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Ômicron afasta funcionários e farmácias fecham portas no fim de semana

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Crédito: CNN

O avanço da ômicron vem provocando um estrago sem precedentes nas farmácias norte-americanas, que pode se estender em breve para o varejo brasileiro. Duas das maiores redes do setor, a CVS Health e a Walgreens Boots Alliance estão sendo obrigadas a fechar as portas no fim de semana com a falta de profissionais – afastados por causa da variante da Covid-19.

O Walmart também reduziu a jornada de trabalho das equipes de suas farmácias. Os Estados Unidos vêm sendo um dos grandes epicentros da doença. Dados da Universidade Johns Hopkins indicam uma média 786.500 novos casos a cada sete dias, mais do que o triplo do pico atingido há um ano. Em um único dia – 3 de janeiro –, 1 milhão de habitantes do país receberam o diagnóstico de coronavírus.

Respectivamente com cerca de 9,6 mil e 8,2 mil lojas, tanto a CVS como a Walgreens relataram que os fechamentos de fim de semana eram incomuns, mas se tornaram uma realidade pela ausência de um número suficiente de farmacêuticos e técnicos para assegurar o atendimento. A escassez de pessoal, porém, não é um problema novo para ambas as redes.

Antes mesmo da variante, as empresas já vinham batalhando contra o crescente descontentamento de funcionários e colaboradores, o que incentivou decisões como aumentos salariais, corte de horas e também o reforço nas contratações. A atuação estratégica do varejo farmacêutico no combate à pandemia, por meio da realizção de testes rápidos e também da aplicação das vacinas, intensificou a carga de trabalho e a fadiga mental, aliados ao receio de contrair a doença.

O que dizem as redes?

“Embora a grande maioria de nossas lojas esteja aberta e operando em horário comercial normal, a escassez de mão de obra em andamento e o aumento de confirmações de Covid-19 resultaram em casos isolados”, ressaltou a porta-voz da Walgreens, Kris Lathan, em um comunicado enviado à imprensa na sexta-feira, dia 14. Segundo ela, a rede tem feito esforços para atenuar os impactos para os consumidores, selecionando dias que registram menor demanda por prescrições.

O diretor sênior de comunicação corporativa da CVS, Mike DeAngelis, também procurou minimizar a crise ao informar que apenas uma pequena fração das lojas está temporariamente fechada em um ou ambos os dias do fim de semana, e que o horário de funcionamento ajustado é provisório.

Em muitas situações, porém, os fechamentos vêm ocorrendo sem aviso prévio. Neste fim de semana, clientes afirmam ter encontrado, inesperadamente, os balcões das farmácias fora de funcionamento em importantes localidades como Washington, D.C., Maine e New Paltz, em Nova York.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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