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Novos executivos da Cimed reforçam meta de R$ 5 bi

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Novos executivos da Cimed
Foto: Divulgação

Os novos executivos da Cimed, egressos do mercado, acabam de ser anunciados pela indústria farmacêutica como parte da meta de atingir faturamento de R$ 5 bilhões nos próximos dois anos.

Os novos nomes chegam para a diretoria executiva e para o Conselho Administrativo. O novo Chief Financial Officer (CFO) será Fausto Neto, enquanto o novo conselheiro do Comitê de Sustentabilidade da companhia será o ex-ministro do meio ambiente, Joaquim Leite.

“Para ir adiante, precisamos de mais profissionais brilhantes que nos ajudarão a construir o caminho até os R$ 5 bi “, explica João Adibe Marques, presidente da Cimed.

Responsável pelas áreas de serviços financeiros, controladoria, jurídico e tributário, Neto soma mais de duas décadas de experiência na área de finanças. O executivo tem passagem por gigantes do setor, como o Goldman Sachs.

Já o foco da carreira de Leite sempre foi a economia verde. O administrador ocupou a pasta do meio ambiente durante o governo Bolsonaro, saindo do cargo ao fim do mandato do presidente.

Novos executivos da Cimed envolvem também realocação 

Além dos novos executivos da Cimed, o antigo detentor do cargo de CFO, José Roberto Lettiere, não deixará a indústria farmacêutica. O executivo passa agora a ocupar uma cadeira no conselho, liderando os comitês de finanças e fusões & aquisições.

Lettiere foi o grande responsável pelo novo regime societário empregado na indústria farmacêutica que, hoje em dia, é uma sociedade anônima. O empresário também foi vital na retomada da postura de compras da companhia.

2023 foi “histórico” 

“Em 2023 tivemos um desempenho histórico, atingindo R$ 3 bilhões em faturamento”, afirma Adibe Marques. E, apesar de 2024 estar apenas no começo, os ventos já são bons na Cimed.

Em relação a janeiro do ano passado, a empresa registrou um crescimento de 35% neste ano.

Passos para os R$ 5 bi 

Marca milionária de estética 

A marca MILIMETRIC PRO recebeu um investimento de cerca de R$ 50 milhões da Cimed, que enxerga no mercado de estética um espaço a ser desbravado. Diferente dos demais produtos da indústria farmacêutica, a ideia é que essa linha seja de venda exclusiva para profissionais.

Até o lançamento da marca, foram dois anos e meio de preparação e desenvolvimento. Para os próximos cinco anos, a expectativa do laboratório é que esses produtos ampliem o faturamento em R$ 1 bilhão.

Todos os itens da família serão importados da Coréia do Sul, país asiático que é referência no mercado de beleza.

Outras aquisições 

Ainda neste 1º trimestre, a Cimed pode tirar mais uma aquisição do papel. De acordo com reportagem do Valor Econômico, a operação em questão está avançada.

Na matéria, que também cita sem nomear a MILIMETRIC PRO,  o veículo afirma que a outra empresa seria especializada em vendas de porta em porta, movimento que pode despertar certa preocupação no varejo farmacêutico.

Mas Adibe Marques não vê motivo para alvoroço, uma vez que a indústria também mantém um projeto piloto para uma espécie de franquia de farmácias independentes.

“Ressaca” pode ser contratempo 

O que pode colocar água no chop da Cimed na busca do faturamento de R$ 5 bilhões é o imbróglio com a Hypera quando o assunto são os suplementos alimentares para o combate da ressaca.

Após o lançamento do Ressaliv After, a dona do Engov After entrou na justiça. De acordo com a Exame, a Hypera enxerga no produto concorrência desleal e alega que as semelhanças entre eles podem induzir o consumidor ao erro.

Apesar de vir à tona apenas no começo desse ano, o processo teve início em julho, quando a farmacêutica ainda preparava o lançamento da novidade. Apesar de uma primeira tentativa frustrada, a Hypera conseguiu tirar o produto das prateleiras no fim do ano passado.

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