Google tem recorde de faturamento alavancado pela pandemia de Covid-19

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O conglomerado Alphabet, que controla, entre outras empresas, o Google, anunciou seus resultados trimestrais referentes aos últimos meses de 2020. Os números não poderiam ser melhores para a companhia: as receitas atingiram um patamar recorde para a companhia, empurradas em boa parte pela pandemia de Covid-19.

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Durante o trimestre final de 2020, a Alphabet teve receitas na casa de US$ 56,9 bilhões, trazendo um lucro operacional para a companhia de US$ 15,7 bilhões. Quando se olha para o ano inteiro de 2020, a companhia trouxe receitas no patamar de US$ 182,5 bilhões e lucro de US$ 41,2 bilhões.

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No início da pandemia, o Google havia observado uma queda nos gastos com publicidade, o que fazia sentido com tantas empresas fechando as portas. No entanto, o mercado deu uma virada no fim do ano, com o comércio eletrônico investindo pesado em anúncios para direcionar tráfego para suas lojas online, especialmente no período de festas. Como nota a Reuters, o crescimento fez com que as perdas relativas aos anunciantes ligados às indústrias de entretenimento e viagem fossem anuladas.

Uma parte desse sucesso veio do crescimento das receitas com o YouTube. A plataforma de vídeos trouxe US$ 6,9 bilhões para os cofres da Alphabet durante o último trimestre do ano passado, um salto de mais de 45% na comparação com os últimos três meses de 2019.

No entanto, nem tudo no trimestre foi positivo. Boa parte das receitas com publicidade foram usadas para abater um prejuízo severo trazido pela divisão de computação em nuvem da companhia, que viu perdas de US$ 1,24 bilhão no último trimestre do ano passado. Durante o ano inteiro de 2020, o acumulado foi de US$ 5,6 bilhões em prejuízo.

A parte de “Outras Apostas” da Alphabet, que inclui vários projetos menores do conglomerado, também continua a ser um sifão de dinheiro do Google. A unidade trouxe um prejuízo de US$ 1,1 bilhão no trimestre, ou de US$ 4,5 bilhões acumulados ao longo de todo o ano de 2020.

Agora a questão é como a Alphabet se sairá com o cenário de 2021. A economia global continua afetada pelo coronavírus, mas a distribuição de vacinas contra a Covid-19 pode causar uma mudança de panorama ao longo do ano.

Fonte: Plantão News

Chile vacina 140.000 contra a covid em primeiro dia de imunização em massa

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Centro e quarenta mil pessoas receberam injeções contra a covid-19 no primeiro dia do programa de vacinação em massa, que começou nesta quarta-feira (3) no Chile, um processo que visa a imunizar 5 milhões de chilenos até março, informou o governo.

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O programa de vacinação em massa começou com idosos de mais de 90 anos, que foram aos mais de 1.400 espaços esportivos e médicos estabelecidos em todo o país, onde foram distribuídas mais de um milhão de doses do laboratório chinês Sinovac de um lote total de 4 milhões que o Chile recebeu na semana passada.

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Durante o dia, foram vacinadas 140.412 pessoas, “o que nos enche de orgulho e alegria e nos permite estar no caminho do progresso para conseguir derrotar o coronavírus”, disse o ministro Enrique Paris, em um relatório divulgado na noite desta quarta.

Com esta cifra, o Chile já superou as 209.501 pessoas vacinadas desde que começou a imunizar seu pessoal sanitário em 24 de dezembro, depois de ter recebido um primeiro lote de 154.000 doses do laboratório americano Pfizer/BioNtech.

O processo maciço continuará nesta quinta com pessoas com idades entre os 87 e os 89 anos, e continuará diariamente em ordem etária decrescente.

O governo espera vacinar até o fim de março cinco milhões de pessoas, sobretudo adultos com mais de 60 anos, pessoal de saúde e do serviço básico do Estado.

Em julho, o objetivo do governo é alcançar mais de 70% da população de 18 milhões de habitantes neste país que, com média de 4.000 casos diários de covid, totaliza 735.000 contágios e 18.576 mortos em 11 meses de pandemia.

O presidente Sebastián Piñera acordou com a SinoVac adquirir 10 milhões de doses da CoronaVac, mas um novo convênio permitirá ao Chile obter mais de 13 milhões destas vacinas entre fevereiro e março, informou o ministro chileno.

Ele também anunciou a chegada de 400.000 vacinas da Pfizer a partir de 15 de fevereiro. O laboratório também prometeu dez milhões de doses.

O Chile fechou convênios para a compra de cerca de 36 milhões de doses com Pfizer, Sinovac, Johnson & Johnson e AstraZeneca. Por enquanto, não há acordo com a Moderna e não se descartam avanços com a russa Sputnik V.

Fonte: Gaúcha ZH 

Brasil receberá 10,6 milhões de doses de vacina pela Covax Facility

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Covax Facility – A Covax Facility, aliança da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ajudar os países em desenvolvimento a ter acesso a vacinas contra a covid-19 anunciou, nesta quarta-feira (3), a primeira previsão de distribuição dos imunizantes. A previsão do consórcio é de que o Brasil receba 10,6 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ainda no primeiro semestre de 2021.

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A iniciativa será realizada numa parceria com a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), com a Aliança Gavi, que coordena a união global por vacinas. Segundo comunicado das entidades, a projeção é que sejam enviadas ao país 10.672.800 doses da vacina, mas a entrega dependerá de fatores como a disponibilidade do imunizante, aceitação dos países, logística, entre outros.

O início das entregas está previsto para este mês ainda. De acordo com o comunicado, no primeiro lote serão entregues de 35% a 40% das doses. Em uma segunda etapa, a entrega ficará entre 65% e 60% das vacinas.

De acordo com o comunicado, a projeção é sejam enviadas 330 milhões de doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca na primeira metade de 2021 para 145 países integrantes da aliança, que reúne mais de 150 nações.

“O objetivo de compartilhar a distribuição provisória com os países, mesmo no ambiente de abastecimento global altamente dinâmico de hoje, é fornecer aos governos e aos sistemas de saúde as informações de que precisam para planejar seus programas nacionais de vacinação. As alocações finais serão publicadas oportunamente”, disse a aliança.

Fonte: Vale News

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Pandemia sai do controle no Japão

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Pandemia – A forma como o Japão enfrentou a primeira onda de covid-19 foi considerada referência. Mas desde então, autoridades e população parecem ter relaxado – e estão pagando o preço agora.

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O estado de emergência imposto no início de janeiro para a área metropolitana de Tóquio e a subsequente extensão a outras cidades só teve, até agora, um efeito limitado: o número de novos casos de coronavírus no Japão cai apenas lentamente, o de mortes continua alto, e os hospitais seguem sobrecarregados.

Por isso, está há dias em pauta entre políticos e especialistas a necessidade de prolongar o estado de emergência. O primeiro-ministro Yoshihide Suga quer tomar uma decisão nesta semana. Nesse meio tempo, a União Europeia impôs uma proibição de entrada para os cidadãos japoneses.

O Japão perde, aos poucos, sua reputação de país modelo na luta contra a pandemia.

Com quase 6 mil mortos e 330 mil infectados, o país ainda está em melhor posição do que muitos países ocidentais, mas em comparação com o resto da Ásia, seu desempenho é ruim. E essa guinada parece ter sido “made in Japan”.

Durante a primeira onda de infecções, em abril de 2020, o Japão se absteve de impôr um lockdown. O uso responsável de máscaras, a prevenção de aglomerações e o rastreamento de infecções em grupo impediram a propagação do vírus.

Mas o governo parece ter relaxado desde então. E até subestimado o perigo. Distribuiu subsídios para refeições fora e viagens domésticas até dezembro, o que acabou alimentando também o contato entre as pessoas. No final do ano passado, o coronavírus já estava se espalhando como nunca antes.

Cidadãos cansados da pandemia

Os japoneses estão pagando o preço pelo fracasso das autoridades em se preparar para uma nova onda de infecções. No segundo estado de emergência, o governo está novamente se abstendo de medidas duras, mas desta vez os cidadãos, cansados da pandemia, estão demonstrando menos autodisciplina e não estão reduzindo tanto seus contatos como deveriam. Um inverno anormalmente frio está fazendo com que a regra de evitar encontros em espaços fechados seja mais difícil de ser seguida.

Ao mesmo tempo, muitos restaurantes e bares estão ignorando a exigência do Estado de fechar às 20h. Foi somente na segunda-feira (01/02), quase quatro semanas após o início do estado de emergência, que o Parlamento aprovou uma lei impondo multas equivalente a até 4 mil euros para comércios e empresas que não cumpriram com a restrição. Os cidadãos que recusarem um teste ou se negarem a ir a um hospital apesar de estarem infectados também serão multados em até 4 mil euros.

As falhas no sistema de saúde estão tornando particularmente difícil conter a pandemia. Com 1.300 leitos hospitalares por 100 mil habitantes, o Japão é líder mundial. Mas apenas 1% desses leitos são leitos de terapia intensiva, quase três vezes menos em números absolutos e em proporção à população do que na Alemanha, por exemplo.

Como resultado, há também uma escassez de médicos e enfermeiros de terapia intensiva. Cerca de 80% dos hospitais são de propriedade privada e muitas vezes realizam apenas procedimentos ambulatoriais. Pacientes com sintomas de covid-19 ameaçam as operações comerciais e acabam sendo negados.

Sistema de saúde sobrecarregado

Com isso, os poucos hospitais para covid-19 atingiram ou excederam rapidamente sua capacidade devido ao forte aumento do número de casos graves. A resposta das autoridades responsáveis tem sido tardia e fraca. Enquanto países como China e Alemanha criaram rapidamente hospitais provisórios, o Ministério da Saúde japonês oferece 35 mil euros para cada novo leito de terapia intensiva criado. Infectados sem sintomas graves estão sendo alojados em hotéis.

A testagem também não caminha bem. É verdade que o número de testes diários aumentou drasticamente, para mais de 500 por milhão de habitantes, em comparação com o primeiro estado de emergência. Mas essa taxa ainda coloca o Japão mais de três vezes abaixo da Alemanha.

Além disso, os fornecedores privados de testes não precisam comunicar resultados positivos. Em dezembro, 56 japoneses morreram em suas próprias casas vítimas de covid-19, de acordo com a polícia. Isso levou a oposição parlamentar a suspeitar de uma ligação com o sistema de saúde sobrecarregado, e forçou o premiê Suga a fazer um pedido de desculpas público no Parlamento na semana passada.

Ainda sem vacinação

A campanha de vacinação ameaça igualmente sobrecarregar os políticos no Japão. Até o momento, as autoridades sanitárias ainda não aprovaram uma única vacina. Somente a Pfizer apresentou um pedido correspondente para sua vacina, feita em parceria com a empresa alemã Biontech. Os regulamentos japoneses exigem que a vacina deve ser testada primeiro no povo japonês, o que atrasa o pedido de aprovação e o início da produção.

As primeiras doses da Biontech devem ser administradas no final de fevereiro, de acordo com o novo ministro de Vacinação, Taro Kono. No entanto, os especialistas japoneses não esperam imunidade de rebanho antes da segunda metade do ano.

De acordo com pesquisas, a insatisfação com esse ritmo lento tem sido limitada até agora, uma vez que, no Japão, o ceticismo geral sobre as vacinas é relativamente alto para padrões internacionais. O principal motivo são escândalos de vacinação anteriores. Mas a impressão do público pode mudar se houver mais atrasos.

Fonte: Press From

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Após Anvisa mudar regra, Ministério diz que negocia 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V e Covaxin

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O  Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira (3) que vai se reunir na próxima sexta-feira (5) com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociar a compra de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

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“A decisão de avançar as negociações ocorre após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de fase III. A expectativa da pasta é ter acesso aos imunizantes ainda em fevereiro”, afirmou o Ministério da Saúde.

Mudança na regra

Anvisa retirou a exigência de estudos de fase 3 conduzidos no Brasil para aprovação de uso emergencial das vacinas contra a Covid-19. Nos casos em que isso ocorrer, a empresa diz que o prazo de análise do pedido será de até 30 dias.

O gerente de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, diz que agora a orientação do guia é que o estudo de fase 3 deve ser “preferencialmente” conduzido também no Brasil. Segundo Mendes, quando a empresa optar por não conduzir o estudo no Brasil, deve atender outros critérios:

  • Acompanhamento dos participantes para a avaliação de eficácia e segurança dos participantes do estudo por pelo menos 1 ano;
  • ​Garantia de acesso aos dados gerados em sua totalidade;
  • ​Demonstração que estudos pré-clínicos e clínicos foram conduzidos conforme as diretrizes aceitas nacional e internacionalmente.

Ainda o caso de estudos de fase 3 não conduzidos no Brasil, a Anvisa coloca como condição para a empresa:

  • Comprometer-se a concluir o desenvolvimento da vacina em todos os aspectos, apresentar e discutir os resultados com a Anvisa;
  • Prazo de análise para vacinas sem estudo desenvolvido aqui no Brasil será de até 30 dias.

O gerente disse ainda que é importante destacar que a empresa que não teve desenvolvimento clínico no Brasil deve se comprometer a pedir o registro sanitário no país.

Impacto no portfólio de vacinas

A decisão pode facilitar importação de vacinas como a Sputnik V e a da Moderna, que têm estudos de fase 3 com resultados publicados em revistas científicas, mas conduzidos fora do país.

Antes, a Anvisa exigia que qualquer fabricante de vacinas conduzisse testes de fase 3 no Brasil para que pudesse pedir o uso emergencial. Quatro desenvolvedores fizeram testes no país: a Pfizer, a Johnson, Oxford e a Sinovac. Até agora, apenas as vacinas de Oxford e da Sinovac foram aprovadas emergencialmente e estão sendo aplicadas na população.

Dessas duas, só Oxford publicou resultados preliminares em uma revista científica de seus testes de fase 3  – que é quando a vacina é testada em larga escala, com milhares de voluntários, para avaliar sua segurança e eficácia.

Pfizer, que publicou os resultados e fez testes no Brasil, ofereceu doses ao país, mas ainda não teve aprovação de uso emergencial da Anvisa e as negociações com o governo federal têm enfrentado obstáculos.

Johnson só divulgou seus resultados recentemente, mas ainda sem publicá-los em revista. A publicação em uma revista científica significa que os dados da vacina foram avaliados e validados por outros cientistas.

Já a Moderna e o Instituto Gamaleya, que desenvolveu a Sputnik V, publicaram os dados, mas, por não terem tido testes no Brasil, não podiam solicitar o uso emergencial de suas vacinas.

União Química + Gamaleya

A empresa União Química, que tem um acordo de transferência para produzir a Sputnik V no Brasil, pediu à Anvisa que autorizasse os testes no país. Na terça-feira, quando a vacina teve os dados publicados em revista, a agência disse que a eficácia, de 91,6%, era “boa notícia”, mas listou pontos pendentes no pedido.

Em nota ao G1, a Anvisa afirmou que “existe um pedido da empresa de estudo de fase 3 em aberto na Anvisa. Este pedido está com pendências apontadas pela Anvisa e que estão sendo providenciadas pela empresa”.

Fonte: G1

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Na ciência, nem sempre os resultados negativos são de fato negativos

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Um dos subprodutos da visibilidade da ciência neste momento crítico, em busca de tratamentos e vacinas, é a crença de que a pesquisa científica sempre chega a resultados positivos. Não é verdade, como se viu no caso da hidroxicloroquina: testada, a substância não ajudou o tratamento da Covid-19. Mas os resultados negativos são tão úteis quanto os positivos. Permitem evitar efeitos colaterais, no caso de remédios, negar hipóteses, formular outras, e iniciar novas pesquisas. A negação de hipóteses é uma estratégia crucial do método científico.

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Faço este preâmbulo para comentar dois resultados negativos importantes na busca de uma base biológica da inteligência humana. Um deles foi obtido por pesquisadores dinamarqueses usando técnicas tradicionais de contagem das células que compõem o cérebro.

A pergunta já veio no título do artigo: existe correlação entre o número de células cerebrais e o QI das pessoas? Investigaram a questão em parceria com um banco de cérebros, em indivíduos (os donos dos cérebros doados) cujos QIs haviam sido medidos durante o serviço militar, muitos anos antes de sua morte. Não houve correlação entre os números de neurônios do córtex cerebral e a inteligência dos sujeitos. Resultado negativo, portanto.

O segundo trabalho com resultados negativos foi tema da tese de doutorado de uma das alunas do meu laboratório, que tentou correlacionar o grau de escolaridade e o número de células de uma região cerebral relacionada à memória.

Neste caso, usamos uma técnica de contagem desenvolvida no nosso próprio laboratório. Comparamos pessoas de baixa e alta escolaridade. Tivemos a colaboração de um dos maiores bancos de cérebros do mundo, na Universidade de São Paulo (USP). A pergunta foi: a educação consegue impactar o número de neurônios cerebrais? Resultados negativos também.

A importância desses resultados foi negar a hipótese de que o número de células do cérebro é responsável pelo maior ou menor desempenho cognitivo das pessoas, e que seja alterado por condições ambientais, como a educação. O quantitativo dos nossos neurônios é definido pelos genes, e bastante resistente ao ambiente.

Este é outro lado da medalha: a resiliência dos neurônios. Seu número não é facilmente alterável. Além disso, o sucesso do que fazemos com eles – nossa inteligência – não depende do número, mas das conexões que estabelecem entre si. Os circuitos neurais é que fazem a diferença.

É como nas sociedades humanas: o que importa não é o número de pessoas, mas sua interação social. Estamos assistindo a um terrível exemplo, pois não é o número de habitantes que aumenta a circulação do vírus, mas a descuidada interação social entre eles. Manaus está aí para demonstrar esse fato. Wuhan nos deu o exemplo oposto.”

Os resultados “negativos” não são tão negativos assim. Ajudam-nos a pensar adiante, evoluir na busca da verdade, e melhor orientar a sociedade para usar os resultados em seu benefício.

Fonte: Ancelmo

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Idosos fizeram mais compras online na pandemia, segundo estudo

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Ao longo de 2020, 85% dos idosos conectados à internet a utilizaram para obter informações sobre produtos ou serviços antes da realização de uma compra, e 75% efetivamente adquiriram algo online. As informações são de um levantamento que a Kantar IBOPE Media fez para o conteúdo temático Data Stories, que reúne dados de diversos estudos da empresa que ajudam a analisar cenários, perspectivas e tendências relevantes sobre audiência, publicidade, planejamento de mídia e comportamento do consumidor.

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Terceira idade: como a tecnologia ajuda idosos a se aprimorarem para trabalhar

Aplicativos podem ser bons aliados para cuidar de idosos durante a pandemia

Aplicativos essenciais que podem ajudar idosos durante a quarentena

Principal faixa etária afetada pela pandemia do novo coronavírus, os idosos acima de 60 anos precisaram reinventar seu relacionamento com a tecnologia. Segundo o estudo da Kantar, a maioria fez atualizações constantes de seus conhecimentos e aumentou o tempo de permanência em redes sociais e na Internet. Além disso, aumentou o consumo de streaming e alterou hábitos de compras.

O levantamento realizado durante a pandemia, intitulado Target Group Index Flash Pandemic, indica que 62% dos idosos conectados à internet disseram que a COVID-19 contribuiu para a adoção da tecnologia no cotidiano, e 49% que ela fez com que plataformas como Instagram e Facebook se tornassem mais importantes para eles, enquanto 48% proporcionou tempo para o aprendizado de novas habilidades.

A análise aponta, ainda, que o público idoso está cada vez mais conectado: 64% dos idosos acessaram a Internet nos últimos 30 dias, o que representa um crescimento de 101% em comparação com os últimos cinco anos. Já quanto às redes sociais, 91% têm cadastro em alguma delas, 79% acessaram no último mês e 66% aumentaram a frequência de uso durante a pandemia.

A rede social favorita entre o público idoso é o Facebook, acessada por 98% deles, com direito a 2.541 minutos (cerca de 42 horas) de navegação nos últimos 30 dias. Em seguida estão o WhatsApp, com 95%, Messenger do Facebook (93%) e Instagram (78%). O smartphone é o dispositivo utilizado para acessar a Internet por 82% dos idosos, seguido de perto por notebook ou computador (77%) e por tablets (12%).

Idosos e compras pela internet

O levantamento menciona que 42% dos idosos conectados declaram se manter atualizados sobre desenvolvimentos tecnológicos e 40% gostam de comprar com frequência novos aparelhos e eletrodomésticos. No que se refere ao streaming durante a pandemia, entre os Masters que usaram os serviços, 92% aumentaram/mantiveram o consumo de vídeos gratuitos, 90% de streamings de música e 89% de vídeos pagos.

O público acima de 60 também usou a Internet para entender mais sobre suas compras: 85% declarou ter acessado a Internet para obter informações sobre produtos ou serviços antes da compra e 75% efetivamente adquiriu algo online. O estudo cita que as cinco principais categorias em que eles aumentaram/mantiveram os hábitos de compra foram produtos para limpeza doméstica, citados por 80% dos entrevistados; mercado/alimentos (75%); remédios (74%); contratos de telefonia móvel (59%); e contratos de serviços de Internet (58%).

A equipe do Canaltech conversou com o Dr. Natan Chehter, geriatra membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, para entender se essa relação entre o idoso e a internet é saudável ou não.

“A questão do idoso na internet pode ser vista como benéfica se você considerar que é uma forma de tecnologia e que as pessoas estão fazendo uma participação maior na sociedade, e por outro lado ela pode ser vista de forma negativa quando isso tem um abuso. Então tem idosos que são viciados em internet, e a internet só serviu para alimentar um comportamento de risco. A compra compulsiva também acontece entre os idosos, mas se encararmos que é uma forma maior de integração na sociedade, a gente pode enxergar isso de maneira benéfica”, analisa o profissional.

Para o especialista, um ponto da internet é o perigo de o idoso ser ludibriado com informações que venham a prejudicá-lo mais para frente. “Então a recomendação é que realmente haja o cuidado, e o tempo que se é gasto na internet. Se o idoso só faz compras online, eventualmente é preciso observar se isso não está sendo prejudicial. A internet tem outros usos, como fazer o contato com parentes e amigos, se informar. Há inúmeros benefícios. O estímulo ao idoso deve ser utilizar a internet de forma positiva”, observa. E em relação a esses benefícios da internet, o estudo também diz que 38% dos idosos acreditam que a tecnologia melhorou a qualidade do contato humano.

Fonte: Canaltech

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Prati-Donaduzzi tornará tratamento com canabidiol brasileiro mais acessível

A primeira indústria farmacêutica a obter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar o canabidiol brasileiro permitirá ainda mais acesso ao tratamento para a população nos próximos dias. Segundo o portal Paranashop, a Prati-Donaduzzi aguarda a publicação da Anvisa para o lançamento de duas novas concentrações do produto no mercado, de 20 mg/ml e 50 mg/ml, possibilitando novas opções de dosagens e preços do único canabidiol de produção 100% nacional, com qualidade e eficácia comprovadas.

A empresa já possui em comercialização, desde abril do ano passado, o Canabidiol Prati-Donaduzzi, na concentração 200mg/ml. De acordo com o diretor-presidente da campnahia, Eder Fernando Maffissoni, a previsão é que o produto de 20 mg/ml chegue ao consumidor na faixa de valores entre R$ 240 a R$ 280.

Qualidade e acesso

Hoje o Canabidiol Prati-Donaduzzi na concentração de 200 mg/ml contém 6.000 mg de canabidiol por frasco de 30 ml. As novas apresentações oferecem uma solução para quem busca o tratamento em menores concentrações para diferentes patologias e opções mais baratas. Os novos produtos estarão disponíveis em solução oral, na apresentação de 30 ml, o que significa que na concentração de 50 mg/ml haverá 1.500 mg de canabidiol por frasco e a de 20 mg conterá 600 mg.

“A diferença entre os produtos é apenas a concentração de canabidiol por ml, assim estes também são produzidos a partir de princípio ativo puro, totalmente livres da substância psicoativa THC (Tetrahidrocanabinol), que aliada à constante disponibilidade nacional, são os principais diferenciais de nossos produtos”, enfatiza.

Todas as concentrações do Canabidiol Prati-Donaduzzi são versões do medicamento que está em estágio final de estudo clínico fase III, através de uma parceria público privado entre a Prati-Donaduzzi e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/03/marcas-buscam-parceiros-para-produtos-de-canabidiol/

Começa a reunião que pode definir uso do primeiro CBD no SUS

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Começa hoje a 94ª reunião da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). Essa reunião poderá representar um marco como sendo a que irá liberar para incorporação no SUS do primeiro medicamento feito à base de CBD (Canabidiol), um dos compostos mais conhecidos da maconha a obter o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Veja também: Brasil enfrenta desabastecimento de remédios de hanseníase e entidades dizem que governo ignora…

O Ministério da Saúde tentará receber autorização para disponibilizar no sistema público de saúde o medicamento “canabidiol 200mg/ml para tratamento de epilepsias refratárias da criança e do adolescente”. Esse produto é produzido exclusivamente pela Prati-Donaduzzi, única empresa a ter o registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a produção. A análise do pedido do Ministério deverá ser o último assunto a ser analisado pela comissão, o que deverá ocorrer a partir do final da manhã desta quinta-feira (4).

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Apresentação do pedido à Conitec para incorporar medicamento da Prati-Donaduzzi teve idas e vindas do Ministério e desistência do Mevatyl

Inicialmente, a discussão para incorporação do primeiro medicamento de CBD no SUS estava prevista para acontecer na primeira quinzena de dezembro. A desistência do ministério em levar o tema para discussão na comissão foi antecipada pelo Sechat. “A apreciação inicial foi adiada porque o relatório técnico para avaliação da pauta não foi concluído em tempo hábil”, informou à época a assessoria do ministro Eduardo Pazuello.

Ainda segundo Ministério da Saúde informou ao Sechat, o medicamento registrado comercialmente como Mevatyl, composto por THC (tetraidrocanabidinol) 27 mg/ml e CBD (canabidiol) 25 mg/ml, para tratamento de esclerose múltipla (EM), não será incorporado às redes públicas de saúde. Isso porque, de acordo com a Conitec, as evidências encontradas sobre a efetividade da medicação são baixas para justificar a inclusão no SUS. O Mevatyl seria o segundo medicamento que o governo pretendia receber autorização da Conitec para realizar a distribuição pelo SUS.

Indústria farmacêutica critica decisão do Ministério

No início de dezembro, o Sechat revelou que a Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) – entidade com 44 empresas associadas, sendo oito delas trabalhando diretamente o tema Cannabis medicinal – havia enviado ofício ao Ministério da Saúde solicitando que a inclusão do canabidiol no SUS não esteja vinculada a uma concentração específica do produto, mas somente a seu princípio ativo.

O objetivo do documento entregue na segunda-feira (30) pela Abiquifi à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do órgão é assegurar que a incorporação do canabidiol no SUS se dê de maneira ampla e não apenas em relação a uma concentração específica.

Antes de solicitar incorporação à Conitec, Ministério já havia celebrado contrato com empresa que produz medicamento

No dia 23 de outubro, portanto mais de três meses antes de apresentar o pedido de incorporação do medicamento no SUS, o Ministério da Saúde celebrou acordo para transferência de tecnologia e fornecimento do produto Canabidiol 200mg/ml que é produzido exclusivamente pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. O acordo, que é sigiloso, prevê o fornecimento do medicamento ou produto à base de maconha medicinal. Caberá à Fundação Oswaldo Cruz, através do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), a operacionalização do contrato.

Para a entidade, caso venha ser aprovada apenas a incorporação do canabidiol na concentração de 200mg/ml, somente um produto disponível no mercado poderá ser adquirido pelo SUS, da marca Prati-Donaduzzi. “Acreditamos que a inclusão (do canabidiol no SUS) deva ser feita sem estar atrelada a uma concentração específica: que seja canabidiol, não necessariamente canabidiol 200 mg/ml”, defende a coordenadora do grupo de trabalho de Insumos de Cannabis da entidade, Carolina Sellani. “Deste modo, outros produtos, com outras concentrações, (também) poderiam ser incorporados ao SUS. Seria uma forma de torná-la (a incorporação) mais ampla.”

Fonte: SECHAT

SP volta a autorizar atividades comerciais aos fins de semana

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No último dia 25, o Estado de São Paulo anunciou várias cidades em fase vermelha, e a grande São Paulo na fase laranja, com restrições da vermelha durante a noite e aos finais de semana. A ideia era que as medidas seguissem até o dia 7 de fevereiro. No entanto, nesta quarta (3), o Governador João Doria anunciou a suspensão de restrições temporárias do Plano São Paulo após a melhora de indicadores de controle da pandemia em todo o estado.

Veja também: Grupo Tapajós disponibiliza telemedicina para 10 mil famílias

De acordo com o próprio site do governo de São Paulo, as mudanças do plano estão previstas para sexta (5). Na classificação atual, 82% da população do estado está na fase laranja, e 18% na etapa vermelha. Isso significa que neste sábado (6) e domingo (7), as prefeituras de regiões na etapa laranja poderão liberar atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais, das 6h às 20h, durante todo o final de semana e também aos dias úteis.

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As mudanças envolvem não apenas a Grande São Paulo como também as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto e Sorocaba. Prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas pelo Governo do Estado ficam sujeitas a sanções judiciais.

“Tivemos, felizmente, queda no número de internações tanto em leitos primários como os de UTI, o que nos permite suspender a decisão de fechamento de atividades econômicas já neste final de semana. Isto, porém, não deve compreender falta de cuidado e de atenção para que as pessoas estejam protegidas, assim como funcionários dos estabelecimentos”, declarou Doria.

Fase Laranja x Fase Vermelha O Plano São Paulo divide a situação da COVID-19 no estado por meio de cores, que trazem diferentes restrições (Imagem: Geralt/Pixabay)

O Estado de São Paulo conta com uma estratégia para retomar com segurança a economia durante a pandemia, chamada Plano São Paulo, que divide a situação em cores. Na etapa laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias e escritórios podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade, com início às 6h e encerramento às 20h. Parques também estão permitidos, mas o consumo em bares é totalmente proibido. Além disso, nessa fase, lojas de conveniência só podem vender bebidas alcoólicas entre 6h e 20h.

Enquanto isso, a fase vermelha — a mais rígida de todas — só permite serviços como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Bares, restaurantes, lojas de rua, shoppings e demais atividades não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, enquanto serviços tipo drive-thru e entregas só funcionam por telefone ou aplicativos.

Fonte: Canal Tech