MT busca cumprir as mais de 30 exigências da Anvisa para importar vacina russa

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Após cerca de uma semana da liberação parcial de compra da vacina russa Sputnik V pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Governo de Mato Grosso em conjunto como os estados que compõe o Consórcio Nordeste trabalha para garantir todas as exigências feitas pelo órgão federal de controle sanitário. Ainda não há previsão de envio ou chegada do das 71 mil doses do imunizante ao Estado.

‘São mais de 30 obrigações a serem cumpridas de controle dessa população a ser vacinada para que depois a gente possa ter a liberação da importação das demais vacinas. A vontade do Estado de Mato Grosso é adquirir 1,2 milhão de doses que seriam suficientes para imunizar 600 mil cidadãos no Estado. Nós, estamos trabalhando muito nisso, a nossa equipe em Vigilância em Saúde trabalha para conseguir atender esses requisitos e avançar para as próximas etapas de negociação com a Anvisa‘, disse ontem o secretário de Estado de Saúde (Ses-MT), Gilberto Figueiredo.

Além de Mato Grosso, a autorização à importação excepcional da Sputnik V foi dada pela Anvisa, no último dia 15, aos estados do Rio Grande do Norte, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás. Assim como deliberado no dia 4 de junho, na 9ª reunião extraordinária pública da Diretoria Colegiada, a importação aprovada ontem também deverá ser realizada sob condições controladas.

Para tanto, de acordo com a Anvisa, foram estabelecidas as mesmas responsabilidades e condicionantes aos requerentes. As principais condições preveem quantitativos reduzidos de doses a serem importadas para vacinação de 1% da população de cada um dos estados, o que permitirá o adequado monitoramento e ação imediata da Agência, caso necessário. Para Mato Grosso, corresponde a 71 mil doses.

Além disso, a vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos saudáveis e que todos os lotes dos imunizantes importados somente poderão ser destinados ao uso após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). A Anvisa receberá relatórios periódicos de avaliação benefício-risco da vacina.

Outra exigência é de que o imunizante deverá ser utilizado em condições controladas com condução de estudo de efetividade, com delineamento acordado com a Agência e executado conforme boas práticas clínicas; a Anvisa poderá, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso das vacinas importadas; dentre outros aspectos.

Fonte: Diário de Cuiabá

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/bahia-recebera-300-mil-doses-da-vacina-russa-sputnik-v-em-julho/

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