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O que é e quais são os sintomas da esclerose múltipla?

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O que é e quais são os sintomas da esclerose múltipla?

O nome esclerose múltipla faz com que muitas pessoas se confundam sobre o que realmente é a doença. Isso acontece devido à associação com o adjetivo esclerosado, muito usado para idosos com declínio das capacidades mentais –popularmente falando, que estão perdendo o juízo ou ficando gagá.

Mas a esclerose múltipla está longe de ser uma doença de pessoas com idade avançada (ou malucas). Atualmente, quem mais sofre com o problema são jovens adultos, entre 20 e 35 anos, principalmente mulheres.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, causada por uma “confusão” do organismo. O sistema imunológico da pessoa identifica a bainha de mielina, revestimento dos neurônios, como um agente estranho e a ataca. Isso dificulta a transmissão dos impulsos nervosos.

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Qualquer processo que depende de impulsos nervosos para ser realizado pode ser afetado pela doença –ou seja, praticamente tudo que nosso organismo faz.

Para muitos, a esclerose múltipla primeiro afeta a visão. Um dos olhos começa a falhar ou aparece uma mancha escura, seguida de dor. É a chamada neurite óptica.

Outro sintoma pode ser o desequilíbrio, por causa de lesões no tronco encefálico. A pessoa também pode sentir tontura persistente, dores faciais, dificuldade para andar ou segurar objetos, devido à perda de força nas pernas e nos braços, fadiga e formigamentos.

Apesar de os sintomas mais frequentes serem físicos, algumas pessoas também sofrem com problemas de cognição. Não é raro que a esclerose múltipla cause perda de memória, déficit de atenção e reduza a velocidade do processamento de informações no cérebro –ou seja, o raciocínio fica mais lento. Se isso ocorrer e for identificado no começo da doença, a chance de reverter o problema é grande. Porém, conforme o tempo passa e o número de lesões aumenta, fica mais difícil a recuperação total.

A doença é controlada com remédios, como os imunomoduladores e imunossupressores. Muitos medicamentos causam efeitos colaterais, como enjoo e mal-estar.

Apesar dos desconfortos gerados, com a medicação a pessoa consegue levar uma vida ativa e produtiva. Quando a esclerose múltipla é detectada precocemente e tratada conforme indicação médica, o paciente reduz o número de possíveis surtos e evita sequelas.

Fontes: Rodrigo Thomaz, neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, e Mauricio Hoshino, neurologista do Hospital Santa Catarina. Os especialistas foram ouvidos em reportagem publicada em 30/08/2017.

Fonte: UOL

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