Kroger sorteia US$ 5 milhões para incentivar vacinação

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A Kroger Health, que possui mais de 2.200 farmácias e 220 clínicas nos Estados Unidos, lançou uma ação para incentivar a população a se vacinar contra a Covid-19. A campanha sorteará cinco prêmios de US$ 1 milhão e 50 vales, que darão direito a receber mantimentos grátis por um ano.

O programa é uma colaboração com o governo de Joe Biden para encorajar o aumento das vacinações como parte do esforço nacional para ter pelo menos 70% dos adultos dos EUA com pelo menos sua primeira dose até 4 de julho.

“Quanto mais rápido alcançarmos a imunidade da comunidade, mais cedo poderemos voltar a desfrutar de churrascos no quintal, música ao vivo e reuniões para ocasiões especiais”, disse Rodney McMullen, presidente e CEO da Kroger. Até hoje, os farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de saúde da organização Kroger Health distribuíram mais de 4,6 milhões de vacinas da Covid-19 e esse número continua a crescer diariamente.

“Para vacinar mais americanos e ajudar a acabar com esta pandemia, todos nós temos que fazer nossa parte, e é empolgante que Kroger esteja usando táticas inovadoras para incentivar a vacinação entre seus milhões de clientes em todo o país”, disse Ian Sams, Assistente Adjunto Secretário de Relações Públicas do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos Estados Unidos.

Outros exemplos

A Kroger não é a única farmácia a oferecer incentivos aos indivíduos que são vacinados. No início desta semana, a CVS Health anunciou que, a partir de 1º de junho, estará oferecendo aos clientes a opção de participar do sorteio #OneStepCloser, que prevê 125 sorteios de brindes de US$ 500 e cinco prêmios de US$ 5.000 para reuniões familiares. Também terá sorteios de viagens e cruzeiros marítimos e vales-compras.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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OMS aprova uso emergencial da CoronaVac

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta terça-feira (1º), o uso emergencial da CoronaVac, vacina desenvolvida contra a Covid-19 pelo laboratório chinês Sinovac. A vacina é a sexta a receber essa aprovação pela entidade e é uma das três que estão sendo usadas no Brasil. As informações são do G1.

A entidade afirmou que a vacina “atende aos padrões internacionais de segurança, eficácia e de fabricação“, e que “seus requisitos de armazenamento fáceis a tornam muito gerenciável e particularmente adequada para cenários de poucos recursos”.

Resultados

 

A OMS considerou dados de eficácia da vacina que mostraram que ela preveniu casos sintomáticos de Covid em 51% dos vacinados e casos graves da doença em 100% da população estudada. Essas taxas correspondem às divulgadas pelo Instituto Butantan em janeiro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Saúde Caixa deve custear tratamento com Spinraza

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A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) manteve sentença que determinou à Saúde Caixa a aquisição de medicamento Spinraza -prescrito pelo médico – para a filha de um empregado da Caixa Econômica Federal (CEF) diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo II. A operadora de Saúde havia negado o tratamento, alegando que o medicamento seria experimental contra a doença, mas a relatora do caso, desembargadora Cilene Ferreira Amaro Santos, explicou que o fármaco está registrado na Anvisa e contém em sua bula previsão expressa para uso em pacientes com AME.

A filha do empregado nasceu em 2019 e logo foi diagnosticada com AME tipo II. Para o tratamento da menor, o médico prescreveu o medicamento Spinraza e assistência em homecare. O plano de saúde negou a cobertura, afirmando que o medicamento prescrito não é indicado para tratamento de AME tipo II. Sua utilização, no caso, seria experimental, sustentou a Saúde Caixa, o que a desobrigaria de custear o tratamento. Diante da negativa, o empregado acionou a Justiça do Trabalho para condenar a empresa ao custeio do tratamento, incluindo o medicamento prescrito.

O juiz de primeiro grau concedeu tutela de urgência, confirmada posteriormente em sentença, determinando à Saúde Caixa a aquisição de seis ampolas do medicamento Spinraza.

A empresa, então, recorreu ao TRT-10 contra a sentença, repisando o argumento de que o medicamento não é indicado para a doença em questão – tratando-se por isso de fármaco experimental no caso – e alegando que, em razão de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a menor recebeu a medicação Zolgensma, em dose única, cuja proposta é interromper definitivamente a doença. Quanto ao homecare, afirmou que a menor é totalmente dependente não por conta da doença, mas por ser um bebê. Assim, pediu no recurso que seja determinada a suspensão da ordem de aquisição das doses faltantes de Spinraza e do homecare.

Cobertura

Relatora do caso, a desembargadora Cilene Ferreira Amaro Santos lembrou que o STJ já decidiu que os planos de saúde podem estabelecer as doenças que terão cobertura, mas que a escolha do tipo de tratamento que melhor atende as especificidades do paciente deve ser determinada pelo médico assistente do beneficiário, sendo abusiva a cláusula contratual que exclui fornecimento de tratamento receitado pelo médico.

A Lei 9.656/98 (artigo 10, inciso 1) realmente autoriza que os planos de saúde não ofereçam cobertura para tratamento clínico ou cirúrgico experimental. Mas, no caso, frisou a relatora, o medicamento prescrito pelo médico que acompanha a filha do autor está devidamente aprovado e registrado pela Anvisa, havendo previsão na bula do remédio de utilização de tal medicamento no tratamento da doença que acomete a beneficiária do plano Assim, alegação da ré de que a medicação prescrita pelo médico possui caráter experimental não subsiste frente à prova dos autos que demonstrou haver comprovação científica da eficácia do medicamento postulado no tratamento da AME tipo II.

Homecare

Sobre a indicação de homecare, ressaltou a desembargadora, o médico especialista que acompanha a menor afirmou que a assistência em case é necessária para que o tratamento e reabilitação da paciente ocorram de forma adequada. Assim, concluiu a relatora, uma vez que esse tipo de tratamento foi prescrito pelo médico, não cabe à operadora do plano de saúde discutir a sua necessidade, “razão por que a decisão que determinou a observância de toda a prescrição médica deve ser mantida”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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P&G lidera projeto para formar jovens profissionais

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PG Juliana Azevedo

A P&G deu início a um projeto no Rio de Janeiro, com a meta de formar cerca de 6 mil jovens profissionais e contribui para a inserção no mercado de trabalho. A companhia prevê destinar R$ 5 milhões à iniciativa, fruto de uma uma parceria com a ONG Instituto Proa e com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro.

As informações são do Valor Econômico. De acordo com a CEO Juliana Azevedo, o objetivo mínimo é viabilizar a incorporação de mil participantes a empresas parceiras do Instituto Proa e à própria P&G, que conta com três operações no Estado – na capital fluminense, em Seropédica e em Itatiaia.

Pelo projeto, os alunos terão cem horas básicas de conteúdo, voltado a carreiras, raciocínio lógico e língua portuguesa. Em um segundo momento, o programa contemplará conhecimentos sobre administração, logística, marketing digital e vendas. O formato será 100% online e a ONG ainda vai buscar equipamentos com outras instituições para ajudar alunos sem acesso a celular ou computador.

A idealização do projeto está diretamente associada ao cenário atual do mercado de trabalho nessa faixa etária. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego entre pessoas de 18 a 24 anos chegou a 29,9% em 2020, um patamar 6% acima do de 2019.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Aplicação da 2ª dose da Pfizer é marcada por escassez e informações desencontradas em Porto Alegre

Vacinas se esgotaram rapidamente em alguns pontos nesta sexta-feira. Mais uma vez a escassez de doses provocou corrida aos postos de vacinação de Porto Alegre por aqueles que precisavam fazer a segunda aplicação da Pfizer nesta sexta-feira. Filas, faltas de doses, informações desencontradas, além da chuva e do frio, fizeram o morador da Capital reviver as cenas caóticas do dia 5 de maio, quando havia poucas doses da Coronavac/Butantan.

Na maioria das 20 farmácias parceiras da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) houve filas com centenas de pessoas, logo as vacinas se esgotaram rapidamente. Em pelo menos uma das unidades de saúde, a ausência de doses da Pfizer já era conhecida desde o dia anterior. Mesmo assim, a Prefeitura de Porto Alegre manteve a divulgação de que haveria doses disponíveis no local. A diretora de Atenção Primária da SMS, Carol Schirmer, pediu desculpas pelos transtornos.

“Fui em duas farmácias, na Wenceslau Escobar, na São João e na Panvel, e não tinham mais doses. Já tinham distribuído senhas. Aí vi no site da Prefeitura que tinha aqui. Mas cheguei e não há doses”, descreve o morador do bairro Tristeza, Luis Henrique Hochhegger, que percorreu cerca de 17 quilômetros até a Unidade de Saúde Belém Novo, no extremo sul da Capital, por causa de uma informação desencontrada no site oficial da Prefeitura.

Desencontros

Conforme foi apurado, no local não havia mais doses da Pfizer desde quinta-feira à tarde. Hochhegger foi apenas uma das pessoas afetadas pela desinformação sobre a distribuição da segunda dose da Pfizer.

Também foi divulgado na página da Prefeitura, que haveria vacinação na unidade da Pague Menos, na rua José de Alencar, no Menino Deus. Entretanto, várias pessoas foram ao local e não encontraram vacinas desde o início. “A gente lamenta e não trabalhamos para ser desta forma”, responde Carol.

Nas farmácias, as filas foram crescendo conforme o tempo foi passando pela manhã. E em muitos dos locais, a quantidade de pessoas superou o número de vacinas disponíveis. Quem ganhava uma senha, tinha a vacina garantida. Quem não recebia, tinha que torcer para que restasse alguma dose, já que a SMS informou que não teria remanejamento de vacinas.

“Viemos até aqui por proximidade de casa. Quando fiz a primeira dose, no posto, tinha mais gente vacinando, estava mais organizado e não tinha este terror de faltar doses. Eu sou a última da fila que tem dose assegurada. Mas o senhor aqui atrás vai aguardar, porque pode ser que tenha uma redistribuição.

As pessoas estão com a data marcada para tomar a segunda dose e há uma fila imensa”, desabafa a Ana Lúcia Andrade, 54 anos, que estava aguardando na fila da loja da Agafarma da avenida Benjamin Constant, no bairro São João. Ela perdeu o marido e a mãe por causa da Covid-19.

Falta de logística

A diretora da SMS põe a culpa dos problemas a operação logística da Pfizer. “A vacina da Pfizer tem um período de descongelamento e cinco dias para ser usada. A gente não gosta de disponibilizar muito. Às vezes acaba pela manhã e a gente acaba não tendo como avisar que está em falta naquele local.

Também as pessoas acabam indo num dia e não no outro. E a segunda dose vira a primeira. Porque, diluída, temos até 6 horas para utilizá-la. Certamente não vamos perder esta dose e acaba virando a primeira. A vacina da Pfizer é muito sensível. A ideia é não perder dose”, explica Carol

Ela afirma que a SMS está estudando uma forma melhor de fazer futuramente a aplicação da segunda dose da Pfizer. “Queremos implantar um agendamento por aplicativo para fazer a Pfizer. Em termos de processo logístico, ela é muito mais complicada. Bem diferente de outras, como a AstraZeneca, que é menos sensível à temperatura”, conclui Carol.

Fonte: Jornal Correio do Povo – RS

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Senado debate impactos da pandemia na indústria farmacêutica

O aumento no custo de insumos, que encareceu o preço dos remédios, e a procura acelerada por medicamentos com a pandemia de covid-19, obrigou a indústria farmacêutica brasileira a se adaptar para ampliar rapidamente a produção. O assunto foi debatido em reunião da Comissão Técnica da Covid, no Senado, nesta sexta-feira (28). As informações são da Agência Brasil.

De acordo com Walker Lahmann, diretor de Relações Institucionais do laboratório Eurofarma, a empresa teve que multiplicar a produção de medicamentos para atender a demanda das UTIs nesse período da covid 19. Ele disse que em 2019 eram produzidos 300 mil frascos por ano do medicamento para intubação e somente até maio deste ano já foram produzidos 3 milhões de frascos do remédio.

Ele acrescentou que os insumos para a fabricação de medicamentos utilizados nas UTIs vêm da China e da Índia, e o frete por navio aumentou dez vezes nesse período o que eleva também o preço das medicações.

O presidente do Sindusfarma, que representa a indústria farmacêutica, Nelson Mussolini, afirmou que o preço dos insumos e a dificuldade de consegui-los impedir que as indústrias de remédios consigam estocar os produtos.

Também foi discutido na audiência o uso da oxigenação fora do corpo, através do ECMO, que filtra o sangue em aparelhos fora do organismo, e a possível inclusão desse tratamento pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Os especialistas ressaltaram que apenas 1% dos pacientes com covid entubados precisam passar por esse procedimento.

Coordenadora-Geral de Gestão de Tecnologias da Saúde, Priscila Louly, ressaltou que é preciso avaliar se o SUS conseguiria disponibilizar esse tratamento, que seria destinado a poucos pacientes ao custo de R$ 28 mil por dia, por paciente.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Neve inova com toalhas interfolhadas

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Neve inova com toalhas interfolhadasA Neve, marca de papel higiênico e lenços umedecidos da Kimberly Clark, inova e traz para o mercado as toalhas interfolhadas de mãos, que ampliam a higiene e o autocuidado.

O lançamento destaca-se pela maciez e qualidade que caracterizam os produtos Neve, com folha dupla, alta absorção, resistência e de toque suave. Como todos os itens da marca, o produto tem matéria-prima com certificação FSC, ambientalmente correto e economicamente viável.

“Há 40 anos no mercado, Neve é referência em qualidade, pioneirismo e inovação. Ficamos felizes em trazer aos nossos consumidores um novo produto para tornar as rotinas mais confortáveis e inspirar ainda mais o cuidado pessoal”, comenta Maury Mejlachowicz, gerente de Marketing da marca na Kimberly-Clark Brasil.

Distribuidora: a fabricante tem um sistema de distribuição própria para as grandes redes e atende varejistas regionais por meio de parceria com atacadistas
Gerente de trade marketing: Elis Anicetoelis.g.aniceto@kcc.com

Com falta de vacina, Brasil deve crescer menos que a média mundial

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Vacina – A ampla disseminação do vírus da covid-19 e medidas restritivas descoordenadas entre os Estados pioraram a situação sanitária no Brasil, considerada “preocupante”, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que também aponta, em um estudo publicado nesta segunda-feira (31), o problema da vacinação “lenta” no Brasil como um dos riscos que pesam sobre a recuperação da economia do país.
Em seu relatório semestral com perspectivas para a economia global, a OCDE manteve a previsão de crescimento de 3,7% do PIB brasileiro em 2021, já feita em um estudo intermediário divulgado em março. Mas nesse período a organização melhorou suas projeções de aumento do PIB mundial neste ano (5,8%) e dos países do G20 (6,3%), da zona do euro (4,3%), e de emergentes como China (8,5%) e Argentina (6,1%).

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Além de crescer abaixo da média mundial neste ano e menos do que países da América Latina como Colômbia (7,6%), Chile (6,7%) e México (5%), a economia brasileira, segundo a OCDE, deverá ter uma expansão menor em 2022 do que a estimada anteriormente.
A organização revisou para baixo a previsão de aumento do PIB do Brasil no próximo ano: de 2,7% passou para 2,5% no estudo divulgado nesta segunda, que coincide com o início da reunião anual ministerial da OCDE, realizada por videoconferência em razão da crise sanitária.

A organização ressalta que é “fundamental que as autoridades brasileiras tomem rapidamente medidas para controlar a pandemia, principalmente a aceleração da campanha de vacinação e a melhora do rastreamento dos casos de contaminação.”
A OCDE afirma que a vacinação contra a covid-19 no Brasil “está lenta, apesar da capacidade local de produção de imunizantes”. Problemas de abastecimento relacionados à disponibilidade de algumas vacinas estão reduzindo o ritmo da campanha no país, mas doses adicionais obtidas recentemente devem permitir o aumento da imunização, acrescenta a organização.
Segundo o estudo, a retomada econômica no Brasil “permanece frágil”. Após um vigoroso crescimento no último trimestre de 2020 e nos dois primeiros meses deste ano, puxado pelo varejo e o setor de serviços, houve um forte recuo em março por conta do agravamento da crise sanitária.

Projeções da OCDE — Foto: BBC
“A atividade no primeiro semestre será moderada, limitada pelo alto nível de propagação do vírus no país e restrições de mobilidade”, diz a OCDE, destacando que a recuperação dependerá da evolução da pandemia de covid-19 no país.
O segundo semestre do ano, nas previsões da organização, deverá ter uma retomada “sólida”, impulsionada pelo consumo e pelas exportações, se a campanha de vacinação acelerar e houver melhor controle da propagação do vírus. Apesar do aumento do desemprego, a taxa de poupança — que teve captação recorde em 2020 por conta das restrições às compras — poderá ajudar a manter o consumo, na avaliação da OCDE.

Grande risco

As incertezas que pairam sobre a estratégia orçamentária do governo se tornaram um grande risco para o Brasil, afirma a OCDE. A dívida pública chegará a 90% do PIB no final de 2022, limitando a margem de manobra dos gastos.
A decisão de excluir as despesas da covid-19 do teto de gastos, ainda que “compreensível” no atual contexto de pandemia, deve ser aplicada com prudência para não aumentar a volatilidade dos mercados financeiros e as incertezas em torno da ação do governo, diz a OCDE.
“As autoridades devem claramente limitar o tempo dessa medida e garantir que apenas as despesas limitadas à crise da covid-19 sejam excluídas do teto de gastos”, afirma o estudo, acrescentando que a “credibilidade das políticas públicas será importante para continuar atraindo investimentos estrangeiros e limitar a desvalorização do câmbio.”
Um grande desafio para o Brasil neste ano, na avaliação da OCDE, será achar um bom equilíbrio entre a proteção social das pessoas de baixa renda e a viabilidade das contas públicas. A organização recomenda que a ajuda emergencial seja prolongada até o momento em que houver retomada econômica e o controle da pandemia.

“Há espaço para financiar a extensão dos auxílios sociais, reorientando os gastos correntes”, ressalta a OCDE, citando subvenções ao crédito, exonerações da folha de pagamento para setores específicos e o melhor gerenciamento das despesas com salários dos servidores.
Para a OCDE, com o agravamento da situação sanitária no Brasil, os apoios concedidos serão insuficientes para manter o consumo.
“Se as transferências de renda não forem prolongadas e se, paralelamente, a pandemia continuar afetando a atividade econômica, a taxa de pobreza voltará a aumentar neste ano.”
A OCDE afirma que o auxílio emergencial e a extensão do Bolsa Família permitiram que a taxa de pobreza caísse em 2020 de 29% para 21% no Brasil.

O desemprego no país, prevê a organização, deverá diminuir lentamente com o retorno ao mercado das pessoas que desistiram de procurar vagas, mas a taxa de atividade permanecerá significativamente abaixo dos níveis pré-crise, “mantendo milhões de trabalhadores fora do mercado de trabalho.”

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Desemprego recorde e inflação em alta penalizam famílias brasileiras
Recuperação desigual

A perspectiva é de forte recuperação da economia mundial, que deverá crescer 5,8% neste ano após uma queda de 3,5% em 2020, mas ela será desigual, alerta a OCDE.
Nos países ricos, o avanço progressivo da vacinação permite a reabertura de atividades e as medidas de apoio fiscal ajudam a impulsionar a demanda e mitigar o risco de a pandemia deixar sequelas a longo prazo na economia, preservando empresas e empregos, afirma o estudo.

“No entanto, em várias economias emergentes, a lentidão das campanhas de vacinação, o surgimento de novas ondas de contaminação e as medidas de restrição decorrentes da situação sanitária continuarão a pesar no crescimento por algum tempo, especialmente quando a margem de apoio às atividades é limitada.”
Embora na maior parte dos países o PIB deverá voltar aos níveis anteriores à pandemia até o final de 2022, isso está longe de ser suficiente”, afirma Laurence Boone, economista-chefe da OCDE.
Ela afirma que a economia global permanece abaixo de sua trajetória de crescimento pré-pandemia e em muitos países da OCDE, que reúne principalmente economias ricas, os padrões de vida até o final de 2022 não estarão de volta ao nível esperado antes da crise sanitária.

Segundo Boone, vários riscos ainda pairam sobre a economia mundial, entre eles a alta da inflação e a falta de vacinas nos países emergentes e pobres. “Esses países teriam mais dificuldades para suportar uma nova redução no crescimento provocada pela Covid-19, o que resultaria no aumento da pobreza extrema e potencialmente problemas para obter empréstimos.”
“Enquanto a grande maioria da população mundial não estiver vacinada, estamos todos à mercê do surgimento de novas variantes”, completa Boone.

Fonte: G1

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Confiança empresarial atinge maior nível desde 2014

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O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 7,9 pontos em maio, para 97,7 pontos, consolidando a recuperação esboçada no mês anterior, informou nesta segunda-feira (31) a Fundação Getúlio Vargas. Trata-se do maior nível desde março de 2014, último mês antes da recessão de 2014-2016.

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Em 2020, o índice havia alcançado 97,5 pontos em setembro, mas depois entrou numa fase declinante até março passado.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Segundo a FGV, a confiança empresarial avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, uma maior disseminação frente aos 49% do mês passado. Todos os grandes setores registram alta na maioria de seus segmentos, com destaque para Comércio e Serviços, os dois segmentos que mais sofreram no bimestre março-abril. Em ambos os casos a alta foi motivada, principalmente, pela melhora das avaliações sobre o estado atual dos negócios.

“A confiança dos Serviços atinge o maior nível desde o início da pandemia e pode continuar em rota ascendente com a evolução da campanha de vacinação, embora o risco de uma terceira onda de covid-19 continue no radar dos setores mais dependentes da circulação de clientes“, destacou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.

Os índices de confiança da Indústria de Transformação e da Construção também subiram em maio, após quatro meses de queda. A indústria continua sendo o setor com o maior nível de confiança.

Confiança dos diferentes setores em maio, em pontos:

  • Indústria: 104,2
  • Serviços: 88,1
  • Comércio: 93,9
  • Construção: 87,2
  • Empresarial: 97,7
  • Consumidor: 76,2

 

Após perder 9,4 pontos entre dezembro/20 e março/21, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu pela segunda vez consecutiva, agora em 5,7 pontos, para 94,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 5,4 pontos, para 95,5 pontos, maior nível desde outubro de 2020.

Fonte: G1

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Dólar sobe, mas deve encerrar maio com queda mensal

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dólar opera em alta nesta segunda-feira (31), mas caminha para fechar o mês de maio com recuo ante o real, em dia que pode registrar volatilidade devido ao fechamento da taxa Ptax de fim de mês e à redução dos volumes de negociação por um feriado nos Estados Unidos.

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Às 9h25, a moeda norte-americana subia 0,33%, a R$ 5,2295. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,82%, a R$ 5,2123 – menor patamar de fechamento desde 14 de janeiro (R$ 5,2073). No mês, acumula queda de 4,03%. No ano, porém, o avanço ainda é de 0,48%.

Cenário

 

Os mercados dos EUA estarão fechados nesta segunda em razão do feriado nacional do Memorial Day.

Os preços do petróleo eram negociados perto de 70 dólares por barril, sustentado por melhores perspectivas para o crescimento da demanda por combustíveis no próximo trimestre, enquanto investidores aguardam uma reunião da Opep+ nesta semana para ver qual será a reação de produtores.

Por aqui, os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação em 2021 para 5,31% e, com isso, passaram a projetar pela primeira vez um estouro da meta de inflação deste ano, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Já a expectativa de crescimento do PIB deste ano passou de 3,52% para 3,96%.

inflação elevada e a forte alta nos preços no atacado preocupa investidores à medida que pode levar a uma alta mais forte na taxa básica de juros.

O mercado financeiro subiu de 5,50% para 5,75% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Para essa previsão se confirmar, haverá uma alta maior na taxa de juros neste ano. A taxa está atualmente em 3,75%.

Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 permaneceu em R$ 5,30.

A a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve a previsão de crescimento de 3,7% do PIB brasileiro em 2021, mas avaliou que a ampla disseminação do vírus da Covid-19 e medidas restritivas descoordenadas entre os Estados pioraram a situação sanitária no Brasil, considerada “preocupante”.

Já a Fundação Vargas informou que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu em maio para o maior nível desde março de 2014, último mês antes da recessão de 2014-2016.

Fonte: G1

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