Versamune: vacina brasileira pode gerar memória imunológica de até 12 anos

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De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), os resultados dos estudos não clínicos da vacina brasileira Versamune podem demonstrar que o imunizante gera uma memória imunológica de até 12 anos! Isso indicaria que o corpo poderia reconhecer o coronavírus durante esse tempo, iniciando uma resposta do organismo contra o vírus. As informações foram divulgadas no jornal da USP, que desenvolve a vacina.

Veja também: Intervalo de 21 dias entre doses da CoronaVac deve ser mantido

Para os cientistas envolvidos, as conclusões dos estudos mostram que o imunizante é seguro para os animais testados e tem a capacidade de, não só impedir a entrada do vírus para dentro das células, como também matar as células já infectadas.

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A Versamune-CoV-2FC é um imunizante brasileiro sendo desenvolvido pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, junto com a empresa de biotecnologia Farmacore e em parceria com a PDS Biotechnology Corporation.

A vacina totalmente brasileira é uma das principais apostas do governo federal no combate à pandemia de covid-19. Parte do apoio e financiamento é feito pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

O ministro Marcos Pontes informou que o ministério investiu em 15 protocolos diferentes de vacinas no Brasil, e que a Versamune, mais outras duas, já realizaram os testes com animais.

A negociação junto à Anvisa teve início em novembro de 2020, mas a documentação só foi encaminhada no mês passado. Agora, os desenvolvedores aguardam a aprovação para o imunizante ser testado em humanos.

No dia 27 de março, a Anvisa solicitou informações sobre a qualidade dos insumos e do ensaio pré-clínico. As exigências não suspendem a análise dos outros dados apresentados.

Em nota divulgada no site da Farmacore, a CEO Helena Faccioli disse que está entusiasmada “em ter o apoio da Anvisa para continuar os estudos que permitam desenvolver um tratamento no Brasil na luta contra esta pandemia”. Já o CEO da PDS Biotech, Frank Bedu-Addo, disse que os ‘resultados pré-clínicos demonstraram potencial para induzir uma resposta imune ampla e robusta’.

A previsão é que todos os estudos clínicos devam ser finalizados entre nove meses ou um ano. A vacina já pode estar disponível para a população brasileira em 2022.

De acordo com o governo federal, o imunizante já obteve resultados sobre toxicidade e imunogenicidade, que ‘demonstram qualidade e competitividade para ser um sucesso nacional e global no controle” da doença.

A vacina associa uma proteína recombinante do SARS-CoV-2 com uma tecnologia que ativa o sistema imunológico. Dentro do organismo, a expectativa é que a combinação ative a criação de anticorpos. Assim, seria garantido que o coronavírus não se instalasse nas células e não se espalhasse pelo corpo.

Fonte: Correio Braziliense Online

OAB aprova autorização para estudo de aquisição de vacinas para advogados

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Por maioria de votos, o Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reunido de forma virtual nesta terça-feira (13/4), aprovou a autorização para que a diretoria da OAB Nacional realize estudos sobre esforços logísticos necessários para aquisição de doses de vacinas contra a covid-19 para advogados. O intuito é viabilizar a imunização da categoria após o término dos atendimentos do grupo prioritário, previsto no Plano Nacional de Imunização (PNI) e dentro das normas legais estabelecidas na Lei 14.125/21.

A proposição foi feita e relatada pela conselheira federal Daniela Teixeira e teve a contribuição dos conselheiros federais Marcello Terto (GO) e Alexandre Ogusuku (SP). ‘O que se propõe é que o senhor presidente do Conselho Federal, ou a quem ele delegar esse mister, seja autorizado a promover os esforços logísticos necessários para a aquisição de doses de vacinas – devidamente aprovadas pela Anvisa – podendo para isso pedir orçamentos junto aos respectivos laboratórios e fazer a previsão orçamentária dos gastos para posterior análise – tão logo esteja encerrada a vacinação do grupo prioritário’, diz a proposta, assinada pela conselheira.

Assim, a proposta aprovada destacou a necessidade de o sistema OAB estar preparado para o momento em que existam ofertas de vacinas suficientes para a compra privada dos imunizantes, sem realizar qualquer tipo de concorrência com o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo da medida é preparar e organizar o sistema OAB, analisando toda a logística necessária para armazenamento de doses, distribuição, grupos de vacinação e prazos para imunização da advocacia.

A diretoria do Conselho Federal, em conjunto com a Coordenação das Caixas de Assistência, informou que vai preparar os estudos e análises necessários para cumprir a determinação. A autorização prevê a necessidade de se avaliar a aquisição de doses que tenham sido aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não haverá solicitação de orçamentos junto aos laboratórios farmacêuticos, para evitar qualquer tipo de especulação de preços no mercado.

Fonte: Correio Braziliense Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/14/interfarma-defende-seguranca-das-vacinas-contra-covid-19-e-reforca-importancia-da-imunizacao/

Intervalo de 21 dias entre doses da CoronaVac deve ser mantido

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Um novo estudo divulgado no último final de semana apontou que a eficácia da CoronaVac, principal vacina contra covid-19 aplicada no Brasil, aumenta quando a segunda dose é aplicada mais de 21 dias depois da primeira. A conclusão levantou discussões sobre qual deveria ser a orientação do ministério da Saúde, mas, segundo especialistas, o ideal é que o período entre as duas aplicações continue sendo de 21 dias.

A análise, ainda preliminar, foi publicada pela revista internacional SSRN (Social Science Research Network) e foi realizada em parceria com pesquisadores do Instituto Butantan. A pesquisa considerou um universo de mais de 12 mil voluntários, entre 21 de julho e 16 de dezembro de 2020. O artigo será revisado pela tradicional revista científica The Lancet.

Segundo o estudo, a CoronaVac apresentou eficácia de 62,3% nos pacientes em que foi aplicada após 21 dias – segundo os pesquisadores, 28 dias de intervalo seria o ideal. O percentual de eficácia geral da vacina é de 50,7%.

A ideia do ministério de colocar 21 dias de intervalo entre as doses visa a segurança de que a pessoa vai tomar a segunda dose. Fica no meio do caminho entre 14 e 28 dias, período que já é indicado na própria bula da CoronaVac. A diferença, na prática, seria pequena.”

Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunização

Kfouri explica que essas variações de dias não são regras fixas e devem ser alteradas com o tempo. “O problema de mudar é ter menos gente vacinada ou gente vacinada com mais atraso do que 28 dias. Primeiro, precisamos garantir esse resultado. Essas variações dentro do estudo não devem ter tanta repercussão. Somos rigorosos agora porque a CoronaVac é um produto muito novo”.

O próprio estudo afirma que “é aconselhável encorajar intervalos mais longos entre as doses, ou seja, 28 dias, na implementação da vacina”, mas ressalta que essa análise tem de se feita com um universo maior de pessoas. ”

O estudo não pode deixar claro a suposição de eficácia com uma única dose devido ao número limitado de resultados e as chances de termos mais participantes infectados no momento da primeira injeção. No entanto, deve-se notar que a eficácia do CoronaVac já estava presente após a segunda semana da primeira dose.”

Trecho do artigo

Até o momento, a ciência aponta que apenas duas doses de vacina garantem imunidade contra a Sars-Cov-2. “A duração da resposta imune em vacinas da covid-19 é ainda desconhecida. Portanto, todos os produtores estamos na obrigação de acompanhar os participantes dos estudos para estabelecer a necessidade de doses de reforço. Em outras vacinas inativadas, essa dose de reforço é necessária entre 1 e 5 anos”, disse à reportagem o diretor médico de pesquisa clínica do Butantan, Ricardo Palácios.

Uma discussão semelhante acontece em torno da vacina da Oxford/Astrazeneca, produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Brasil. Em fevereiro, um estudo publicado pela revista The Lancet sugeriu que um intervalo maior entre a primeira e a segunda dose pode ser mais eficaz contra a covid-19. Os pesquisadores afirmaram que um período de três meses seria ideal para a população, em vez das seis semanas estabelecidas atualmente.

Segundo a médica epidemiologista da Fiocruz Pernambuco (Fundação Oswaldo Cruz), Ana Maria Britto, a lógica da vacina de Oxford é um pouco diferente da da CoronaVac. “O intervalo entre a primeira e a segunda dose tem sido de dois a três meses nos locais onde a vacina está sendo aplicada. Como a AstraZeneca confere imunidade já com a primeira dose, a partir do 21° dia, a segunda dose funciona como ‘uma dose de reforço'”, disse.

Sobre a CoronaVac, Britto concorda que ainda é preciso refinar os estudos para adaptar o período entre as doses. “Mas sabemos que o uso de qualquer vacina em larga escala permite o que chamamos dos estudos de efetividade, inclusive com possibilidade de mudança de orientação de intervalos ideias de doses. Os estudos apresentam ainda resultados preliminares, já que o número de observações elencadas é muito pequeno”, concluiu.

O UOL procurou o ministério da Saúde e a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para saber se haverá mudança nas orientações quanto ao intervalo das doses, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Se enviado um posicionamento, ele será publicado.

Fonte: BOL

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/13/butantan-avalia-aplicacao-de-terceira-dose-da-coronavac/

Vacina pesquisada em MG tem resposta positiva em camundongos

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Uma vacina contra a covid-19 em desenvolvimento por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-MG) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apresentou resultados animadores na conclusão de uma das fases do estudo.

A chamada prova de conceito, em que se verifica se o imunizante tem potencial para produzir resposta imune e proteção, demonstrou que a vacina não apenas protegeu os camundongos vacinados, como também evitou qualquer manifestação clínica da doença.

A técnica empregada para o desenvolvimento do imunizante é a da proteína recombinante, como explica a pesquisadora Nathalia Souza.

A pesquisadora afirma ainda que a eficácia da vacina em animais de laboratório alcançou 100%.

Segundo Nathália Sousa, a próxima fase já está em andamento, com testes em macacos. A etapa vai verificar se a vacina vai gerar a mesma resposta imune observada nos camundongos.

A previsão é que os resultados dessa fase sejam obtidos até o fim de junho. Obtendo aprovação da Anvisa, a expectativa é que os ensaios clínicos em humanos sejam iniciados em setembro.

Os estudos voltados para o desenvolvimento da vacina contra a covid-19 pela Fiocruz Minas e a UFMG tiveram início em março do ano passado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/11/seis-em-cada-dez-leitores-defendem-lockdown-nacional/

Covid-19: 1,5 milhão de brasileiros estão com segunda dose atrasada

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Segunda dose atrasada – Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada. O dado foi trazido nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante um café da manhã com jornalistas, em Brasília. Segundo ministro, a pasta vai divulgar uma lista, por estado, de pessoas que estão com a segunda dose atrasada.

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A complementação do esquema vacinal, ressaltou, será feito com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Aos que estão com a segunda dose atrasada, o Ministério da Saúde, orienta que não deixem de ir a um posto de vacinação para completar a imunização.

Intervalos

Desde que começou a vacinação da população contra a covid-19, duas vacinas são aplicadas no Brasil: a da farmacêutica CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz. No caso da CoronaVac, estudos apontam melhor eficiência quando a segunda dose é aplicada num intervalo de 21 a 28 dias. Já a vacina da AstraZeneca, deve ter a segunda dose aplicada em intervalo maior, três meses.

Medida Provisória

Ainda no café da manhã com os jornalistas, ao dizer que o programa de vacinação é a prioridade número um do ministério, Queiroga adiantou que o governo deve publicar nos próximos dias uma medida provisória para criar uma secretaria específica para ações contra a covid-19. A atual coordenadora do Programa Nacional de Imunização, da pasta, Franciele Francinato deverá comandar a nova secretaria.

Transporte

No encontro com os jornalistas, o ministro da Saúde cobrou disciplina e uso de máscaras pelos usuários de transporte público como forma de evitar ainda mais a disseminação do novo coronavírus. Queiroga adiantou que haverá uma campanha nacional para prevenir a contaminação, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, mas lembrou que cabe às prefeituras disciplinar regras para trens e ônibus. Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, uma portaria conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Regional deverá ser apresentada na próxima quinta-feira (15).

Lockdown

Sobre um possível lockdown nacional, o ministro da Saúde descartou a hipótese e disse que ‘uma medida homogênea para o país inteiro não vai funcionar’. Ele acrescentou que tomará medidas ‘para evitar que o país chegue a cenários extremos’.

Vacinas

Sobre vacinas, Queiroga disse que falou ontem com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a previsão é manter o calendário de vacinação. ‘Quando a Fiocruz e o Instituto Butantan receberem mais matéria-prima para fabricarem vacinas, a situação vai melhorar ‘, garantiu. O ministro lembrou que o governo brasileiro investiu R$ 150 milhões no consórcio Covax Facility para receber vacinas e admitiu que esperava mais doses. ‘Temos buscado com o diálogo. Estou procurando diminuir a temperatura da fogueira para avançar’, disse.

Ao falar da aprovação de imunizantes e medicamentos que possam ajudar no tratamento do novo coronavírus, Queiroga avaliou que a Anvisa tem feito o trabalho dela ‘de maneira apropriada’. O ministro garantiu que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não vai faltar dinheiro para a saúde. (Agência Brasil)

Fonte: A Gazeta do Acre Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

PL autoriza conveniência nas farmácias em mais um estado

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Apresentado pelo deputado estadual João Henrique (PL), na quarta-feira (7), o Projeto de Lei 80 de 2021 disciplina o comércio de artigos de conveniência ao consumidor em farmácias e drogarias, no âmbito do estado do Mato Grosso do Sul.

O artigo 1º da proposta autoriza o comércio dos artigos nos estabelecimentos citados, observados os critérios de segurança, higiene, acessibilidade e embalagem individual, de modo a proporcionar melhorias qualitativas à sociedade.

Entre os itens considerados de conveniência estão: pilhas, carregadores, cartão de memória para máquina digital, câmeras digitais, filmadora, colas rápidas e isqueiros; leite em pó e farináceos; meias elásticas e compressivas; cartões telefônicos e recarga para celular; perfumes e cosméticos; produtos de higiene pessoal; bebidas lácteas; produtos dietéticos e light; repelentes, inclusive elétricos; cereais; entre outros.

O documento também prevê a permissão para a prestação de serviços de utilidade pública como fotocópia, recebimento de contas de água, luz, telefone e boletos bancários; e a instalação de caixa de autoatendimento bancário nas dependências das farmácias e drogarias.

Segundo texto do projeto de lei, é proibido manter em estoque, expor e comercializar produtos perigosos ou potencialmente nocivos à saúde do consumidor, tais como veneno, soda cáustica e outros assemelhados.

‘Autorizar a venda desses produtos de consumo comum e rotineiro, em farmácias e drogarias, facilitará o dia a dia do consumidor. No presente caso, inexiste norma constitucional específica a respeito da regulação do tema. Nesse sentido, autorizar a venda desses produtos não invade a competência geral da União, estando os Estados aptos a legislar sobre a matéria’, explicou João Henrique.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/29/rfxcel-desenvolve-hub-para-monitorar-medicamentos-da-industria-ao-consumidor/

SC zera imposto para compra de vacina contra a Covid-19

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SC
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

A governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, sancionou na tarde desta terça-feira (13), uma lei que isenta do pagamento de ICMS as importações de vacinas e insumos para a fabricação de imunizantes contra a Covid-19 no Estado. A assinatura ocorreu ao lado do deputado estadual Milton Hobus, proponente da legislação.

Com a sanção, Santa Catarina se torna o primeiro Estado da federação a zerar os impostos para compras do tipo. Segundo Daniela, a legislação tem por objetivo auxiliar municípios e o próprio Governo do Estado quando houver a possibilidade de compra dos imunizantes. Há cerca de um mês, o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que permite a compra por estados e prefeituras.

“No momento, as vacinas estão sendo garantidas pelo Governo Federal, porém essa lei assegura isenção quando ocorrer a compra pelo Governo do Estado ou pelos municípios. Trabalhamos em parceria com a Assembleia Legislativa para que não haja qualquer tipo de impeditivo para a chegada de mais vacinas. A priorização da vida é essencial e essa iniciativa vai nessa direção”, aponta a governadora.

O deputado Milton Hobus conta que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou recentemente medida autorizando a isenção para vacinas e insumos, porém cada Estado precisava aprovar a sua própria legislação. As vacinas têm alíquota de 17%, e com a lei a taxa fica zerada.

“Santa Catarina toma a frente nesse processo. Essa é uma medida pensando no médio e no longo prazo. Não faz sentido cobrar imposto sobre algo que salva vidas. O principal beneficiário dessa lei será a própria população”, conta o parlamentar.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Indústria batalha contra congelamento de preços de medicamentos

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Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, duas semanas após a liberação do reajuste anual do preço dos medicamentos, a indústria farmacêutica trava uma batalha para combater a tentativa de reverter o aumento e congelar os preços.

Tudo por que nesta quarta-feira (14), o Senado discutirá um projeto de lei do senador Lasier Martins (Podemos-RS) que proíbe a alta durante a emergência da pandemia. No início de abril, o governo autorizou um reajuste de até 10,08%.

Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, que representa a indústria, argumenta que a medida ameaça o setor, que vem sofrendo pressão de custos de logística e insumos importados. “Por que o Senado não se propõe a congelar os outros itens básicos de consumo que sobem mais que os medicamento? A razão é simples. Congelamento de preço nunca funcionou”, diz.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Medicamento para asma pode combater a Covid-19, diz estudo

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Budesonida

Um estudo da Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, aponta um medicamento para asma e rinite como a mais nova alternativa de combate à Covid-19. As informações são da BBC.

Segundo a pesquisa, o tratamento com a Budesonida acelerou a recuperação de pacientes na fase inicial da doença. Após ser administrado por inalador, o remédio reduziu em três dias o tempo de recuperação dos pacientes de ato risco, além de diminuir as chances de recaída.

Os investigadores da Universidade de Oxford garantem que duas inalações de budesonida, duas vezes ao dia, aceleram o tratamento da covid-19 em doentes com mais de 50 anos e sintomas leves da doença.

Com base nesse resultado, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido deve começar a prescrever o tratamento em alguns casos de Covid-19. No Brasil, Aché, EMS e Eurofarma estão entre as principais fabricantes de medicamentos com esse princípio ativo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Dor na barriga depois de comer: isso é perigoso?

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Como você tem cuidado da sua alimentação?

Esta é a primeira pergunta realizada quando as primeiras queixas sobre dor na barriga depois de comer aparecem.

A dor de barriga depois do almoço é uma enfermidade comum, e possui causas variadas. Situações simples podem desencadear o problema. São exemplos a má digestão ou a prisão de ventre.

Porém, quando os sintomas são intensos e se mantêm por alguns dias, acompanhado de outros sintomas, é hora de procurar um profissional para identificar a causa.

Mas, afinal, sentir dor de barriga constante é perigoso?

Conheça agora as principais causas do desconforto

Excesso de Gases

Dores, pontadas e desconforto abdominal são sintomas de gases intestinais. Geralmente, o mal-estar aparece com a ingestão de alimentos que estimulam a flatulência, como ovos, feijão, leite e refrigerantes.

No entanto, os gases podem surgir como indícios de outras doenças, como síndrome do intestino irritável ou até mesmo a intolerância à glúten e lactose.

Problemas na vesícula biliar

A ingestão de alimentos gordurosos é uma das causas para a dor de barriga depois do almoço, provocada por uma crise de vesícula biliar. Isso porque o órgão, que é responsável por armazenar a bile e atuar na digestão de gorduras no intestino, pode sofrer ao longo do tempo com a formação de cálculos e inflamações.

Em alguns casos, a doença não apresenta sintomas mas, em outros, a dor de barriga constante após as refeições é um indício de que algo não vai bem. O desconforto intenso do lado superior do abdômen, acompanhado de febre, náuseas e vômitos podem ser sinais de uma colecistite.

Câncer de intestino ou estômago

Nem sempre a dor de barriga depois de comer é sinônimo de uma doença grave. Mas, quando acompanhada de outros sintomas, é preciso ter cuidado. O câncer de intestino ou estômago são doenças que, em estágio inicial, dificilmente apresentam gravidade. Porém, em casos avançados, a dor constante é uma das manifestações importante.

câncer de intestino pode provocar obstrução do órgão e desencadear dores de barriga depois de comer. Isso ocorre porque há um bloqueio para passagem das fezes. No câncer de estômago, a dor também acontece logo após as refeições, acompanhada da sensação de saciedade contínua, vômitos e perda de peso, entre outros.

Gastrite

A inflamação da mucosa do estômago, conhecida como gastrite, é uma das causas da dor de barriga depois do almoço. Com a ingestão de alimentos gordurosos e picantes, os sintomas podem piorar. No entanto, não se pode descartar fatores emocionais, ingestão de bebidas alcoólicas, uso de medicamentos e infecção pela bactéria H. Pylori.

Refluxo gastroesofágico

A dor de barriga depois de comer também pode ser um sintoma do refluxo. O mal-estar acontece quando o suco gástrico produzido no estômago chega até o esôfago e o resultado disto é a inflamação de todo revestimento do órgão.

Na maioria das vezes, a dor aparece na boca do estômago, acompanhada de queimação na garganta e sensação de empachamento, e é desencadeada pelo hábito de deitar após as refeições.

A enfermidade ocorre com qualquer pessoa ou idade, com maior frequência em diabéticos, fumantes, sedentários e pacientes com problemas no trato gastrointestinal.

Síndrome do Intestino Irritável

As fortes cólicas com excesso de gases são acompanhadas de períodos de prisão de ventre e diarreia.

Alimentos como chocolate, especiarias, bebidas alcoólicas e gaseificadas, entre outros, são proibidos para quem sofre desta síndrome.

É importante ficar atento aos sintomas que acompanham a dor de barriga porque podem indicar enfermidade. Em caso de anormalidade, é preciso procurar um gastroenterologista para identificar, assim, a causa e tratar de forma efetiva.

Fonte: Gástrica