AVC antes dos 60 pode ser mais comum em certos tipos sanguíneos, sugere estudo

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Um estudo publicado no periódico Neurology aponta uma relação entre o gene que define o tipo sanguíneo de um indivíduo e a ocorrência de um AVC antes dos 60 anos de idade. Um Acidente Vascular Isquêmico é causado pelo bloqueio da corrente sanguínea, que impede o sangue de chegar ao cérebro.

Os pesquisadores compilaram dados de 48 estudos genéticos, que incluíram 17.000 pessoas que tiveram um derrame isquêmico e quase 600.000 de grupo controle – ou seja, que não sofreram AVC. Todos os participantes tinham entre 18 e 59 anos de idade.

A análise descobriu uma prevalência do grupo sanguíneo do tipo A entre as pessoas que tiveram um derrame precoce (em comparação com pessoas que tiveram AVC quando idosas ou nunca o tiveram).

O risco de ter AVC em qualquer idade foi maior nas pessoas com sangue tipo B, em comparação com o grupo de controle. Mais especificamente, os pesquisadores verificaram que aqueles que tinham sangue tipo A apresentam um risco 16% maior de ter um derrame precoce do que pessoas com outros tipos sanguíneos; para os de tipo O, o risco era 12% menor.

Apesar disso, os cientistas enfatizam que o aumento no risco é muito modesto. Mais pesquisas devem ser feitas sobre o assunto. Quem tem sangue tipo A não precisa se preocupar excessivamente em ter um AVC precoce ou marcar exames extras.

Segundo eles, o aumento da chance provavelmente está ligado à coagulação do sangue, que envolve plaquetas, células que revestem os vasos sanguíneos e outras proteínas circulantes, que desempenham um papel no desenvolvimento de coágulos.

Para essa comparação, os pesquisadores usaram um conjunto de dados de 9.300 pessoas idosas que tiveram um derrame e 25.000 pessoas do controle. Essas também eram idosas, mas não sofreram um AVC.

Eles descobriram que ser ou não do grupo sanguíneo tipo A não faz diferença após a marca dos 60. Isso sugere que os acidentes vasculares cerebrais que ocorrem no início da vida podem ter causas distintas dos que ocorrem mais tarde.

Os autores afirmam que acidentes vasculares cerebrais em pessoas mais jovens tendem a ser causados por fatores relacionados à formação de coágulos – e não pelo acúmulo de gordura nas artérias (um processo chamado aterosclerose), como ocorre em pessoas mais velhas.

Fonte: Superinteressante

MedZone passa a oferecer conteúdo para o público em geral

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Pesquisas mostram que após a pandemia a sociedade brasileira começou a se preocupar mais com temas de saúde e bem-estar. Para oferecer à população um conteúdo relevante e de qualidade, o portal MedZone, criado pela farmacêutica italiana Zambon, conta agora com uma seção dedicada especialmente ao público em geral. No site é possível encontrar matérias relacionadas à saúde neural, feminina, respiratória e osteomuscular, dores mais frequentes e suas causas, além de questões nutricionais, entre outras.

Lançado há pouco mais de um ano como uma das ferramentas de relacionamento do novo modelo operacional da Zambon, o MedZone vem auxiliando médicos, farmacêuticos e odontologistas com a integração do mundo físico com o virtual, uma vez que a pandemia acelerou a digitalização, impulsionando também a telemedicina. A inciativa foi tão bem-sucedida que no último semestre o número de profissionais de saúde cadastrados no portal saltou de 1 mil para mais de 2,5 mil.

Para aprimorar a trilha de conhecimento dos profissionais de saúde, o portal ganhou um Fórum de Atualização Científica, numa parceria com o SD Conecta, que abriga várias comunidades, reunindo mais de 12 mil médicos. O Fórum permite a publicação de artigos científicos, postagem de comentários e esclarecimento de dúvidas, promovendo a troca de experiências.

“A iniciativa da Zambon reafirma seu compromisso em aprimorar a relação médico-paciente, disponibilizando conteúdo e serviços para que os profissionais estejam melhor preparados para o atendimento, seja este físico ou digital, municiando-os com informações de qualidade de forma que eles não precisem dispor de tanto tempo?, destaca Guilherme Seripieri, gerente executivo de Excelência Comercial na Zambon.

O MedZone oferece conteúdos sobre a prática médica digital, incluindo um Guia sobre prescrição e prontuário eletrônicos, além de melhores práticas sobre a construção de websites e aplicativos. Oferece dicas para melhorar a presença nas redes sociais e materiais de educação médica continuada, como aulas gravadas, webinars, estudos científicos e podcasts. Também é possível encontrar informações completas sobre as linhas terapêuticas e os produtos Zambon.

Na seção Notícias os profissionais têm à disposição, diariamente, uma seleção das principais matérias de saúde e bem-estar veiculadas na imprensa. A newsletter, que também é enviada por e-mail (para quem se cadastra), traz, ainda, uma relação de eventos (congressos, simpósios, workshops) e dados atualizados da Covid-19 no Brasil, com os números de casos e pessoas vacinadas.

Cadastros e Acessos

Desde que foi lançado, em abril de 2021, o MedZone já recebeu mais de 43 mil visitas, com um total de 80,5 mil páginas visitadas (pageviews). Ao todo, mais de 2.500 médicos, farmacêuticos e odontologistas estão cadastrados no portal.

A maior parte das visitas é realizada por médicos, sendo que 63% dos acessos são de mulheres. A faixa etária dos visitantes está concentrada entre 18 e 44 anos e os profissionais do sudeste são os que mais frequentam a página.

Sobre a Zambon

A Zambon é uma multinacional de origem italiana que atua na linha farmacêutica e de química fina desde 1906. É globalmente reconhecida por sua linha respiratória com produtos de ação mucolítica e antioxidante, e no Brasil atua em 5 grandes áreas terapêuticas: respiratória, saúde feminina, dor, sistema nervoso central e doenças raras.

Mantendo seu foco em inovação e cuidado com as pessoas, a farmacêutica investe no lançamento de medicamentos e soluções de saúde modernas para que os pacientes, consumidores e colaboradores desfrutem profundamente cada momento, afinal, está no centro de nosso propósito a diferenciação entre viver e viver verdadeiramente. Esta é a Zambon: uma empresa inovadora composta por pessoas altamente qualificadas, que partilham os mesmos valores e estão em constante evolução para lidar com cenários em constante evolução.

Fonte: About Farma

Inauguração da Farmácia Indiana no Pequi conta com representações do governo

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Representantes da gestão municipal prestigiaram na manhã desta segunda-feira (05) a inauguração da Farmácia Indiana no Pequi, o bairro mais populoso de Eunápolis, reforçando um dos grupos que mais geram emprego e renda na cidade, contribuindo significativamente para o crescimento econômico de Eunápolis.

Representando a prefeita Cordélia Torres, os secretários de Governo e Desenvolvimento Econômico, Osvaldo Soares e Arnaldo Vianna, estiveram presentes na nova unidade, que é a sexta do grupo Indiana a ser inaugurada no município.

Localizada na Avenida Princesa Isabel, a farmácia conta modernas instalações e produtos de qualidade, principalmente voltados para a área da saúde.

Para o diretor-executivo da Rede de Farmácias Indiana, Alexandre Mattar, a gestão municipal contribui para a instalação de novos empreendimentos em Eunápolis.

“A gente aproveita para agradecer à Prefeitura, que é transparente, o apoio que temos ao longo desses anos e ao apoio ao empreendedorismo. A cidade tem ambiente propício a novos investimentos, e a Prefeitura valoriza quem vem investir e gerar emprego e renda”, ressaltou.

Para os secretários, a inauguração da sexta loja do grupo na cidade é resultado do compromisso da gestão municipal em desburocratizar e investir na instalação de novos negócios em Eunápolis.

“É fruto do trabalho cuidadoso e responsável de uma gestão que não tem pedágio para atrair os empreendedores, é mais uma empresa que inaugura uma loja em Eunápolis, viemos numa constante de inaugurações, pois a prefeita abraça e atrai os empreendimentos, e a geração de emprego e renda, importante para o crescimento da nossa cidade”, frisaram os secretários.

A previsão é que a Rede de Farmácias Indiana inaugure mais uma unidade na cidade em outubro.

Fonte: A Gazeta Bahia

Crise global aumentará desemprego na América Latina, diz levantamento

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A crise econômica internacional pode afetar a geração de emprego na América Latina e no Caribe, apesar da recuperação dos níveis de emprego em 2022. Segundo levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no primeiro trimestre de 2022 a taxa de desocupação da região atingiu 7,9%, número próximo ao patamar do mesmo período em 2019.

No entanto, a instituição indica que os mercados de trabalho da região enfrentam um futuro complexo e incerto, que pode ser caracterizado pelo aumento da desocupação, da informalidade e do número de trabalhadores pobres.

A OIT destaca que um baixo crescimento econômico, a alta inflação e uma crise global agravada pela guerra entre Rússia e Ucrânia afetam tanto a quantidade quanto a qualidade dos empregos gerados na região e poderiam prolongar o forte impacto da crise gerada pela pandemia na região sobre o trabalho.

Cenário nacional

A realidade do mercado brasileiro acompanha a onda econômica da América Latina. O Brasil criou 218,9 mil empregos com carteira assinada em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.A reabertura da economia tem ajudado sobretudo a retomada do setor de serviços, área que mais contrata no país. Dentro do segmento, um dos destaques é o setor de serviços de limpeza doméstica.

No ano passado, apenas os serviços prestados por diaristas independentes e empregados domésticos formalizados movimentaram R$ 70 bilhões no Brasil de acordo com relatório do banco americano JP Morgan. Porém, os bons números não tornam o grupo imune às incertezas da informalidade e da desocupação no país.

O relatório da OIT enfatizou que a falta de dinamismo econômico começou a ser percebida no início de 2022, com sinais incipientes de retrocesso nos indicadores médios do trabalho na região, que vinham melhorando continuamente há vários meses.

Inovação

Em meio ao panorama de piora em relação à ocupação, plataformas on-line ascendem como uma forma de conectar trabalhadores a pessoas que precisam do serviço. Uma desses facilitadores é o Parafuzo, aplicativo que liga servidores a possíveis contratantes em mais de 100 cidades em 18 estados brasileiros.A empresa atingiu mais de 1 milhão de serviços, número expressivo e que coloca a Parafuzo como o maior player digital do segmento. O sistema funciona como canal de busca em que o cliente pode consultar os preços e agendar o serviço a ser prestado por um profissional doméstico de acordo com o seu perfil e suas necessidades.Para Francisco Belda, co-CEO da Parafuzo, a maneira de contratação de serviços domésticos está migrando dos meios tradicionais para mecanismos digitais. “Até então, consumidores brasileiros estavam acostumados com a contratação de serviços domésticos através dos tradicionais canais off-line, sendo que a grande maioria das contratações acontecia por meio de indicações de terceiros, quase sempre de modo informal, no chamado boca a boca.”

“Atualmente, percebemos uma aceleração da migração para o on-line, assim como já ocorreu em diversos outros setores. Este movimento não é uma exclusividade brasileira, em outros continentes como América do Norte, Europa e Ásia já há um mercado digital mais consolidado para estes serviços. Acreditamos que o Brasil é a bola da vez”, explicou o gestor.

Fonte: Correio Braziliense 

Farmácias São João reinaugura loja ampliada e inicia venda de eletros

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A Rede de Farmácias São João segue em crescimento e modernização dos serviços ofertados.  Já consolidada em Passo Fundo como grande geradora de empregos e referência em medicamentos e serviços de saúde, a rede reinaugurou hoje (5) a sua loja localizada na Avenida Rio Grande 801, ao lado do Compre Bem, na Grande Vera Cruz.

A Uirapuru esteve presente na reinauguração e conversou com a coordenadora de rede e farmacêutica, Cíntia Ziegler, a qual destacou que a unidade foi remodelada em espaço e no mix de produtos.

São agora duas salas de serviços farmacêuticos no local, com testes de Covid-19, verificação de pressão, testes em geral e cuidados com a medicação e tratamento. A loja agora conta com 350 metros quadrados, além da ampliação das vagas de estacionamento próprio. Como já é tradicional, a reinauguração traz ofertas especiais para protetores solares, conveniência e também para as mães cuidarem dos seus bebês.  Estas ofertas valem para todo o mês de setembro.

O diretor da Rede de Farmácias São João, Marcos Macri, explicou que o estacionamento é um diferencial.  São mais de 20 vagas, com 15 delas cobertas.  Macri explicou ainda que a ampliação visa a praticidade ao cliente, em especial na busca por um estacionamento de áreas movimentadas.

A rede conta agora com 939 lojas, sendo a mais recente inaugurada hoje (5) em Balneário Camboriú. A Rede de Farmácias São João, atenta ao que o cliente busca, esta iniciando as operações também da linha branca de eletros para o lar em 50 lojas, com chuveiros e outros produtos desta linha, vendidos já na unidade da Vera Cruz.

Fonte: Rádio Uirapuru

Governo corta R$ 1,2 bi do Farmácia Popular por orçamento secreto

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Farmácia Popular

Um dos programas que mais facilitou o acesso a medicamentos no país, o Farmácia Popular volta a sofrer novos cortes do governo Bolsonaro, que chegarão a R$ 1,2 bilhão. Motivo? Garantir mais recursos para o orçamento secreto em 2023, esquema que viabiliza a transferência de verbas a parlamentares sem critérios de transparência.

A medida prejudica não apenas o acesso dos brasileiros a medicamentos básicos, mas compromete especialmente as farmácias de pequeno e médio porte credenciadas ao programa.

O governo reduziu em 59% o orçamento do Farmácia Popular para o próximo ano. As informações são do O Estado de S. Paulo, com base em dados do assessor legislativo do Senado Bruno Moretti, especialista em orçamento da saúde, e do Grupo de Economia do Setor Público da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em contrapartida, as emendas de relator incluídas no orçamento da saúde aumentarão 22%. Já as emendas parlamentares individuais e de bancada impositivas – que a União é obrigada a executar – terão incremento de 13%.

Farmácia Popular deixa de atender 12 milhões

Em 2022, as despesas do Poder Executivo com o Farmácia Popular previstas em orçamento totalizam R$ 2,04 bilhões. Para 2023, foram destinados somente R$ 842 milhões. Criado em 2004 para assegurar a aquisição gratuita de medicamentos contra asma, diabetes e hipertensão, o programa já beneficiou 33 milhões de pessoas com o apoio da iniciativa privada.

Mas nos últimos três anos, mesmo em plena pandemia, deixou de atender 12 milhões de usuários, conforme levantamento da ONG Repórter Brasil junto à Fiocruz e ao Ministério da Saúde.

Os indicadores refletem a redução de 27% dos investimentos com o programa desde 2015. A situação se agravou em 2017 com o fechamento de 400 farmácias credenciadas em cidades e bairros de baixa renda, que recebiam em torno de 6 milhões de pacientes e não tiveram reposição.

À época, o Ministério da Saúde argumentou que 80% do orçamento com a rede própria, que totalizava R$ 100 milhões, era comprometido com despesas administrativas e não com medicamentos. Naquele ano, o programa garantia o atendimento de 33,1 milhões de pessoas nas grandes redes de farmácias conveniadas. O contingente despencou para 30,3 milhões em 2019 e agora caiu para 21,6 milhões.

Mudanças no credenciamento e exemplos internacionais

O setor farmacêutico defende mudanças no atual modelo de credenciamento, baseado na adesão por ponto de venda. A ideia é que o cadastro seja feito por empresa, com inclusão automática de novas filiais, o que tende a facilitar a divulgação e fidelizar mais usuários.

Os exemplos da Europa e do Canadá refletem o que poderia acontecer no Brasil. Um sistema de coparticipação não só facilita a adesão a medicamentos, como também evita despesas públicas com tratamentos de emergência e superlotação de hospitais.

Na França, onde não existe um modelo de assistência à saúde universal como o SUS, o copagamento é feito segundo as classes terapêuticas e as patologias, com descontos de 35% a 100%. O governo espanhol define como preço de referência a média do quinto inferior, ou seja, 20% dos menores preços no mercado. Já o Canadá escolhe a alternativa mais barata no mercado como base, além de promover a integração plena de informações entre o sistema de saúde e o farmacêutico.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Bolsonaro diz que Brasil ressurge com economia mais pujante

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A economia brasileira ressurgiu após a pandemia e as complicações iniciais da guerra na Ucrânia, disse hoje (7) o presidente Jair Bolsonaro. Em discurso a apoiadores após o desfile militar de 7 de Setembro, ele disse que o Brasil conseguiu criar empregos e segurar a inflação nos últimos meses.

“Quando parecia que tudo estava perdido para o mundo, eis que o Brasil ressurge, com uma economia pujante. Com uma das gasolinas mais baratas do mundo. Com um dos programas sociais mais abrangentes do mundo, que é o Auxílio Brasil. Com recorde na criação de empregos. Com inflação despencando”, destacou o presidente, no alto de um trio elétrico instalado na Esplanada dos Ministérios.

Ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do empresário Luciano Hang, o presidente disse que é obrigação de toda a população atuar conforme a Constituição. “É obrigação de todos jogarem dentro das quatro linhas da nossa Constituição. Com uma reeleição, traremos para dentro dessas quatro linhas todos aqueles que ousam ficar fora dela. Tenho certeza, nesta Esplanada. Aqui é a origem das leis que mudam nosso país”, declarou.

Bolsonaro discursou por cerca de 10 minutos, antes de embarcar para o Rio de Janeiro, onde participará de ato na praia de Copacabana durante a tarde. Ele disse que os eventos do Bicentenário da Independência unem os brasileiros dos quatro cantos do país e mostram a igualdade do povo.

[Este é um] evento onde, entre nós, não há qualquer diferença. Somos todos iguais. Todos nós queremos o bem da nossa pátria. O bem do nosso país. Tenho certeza de que juntos, em outubro, daremos mais um grande passo para o futuro do nosso país e das nossas famílias”, concluiu o presidente, antes de encerrar o discurso.

Antes do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, no início da manhã, Bolsonaro desceu do Rolls Royce presidencial e fez uma breve caminhada a pé pelo Eixo Monumental, acenando aos apoiadores nas arquibancadas.

Fonte: Money Times

Número de fusões e aquisições no Brasil avançam 3% em agosto

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Em agosto, foram anunciadas 146 transações de fusões e aquisições (M&A, em inglês) no Brasil. Trata-se de um aumento de 3% em relação ao mesmo mês de 2021, segundo dados de um levantamento da consultoria de riscos Kroll.

Entre os meses de janeiro a agosto, foram realizadas 1.011 transações – 2,3% a menos ao se comparar com mesmo período de 2021, quando foram registradas 1.035 transações.

Além disso, as 146 transações anunciadas em agosto de 2022 estão 15,8% acima da média de transações anunciadas no ano (126 transações por mês) e 8,1% acima da média do ano de 2021 (135 transações por mês).

Para Alexandre Pierantoni, managing director e head de corporate finance da Kroll no Brasil, apesar da recuperação das fusões e aquisições no mês, o contexto mundial e brasileiro continuam incertos.

“Se na perspectiva global temos a situação na Ucrânia, os lockdowns na China, a questão inflacionária e o impacto global nas cadeias de suprimentos, internamente temos de adicionar relevantes fatores, como o ruído decorrente em consequência das eleições e a questão do déficit fiscal”, aponta.

Setores aquecidos

O estudo revela que o setor com o maior número de transações é o de Software e Serviços de TI, com 30 transações. Na sequência vem o setor de Financeiras e Serviços Financeiros, com 29 transações e Equipamentos e Serviços de Saúde, com 11 transações.

Pierantoni destaca ainda que setores associados ao agronegócio e, particularmente, de distribuição de insumos, continuam apresentando significativa atividade.

Fonte: Money Times

Real deve oscilar em faixa estreita antes de eleição, aponta pesquisa

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real deve oscilar em uma faixa estreita neste mês, influenciado pelo movimento global do dólar, enquanto brasileiros se preparam para votar na eleição presidencial de 2 de outubro, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta quarta-feira (7).

O índice do dólar atingiu uma máxima de duas décadas na terça-feira e deve permanecer forte diante da expectativas de continuidade da alta de juros dos Estados Unidos e de desempenho da economia norte-americana superior em relação a seus pares.

Nas próximas semanas, espera-se que o real negocie a 5,24 por dólar, de acordo com a pesquisa. Na terça-feira, 1 dólar valia 5,2395 reais. Mas em três meses, a previsão é de uma taxa de 5,29 reais.

“Não prevemos grandes oscilações no curto prazo, pois acreditamos que serão eleições pacíficas. Não vemos riscos de crise institucional ou violência, como aconteceu nos Estados Unidos quando Biden iniciou seu mandato”, disse Ronaldo Patah, diretor de investimentos do UBS Wealth Management Brasil.

O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem liderado as pesquisas de intenções de votos, com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), em segundo.

Esperava-se que quase todas as moedas dos mercados emergentes enfraquecessem ou, na melhor das hipóteses, permanecessem em seus níveis atuais nos próximos três meses, já que o aperto da política monetária do banco central dos EUA aumenta a posição do dólar como um ativo porto-seguro.

Mas uma perspectiva relativamente estável para a moeda brasileira pode mudar após janeiro de 2023, quando o vencedor da eleição presidencial deve apresentar um novo arranjo fiscal para o país, acrescentou Patah.

Em um ano, a previsão é de que a taxa de câmbio fique em 5,20 reais por dólar, de acordo com a mediana das estimativas de 28 estrategistas de câmbio entrevistados de 1 a 6 de setembro.

Refletindo o nervosismo sobre o futuro do real, sete dos 14 entrevistados que responderam a uma pergunta separada sobre os riscos da moeda disseram que estavam inclinados a esperar mais fraqueza. Cinco viram riscos de alta e dois os consideraram equilibrados.

“O Banco Central do Brasil parece ter acabado com o aperto monetário, então novos aumentos na taxa de juros pelo Fed reduzirão mais rapidamente a diferença e, no curto prazo, podem começar a afetar os fluxos de moeda estrangeira”, observou Mauricio Nakahodo, economista sênior do MUFG.

Os analistas esperam mais elevação da taxa de juros dos EUA, alcançando faixa de 3,25% a 3,50% até o final deste ano, um ponto percentual acima da taxa atual.

reJá o peso mexicano deve perder força, com a taxa de câmbio passando para 20,85 pesos por dólar norte-americano em um ano, apesar dos analistas aumentarem persistentemente as previsões de inflação e reforçarem as apostas de que os formuladores de políticas continuarão elevando a taxa básica de juros do banco central.

O peso ganhou mais de 2% em relação ao dólar este ano, enquanto o real subiu mais de 6% ante a divisa norte-americana.

Fonte: Money Times

Ibovespa hoje: Volta do feriado tem ajustes positivos e decisão do BCE em destaque

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Ibovespa hojeIbovespa volta do feriado nacional com ajustes positivos a fazer, diante da alta em Wall Street na véspera. O iShares MSCI Brazil (EWZ), principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, subiu quase 1%, sendo que os recibos de ações (ADRs) da Petrobras e da Vale fecharam no azul, relegando a derrocada do petróleo e os dados fracos da China.

Aliás, passado os feriados que marcaram o início da semana, a agenda econômica ganha força nesta quinta-feira (8). O destaque fica com a decisão do Banco Central Europeu (BCE), às 9h15. A expectativa é de aceleração no ritmo de aumento da taxa de juros na zona do euro, para 0,75 ponto percentual (pp).

Ainda assim, não se pode descartar uma manutenção do aperto, repetindo a dose de 0,50 pp anunciada pelo BCE em julho. Essa divisão na aposta mostra que os mercados – e os bancos centrais – seguem divididos entre a narrativa de inflação elevada e os temores repentinos de recessão.

Porém, o mesmo não se pode dizer em relação ao Federal Reserve. Rumores de que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) deve anunciar um terceiro aperto seguido de 0,75 pp na reunião deste mês agitou os mercados internacionais ontem. Aparentemente, a alta de 0,75 pp são agora os novos 0,25 pp de outrora.

Mas a queda do petróleo tipo Brent abaixo de US$ 90 o barril ontem, o que não se via desde antes da invasão russa na Ucrânia, realça o dilema atual dos mercados. Os investidores estão preocupados com o que acontecerá com a economia global se os preços de energia seguirem mais altos, especialmente na Europa, em meio ao aumento agressivo dos juros e à queda da demanda.

Além disso, os dados fracos sobre exportação e importação chinesa mostram que não é apenas os bloqueios por causa de novos surtos da covid-19 e do combalido setor imobiliário que têm prejudicado a segunda maior economia do mundo. O recuo do consumo de mercadorias nos países desenvolvidos, em meio aos preços elevados, também está freando a atividade global.

Eleição no radar

Mas o Brasil caminha na contramão do mundo, esnobando os riscos externos. Apesar de o presidente do BC local, Roberto Campos Neto, tratar de conter o entusiasmo exagerado em relação a cortes na Selic o quanto antes, passou da hora de ficar mais otimista com o cenário local.

Fato é que a bolsa e o real brasileiros têm apresentado forte desempenho superior em comparação com a deterioração contínua dos mercados externos. Isso significa que o posicionamento técnico mudou com os investidores mais expostos aos ativos locais, o que abre espaço para realizações de lucros tal qual a observada na véspera do feriado.

Aliás, os ruídos políticos vindos das manifestações durante o 7 de Setembro tendem a elevar a cautela local hoje, ao menos até que se saiba o impacto dos atos no Dia da Independência nas pesquisas eleitorais. Nos últimos dias, a divergência esperada entre os dois candidatos favoritos animou os negócios.

No entanto, é esperado que novas leituras confirmem que a diferença entre o líder e seu principal oponente esteja diminuindo, influenciando a dinâmica do Ibovespa e do câmbio. Definitivamente, a eleição entrou no radar do mercado. Já era hora! Afinal, falta menos de um mês para o primeiro turno.

A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h50:

EUA: o futuro do Dow Jones tinha leve alta de 0,07%; o do S&P 500 oscilava com +0,04%; e o do Nasdaq tinha +0,01%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha ligeira alta de 0,08%; a bolsa de Frankfurt caía 0,32%; a de Londres avançava 0,17% e a de Paris crescia 0,31%.

Câmbio: o DXY tinha queda de 0,27%, a 109.55 pontos; o euro estava estável a US$ 1,0008; a libra tinha baixa de 0,05%, a US$ 1,1527; o dólar oscilava com -0,03% ante o iene, a 143,71 ienes.

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,247%, de 3,267% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 3,444%, repetindo o fechamento na sessão anterior

Commodities: o futuro do ouro subia 0,31%, a US$ 1.733,00 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 0,12%, a US$ 81,86 o barril; o do petróleo Brent subia 0,33%, a US$ 88,29 o barril; o minério de ferro para janeiro subiu 1,46% em Dalian (China), a 694,50 yuans.

Fonte: Money Times