Vendas de medicamentos para aumentar imunidade crescem nas farmácias de manipulação

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A pandemia da Covid-19 modificou o perfil dos produtos mais vendidos em farmácias de manipulação do país. Os consumidores estão levando mais álcool em gel e substâncias que aumentam a imunidade do organismo, como suplementação de vitaminas e de sais minerais.

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Dados da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) mostram que houve um aumento de 8% nas vendas desses materiais manipulados nos três primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2020.

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Os medicamentos manipulados podem ser a saída certa para pacientes alérgicos a determinadas substâncias. Isso porque as farmácias que vendem os produtos têm condições de preparar formulações sob demanda totalmente personalizadas e isentas de alergênicos, garantindo o bem-estar da pessoa.

Além disso, houve aumento também em materiais manipulados utilizados em Centros de Terapia Intensiva (CTI) dos hospitais, já que ‘as farmácias magistrais conseguem fazer esse tipo de medicação com maior aderência, ou seja, colocam vários remédios em apenas uma fórmula, ou facilitam o uso, com medicação líquida ao invés de comprimidos’, explica o farmacêutico e CEO do grupo Farmácia Artesanal, Evandro Tokarski.

Fonte: Notícias & Artigos

Drogarias Pacheco: nova filial em Santa Cruz já está quase pronta

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Pacheco – Fim do mistério! No local onde era ocupada uma das lojas da Rede Ferraz Pneus, na R. Campeiro Mor, um novo empreendimento foi construído. Trata-se de uma nova filial da Drogarias Pacheco, que ficará em frente ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.

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Até então era um mistério. Muitas especulações surgiram a respeito da construção. Com a chegada da Magazine Luiza no bairro, muitos pensaram até que ali, naquele local, fosse construída a nova unidade.

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Tudo indica que as obras já terminaram. E também, aparentemente, foi finalizado o processo de pintura. O letreiro já foi instalado e, a previsão, é de que a nova unidade seja inaugurada nos próximos dias.

Por meio do site oficial do Grupo DPSP, dono das Drogarias Pacheco, é possível visualizar mais de 40 vagas, distribuídas entre o estado do Rio, Minas e outros. Porém, não há uma oportunidade específica relacionada à nova loja de Santa Cruz.

Entramos em contato com a assessoria de imprensa que, até o momento, não comentou sobre as indagações feitas por este portal. Obviamente, qualquer novidade, será atualizada neste espaço.

A princípio, caso haja o interesse, você pode acessar a página oficial da empresa clicando neste link, para poder visualizar as vagas.

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Fonte: Jornal RIO

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Novas startups testam serviços no Worktiba Barigui

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Quem está sempre na estrada, muitas vezes, acaba descuidando da saúde, por falta de tempo ou de uma rotina que permita procurar facilmente os serviços básicos do SUS. Mas uma plataforma criada pela startup curitibana Rodas (Recurso online de Auxílio à Saúde) pretende ajudar no diagnóstico de problemas de saúde dos caminhoneiros.

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A Rodas é um dos 24 empreendedores da economia criativa, startups e movimentos de impacto social que ingressaram gratuitamente, em maio, no Worktiba Barigui.

‘Para nossa empresa, ingressar no coworking da Prefeitura é muito importante, pois poderemos fazer conexões, desenvolver e aprimorar nosso projeto e, depois de lançado, o crescimento do serviço’, avalia Everson Motta, sócio fundador da Rodas.

Em um sistema de gameficação, a plataforma Rodas já está em teste ‘beta’ (fechado) e estimula o caminheiro a criar hábitos saudáveis ao convidá-lo a responder perguntas, incentivando, assim, o engajamento na plataforma. Além disso, um mapa interativo permitirá ao usuário uma busca de profissionais de saúde parceiros para consultas de uma especialidade a partir da sua geolocalização.

‘Nossa plataforma pretende ajudar a reduzir as enfermidades acometidas pelos caminhoneiros, auxiliando na percepção de sinais de agravamento e de má qualidade de vida e orientando sobre a importância da prevenção e do bem-estar, mesmo na estrada’, ressalta Motta.

Farmácia on-line

Outro exemplo de serviço para a cidade que deve ganhar escala no Worktiba Barigui é a iFormula. A empresa já oferece uma plataforma que conecta consumidor e farmácias. ‘Há muita variação de preços dos medicamentos e passar em várias farmácias pesquisando, por outro lado, requer tempo e dá trabalho. É aí que entra a iFormula’, explica Jéssica Garcia, fundadora da startup curitibana.

O site da iFórmula tem como um dos diferenciais a busca do medicamento diretamente com a farmácia. Outros serviços fazem buscas apenas nos bancos de dados das redes que possuem lojas virtuais. ‘A plataforma iFórmula também trabalha com marketing digital das farmácias parceiras junto aos usuários’, completa Jéssica, que está muito feliz com o ingresso no Worktiba Barigui.

‘Quero trocar experiências com outros empreendedores do Worktiba e me capacitar ainda mais nos cursos oferecidos em áreas como gestão e marketing digital’, afirma a fundadora da iFórmula.

Seleção

A Prefeitura de Curitiba selecionou por edital, no começo de 2021, 43 projetos para os Worktibas do Parque Barigui (24), do Cine Passeio (15) e do Boqueirão (4), além de cinco para participar do Worktiba Digital. São startups, empreendedores da economia criativa e movimentos de impacto social que irão ocupar gratuitamente os coworkings públicos por até 10 meses.

Curitiba foi a primeira capital do país a inaugurar coworkings públicos gratuitos. Atualmente, são três locais idealizados pelo prefeito Rafael Greca. Em 2017, a capital ganhou o Worktiba Barigui e, 2018, o espaço do Cine Passeio. Este ano, começou a funcionar a unidade da Rua da Cidadania do Boqueirão.

Os Worktibas são administrados pela Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e contam com estações ergonômicas, computadores, internet de fibra ótica, espaço para palestras e reuniões, projetores e apoio técnico para o desenvolvimento do projeto e negócios. Periodicamente, também são oferecidas capacitações aos empreendedores.

Já a plataforma tecnológica Worktiba Digital, uma parceria da Agência Curitiba com a Microsoft, disponibiliza ferramentas tecnológicas gratuitas para gestão e produtividade, com calendário, videoconferência e chats.

Os novos coworkers dos Worktibas de Curitiba

Worktiba Barigui

Re-Ciclos Reciclajuda ABIS Educação Transformadora iFórmula Teiacolab – Projeto Lazos Alfred Não Me Limite Rodas Saúde A Riqueza dos Resíduos – Aplicativo Transbordo Impact.to – Negócios Sustentáveis Scanner Biométrico com Tomografia de Coerência Ótica Dela Engenharia e Soluções Sustentáveis Okaut Educação Financeira e Crédito Justo BJJ Progress Bridje Hospeda Eventos Lookforme Cidade Pública BuildV. Planejamento de Carreira x Propósito Consultoria em Desenvolvimento Integral (Codi) Snooter – Buscador Veterinário Muda Eletrônica

Worktiba Cine Passeio

Bloco Base Tudu Cooltivando Vida Smart Admins Gooser – Pontos de Retirada Unboxcoffee Cidade S.A. Quociente Engenharia SizeUP B2bhotel – Facilidades para a Hotelaria Slingui Movimento Empreendedor 2C Banco de Cursos Heijunka 360

Worktiba Boqueirão

1Local Única Entrega PortaPorta Leprovd

Worktiba Digital

PROfighter ARBMAP – Sistema de Inventário para Manutenção de Árvores de Rua Design Solution FastAção de Professores – Formação de Professores Rápida e Eficaz Bossa Nova Educação

Fonte: Diário Indústria & Comércio

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Empresas brasileiras do Beautycare Brazil participam da WeCosmoprof International

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Beautycare Brazil – Entre 7 e 18 de junho acontece em formato online a WeCosmoprof International 2021, feira internacional dedicada à indústria da beleza

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O evento, que reúne expositores, compradores e visitantes de todo o mundo, conta com a participação de 15 marcas brasileiras de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), associadas ao Beautycare Brazil, um projeto de que visa promover a internacionalização de empresas brasileiras. As empresas participantes desta edição são: Agilise Cosméticos; Amend Cosméticos; Beox Professional; Brazil Cosmetics; Dompel; Embelleze; Griffus Cosmeticos; Nazca Cosméticos; Sweeteez; Sweethair; Three Therapy; Truss Professional; Vidal Life; Vitta Gold e Wheaton. O projeto Beautycare Brazil foi criado em 2000 pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

‘A adaptação da Cosmoprof às necessidades de distanciamento impostas pela pandemia de COVID-19, criando a WeCosmoprof, permite a continuidade de uma vitrine global importante para as indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) do Brasil. O difícil momento mundial não impedirá a continuidade do trabalho internacional das empresas do Beautycare Brazil, distribuindo os renomados produtos brasileiros do setor’, diz João Carlos Basilio, presidente executivo da ABIHPEC. WeCosmoprof é parte da marca Cosmoprof, que, graças às suas feiras em Bolonha, Hong Kong, Las Vegas, Mumbai e Bangkok, alcança mais de 500.000 profissionais, 70.000 compradores e 10.000 expositores de todo o mundo.

Fonte: Fashion Network

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Apoena Biotech é a 1ª brasileira 100% dedicada a biotecnologia para ativos de HPPC

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A Apoena Biotech apresenta ao mercado sua unidade de negócios para Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), tornando-se a 1ª indústria brasileira 100% dedicada a biotecnologia para o setor ‘O setor de HPPC é dinâmico, inovador, está sempre em busca da próxima tendência e cada vez mais sensível a novas tecnologias que permitam a criação e desenvolvimento de produtos eficazes, alinhados ao consumo e produção responsáveis, impulsionando a economia sustentável’, comenta Bruno Carillo, Diretor-gerente da Apoena Biotech.

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‘Nosso objetivo é contribuir com esse movimento de forma a equilibrar com autenticidade propósito e lucro’, completa. Apoena deriva do tupi-guarani e quer dizer ‘aquele que enxerga longe’. E com esta premissa, a empresa assume o compromisso de tornar a biotecnologia acessível a todos, atuando efetivamente em soluções inclusivas e sustentáveis para o ecossistema. Mais ‘verde’ que os ingredientes de origem vegetal, os ativos criados e desenvolvidos a partir da biotecnologia são também mais seguros para os consumidores e meio ambiente uma vez que, derivados de microrganismos ‘do bem’, têm baixo impacto ambiental e eliminam etapas de monitoramento e controle de plantio, colheita e extração.

‘O controle dos produtos biotech está nos biorreatores onde são produzidos, seguindo parâmetros de pH, temperatura, oxigênio dissolvido, dentre outros, garantindo reprodutibilidade, alto padrão de qualidade e performance adequadas para aplicação como prebióticos, probióticos ou pós-bióticos’, explica Juliana Nakayama, Gerente de Bioprocessos da Apoena Biotech.

A proposta de portfólio da empresa é baseada 100% em ingredientes sustentáveis e comprovadamente eficazes. ‘Desenvolver apenas produtos naturais está longe de resolver o problema coletivo do impacto ambiental. Desmatar para plantar e obter o ativo não é uma prática sustentável em sua essência. A biotecnologia é a melhor forma de acessar a natureza, preservando o planeta’, complementa Bruno. Quanto à eficácia, os ingredientes biotecnológicos podem ser comparados a quaisquer outro tipo de ativo e, em alguns casos, podem até superá-los em performance.

A razão deste fenômeno é que, do ponto de vista biológico, os microrganismos estão mais ‘próximos’ dos seres humanos do que as plantas, e principalmente os ativos de origem sintética, por isso produzem substâncias mais compatíveis com o corpo – a pele é um exemplo. ‘Com isso, a Apoena Biotech acredita que a biotecnologia já é a principal tecnologia portadora de futuro para um novo modelo econômico que visa equilibrar o êxito financeiro, o bem-estar da sociedade e do planeta.

Futuro que acontece agora. Sua intercambialidade, preços competitivos, eficácia e baixo impacto ambiental provocam neste momento uma nova onda de inovação que mudará a forma como idealizamos, desenvolvemos, produzimos, formulamos, aplicamos, informamos, educamos e consumimos ativos para HPPC, abrindo oportunidades para a indústria e consumidores em diálogos sobre Biotech Beauty’, diz Bruno.

Fonte: Cosmetic Innovation

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Saiba as diferenças entre os testes que detectam a Covid-19

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Passa de 480 mil o número de óbitos registrados no Brasil pela Covid-19 e diante deste cenário preocupante, é importante se manter informado quanto às metodologias de testagem disponíveis para identificação de casos, e consequentemente “isolamento de pacientes para diminuir a disseminação do vírus”.

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De acordo com o Dr. Alex Galoro, patologista clínico médico e um resultado negativo não pode ser considerado ausência de doença, com 100% de certeza e nem libera o paciente para sair sem máscara ou fazer aglomeração.

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“Todos devem manter as medidas de proteção, não é hora de descuidar. Hoje, graças ao avanço da medicina e dos processos de testagem, existem quatro formas de testar pacientes”, explica. Galoro destaca que RT-PCR, considerado padrão de referência para diagnosticar a Covid-19, deve ser realizado em pacientes logo nos primeiros dias de sintomas.

“Por meio da coleta com uso de swab, introduzido no nariz ou na garganta, é colhida secreção respiratória, que contém o material genético do vírus vivo. Esse é o teste mais indicado e é considerado padrão pela OMS, por ter quase 90% de precisão e raramente termos um resultado falso positivo”, orienta.

Além disso, há o teste molecular RT-PCR com material coletado na saliva do paciente. O exame é aprovado pelas autoridades sanitárias e é fundamental para o diagnóstico seguro dos pacientes. O médico esclarece que para realizar o PCR em saliva é utilizada a mesma técnica do RT-PCR tradicional.

“O RT-PCR é considerado o padrão ouro para detecção do vírus, mas a coleta pela via nasal pode ser desconfortável para algumas pessoas (crianças e idosos, por exemplo), por isso indicamos o exame em saliva. É uma alternativa indolor, eficaz e menos invasiva – além de ser mais aceita por este público.

O momento ideal para a coleta é entre o 1º e 7º dia após o início dos sintomas. Quem teve contato com pessoas infectadas pelo coronavírus deve aguardar 5 dias após a data de contato para fazer o teste”.

Outra opção é o exame PCR Express ‘point of care’, que detecta a presença do vírus SARS-CoV-2 para diagnóstico da infecção ativa em fase aguda. “Este exame deve ser realizado a partir do 1º dia de sintomas, até o 10º dia ele ainda é indicado. O exame também é feito com material coletado nas narinas, por meio de swab nasal.

A diferença está no resultado é que sai em até 4 horas e é um verdadeiro aliado de quem precisar viajar, por exemplo, e auxilia na rápida tomada de decisão clínica e início do tratamento”, atesta o médico.

Indicados para casos em que o paciente teve contato com o vírus e se desenvolveu anticorpos, os exames de sorologia IGM/IGG ajudam a identificar os anticorpos do tipo IgG dos do tipo IgM no organismo do paciente. “Esta é uma alternativa indicada para pacientes que tiveram ou não os sintomas de Covid, não fizeram o RT-PCR e que passam a apresentar sintomas tardios da doença.

Nessa situação a melhor fase para fazer a coleta é a partir do 10º dia após o início dos sintomas”. É fundamental se atentar à diferença de sensibilidade entre os testes PCR e os testes de antígeno. “O PCR é mais sensível, pode dar positivo e a pessoa ter a doença, e o antígeno ser negativo”, esclarece.

Aprovado pela Anvisa e indicado pelo FDA (Food and Drug Administration), o teste para detecção de anticorpos neutralizantes para Covid-19 também é uma excelente opção. O exame sorológico detecta a presença de anticorpos neutralizantes, produzidos contra o SARS-CoV-2 e é indicado a partir do 10º dia de sintomas ou 15 dias após a 2º dose da vacina contra a Covid-19. “É este teste que informa se o paciente já teve algum contato com o vírus e se ele desenvolveu uma resposta imunológica ao SARS-CoV-2”, explica.

O médico ressalta ainda que o teste ajuda a entender melhor a relação entre imunidade e a presença de anticorpos, o exame é indicado também quem já tomou vacina contra a Covid-19. A resposta imune, varia muito entre as diferentes pessoas que tiveram a doença e mais ainda após a vacinação.

Os estudos apontam diferença na produção dos anticorpos de pacientes que receberam as vacinas produzidas com o vírus inativado, como a Coronavac, dos vacinados com AstraZeneca, Pfizer e Moderna (que induzem a produção da proteína S do vírus).

“Por esse motivo é necessário compreender que a sorologia utilizada após a vacinação deve ser avaliada de acordo com a vacina recebida. Um teste de resultado negativo não indica falha de imunidade, assim como um resultado positivo não indica proteção total”, finaliza.

Consultoria: Dr. Alex Galoro, patologista clínico médico patologista e gestor do Grupo Sabin.

Fonte: Terra

Produção e controle de qualidade do IFA levam 90 dias, explica Fiocruz

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Desde a chegada dos bancos de células e vírus na semana passada, cientistas do Bio-Manguinhos deram início a uma maratona de cerca de 3 meses para produzir o primeiro lote nacional do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19. Em ritmo de urgência, o trabalho requer alta precisão para evitar desperdício da matéria-prima, já que apenas 1 mililitro das células recebidas é o ponto de partida para a produção de 7 milhões de doses de vacinas.

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Em entrevista à Agência Brasil, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, explicou cada passo dessa jornada, que considera revolucionária para enfrentar novos e antigos desafios da saúde pública. O ‘coração’ do processo produtivo, explica Krieger, é a utilização do mesmo banco de células e da mesma semente de vírus que os desenvolvedores da vacina usaram, para garantir que se chegue aos mesmos resultados dos testes clínicos que confirmaram a eficácia e a segurança do imunizante.

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‘Em todo o processo de transferência de tecnologia, a parte mais importante, e que normalmente fica até para o final do processo, é o recebimento desse banco de células e banco de vírus, porque agora a gente tem as condições de iniciar todo o processo de produção a partir de células que já foram analisadas, classificadas, e com que a gente já tem garantias de que terá o produto esperado’, diz Krieger. ‘Já temos aqui todo o coração da tecnologia, o que normalmente aconteceria em 10 anos’.

Os bancos de células e vírus que chegaram à Fiocruz na semana passada garantem a produção de IFA por mais de um ano, segundo o vice-presidente da fundação. O contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca prevê que outros carregamentos vão chegar para alimentar a produção por quatro anos. Essas novas remessas poderão trazer aprimoramentos da vacina que, futuramente, deverão surgir a partir de novos estudos ou mutações do vírus. Bio-Manguinhos também se tornará autossuficiente na produção desses bancos de células ao final desse período, o que vai permitir a produção da vacina contra covid-19 por cerca de 30 anos.

De 1 ml a mil litros

Antes de trabalhar com as células recebidas, os técnicos de Bio-Manguinhos passaram por um treinamento com células semelhantes para ganhar experiência no descongelamento do banco de células, que chegou dos Estados Unidos a uma temperatura de -150 graus Celsius. ‘Esse material é tão precioso que não podemos correr o risco de ser desperdiçado’, explica Krieger, acrescentando que neste momento a fábrica de vacinas da Fiocruz já iniciou o trabalho com as células que produzirão o IFA.

Apesar de essas células poderem ser multiplicadas em laboratório, Krieger explica que elas são preciosas porque a produção de um lote de IFA deve sempre partir de 1 ml de células que sejam geneticamente próximas do banco inicial. Como as células acumulam modificações de geração em geração ao serem replicadas, esse controle garante que o resultado final se mantenha dentro do esperado.

Esse 1 ml inicial começa a ser cultivado em pequenos frascos, que são trocados por outros de maior capacidade conforme seu volume aumenta, até que chegue a um biorreator de mil litros. Nesse biorreator, também chamado de fermentador, as células são alimentadas com nutrientes e oxigênio para que se multipliquem ainda mais e aumentem a densidade desses mil litros. Esse processo do 1 ml aos mil litros é chamado de expansão celular e precisa ser cuidadosamente conduzido por cerca de 40 dias.

É nesse biorreator que as células começam a interagir com os adenovírus de chimpanzé não replicantes, que são usados na vacina. A partir dessa interação, o adenovírus é preparado para atuar como vetor viral, que leva as informações genéticas do SARS-CoV-2 para que nossas células repliquem a proteína S, usada pelo novo coronavírus na invasão celular.

O conteúdo do biorreator precisa passar por uma série de processos após essa interação, como a clarificação e a purificação, já que ocorre um rompimento das células e a produção de partículas que não são necessárias na vacina. Depois de 45 dias, aquele 1 ml que inicia a expansão celular se torna mil litros do concentrado viral, que é conhecido como IFA.

Controle de qualidade

Toda a caminhada para chegar até o IFA é apenas a metade do trajeto, já que o controle de qualidade a que ele é submetido exige mais 45 dias. Os testes realizados nesse momento precisam garantir, entre outros critérios, que não houve contaminação de outros micro-organismos. A verificação mais importante, porém, é a que garante que o adenovírus não é capaz de se replicar, o que é essencial para a segurança da vacina.

‘Temos que provar que ali dentro não tem nenhum adenovírus competente para replicação, porque ele poderia ter uma recombinação com o genoma da célula e voltar a ser replicante. Pode acontecer, mas é muito raro’, diz Krieger. ‘Por isso que demora tanto tempo, porque temos que garantir que não tem nenhuma partícula viral, em bilhões de partículas, que seja replicante’.

Essa questão é tão importante que foi o principal motivo dos questionamentos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em relação à vacina Sputnik V, que também tem a plataforma tecnológica de vetor viral. Após nova análise, a Anvisa autorizou a importação da vacina russa com restrições.

Garantidas a não replicação do adenovírus e a pureza do IFA, o insumo está pronto para o processamento final, que é a formulação das doses e seu envase em frascos estéreis, que são lacrados e rotulados. Essa é a parte da produção que a Fiocruz já tem realizado com o IFA importado da China e, entre a fabricação e mais testes de qualidade, ela demora entre 20 dias e um mês.

Bio-Manguinhos estima que mil litros do concentrado viral produzem cerca de 7 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Como o instituto tem dois biorreatores, cada ciclo produz IFA para cerca de 15 milhões de doses.

Devido à urgência da pandemia, Bio-Manguinhos já vai trabalhar na capacidade máxima nos lotes de pré-validação e validação, nos quais a linha de produção é testada e certificada. ‘O padrão é fazer [os lotes de pré-validação e validação] com um terço do lote comercial, ou entre um terço e 50%. No nosso caso, pela urgência da vacina, pelo conhecimento que a gente já tem e o suporte que estamos recebendo dos nossos parceiros, vamos fazer no tamanho do lote comercial’, explica Krieger.

Certificação

As 15 milhões de doses produzidas a partir dos dois primeiros lotes de IFA só devem chegar ao Programa Nacional de Imunizações em outubro, daqui a quatro meses. O insumo está no início da expansão celular, e deve levar cerca de 45 dias para ficar pronto, mais 45 dias para ser testado e até um mês para ser formulado e envasado em doses com eficácia e segurança também asseguradas. Conforme a produção avançar, novos ciclos produtivos vão ser iniciados a partir da expansão celular, para que os resultados sejam entregas mensais ininterruptas de cerca de 15 milhões de doses a partir de outubro.

Além da assimilação dos processos produtivos e de controle de qualidade, a nacionalização do IFA ainda requer trâmites regulatórios. Conforme avança na produção, Bio-Manguinhos iniciará uma nova submissão contínua de documentos para que a Anvisa reconheça que a fábrica da Fiocruz garante a mesma qualidade que o Wuxi Biologics, de onde o IFA é importado. O laboratório chinês é registrado atualmente na Anvisa como o fornecedor do IFA da vacina Oxford/AstraZeneca, e o acréscimo de um novo fornecedor requer nova aprovação da agência, o que só deve ser concluído em outubro.

A qualidade do IFA de Bio-Manguinhos também será posta à prova em testes comparativos que serão feitos em laboratórios qualificados pela AstraZeneca no exterior. Dois lotes de pré-validação e três de validação passarão por esses testes, que vão garantir que o IFA nacional produziu doses equivalentes àquelas que foram desenvolvidas pelos cientistas da Universidade Oxford.

‘Esse estudo é muito importante, nos dá bastante confiança, mas tem que ser feito por terceiros, até para não termos nenhum conflito de interesse em ser o produtor e atestar que o produto está adequado’, diz Krieger, que explica que tanto o IFA quanto as doses produzidas a partir dele serão comparados em diversos aspectos, que vão desde os processos produtivos até o resultado final.

Segundo o vice-presidente da Fiocruz, a fundação ainda negocia, com intermédio da AstraZeneca, para definir qual laboratório estará disponível para realizar o teste de comparabilidade o mais rápido possível.

Vacinas terapêuticas

A assimilação da plataforma tecnológica de vetor viral na Fiocruz abre caminho para outras pesquisas, que poderão modernizar vacinas existentes ou criar novas vacinas e tratamentos para doenças que desafiam a medicina.

Entre os pontos mais promissores da nova tecnologia, Krieger destaca a maior velocidade de fabricação e a eficácia mais alta na proteção contra as doenças que a vacina busca prevenir. No segundo caso, o vice-presidente de Inovação da Fiocruz sublinha que tanto as vacinas de vetor viral quanto as de RNA mensageiro municiam o corpo com o que é chamado de imunidade celular, que vai além da produção de anticorpos.

Essa defesa adicional, acrescenta, é importante porque, além de os anticorpos destruírem os invasores que tentam infectar as células, o corpo aprende a destruir as células que já foram infectadas, freando a replicação dos vírus no organismo.

‘Essas vacinas permitem que você não ataque só o patógeno, mas ataque, por exemplo, a célula infectada. Fazendo uma analogia, isso seria muito desejado para o câncer. Poder usar uma vacina terapêutica [que trata a doença], em vez de uma vacina profilática [que previne a doença]’.

Krieger acrescenta que vacinas genéticas como as que têm sido usadas contra a covid-19 também podem ter potencial para atender a doenças causadas por protozoários, como é o caso da malária e da doença de Chagas, além de proporcionar respostas mais rápidas a futuras doenças que possam surgir.

‘A pandemia foi uma catástrofe, mas acelerou a transferência para a sociedade de conhecimentos muito importantes que estavam sendo gerados na imunoterapia nos últimos anos. Não tenho dúvidas de que isso vai mudar a maneira como a gente vê a utilização das vacinas. Elas serão não só profiláticas, mas cada vez mais terapêuticas’.

Fonte: Poder 360

Em áudio, Paolo Zanotto, do ‘ministério paralelo’, zomba da ‘Chin Doria’ e defende cloroquina

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O Metrópoles teve acesso a um áudio enviado pelo virologista Paolo Zanotto para um grupo de médicos em um aplicativo de mensagens. O integrante do chamado ‘ministério paralelo’, que teria orientado o presidente da República durante a pandemia, faz longo discurso, de 11 minutos, levantando restrições contra vacinas e sustentando que o chamado tratamento precoce ‘tem muito mais evidências’ do que os imunizantes. Além dos especialistas, Arthur Weintraub, então assessor especial da Presidência, faz parte do grupo.

Na gravação, Zanotto – que não tem função formal nenhuma no Ministério da Saúde ou em outro órgão do governo federal – assume que participou de uma reunião para discutir vacinas. Em outro áudio, Arthur oferece ajuda para financiar estudos e pesquisas sem a necessidade de editais.

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Além da confirmação de uma fonte que participava do grupo, a reportagem pediu uma análise das gravações ao renomado perito criminalista Nelson Massini. Ele atestou que as vozes são de Zanotto e Weintraub. Massini é professor de Medicina Legal nas universidades estadual e federal do Rio de Janeiro, Uerj e UFRJ, e, além de médico, é formado em direito e odontologia.

Ouça o diálogo:

A conversa ocorreu na semana anterior à reunião revelada pelo Metrópoles, em que a criação de um ‘shadow board’ (em tradução livre, gabinete das sombras) é proposta ao presidente Jair Bolsonaro (Jair Bolsonaro).

Ideia semelhante é citada pelo virologista no áudio, mas restrita a um grupo de ‘vacinologistas’. Zanotto diz aos colegas que já tinha um nome, de um especialista da Universidade de São Paulo (USP), a quem não identifica, para indicar como líder do grupo que propunha. À época, a farmacêutica Pfizer já havia enviado propostas de contratos para garantir vacinas ao Brasil, e seguia sem obter resposta.

A alegação até agora dos aliados do governo era de que a existência do ‘ministério paralelo’ contrariava a lógica, pois a reunião em vídeo exposta pelo Metrópoles estava marcada na agenda de Bolsonaro e chegara a ser transmitida ao vivo na página do chefe do Executivo federal no Facebook. Agora, entretanto, o áudio revela mais uma parte – obscura, restrita a um pequeno grupo fora dos holofotes e sem qualquer mecanismo de supervisão – desse trajeto da ação de pessoas fora das esferas oficiais do governo para influenciar as ações de Bolsonaro e da administração pública brasileira sobre a condução da pandemia.

No áudio, Zanotto tira sarro da Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. ‘Vamos supor que a vacina do ‘Chin Doria’ tenha tido algum bom resultado em fase 1. Você vai pra fase 2, na fase 2 você aumenta o grupo de pessoas (?) É impossível, de janeiro até agora, a gente ter dados razoáveis’, afirma, sem apresentar qualquer evidência das alegações.

O virologista também ataca quem pede evidências científicas para o chamado ‘tratamento precoce’ contra a Covid-19, inclusive sustentando que existiria mais comprovação sobre funcionamento dos tais medicamentos do que sobre a vacina. ‘O mesmo pessoal que está indo totalmente a favor da aplicação de vacinas agora, são os mesmos que querem evidência tipo A para o uso da hidroxicloroquina. Quer dizer, que canalhice é essa? Te garanto que existe muito mais evidência que o tratamento precoce funciona’, diz, novamente sem apresentar provas das afirmações.

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Reunião de Jair Bolsonaro com médicos, em 8 de setembro de 2020; na foto, Osmar Terra está entre o presidente e o virologista Paolo Zanoto ?

Reunião de Jair Bolsonaro com médicos, em 8 de setembro de 2020; na foto, imunologista Nise Yamaguchi está ao microfone ?

Reunião de Jair Bolsonaro com médicos, em 8 de setembro de 2020 ? 1 2 3 ‘Anti-vaxxers’

Na maior parte do áudio, Zanotto coloca dúvidas sobre as vacinas. Ele se preocupa com a possibilidade de o grupo ser chamado de ‘anti-vaxxer’, termo em inglês para definir quem é contrário à vacinação. ‘Ignorantes, estúpidas, burras, não querem ler e são levadas no bico por um bando de idiotas’, afirma Zanotto sobre pessoas que definem sua pregação contrária aos imunizantes contra Covid-19 como uma postura antivacinas.

Após levantar dúvidas sobre a eficácia e segurança dos imunizantes, Zanotto anuncia que integrantes do grupo vão a Brasília na semana seguinte. ‘Nós vamos conversar com o presidente do Brasil e, depois, à tarde, no Senado e, no dia seguinte, nós vamos conversar com o ministro da Saúde e o pessoal de lá’, relata, ao descrever o roteiro pela capital federal.

Em seguida, Zanotto faz uma revelação inédita. Sem dar detalhes sobre a situação ou os participantes, ele relata ter participado de uma reunião sobre compra de vacinas. ‘Participei de encontros com os caras que querem empurrar vacina, e o que eles estão mais preocupados é [com] autorização de Anvisa. E, quando você pergunta alguma coisa acerca dos dados, eles simplesmente dão risada e dizem que isso não é importante. Então, só vai ser relevante no momento que fizermos acordos com eles e que eles perceberem que a gente tem mecanismos para navegar através da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Isso eu vi pessoalmente numa reunião, participando dela’, enfatiza.

O áudio é respondido por Arthur Weintraub, então assessor especial da Presidência da República. Ele demonstra proximidade com Zanotto. ‘Grande doutor Paolo, tudo bem? Tentei te ligar agora, mais tarde tento te ligar de novo, mas também deixei contigo aí o endereço de e-mail do nosso gabinete.’

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O irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub prossegue se colocando à disposição para que o governo brasileiro arque com eventuais custos dos estudos sobre todas as resistências apontadas em relação à vacinação. ‘Qualquer proposta, ou indicação de necessidade para custeio de pesquisa e tudo, normalmente a gente vai pelo caminho de editais, mas em alguns casos em especial, a equipe pode avaliar. Então já em um primeiro momento, poderiam mandar para o gabinete e eu oriento aqui’, diz Weintraub.

O virologista Paolo Zanotto foi procurado para se manifestar sobre esta reportagem por meio do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. O Metrópoles também procurou Arthur Weintraub via rede social e Organização dos Estados Americanos (OEA), onde atua como secretário de Segurança Multidimensional atualmente. Até a última atualização desta reportagem, não houve retorno. O espaço segue aberto.

Fonte: Metrópoles

Pais pedem vacina da Pfizer para crianças com comorbidades após aval da Anvisa

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na última sexta-feira (11/6), o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos de idade no país. A determinação gerou a esperança entre os pais de crianças com problemas neurológicos e outras comorbidades de conseguir incluir os filhos entre os grupos prioritários.

‘Estou agoniado há muitos meses. Até então, não sabia quando meu filho poderia se vacinar. Agora tenho esperança de que seja o quanto antes’, conta Renato Malcher, neurocientista, professor do departamento de ciências fisiológicas da Universidade de Brasília (UnB) e pai de Cauê Malcher, autista severo de 16 anos.

Desde fevereiro de 2020, ele se mantém em isolamento com o filho, cuja mãe, de quem é separado, vive com uma família estendida que não pode fazer isolamento social, o que significaria um risco maior de contaminação para Cauê por Covid-19.

‘Assim como muitas crianças com síndromes neurológicas, meu filho não aceita bem o uso de máscara e medidas de proteção individual. Ele leva muito a mão ao rosto, come coisas do chão, o que aumenta os riscos de se infectar’, explica Renato.

Ele ressalta que uma criança na situação de autismo severo não consegue verbalizar caso seja infectada. ‘Eu nunca sei se meu filho está com alguma dor; só é possível perceber sintomas externos e extremos’. Para o caso de infecção pelo vírus Sars-CoV-2, isso significaria um diagnóstico tardio e um risco aumentado de mortalidade.

Os efeitos do isolamento social também são mais agravados para crianças com deficiências, com é o caso de Pedro Teixeira, de 17 anos. Com deficiência física e auditiva, ele está privado de terapias presenciais, importantes para seu desenvolvimento e bem-estar. ‘Se eu pudesse, vacinava ele hoje’, diz a avó de Pedro, a infectologista e epidemiologista Glória Teixeira.

‘Esse grupo, das crianças com deficiência, fica mais prejudicado, pois não poderão voltar às aulas mesmo que os professores e cuidadores estejam vacinados’, diz Glória, que é professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

‘Se vacinamos os adultos com deficiência, e agora temos uma vacina autorizada pela Anvisa, é justo que se vacinem as crianças também. É nosso dever lutar para que eles tenham uma qualidade de vida e possam retornar às terapias que necessitam de contato social’, completa.

Risco aumentado

De acordo com um estudo publicado no Disability and Health Journal, entre pessoas de 0 a 17 anos infectadas com Covid-19, aqueles com deficiências intelectuais tiveram um índice de fatalidade 160 vezes maior do que os demais pacientes da mesma idade. Além disso, as chances de infecção foram 8,6 vezes maiores entre os que possuem deficiência intelectual (26%) do que entre os demais crianças da faixa etária (3%).

Essa mortalidade aumentada, somada à maior chance de contaminação e à dificuldade no diagnóstico precoce são fatores que podem justificar a inclusão do grupo entre os prioritários.

Em março deste ano, a Pfizer anunciou a conclusão de estudos de testes de sua vacina contra Covid-19 em crianças. De acordo com a pesquisa, a vacina se mostrou segura e com 100% de eficácia em crianças até 16 anos – resultados positivos semelhantes foram obtidos para jovens entre 16 e 25 anos.

A vacina Pfizer-BioNTech foi recomendada pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em 13 de maio para crianças a partir de 12 anos, na mesma semana em que a agência Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), equivalente à Anvisa nos EUA, autorizou o uso da vacina para o grupo etário.

‘Notamos um aumento nos casos de internação de crianças por Covid-19 este ano em relação ao ano passado. Assim como ocorre na população adulta, as crianças com comorbidade têm contextos fisiológicos que podem aumentar o risco de infecção e de sintomas agravados, então uma priorização da vacinação deste grupo faz muito sentido’, avalia Irina Monteiro da Costa Guimarães, infectologista pediátrica no Hospital e Maternidade São Cristovão, em São Paulo.

Ela exemplifica que no caso de outras doenças como o vírus influenza, já é feita uma priorização de crianças com comorbidades no recebimento de vacinas pelos Sistema Único de Saúde. ‘Uma criança de sete anos que tenha, por exemplo, uma cardiopatia, ainda que não esteja no grupo prioritário da campanha de vacinação, pode ser imunizada porque se entende um risco aumentado para quadro grave em caso de infecção. Podemos usar o mesmo raciocínio para o Sars-Cov-2’, completa.

Ainda sem definição

Procurado pelo Metrópoles, o Ministério da Saúde informou, em nota, que a ampliação da vacinação para adolescentes a partir dos 12 anos, com o imunizante da Pfizer, será debatida na Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.

Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) informou em nota que ‘A prioridade do GDF é vacinar a população do DF no menor tempo possível. No entanto, para isso, depende do envio de vacinas por parte do Ministério da Saúde’. Atualmente, a SES/DF está imunizando o público acima dos 50 anos e os pacientes com comorbidades acima dos 18 anos.

Fonte: Metrópoles

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Cosméticos em gotas: 6 produtos interessantes para cuidar da beleza

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O mercado de cosméticos no Brasil é um dos mais movimentados do mundo, segundo o levantamento do Euromonitor Internacional. Atualmente, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. Dado essa relevância da indústria, muitas marcas investem bastante em novidades e tecnologia para beneficiar o usuário.

Diante da tendência, o Metrópoles selecionou seis produtos em frascos de conta-gotas que possuem fórmulas que ajudam a melhorar a pele, especificamente do rosto. Confira!

Sérum facial Niacinamida 10%, da Kaé Cosméticos

A niacinamida, a forma ativa da vitamina B3, é um poderoso e completo antioxidante que ajuda a clarear e uniformizar o tom de cor do rosto, previne e melhora os sinais de envelhecimento e regula a produção de sebo. Ela pode ser usada em todos os tipos de pele, inclusive as com acnes. Além disso, o produto é totalmente vegano, livres de parabéns, petrolato, sulfato e corantes artificiais.

R$ 79 Comprar

Sérum anti-idade, da Estée Lauder

Quem deseja deixar a pele com aparência mais macia e jovem, com menos linhas e mais uniforme, o sérum anti-idade, da Estée Lauder, é uma boa opção. A fórmula pode ser usada tanto à noite, onde ajuda a intensificar o processo natural de reparação da pele, quanto durante o dia, que protege contra os danos causados pelo meio ambiente.

R$ 239 Comprar

Óleo antirrugas, da Guerlain

Com ingredientes exclusivos da Guerlain, como mel de abelha negra de Ouessant e geléia real, o óleo antirrugas tem como proposta oferecer uma textura do rosto ainda mais radiante e sedosa para os usuários. A fórmula é indicada para todos os tipos de peles.

R$ 270 Comprar

Gotas iluminadoras para rosto e corpo, da Avon

Para quem usa maquiagem e gosta de brilhos, as gotas iluminadoras de rosto e corpo são ótimas opções. Com o produto, você consegue um efeito radiante e saudável.

R$ 42,74 Comprar

Sérum de alta potência, da O Boticário

Já pensou em reduzir aquelas rugas, olheiras e bolsas nas áreas do olhos? O produto do O Boticário tem como proposta preencher e melhorar a pele desde as camadas mais profundas com um alto poder de hidratação. De acordo com a marca, já é possível ver resultados a partir de sete dias.

R$ 210,80 Comprar

Óleo para massagem corporal, da Be Youthful, por Raquel Umb

Segundo a marca, o óleo para massagem corporal ou autodrenagem possui ação desintoxicante, anti-inflamatória, reduz a retenção de líquidos, melhora e combate a celulite, traz equilíbrio a oleosidade da pele. O produto é 100% vegano, feito a base de óleo vegetal de semente de uva, óleo essencial de alecrim, capim-santo e laranja doce.

R$ 129,90 Comprar

Os valores mencionados se referem à data de publicação da matéria e podem sofrer alterações de acordo com os critérios de cada loja. O Metrópoles não comercializa os produtos ou serviços citados.

Fonte: Metrópoles

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