em um sabonete.

5. A casa como SPA

O ambiente caseiro foi redescoberto até pelos mais baladeiros. O termo SPA em casa, finalmente, deixou de ser atribuídos ao skincare de domingo regado a máscaras de frutas. Yoga em casa, banho de ervas em casa, retiros praticados de casa e até terapias holísticas à distância.

Se na pandemia cortar o próprio cabelo e criar as próprias máscaras faciais foi uma alternativa inevitável, daqui para frente vai ser uma escolha prazerosa. A casa se firma como templo de bem-estar e a indústria do consumo acompanha: depois do boom das velas de automassagem, vamos esperar por mais produtos que possam fazer parte de rituais e ir além do skincare.

Fonte: Yahoo Brasil

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