Alvo de críticas por atraso, governo mira vacinas para 2022 com foco em produção nacional, Pfizer e Moderna

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Alvo de críticas por ter recusado ofertas de vacinas contra Covid no último ano e demorado a fechar contratos, o Ministério da Saúde começou a mapear fornecedores e iniciar tratativas diante de uma possível necessidade de um novo ciclo de vacinação em 2022.

Alguns países já começam a negociar contratos extras de vacinas apesar da incerteza sobre a necessidade e a regularidade de novas campanhas de imunização contra a Covid.

Entre as apostas no Brasil estão doses da vacina AstraZeneca/Oxford que devem ser produzidas inteiramente pela Fiocruz (e que somariam cerca de 180 milhões no próximo ano, segundo os cálculos da pasta) e da Butanvac, vacina ainda em desenvolvimento pelo Butantan.

Os testes clínicos do imunizante foram autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta semana, e a expectativa do Butantan é que os estudos sejam concluídos até o último trimestre.

Além desses dois focos, que têm em comum a produção nacional das doses, membros do Ministério da Saúde dizem ter “negociações avançadas” com a Moderna e recebido uma nova oferta da Pfizer com foco em 2022. A previsão é que haja uma reunião inicial com a empresa na próxima semana.

O governo tem, neste momento, dois contratos com a Pfizer que envolvem, juntos, 200 milhões de doses para este ano. O total que pode ser incluído em uma nova proposta ainda passa por avaliação. Procurada, a Pfizer informou que não iria comentar.

No caso da Moderna, a ideia é aproveitar uma negociação que envolve até 100 milhões de doses e reservar parte para o último trimestre deste ano e o restante como planejamento para o ano que vem.

“Temos conversado com eles sobre dois produtos: a vacina e um booster [um tipo de reforço] que é como uma ‘atualização’ da vacina. Por questões de sigilo não podemos divulgar muitas informações, mas estamos em tratativas avançadas”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

Segundo ele, há sinais de que uma nova oferta de doses de vacina contra a Covid-19 pode se tornar necessária, daí o planejamento inicial.

“Ainda não temos estudos que comprovam a necessidade de que vai precisar imunizar novamente [a população] ou de forma constante, mas temos sinalizações fortes de que vai precisar de um reforço”, disse. “Não tem nada ainda escrito em pedra de que vamos precisar imunizar todo ano como fazemos com a da gripe”, ressalta.

Para especialistas, o planejamento é prudente, mas precisa ser acompanhado do monitoramento de estudos e de impulso à vacinação ainda neste ano.

“Apesar de não termos experiência com os coronavírus como temos com outros vírus, a experiência com influenza, adenovírus e outros mostra que a imunidade conferida por uma infecção em vírus respiratório não é muito duradoura”, afirma Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, sobre alguns fatores que podem indicar a possibilidade de nova vacinação. “Para complicar, também vieram as variantes que mostram escapar da imunidade por infecções prévias”, aponta.

Ele frisa, porém, que não há estudos conclusivos sobre esse cenário e que outros pontos também devem ser avaliados, como a diferença entre as vacinas e possíveis impactos na duração da proteção diante de novas infecções. “De qualquer forma, fazer acordos prévios para o próximo ano parece mais inteligente, principalmente porque no ano passado não compramos nada”, afirma.

Visão semelhante tem a epidemiologista Ethel Maciel, da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo). “Ainda não temos certeza se vamos precisar tomar uma terceira dose ou fazer uma nova campanha. Mas é importante fazer esse planejamento”, afirma ela. “A vacinação hoje segue muito lenta porque não planejamos no ano passado, quando isso deveria ter sido feito, e não podemos cometer o mesmo erro em 2022”, diz.

Maciel cita como exemplo a possibilidade de ampliar a vacinação para adolescentes, como já aprovado pela Anvisa no caso de doses da Pfizer, e da necessidade de uma atualização de vacinas para novas variantes, ponto ainda em estudo.

Em meio ao planejamento para 2022, especialistas frisam que o Brasil ainda precisar aumentar o ritmo de aplicação das doses na campanha de vacinação neste ano.

Desde que assumiu o cargo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem dito que pretende imunizar toda a população adulta ainda neste ano. A tentativa de acelerar a campanha para atingir essa meta, porém, ainda enfrenta impasses, como o atraso em fechar contratos e a dificuldade de obter insumos da China usados na produção de algumas vacinas. Por isso a aposta para 2022 em doses feitas com insumo no país -e não mais apenas importados.

Até o momento, dados do consórcio de imprensa mostram que apenas 11% da população geral já recebeu duas doses de vacinas.

Para Kfouri, o fato de haver uma concentração maior de entregas previstas para o segundo semestre deste ano mostra que a previsão de oferecer doses a toda a população adulta pode vir a ser atingida.

Maciel, porém, lembra que as constantes revisões no cronograma tornam difícil uma previsão. “A meta depende de o cronograma ser cumprido”, afirma.

Em depoimento à CPI da Covid semana passada, o ministro da Saúde disse ter “certeza” de que o planejamento será atingido. “E já estamos pensando no ano de 2022”, disse Queiroga. Ele frisou, porém, a incerteza sobre um possível formato da vacinação no próximo ano, mas disse ver como alta a probabilidade de que uma nova vacinação seja necessária.

“Precisamos ainda ter mais dados científicos. Por exemplo, se é um booster, se é só uma dose, se vai precisar ser com duas doses”, disse.

Questionados, Fiocruz e Butantan disseram que a questão sobre a duração da proteção e necessidade de nova vacinação ainda está em acompanhamento.

Recentemente, o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que não há previsão até o momento de necessidade de terceira dose da Coronavac.

Em fevereiro, a Pfizer e a BioNTech anunciaram ter iniciado testes para avaliar uma terceira dose da vacina e seu papel contra novas variantes do coronavírus. O estudo ainda está em andamento.

O planejamento de doses para 2022, no entanto, ainda pode enfrentar outros impasses -um deles é o orçamento limitado neste ano e indefinido para o próximo.

Cruz diz que, por se tratar de um planejamento inicial, ainda não há previsão sobre esse impacto. Segundo ele, caso não haja reservas no orçamento, a ideia é solicitar créditos extraordinários.

Em nota, o Ministério da Economia diz que foram abertos ou reabertos neste ano créditos no valor R$ 27,1 bilhões para compra de imunizantes, valor que seria suficiente para a vacinação contra a Covid. A pasta diz que, caso haja necessidade de mais recursos, neste ano ou em 2022, os pedidos serão analisados.

Fonte: Diário de Cuiabá

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/nao-ha-justificativa-alguma-para-escolha-entre-as-vacinas-diz-ses/

Doria: Testes da Butanvac devem começar este mês

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (14), que os testes clínicos da vacina Butanvac, imunizante contra a covid-19 desenvolvido pelo Instituto Butantan, devem começar até o fim deste mês e que já há seis países da América Latina interessados na importação da vacina, caso ela seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após a conclusão dos estudos.

Na semana passada, a Anvisa autorizou o início dos testes clínicos da Butanvac. Nessa etapa, o imunizante, que já foi testado em laboratório, passa a ser aplicado em seres humanos. De acordo com Doria, os testes devem começar até o fim deste mês, iniciando pelo município de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, por meio da Universidade de São Paulo (USP).

A Butanvac é uma das vacinas desenvolvidas pelo Brasil. Outros imunizantes também estão sendo testados em universidades federais brasileiras, mas esbarram na escassez de verbas, conforme mostrou o Estadão. As vacinas brasileiras são uma aposta diante da eventual necessidade de revacinar toda a população brasileira contra a covid-19 no ano que vem.

Segundo Doria, as três fases de testes clínicos devem ser concluídas em 120 dias. Depois disso, os dados são submetidos a uma nova avaliação pela Anvisa. Já há 7 milhões de vacinas da Butanvac produzidas e estocadas. Serão feitas 18 milhões até o dia 31 de julho, segundo o governador, e 40 milhões até 30 de outubro.

“Tão logo a Anvisa faça a aprovação, São Paulo poderá disponibilizar 40 milhões de doses. Seja para completar a vacinação no Brasil, seja para a vacinação da nova etapa, a etapa 2022, quando precisaremos novamente ter a vacina”, disse Doria, após um evento para lançar um programa de distribuição de absorventes nas escolas.

O governador afirmou ainda que a Butanvac será oferecida para compor o Plano Nacional de Imunizações (PNI) se o Ministério da Saúde desejar. “Se não desejar, São Paulo vai usar na sua própria vacinação e vai exportar também. Temos seis países da América Latina que já solicitaram ao Butantan. Tão logo tenhamos a aprovação, eles têm interesse na aquisição, com vista ao novo processo vacinal do ano que vem.” Doria não detalhou quais são os seis países interessados no imunizante.

Segundo o governador, “vários Estados e cidades” também manifestaram interesse na aquisição da Butanvac, caso ela se mostre eficaz. Entre os Estados, há oito interessados. A Butanvac custará, segundo Doria, R$ 10 por dose, quatro vezes menos do que a Coronavac, imunizante desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan.

Fonte: Correio 24 Horas Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/doria-diz-que-vacina-butanvac-custara-r-10-por-dose-sete-vezes-menos-que-as-importadas/

Vacinas brasileiras contra a Covid patinam por falta de dinheiro e interesse do governo

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O Brasil parou para ver a enfermeira Mônica Calazans tomar a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 no País, o marco inicial da imunização e da esperança pelo fim da crise sanitária vigente.

Veja também: Barreiras sanitárias já abordaram 85 mil pessoas em São Paulo

Mas, agora, em um futuro ainda incerto sobre o quanto durará a imunidade vacinal contra o SARS-COV-2, a busca por vacinas 100% brasileiras esbarra em uma batalha para garantir investimentos mínimos para levar adiante as pesquisas. Tudo isso em meio à falta generalizada de recursos para a ciência.

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O Ministério da Saúde, a Anvisa e a Rede Vírus (braço do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação criado para mapear pesquisas de combate ao coronavírus em 2020), acompanham ao menos 20 projetos de desenvolvimento de vacinas brasileiras. Quase todas ainda estão em fase pré-clínica – a exceção é a vacina Butanvac, desenvolvida pelo Instituto Butantan.

Outras duas, embora em fase preliminar, também são consideradas promissoras: a Versamune, na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP e a Spintech, desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais.

No meio do caminho, pesquisadores enfrentam a frágil estrutura brasileira em relação a centros imunobiológicos ou unidades fabris capazes de produzir vacinas – não à toa, o Butantan corre para expandir sua operação para viabilizar uma produção nacional da Coronavac ainda este ano, – e na mais aguda crise de financiamento da ciência dos últimos anos.

Mesmo com a mobilização causada pela pandemia e com repasses do MCTI, o interesse do estado brasileiro em ter um imunizante 100% nacional parece mínimo.

No caso da Butanvac, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga chegou a afirmar na CPI da Covid que a vacina seria ‘uma promessa na tecnologia brasileira e no desenvolvimento do complexo industrial da saúde’, mas não cravou, por parte do Ministério, nenhum financiamento e mencionou apenas conversas genéricas com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

‘Dentro dos BRICS [bloco formado entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], por exemplo, nós somos o único país que ainda não tem uma vacina testada em seres humanos’, pontua Flávio Guimarães da Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e um dos pesquisadores responsáveis pela Spintech.

O interesse do estado brasileiro em ter um imunizante 100% nacional parece mínimo

A realidade dos pesquisadores é de cortes e incertezas. A Versamune viu-se sem um crédito extraordinário de R$ 200 milhões para a execução das fases na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP após veto do presidente Jair Bolsonaro. Atualmente, o financiamento enviado do MCTI foi de 3,8 milhões de reais para a fase pré-clínica já concluída. O consórcio que desenvolve o imunizante tenta mais captar 30 milhões para viabilizar as fases I e II após aval da Anvisa. Nenhuma sinalização foi dada.

A Versamune, que é fruto de uma parceria da startup brasileira Farmacore, da americana PDS Biotechnology e da FMRP, havia recebido um aporte inicial de 5 milhões de dólares das duas empresas antes de apresentar projeto a demais parceiros, entre eles o Ministério da Saúde, explicou a CEO da Farmacore, Helena Faccioli Lopes.

Com a documentação já submetida à Anvisa e em fase de ajustes para aguardar a liberação dos testes em humanos, os desenvolvedores do imunizante pleiteiam mais recursos para a tirar o projeto do papel. Para o ensaio clínico de fase I e II, o consórcio está buscando recursos com o governo federal, estimados em R$ 30 milhões. ‘[Esse valor] compreende tanto o desenvolvimento do lote para o estudo como a definição de rendimentos de produção e estabelecimento das condições para produção industrial’, explica ela .

O investimento para a fase 3, que envolve logística de aplicação, estudos estatísticos, relatórios técnicos e um grande número de voluntários, é ainda maior. ‘Deverá girar em torno dos R$ 300 milhões.’, calcula. Comparado a custos internacionais para busca do mesmo resultado, entretanto, o valor não é assim tão vultoso. Nos Estados Unidos, a busca pela vacina da Moderna recebeu cerca de 500 milhões de dólares (ou R$ 2,5 bilhões de reais) para amparar a estrutura de testes necessários para garantir a segurança de um imunizante. Hoje, a Moderna oferece cerca de 90% de eficácia e é chave na estratégia americana de imunizar toda a população adulta até o mês de julho.

‘Se precisarmos revacinar a população, vai ser esse pesadelo de novo?’

Se o mundo já avança na imunização contra a Covid-19, por que buscar mais vacinas? Flávio Guimarães da Fonseca alerta que, como o vírus da gripe, o SARS-COV-2 deve exigir reforços eventuais para o sistema imunológico no futuro. ‘Daqui algum tempo, se nós precisarmos revacinar toda a inteira, vai ser de novo esse pesadelo?’

Governos e agência reguladoras tem muito claro, avalia ele, que é necessário investir em biotecnologia. ‘Ficou escancarada a nossa dependência de importação em um momento de crise mundial.’

Nos laboratórios, a taxa de sucesso de um projeto de vacina (quase sempre, lenta) pode complicar a busca pelo modelo mais promissor – que deverá ser submetido a testes em humanos de forma controlada e, depois, em maior escala. A avaliação de todo o percurso é sempre da Anvisa.

Bons e maus exemplos

A vacina 2H120 Defense, ainda em fase pré-clínica, surgiu de uma pesquisa no programa de doutorado da Universidade Estadual do Ceará, a UECE. Os pesquisadores utilizaram anticorpos relacionados ao combate a um coronavírus aviário e conseguiram chegar em resultados animadores na geração de imunidade.

‘Fizemos vários testes para saber se os anticorpos produzidos pelos animais imunizados com esse outro coronavírus, não-detectado em humanos, neutralizava o SARS-COV-2. Após essa observação positiva, nós entendemos que esse vírus pode gerar uma potencial vacina’, explica Izabel Florindo, professora de Imunologia da instituição e uma das coordenadoras do projeto.

Com o resultado, os pesquisadores conseguiram aval do governo do Ceará para financiar as fases subsequentes do projeto. O valor ainda não foi confirmado, mas há conversas para que as próximas fases do projeto aconteçam com o apoio da Fiocruz e de laboratórios da Universidade Federal do Ceará.

Se o caso da UECE mostra como projetos de pesquisa podem desaguar em um possível imunizante, a vacina da Universidade Federal do Rio de Janeiro já é o exemplo de como tudo pode ruir repentinamente.

Os pesquisadores conseguiram R$ 2 milhões iniciais por meio de uma plataforma de aporte internacional a projetos científicos. O projeto ‘já induziu a formação de altos níveis de anticorpos nas espécies de animais em que foi testada’, diz a universidade ema nota enviada à reportagem.

No entanto, no começo de maio, a reitora da UFRJ alertou que o orçamento direcionado do Ministério da Educação para a instituição só sustentaria as operações até julho. Sem verbas descontigenciadas, o futuro seria o fechamento. O susto passou momentaneamente com o desbloqueio de R$ 152 milhões para a UFRJ, liberados pelo Ministério da Economia após intensa mobilização popular. O projeto da vacina ainda respira, mas não em solo firme – especialmente pela previsão de recursos semelhantes aos outros projetos para concluir as fases I, II e III.

Escolhas

À frente das pesquisas da Spintech, da UFMG, Fábio Guimarães da Fonseca explica que as respostas dos testes em animais apontaram produção de anticorpos e geração de resposta celular por meio de linfócitos, células também essenciais no combate às infecções. Como a Versamune, o imunizante não utiliza um vírus inteiro inativado, mas sim uma proteína recombinante entre a proteína S e uma outra quimérica (artificial, produzida no laboratório).

O virologista explica que a produção das proteínas quiméricas tem sido feita em culturas de bactérias, avaliadas pela equipe como de fácil manejo e produtividade de proteína por litro do futuro IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) da vacina. Tudo foi pensado considerando a estrutura nacional para esse tipo de biotecnologia – há unidades fabris no Brasil que já operam em sistemas do gênero.

‘É uma tecnologia de domínio nacional, seria simples de ser transferido para uma unidade produtora, seja ela uma unidade fabril pública ou privada. Tudo foi feito objetivando uma rápida transferência no caso de sucesso da vacina na Anvisa‘, explica.

O dinheiro que o grupo recebeu do MCTI até o momento foi da ordem de R$ 2 milhões, utilizado na primeira etapa de testes. Para a fase clínica, o projeto conta com R$ 30 milhões vindos da Prefeitura de Belo Horizonte e emendas parlamentares na ordem de R$ 1,5 milhão de deputados estaduais e federais de MG. A Rede Vírus, que acompanha o desenvolvimento do imunizante, não cravou qual será o valor investido pelo governo federal daqui para a frente.

A estimativa do pesquisador para o avanço à fase III é de R$ 300 milhões, valor semelhante ao apontado pela Versamune. Esse recurso, que sustenta a testagem em milhares de voluntários, pode ser o maior gargalo do atraso da produção das vacinas brasileiras.

Para Fábio, se trata também de uma escolha que vem sendo feita há anos no Brasil: ser um país consumidor e não um país desenvolvedor de biotecnologias.

‘Quando a emergência sanitária surgiu, a gente atravessava um dos piores momentos de financiamento científico na história. Laboratórios absolutamente sucateados, sem mão de obra qualificada, sem treinamento de pessoal, com pesquisadores desmotivados. O resultado foi isso que a gente viu: a gente não conseguiu e não estava preparado para fazer uma pesquisa de desenvolvimento emergencial de vacina’.

Quais são as vacinas brasileiras em desenvolvimento?

Consultada por CartaCapital, a Anvisa informou que acompanha ou já foi contatada acerca de sete vacinas [leia a nota completa abaixo]. Já a Rede Vírus, do MCTI, lista cerca de 20 projetos acompanhados pela iniciativa em seu site. O Ministério da Saúde não respondeu os questionamentos da reportagem.

Vacinas em acompanhamento pela Anvisa:

Butanvac, desenvolvida pelo Instituto Butantan. Recebeu aprovação para seguir aos estudos clínicos.

Versamune-CoV-2FC, desenvolvida por meio de parceria entre a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da Universidade de São Paulo (USP), e as empresas Farmacore Biotecnologia Ltda e PDS Biotechnology, dos Estados Unidos.

S-UFRJvac, desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ainda em fase pré-clínica e sem submissão formal à Anvisa

SpiNTec, desenvolvida por meio da parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Ezequiel Dias (FUNED), ainda em fase pré-clínica e sem submissão formal à Anvisa.

Vacina da UECE, desenvolvida pelo Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular (LBBM) da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Houve reunião de orientação com Anvisa, mas ainda não há pedido de estudo

Vacina de biopolímero (PHB) coberto pela proteína viral da UFPR – Universidade Federal do Paraná. Houve uma reunião com os investigadores a pedido da Anvisa. Não foi enviada documentação, nos colocamos à disposição para dar o suporte necessário.

Parceria entre Diretoria de Tecnologia e Inovação do SENAI e CIMATEC (Bahia – Brasil), HDT Bio Corp (EUA) e Gennova Biopharmaceuticals Ltd. (Índia), e Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), por meio do seu Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Não foi submetida formalmente, mas tem trocado informações com a Anvisa.

Fonte: Carta Capital Online

Barreiras sanitárias já abordaram 85 mil pessoas em São Paulo

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Barreiras sanitárias – A Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), ligada à Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, já monitorou e orientou mais de 85 mil pessoas nas barreiras sanitárias implementadas nos terminais de ônibus, no aeroporto de Congonhas e em terminais de cargas, segundo disse o prefeito Ricardo Nunes (MDB), nesta segunda-feira (14).

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Desde o início da fiscalização, de acordo com a prefeitura, 797 ônibus foram abordados, com triagem, isolamento e monitoramento, além de ações educativas de prevenção.

No total, foram detectados 65 passageiros sintomáticos, que foram encaminhados para a realização de exames. Após a triagem, avaliação e testagem, a amostra é encaminhada para sequenciamento genético, com aconselhamento de isolamento de 10 dias, a partir do início dos sintomas.

Em parceria com a Anvisa, também foram feitas ações no aeroporto de Congonhas, que resultaram na abordagem de passageiros de 315 voos.

Desde o dia 25 de maio até este domingo (13), no Terminal Rodoviário do Tietê (zona norte), 147 ônibus acabaram abordados e 4.089 passageiros avaliados, com 18 sintomáticos respiratórios identificados pela equipe. Destes, oito realizaram exame RT-PCR e três pessoas, não residentes em São Paulo, apresentaram resultado positivo até o momento. Os três estão sendo acompanhados.

‘Todas as pessoas estão sendo abordadas com medição de temperatura e álcool em gel. A pandemia não acabou. É importante que as pessoas tenham essa sensação de preocupação. A cidade de São Paulo está preocupada’, disse Nunes, em coletiva durante uma visita à barreira sanitária instalada no Tietê.

Além disso, a prefeitura anunciou um estudo da Secretaria Municipal da Saúde com três institutos (Butantan, Adolfo Lutz e Medicina Tropical), que afirma que a variante indiana da Covid-19 não circula na cidade.

A análise das amostras rastreadas mostra que a variante P1 (Manaus) do coronavírus corresponde a mais de 90% do total verificado entre os meses de abril (já era de 70%) e maio. Em março de 2021, o índice era de 79%.

‘Há mais de 30 dias, todas às segundas-feiras, enviamos 250 amostras de testes Covid positivos colhidos em toda a cidade. Com esses testes é feito o sequenciamento genético por parte dos institutos. Na semana passada, concluiu-se o estudo e nós não temos neste momento a circulação da variante indiana na cidade de São Paulo’, diz o secretário Edson Aparecido.

Até 6 de junho, segundo a pasta, foram realizados 3.196.828 testes na rede municipal de saúde do município. Foram 2.346.658 testes RT-PCR, 500 mil testes rápidos e 350.170 exames sorológicos. No total, 1.910.473 pessoas passaram por monitoramento e 238.663 seguem monitoradas.

Fonte: Agora São Paulo

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‘Nenhuma das vacinas aprovadas contra Covid é experimental’, diz OMS

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Vacinas – A Organização Mundial de Saúde (OMS) ressaltou, nesta segunda-feira, 14, que as vacinas contra a Covid-19 aprovadas para uso emergencial pela entidade não são consideradas experimentais.

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Mariângela Simão, diretora de acesso a medicamentos e produtos para a saúde da entidade, explicou que a organização está acompanhando os casos de miocardite que podem estar associados à vacinação nos Estados Unidos.

‘Estamos monitorando e coletando dados para investigar se há relação com a vacina, ou se é uma distribuição normal de casos’, diz. A OMS afirma que a maioria dos casos relatados até o momento nos Estados Unidos e Israel são de situações leves.

A diretora comentou também sobre a decisão do FDA (órgão americano equivalente à Anvisa) de incinerar doses da vacina da Janssen produzidas por um laboratório em Baltimore, nos EUA. Segundo ela, o problema é pontual com a fábrica, e a vacina continua sendo segura.

A maior parte das doses que está sendo exportada e distribuída é feita em outros laboratórios, e não se esperam problemas com data de entrega por conta da situação.

Fonte: A Tarde Online

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Anvisa vai questionar Azul pela entrada de Bolsonaro sem máscara em avião, diz coluna

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai pedir esclarecimentos à empresa aérea Azul pelo episódio da entrada de Bolsonaro em um de seus aviões, em Vitória, na última sexta, 11 , com cenas de aglomeração registradas em vídeo. As informações são da Coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Ao entrar na aeronave, na ocasião, o presidente foi vaiado por alguns passageiros e apoiado por outros, com gritos de “genocida” e “mito”. Ele tirou a máscara para falar e posar para fotos.

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De acordo com a Anvisa, o comandante é a autoridade máxima a bordo das aeronaves, ou seja, é ele o responsável por quem entra no avião e também por quem estiver sem máscara. Ele deve zelar pelo cumprimento das legislações, inclusive as normas sanitárias.

O uso de máscaras nos terminais, nos voos, nos meios de transporte e em outros estabelecimentos localizados nas áreas aeroportuárias foi tornado obrigatório por resoluções da Anvisa na pandemia.

A agência, porém, diz que a fiscalização não envolve apenas a ação direta de seus servidores, mas também os funcionários das companhias aéreas, as administradoras de terminais e os concessionários.

Fonte: A Tarde Online

Governo de SP lança programa para oferecer absorventes nas escolas

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Absorventes – O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira, 14, a destinação de R$ 30 milhões para a compra de produtos de higiene menstrual pelas escolas estaduais. O recurso será alocado por meio do programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Pesquisas já mostraram que a pobreza menstrual, ou seja, a escassez de recursos para cuidados íntimos durante a menstruação, afasta as meninas dos estudos.

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O programa lançado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi batizado de Dignidade Íntima. Também participaram do evento de lançamento o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, e a deputada federal Tabata Amaral, autora de um projeto na Câmara dos Deputados para a entrega de absorventes nas escolas.

Além da destinação de recursos para a compra de absorventes pelas escolas, o programa também prevê a formação dos profissionais para que saibam abordar o tema com as adolescentes. “Esse é um grande tabu que temos no País. Fomos ensinadas desde cedo que a menstrual é suja, temos de ter vergonha e esconder os absorventes”, disse Tabata.

Segundo Rossieli, o número de meninas que deixam de ir às aulas durante o período menstrual é maior entre as adolescentes em situação de vulnerabilidade. A estimativa do governo paulista é de que o programa atenda 1,3 milhão de meninas entre 10 e 18 anos. Desse total, mais de 500 mil possuem cadastro no CadÚnico e são consideradas vulneráveis, enquanto que 330 mil estão em situação de extrema pobreza.

“Imaginem o quanto as meninas se prejudicam porque não conseguem nem sequer pedir ajuda e não tem a quem recorrer. O assunto precisa ser tratado com discrição e carinho”, disse o secretário.

Uma pesquisa brasileira divulgada no mês passado indicou que uma em cada quatro alunas já faltou às aulas por não ter condições de manter a higiene durante a menstruação. Estudo lançado no mês passado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostrou que 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou a chuveiro em casa.

O estudo indicou ainda que 4 milhões sofrem com pelo menos uma privação de higiene nos colégios, o que inclui falta de acesso a absorventes e instalações básicas nas escolas, como banheiros e sabonetes. Dessas, quase 200 mil alunas estão totalmente privadas de condições mínimas para lidar com a menstruação na escola.

Nos últimos meses, tem crescido no Brasil a pressão de movimentos de mulheres contra a pobreza menstrual. No mês passado, o governo do Maranhão já havia anunciado a distribuição de absorventes a estudantes da rede pública estadual. E o Distrito Federal publicou uma lei em janeiro deste ano que prevê a entrega de absorventes a mulheres e adolescentes de baixa renda nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas da rede pública.

Vacinação

Durante o lançamento do programa Dignidade Íntima, o governador João Doria também comentou sobre o avanço da vacinação no Estado de São Paulo. No domingo, o governo paulista anunciou a antecipação da vacinação e a previsão de concluir a imunização de toda a população paulista até o dia 15 de setembro.

Doria afirmou que previsão é de iniciar os testes clínicos da vacina ButanVac, desenvolvida pelo antes do fim deste mês, começando pelo município de Ribeirão Preto. A realização dos estudos da fase clínica da Butanvac foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada. Segundo Doria, os resultados dos testes clínicos devem sair em 120 dias. E já há 7 milhões de vacinas da Butanvac produzidas.

O imunizante deverá ser usado em um novo ciclo de vacinação da população no ano que vem. Outros imunizantes desenvolvidos por universidades brasileiras também se mostraram promissores e devem avançar à fase clínica (quando a vacina é aplicada em seres humanos), mas esbarram em dificuldades orçamentárias. Segundo Doria, há previsão de exportar a Butanavc e seis países da América Latina já manifestaram interesse no imunizante brasileiro.

Fonte: A Crítica de Campo Grande

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Vacina da Janssen não tem data para chegar

Vacina da Janssen – O primeiro lote da vacina da Janssen contra a covid-19, esperança para acelerar a imunização de 3 milhões de brasileiros com uma única dose, não será entregue hoje, como anunciou o Ministério da Saúde. Ontem, a pasta confirmou o atraso e disse que aguarda confirmação de uma nova data para a entrega. A expectativa é de que as injeções cheguem ainda esta semana ao país em três remessas, segundo a pasta, mas isso não está garantido.

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A Janssen não informou o que motivou o atraso na entrega e também não deu uma nova previsão para a chegada das doses. “Seguimos dialogando com o Ministério da Saúde e outras autoridades locais com o objetivo de disponibilizar a vacina no país o quanto antes. Compartilharemos novas informações assim que houver atualizações”, disse, em nota.

O atraso preocupa, pois o lote com 3 milhões de vacinas venceria em 27 de junho e precisaria ser aplicado até esta data. No entanto, também ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a ampliação do prazo de validade de três para quatro meses e meio.

Com isso, o imunizante poderá ser aplicado até o dia 8 de agosto e dá mais tranquilidade para que o ministério organize a logística do envio das doses. A extensão da validade já havia sido autorizada pela FDA (Food and Drug Administration, a agência reguladora dos Estados Unidos) e ajudou na decisão tomada pela Anvisa. Segundo a autarquia, a aprovação do aumento do prazo de utilização se baseou em uma avaliação que demonstrou que o fármaco tende a se manter estável por até quatro meses e meio, sob condições de armazenamento de 2° a 8° C.

Congelada, entre temperaturas de -25°C e -15° C, a vacina da Janssen possui validade de 24 meses, a partir da data de fabricação. Quando é descongelada, o prazo era de três meses, que, agora, foi estendido. A autorização da Anvisa foi concedida por unanimidade e a diretora que relatou o estudo que definiu a prorrogação do prazo, Meiruze Freitas, destacou que a decisão é mais uma célere ação regulatória que permite a ampliação ao acesso aos imunizantes.

“Se autorizada a ampliação do prazo de validade da vacina para quatro meses e meio, fomentaremos o acesso a mais uma vacina para o portfólio de ferramentas médicas de combate a essa pandemia, mantendo nosso inabalável compromisso com a saúde pública”, disse, ao votar pela ampliação da validade.

Nas capitais

A extensão do prazo facilitará a logística de distribuição e aplicação no Brasil. Antes, com a validade curta, com vencimento em 27 de junho, as doses da Janssen teriam que ser rapidamente enviadas aos estados para serem aplicadas. Por isso, o Ministério da Saúde havia decidido que a primeira remessa seria remetida somente para as capitais. Questionada pelo Correio se mudará a estratégia de vacinação ante a ampliação da validade, a pasta disse que manterá o planejamento.

A proposta é fazer um mutirão de vacinação somente nas capitais para aplicar as doses em até cinco dias. Apesar de já ter definido alguns pontos da ação de utilização do imunizante, o ministério ainda não informou qual será o público-alvo desses imunizantes. No entanto, alguns governos já têm planos para a vacina de dose única: o do Distrito Federal, por exemplo, informou que a utilizará para imunizar os profissionais de educação da rede pública.

Saúde quer manter estoque de sangue

 

O Ministério da Saúde lançou, ontem, no Dia Mundial do Doador de Sangue, a campanha nacional deste ano para incentivar a doação e ajudar a manter os estoques dos bancos em todo o país. Até março, foram coletadas 734.247 bolsas no Brasil. A preocupação da pasta é manter um estoque e garantir que não falte o fluido para quem precisa receber. Por causa da pandemia da covid-19, que restringiu a mobilidade das pessoas, as coletas diminuíram 10% em 2020, em comparação a 2019. No entanto, o ministério ressaltou que não houve desabastecimento dos bancos. No ano passado, foram realizadas 2,9 milhões de doações, ante 3,2 milhões em 2019.

Fonte: Correio Braziliense

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Covid faz medicamento para trombose sumir das farmácias

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Em função do uso frequente em casos graves de covid-19, para evitar trombose, e também pela compra sem prescrição por pessoas que usar para evitar o agravamento do novo coronavírus, a enoxaparina sódica sumiu das prateleiras das farmácias e também está em falta nos hospitais.

Segundo reportagens do Campo Grande News, gestantes ou pacientes  com cirurgia marcada e que precisam da medicação estão apelando para comprar “sobras” de quem eventualmente tenha em casa, mas não esteja mais utilizando.

Em março deste ano, a Sanofi, fabricante do medicamento de referência Clexane, protocolou perante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o desabastecimento temporário do remédio “devido ao aumento da demanda local, ocasionando oscilação da disponibilidade do produto no mercado”.

No comunicado, a Sanofi informa que está realizando todos os esforços para normalizar o abastecimento do mercado e minimizar o impacto das oscilações de disponibilidade do produto para os pacientes e os profissionais de saúde. E ressalta que a ainda que existem alternativas terapêuticas disponíveis, que devem ser utilizadas de acordo com a prescrição médica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Estados onde as farmácias independentes mais faturam

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Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFARMA), em parceria com a IQVIA, fez um estudo sobre a situação atual das farmácias independentes no Brasil, detalhando quantas são por região, o faturamento mensal médio e a taxa de participação no programa Farmácia Popular.

Das 82.827 farmácias brasileiras existentes, 53.984 delas são independentes, o que corresponde a 65,18%. O estado de São Paulo possui o maior número de farmácias independentes, porém são as do Estado do Rio de Janeiro que mais faturam.

Estado Número de farmácias Faturamento mensal médio
AC 255 R$ 53 mil
AL 1.275 R$ 32 mil
AM 938 R$ 52 mil
AP 200 R$ 82 mil
BA 5.312 R$ 32 mil
CE 2.359 R$ 59 mil
DF 2.034 R$ 68 mil
ES 1.976 R$ 50 mil
GO 3.231 R$ 67 mil
MA 2.615 R$ 36 mil
MG 9.049 R$ 49 mil
MS 1.064 R$ 60 mil
MT 1.612 R$ 50 mil
PA 2.525 R$ 51 mil
PB 1.313 R$ 45 mil
PE 3.437 R$ 46 mil
PI 1.494 R$ 34 mil
PR 4.980 R$ 48 mil
RJ 6.237 R$ 92 mil
RN 1.286 R$ 31 mil
RO 630 R$ 51 mil
RR 174 R$ 44 mil
RS 5.012 R$ 42 mil
SC 3.304 R$ 57 mil
SE 818 R$ 34 mil
SP 14.848 R$ 63 mil
TO 719 R$ 52 mil

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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