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Moderna e MSD estudam vacina contra o câncer de pele

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Vacina contra o câncer
Foto: Freepik

Uma vacina contra o câncer de pele está próxima de se tornar realidade. A Moderna, em parceria com a MSD, estuda um imunizante com possibilidade de prevenir o melanoma e outras apresentações da doença. As informações são do Correio Braziliense.

A terapia foi inspirada na vacina da Covid-19 e usa uma tecnologia parecida com a de mRNA mensageiro.

Melanoma é raro, mas mortal 

Apesar de relativamente conhecido pelo grande público, o melanoma não é exatamente um tipo comum de câncer de pele, afetando apenas 1% dos casos. O problema é que ele é o principal tumor a afetar a pele quando o assunto é letalidade.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), todos os anos, 8,4 mil novos casos são diagnosticados no Brasil. E essa incidência pode ser 80% maior em 2040, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Vacina contra o câncer funciona de maneira diferente 

Diferente dos imunizantes que nós estamos acostumados, aqueles destinados ao combate de vírus e bactérias, a vacina contra o câncer não evita a doença, mas induz uma resposta robusta a ela.

Assim como as terapias “reconhecem” os organismos causadores de doenças, o medicamento “reconhece” os tumores e combate sua progressão.

“O tratamento pode preparar o sistema imunológico para identificar e atacar rapidamente quaisquer células cancerígenas que as contenham, com o objetivo de prevenir a recorrência do melanoma”, explica Heather Shaw, médico oncologista.

Terapia entrou na fase III 

A Fundação Hospitals NHS Trust da University College London (UCLH) anunciou que a mRNA-4157, como é chamada a vacina contra o câncer, entrará em ensaio de fase III. O estudo será global e terá voluntários também no Brasil.

Na fase anterior, os pacientes apresentaram uma redução no risco de recorrência do câncer ou morte em três anos de quase 50%, em comparação com aqueles que realizaram apenas a terapia com anticorpo monoclonal.

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