Só quem já sofreu com uma enxaqueca sabe quão intensa é essa dor. Estima-se, inclusive, que 15% da população tenha esse tipo de dor de cabeça. Agora, um estudo apontou que mulheres têm três vezes mais chances de sofrer com o problema do que os homens.
Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/
Segundo os pesquisadores do Centro de Nutrição Clínica, da Universidade de Newcasttle (Reino Unido), as suspeitas são de que isso aconteça por causa dos hormônios femininos e seus efeitos sobre o cérebro.
Os estudos sugerem que as mulheres que sofrem de “enxaqueca menstrual” podem ter pior função dos vasos sanguíneos no cérebro em comparação àquelas que não têm o problema. De acordo com os especialistas, uma em cada 10 voluntárias estudadas teve enxaquecas menstruais que provavelmente eram devido a mudanças nos níveis hormonais, particularmente o estrogênio.
A pesquisa ainda está em andamento. Agora, eles devem avaliar a relação entre a enxaqueca durante o ciclo menstrual e os níveis de fluxo sanguíneo no cérebro para possibilitar novas formas de tratamento da doença.
Além disso, foi concluído que a incidência é maior em mulheres adultas, vítimas de trauma na cabeça ou região cervical, em pessoas que abusam de analgésicos e cafeína.
“A causa da enxaqueca não é completamente conhecida. Contudo, acredita-se que as crises ocorram em razão da dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais”, explica André Mansano, especialista em medicina da dor (SP).
Características apresentadas por pacientes com enxaqueca
– Dor, predominantemente, de um lado da cabeça, embora possa ocorrer dos dois lados
– Dor “pulsátil”
– A dor piora com as atividades cotidianas
– Fotofobia (piora com luminosidade)
– Fonofobia (piora com barulhos)
– Náuseas e/ou vômitos
“Os pacientes podem apresentar ainda o fenômeno de aura, que usualmente antecede o quadro de dor de cabeça. Durante esse fenômeno os pacientes relatam alterações visuais, como o surgimento de pontos brilhantes ou escuros na visão”, aponta Mansano.
Fonte: IstoÉ