Desemprego segue como principal causa da inadimplência, diz Boa Vista

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A principal causa da inadimplência no primeiro semestre de 2022 seguiu sendo o desemprego, indica pesquisa da Boa Vista. Esse foi o motivo apontado por 28% dos consumidores entrevistados, contra 27% no segundo semestre de 2021.

Em segundo lugar aparece a diminuição da renda, apontada por 24% dos entrevistados. “O desemprego é historicamente a principal causa da negativação, e segue como tal apesar das taxas estarem diminuindo nos últimos meses segundo o IBGE”, diz Flavio Calife, economista da Boa Vista.

O estudo foi feito com 1,5 mil pessoas em todo o país. A Boa Vista também questionou quantas contas o consumidor com restrições possui em atraso. A maioria, 63%, possui três ou mais contas em atraso, sendo que 86% desses consumidores estão há mais de 90 dias inadimplentes.

Em relação ao valor das dívidas, 56% dos consumidores endividados relataram que elas são de pelo menos R$ 3 mil. Na pesquisa anterior, estes eram 51%. “Os dados apontam que o consumidor brasileiro continua enfrentando sérias dificuldades para quitar sua dívida atrasada de forma rápida, além de acabar atrasando outros compromissos financeiros”, comenta Calife.

Para a maioria dos consumidores inadimplentes (23%), as contas cujo não pagamento resultou em restrição ao CPF foram as chamadas contas diversas, que englobam gastos com educação, saúde, impostos e taxas, lazer e outras despesas. Em segundo lugar, aparecem os gastos com alimentação, com 18%.

As contas atrasadas foram contraídas pelos seguintes meios de pagamento: cartão de crédito (27%), boleto (26%) e cartão de loja (14%).

VAI PAGAR QUANDO?

Entre os endividados, 22% disseram que pagariam a dívida nos 30 dias seguintes, enquanto a maioria (30%), esperava conseguir pagar em um prazo de 30 a 90 dias. Outros 20% entre 90 e 180 dias e 28% em um período acima de 180 dias.

Já 38% dos consumidores disseram que iriam conseguir pagar o valor total da dívida, enquanto 62% pretendiam fazer uma renegociação do valor atrasado.

Entre os consumidores com restrições, 33% procuraram ajuda financeira nos bancos. Já os que buscaram ajuda em financeiras foram 28%, e com parentes e familiares foram 23%, seguidos por 16% que buscaram dinheiro para pagar as contas com amigos ou colegas.

Em média, apenas 19% dos consumidores que buscaram apoio conseguiram o fôlego financeiro pretendido.

Fonte: Diário do Comércio

Marcas criam produtos de beleza para pacientes com câncer

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Tratamentos contra o câncer podem causar diversos efeitos colaterais – depende de cada pessoa, do tipo de câncer e do medicamento. Muito além do enjoo e da queda de cabelo, alguns tratamentos, como a radioterapia, podem causar lesões na pele. Irritação, coceira, ardência, vermelhidão e feridas são alguns dos sintomas, que podem até mesmo levar à necessidade de diminuição ou interrupção do tratamento. Por conta disso, pacientes oncológicos devem ouvir as recomendações médicas para usar determinados produtos, mesmo itens básicos como sabonete e hidratante.

Quando Márcia Brezinski teve câncer, em 2020, não foi alertada sobre os cuidados necessários para sua pele. Continuou utilizando os cosméticos que estava acostumada e sofreu com a pele irritada. Márcia faleceu dois meses após a descoberta da doença, e sua filha Natália, de 28 anos, decidiu ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo que sua mãe. Fundou a Lieve, startup de produtos oncológicos. “É o meu trabalho, mas tenho um propósito pessoal. Foi a maneira que encontrei de ressignificar minha dor.”

Os produtos seguem o movimento clean beauty, sem substâncias como álcool, sulfato, petrolato e parabenos, além de serem veganos, hipoalergênicos e dermatologicamente testados.

Outra empresa focada para o público em tratamento oncológico é a WeCare. Entre seus produtos estão uma espuma de limpeza para o couro cabeludo de quem perdeu os cabelos, que evita irritação e coceira, além de um creme que trata a síndrome mão-pé, que provoca vermelhidão, inchaço e dor nas palmas das mãos e plantas dos pés em pacientes em quimioterapia. Oncosmetic e Bionutre também são empresas com produtos pensados especificamente para pessoas em tratamento oncológico.

Por que tratamentos contra o câncer afetam a pele?

Nem todos os pacientes vão desenvolver quadros de alterações cutâneas, mas elas podem acontecer em até metade dos pacientes em tratamento ativo. A dermatologista Juliana Casagrande, Head do Departamento de Dermatologia do Hospital A.C. Camargo Câncer Center, afirma que a maioria dos tratamentos contra o câncer têm como objetivo reduzir a replicação celular, deixando a pele mais sensível e prejudicando, por exemplo, a cicatrização.

Abraão Dornellas, oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e integrante do comitê científico do Instituto Vencer o Câncer, explica que a quimioterapia provoca o ressecamento ao diminuir a presença de líquido na pele. Além disso, medicamentos como a capecitabina podem levar à síndrome mão-pé. A imunoterapia, por sua vez, costuma causar rash cutâneo, que são manchas vermelhas que causam coceira e a radioterapia pode provoca queimaduras.

“Alguns tratamentos podem provocar crescimento celular exacerbado e levar à descamação da pele. Outros estimulam receptores específicos na superfície da pele e podem gerar processos inflamatórios, e ainda há os que ativam o sistema imune que reconhece células da pele como potenciais alvos, fazendo-o atacar essas células”, diz.

Lesões na pele podem levar à interrupção do tratamento

Danielle Rezende, 34, faz tratamento contra câncer e sabe bem o que é a síndrome mão-pé. Segundo ela, de todos os efeitos, esse foi o pior. “A sensação era de que minhas mãos e pés queimavam, a pele descamava e eu perdi as digitais. Meus pés ficaram com fissuras e bolhas e eu cheguei a ficar sem andar por dias”, conta.

Por causa disso, o médico de Danielle comunicou que seria necessário interromper seu tratamento. “Me recusei porque o medicamento já estava funcionando somente 50% e não queria parar de tomar”, conta. Ela testou diversos produtos até encontrar os da WeCare. A diretora e co-fundadora da marca, Cristianne Bertolami, 44, criou a empresa em 2016, após trabalhar no mercado farmacêutico e perceber a falta de assistência a pacientes em tratamento contra o câncer. “Via pessoas parando o tratamento por conta das lesões. Muita gente associa cosméticos à beleza e os vê como supérfluos, mas é qualidade de vida, é saúde”, destaca.

O pai da sócia de Cristianne, Tamara Rezende, 49, integra as estatísticas dos pacientes que precisaram interromper a quimioterapia. “Ele tem um excelente plano de saúde, foi tratado em um hospital de primeira linha, mas, mesmo assim, em nenhum momento foi informado sobre o problema de pele como efeito colateral”, lembra.

Produtos ainda têm custos elevados

Quando a família foi informada da necessidade de um hidratante especial para tratar a síndrome mão-pé, foi necessário importar o produto dos Estados Unidos. “Na época, um pote era R$ 400”, diz. “É muito satisfatório ver que nossos clientes não precisam enfrentar nem metade dos problemas que meu pai teve.”

Cristianne reconhece que, apesar de hoje serem mais acessíveis, os produtos ainda têm preços elevados. “A gente não tem volume ainda, somos uma startup e não compramos em toneladas, assim como outras empresas do ramo. Quando aumentarmos a fabricação, isso vai baratear.”

Giulianna Nardini, 24, passou por um câncer de mama e fez quimioterapia e radioterapia de 2019 a 2021. Ela sempre teve uma pele sensível, que ficou ressecada e irritada com o tratamento e conta que recebeu poucas indicações de produtos adequados, teve dificuldade de encontrá-los e achou os preços elevados.

“Foi ruim porque era quase sorte. Eu ia comprando e testando, mas com acompanhamento de dermatologista, claro.” A falta de informações fez ela produzir conteúdo sobre sua experiência. “Falava o que dava certo e o que não dava. A recepção foi muito boa, tinha muita gente passando pela mesma situação que a minha”, relata. Sua maior dificuldade foi com maquiagens.

A Care Natural Beauty, fundada em 2018, tem uma linha de maquiagem com produtos veganos e que priorizam a hidratação, fundamental para pacientes oncológicos. Luciana Navarro, 41, fundou a empresa junto com a sócia Patrícia Camargo, após detectar um tumor e precisar fazer quimioterapia. “Eu não sabia o que consumir, me senti completamente desassistida. Quem passa por quimioterapia não pode brincar de testar produto”, diz.

Fonte: Notícias do Brasil

Produção industrial de Pernambuco cresceu 1% em junho, diz IBGE

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A produção da indústria pernambucana cresceu 1% em junho. Foto: José Paulo Lacerda/CNI

Pernambuco teve o terceiro melhor resultado entre os 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional) de junho, divulgada nesta terça-feira (9) pelo IBGE. Enquanto o Brasil apresentou queda de 0,4% na produção industrial em comparação ao mês anterior, o Estado teve aumento de 1%, índice superado apenas pelo Pará (9,8%) e pela Bahia (2,4%). Em maio, Pernambuco havia registrado queda de 2,3% na indústria. A alta foi puxada pela fabricação de produtos alimentícios. Das 12 atividades industriais pesquisadas, sete apresentaram resultado positivo no Estado em junho.

A fabricação de produtos alimentícios lidera o aumento de atividades industriais em Pernambuco em junho de 2022 na comparação com o mesmo mês de 2021. A fabricação de produtos alimentícios registrou um aumento de 34,9%, seguido por fabricação de produtos de borracha e de material plástico (11,8%) e fabricação de produtos químicos (8,2%) em terceiro lugar.

Os piores resultados do período ficaram com fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-37,6%), Metalurgia (-35,4%) e Fabricação de minerais não-metálicos (-25,5%).

Entre junho de 2022 e o mesmo período do ano passado, Pernambuco está em posição intermediária, em sétimo lugar, com aumento de 1,7%; no Brasil, houve uma retração de 0,5%. Por outro lado, a variação acumulada de janeiro a junho em relação ao mesmo período de 2021 teve uma retração de 4,3%, acompanhando o resultado nacional (-2,2%). A variação acumulada em 12 meses (de

julho de 2021 a junho de 2022) também teve variação negativa (-6,2%), assim como ocorreu com o Brasil (-2,8%).

Acumulado do semestre

A variação percentual acumulada de janeiro a junho de 2022 frente ao mesmo período de 2021 teve cinco setores em alta. Os três com melhores resultados foram fabricação de outros equipamentos de transporte (26,4%), seguido por Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (5,6%) e Fabricação de produtos alimentícios (4,5%).

Ainda no primeiro semestre, as atividades industriais com maior retração foram fabricação de produtos têxteis (-29,2%); fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20%) e Fabricação de

celulose, papel e produtos de papel (-18,5%).

No acumulado dos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior, apenas dois setores tiveram alta: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (31%) e Fabricação de produtos alimentícios (0,6%). Entre os demais que tiveram queda, os piores resultados foram, novamente, a fabricação de produtos têxteis (-28,5%), metalurgia (-17,4%) vem em seguida, e logo após está a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15%).

Fonte: Movimento Econômico

Receita de suco natural com kiwi e mel para ter uma pele incrível

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Além de te dar uma pele incrível e macia, te convidamos para conhecer também outros benefícios desta fruta para sua saúde. Embora os cosméticos sejam muito positivos quando se trata de cuidados com a pele, existem algumas alternativas naturais que são benéficas e muito fáceis de implementar. E se você quiser saber qual, nos referimos a uma receita de suco natural caseiro.

Com kiwi e mel em sua composição, além de rica, essa recomendação traz outros benefícios além de uma pele incrível. Antes de conhecer a receita da bebida, é preciso lembrar que os sucos são positivos, mas NÃO se destinam a oferecer diagnósticos, tratamentos ou substituir consultas médicas.

Suco de Kiwi e mel para uma pele incrível

Tendo uma ação antioxidante, o kiwi é mais do que capaz de regenerar as células, estimulando a produção de colágeno, fundamental para hidratar os tecidos da pele e deixá-la mais jovial e viçosa. Além disso, tem propriedades anti-manchas e hidratantes, deixando ela muito macia e iluminada após um tempo de consumo.

Ingredientes

3 kiwis (descascados e picados);

200ml de água;

1 colher (sopa) de mel para adoçar.

Siga esses passos

Bata todos os ingredientes no liquidificador; Se quiser, tem a opção de adicionar gelo; No final, você deve consumir seu suco imediatamente. Outros benefícios do kiwi

Junto com os cuidados com a pele, o kiwi pode trazer outros benefícios à sua saúde. Vamos ver alguns:

Contribui para o bom funcionamento do intestino; Atua contra a hipertensão; Ajuda a manter o corpo hidratado; Desintoxicante; Contribui para a saúde óssea.

Fonte: Informe Brasil

Marketing farmacêutico: as melhores dicas para colocar sua estratégia em prática

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O marketing farmacêutico é uma medida extremamente eficaz para atrair clientes e aumentar as vendas. Esse tipo de estratégia pode ser aplicada em diferentes empresas do setor, que consiste em ações específicas para esse nicho de mercado.

Existem várias particularidades que precisam ser conhecidas e respeitadas no marketing farmacêutico, assim como outras estratégias de marketing digital da área da saúde. A publicidade de medicamentos tem regras e leis que regem as ações realizadas, o que exige preparo dos profissionais que atuam na área.

Mesmo com as restrições, o marketing farmacêutico é muito eficiente para atrair clientes e existem diversas estratégias e táticas de marketing para se usar no setor.

Sendo assim, venha ler este post para entender o que é o farmacêutico e como criar ações para conquistar e fidelizar clientes.

Primeiramente, o que é marketing farmacêutico?

Assim como em outras áreas, o marketing farmacêutico é uma estratégia com a intenção de atrair e fidelizar clientes, no ramo de farmácias, drogarias e empresas do setor.

A princípio, pode até parecer que é como qualquer outra estratégia de marketing. No entanto, é preciso ter dedicação para conhecer o setor farmacêutico, pois é uma área que envolve a saúde e vida das pessoas – assim como o marketing médico.

Dessa maneira, órgãos como o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e os Conselhos Regionais de Farmácia (CRF) têm recomendações e regulamentos sobre esse tipo de atividade.

O marketing na área da saúde apresenta alguns desafios, mas nada que não possa ser entendido e adequado para gerar benefícios. Como em qualquer outro setor que investe em publicidade, o marketing farmacêutico precisa de branding, conteúdos valiosos, relacionamento com o público e outros aspectos que fortalecem a imagem da empresa e geram vendas.

O que faz o profissional de marketing do ramo farmacêutico?

A presença online já virou obrigatória para qualquer empresa que queira sobreviver no mercado. Atualmente, a transformação digital mudou a maneira como as pessoas consomem conteúdo e fazem compras, sobretudo após a pandemia.

Isso fez com que houvesse um aumento da demanda por profissionais no marketing digital. Porém, o marketing farmacêutico tem suas diferenças e o profissional precisa ter conhecimentos específicos para atuar no setor.

Sendo assim, algumas das atividades realizadas são:

analisar e interpretar o comportamento dos consumidores; propor ações para aumentar a captação de clientes; monitorar a satisfação do público; desenvolver ações e campanhas para atrair, converter e fidelizar clientes; tomar decisões estratégicas de marketing; monitorar a concorrência; elaborar um planejamento com atividades e ações de publicidade; definir estratégias de promoção e vendas; fazer controle orçamentário; criar canais de comunicação e outras atividades. Quais tipos de empresas precisam investir em farmacêutico?

De maneira geral, quando citamos o marketing farmacêutico pensamos apenas em farmácias e drogarias. Entretanto, existem outras empresas que podem se beneficiar das estratégias digitais, como:

empresas de logística farmacêutica; farmácias magistrais; distribuidoras de medicamentos; indústrias farmacêuticas, cosméticas e de alimentos; laboratórios de análises clínicas; varejo farmacêutico. O que se deve ter atenção nesse tipo de marketing?

Todas as empresas que lidam com questões que envolvem saúde, bem-estar e a vida de pessoas devem ter cuidados especiais. Portanto, a estratégia de marketing farmacêutico tem suas diferenças das demais – principalmente por seguir normas e leis específicas.

A comunicação entre empresas farmacêuticas e o público precisa considerar alguns pontos, dentre os quais:

seguir as regras da RDC 44-09 sobre a realização de delivery e tele-entrega; só são permitidas campanhas com imagens de medicamentos que são precisam de prescrição médica; os medicamentos e produtos devem ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); as campanhas publicitárias precisam mostrar o nome comercial do medicamento, a substância ativa, advertência obrigatória de lei, indicação médica e número de registro na Anvisa; respeitar as regras de publicidade criadas pelo governo na divulgação do programa ‘Aqui Tem Farmácia Popular’. O que fazer em uma estratégia de marketing farmacêutico?

Com todos esses pontos esclarecidos, aprenda algumas táticas que podem ser implementadas para colocar em ação suas estratégias de marketing farmacêutico – Em caso de dúvidas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem um documento com a regulamentação que define regras para publicidade de medicamentos e correlatos.

Dito isso, acompanhe o que é possível fazer no marketing farmacêutico.

Trade marketing

O trade marketing é uma estratégia capaz de aumentar as vendas ao posicionar as mercadorias de forma estratégica no ponto de venda. Dessa maneira, o posicionamento dos produtos consegue estimular o desejo e o consumo, seja em canais de distribuição de varejo ou atacado.

A exposição estratégica de mercadorias (inclusive em canais online de vendas) traz resultados muito positivos. Há aumento na visibilidade, posicionamento de mercado, maior competitividade no mercado e outras vantagens.

A distribuição de produtos no ponto de venda físico ou online tem a capacidade de influenciar a decisão do consumidor. Por isso, o trade marketing é uma estratégia bastante eficiente para aumentar as vendas.

Invista em marketing de conteúdo

As ações de marketing de conteúdo são válidas para qualquer área, inclusive a farmacêutica. Ter uma página onde você pode publicar conteúdos voltados à saúde e produtos é uma forma eficaz de captação de novos clientes.

A atração por meio de conteúdos relevantes é um dos princípios do Inbound Marketing. Com isso, blogposts e outros materiais atraem os visitantes, que são convertidos em leads e nutridos até que estejam prontos para realizar a compra.

Programa de fidelização

Muitas das vendas de medicamentos são feitas para pessoas que necessitam da compra recorrente desses fármacos. Sendo assim, por que você perderia a oportunidade de fidelizar os compradores para que eles sempre comprem da sua empresa?

Uma opção bem interessante no marketing farmacêutico é a criação de programas de fidelidade. Esse tipo de ação garante que os clientes retornem para comprar do seu estabelecimento com recorrência. Para isso, são oferecidos benefícios como:

promoções; ofertas exclusivas; descontos; bonificações.

Essas são apenas algumas das ações que podem ser aplicadas no marketing farmacêutico. Porém, existem muitas estratégias eficazes, mas a escolha das ações depende da sua persona. Nesse sentido, é importante considerar o perfil do público para encontrar as melhores soluções e que tenham resultados interessantes.

Fonte: Dinamize

Conselho Regional de Farmácia (CRF) realiza debate sobre doenças raras

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Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo promove o debate sobre o papel dos farmacêuticos na jornada do paciente com doenças raras, no dia 17 de agosto, no Auditório FAM, em São Paulo. Para fazer inscrições, os farmacêuticos devem acessar o hotsite e os acadêmicos de farmácia devem enviar um e-mail para eventos@crfsp.org.br solicitando inscrição no evento.

Com intuito de preparar os farmacêuticos para realizar um atendimento humanizado e especializado aos pacientes com doenças raras e seu escopo de trabalho, o evento vai discutir as diretrizes do atendimento, boas práticas e como o farmacêutico pode contribuir para melhorar a saúde e a vida dos pacientes de doenças raras dentro de seu campo de atuação.

Em geral, as doenças raras são condições crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas. Usualmente, causam grande impacto no bem-estar dos pacientes e de seus familiares, podendo também reduzir a expectativa de vida.

A maioria das doenças raras não têm cura. Mesmo assim, há muitos tratamentos disponíveis que buscam melhorar a qualidade de vida. Algumas dessas doenças, por exemplo, contam com tratamentos cirúrgicos ou medicamentos específicos para amenizar os sintomas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 4% das doenças raras contam com algum tipo de tratamento e 30% dos pacientes não chegam aos cinco anos de idade. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, as doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. Mais de 5.500 doenças raras se manifestam na infância e 80% delas têm origem genética. Apesar de raras, por serem tantas, essas doenças afetam uma em cada 20 crianças nascidas vivas e estima-se que cerca de 13 milhões de brasileiros tenham alguma delas.

Um exemplo são as Mucopolissacaridoses (MPS), doenças genéticas que fazem parte do grupo dos erros inatos do metabolismo. Nas MPS, a produção de enzimas responsáveis pela degradação de alguns compostos é afetada e o acúmulo destes no organismo do paciente, de forma progressiva, provoca diversas manifestações.

Entre as consequências das MPS, podem estar: limitações articulares, perda auditiva, problemas respiratórios e cardíacos, aumento do fígado, baço e déficit neurológico. A incidência das Mucopolissacaridoses é de cerca de 1 para cada 25 mil nascidos vivos. De acordo com a enzima que se encontra deficiente, as Mucopolissacaridoses podem ser classificadas em 11 tipos diferentes.

O debate contará com os palestrantes Raphael Boiati, farmacêutico, diretor e cofundador da Casa Hunter, membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e Coordenador do Grupo Técnico de Trabalho no Cuidado Farmacêutico em Doenças Raras do CRF que abordará o papel do farmacêutico na jornada do paciente de doenças raras tanto no âmbito hospitalar, laboratorial e quanto na dispensação.

‘Vamos mostrar a importância de seu papel, a necessidade de conhecer a realidade dos pacientes de doenças raras, além de abordar as políticas públicas de doenças raras’, comenta Boiati.

Já a convidada Andreia Bessa, economista, advogada e militante e Defensora dos Direitos Humanos, falará sobre o direito à saúde e à vida do paciente de doenças raras e também sobre o desafio do acesso aos tratamentos inovadores.

‘De um lado está o paciente que, na maioria das vezes, é totalmente hipossuficiente. Por outro lado, o Estado alega a impossibilidade de recursos para prestar a assistência integral ao paciente’, comenta Bessa.

A convidada Juliana BaricaRighini, assistente social e parceira da Casa Hunter – que tem o foco no atendimento das pessoas com doenças raras -, vai falar sobre os benefícios ao paciente de doenças raras nas três esferas (municipal, estadual e federal), as dificuldades do paciente ao acesso ao tratamento, além de trazer casos reais como exemplo.

E para concluir o debate, teremos os depoimentos de um paciente com MPS II e da mãe de uma paciente com MPS III A, que irão contribuir com as suas vivências pessoais nos temas abordados.

A JCR Farmacêutica, empresa de origem japonesa focada em tratamento de doenças raras e presente no Brasil desde março de 2020, é apoiadora do debate.

Serviço:

Auditório da FAM.

Endereço: Rua Augusta, nº 973

Data: 17 de agosto

Horário: das 19h às 21h.

Fonte: Cabn Brasil – Central AFAP Brasil de Notícias 

Ativistas dizem que São Paulo acertou ao manter a autorização da prescrição de PEP e PrEP por farmacêuticos

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A decisão do Ministério da Saúde de excluir os farmacêuticos da prescrição de PrEP e PEP no SUS continua repercutindo entre autoridades de saúde e o movimento social de luta contra aids. Em contraposição à recomendação emitida pelo Ministério, a cidade de São Paulo anunciou nessa segunda (8) que manteve autorização de prescrição por farmacêuticos. ‘Uma portaria autoriza profissionais de especialidades não médicas a serem prescritores de PrEP e PEP na capital paulista. Então, até este momento, nós não temos uma legislação que esteja acima da municipal’, explicou a coordenadora de IST/Aids da cidade, Cristina Abbate, em entrevista ao Conselho Federal de Farmácia.

Ativistas ouvidos pela Agência Aids disseram que o município de São Paulo acertou ao manter a autorização. ‘A AHF Brasil apoia integralmente a decisão da Coordenadoria Municipal de IST/Aids. Seria um retrocesso qualquer decisão em contrário, pois o Brasil vive hoje um momento crítico nas políticas públicas de HIV/aids, principalmente em relação à oferta da profilaxia pré-exposição e à adesão dos grupos mais vulneráveis’, afirmou o diretor da AHF Brasil, Beto de Jesus.

O militante chamou atenção para os dados do Painel PrEP, vinculado ao Ministério da Saúde, que mostram que de todas as pessoas que iniciaram a PrEP entre 2018 e 2022, cerca de 40% abandonaram o uso do método. ‘Uma situação agravada ainda mais pelos efeitos da pandemia. Ou seja, é um contrassenso que o próprio Ministério limite o acesso à PrEP, sabidamente um método eficaz e seguro de prevenção ao HIV’, acrescentou.

O presidente do Fórum de ONGs/Aids de São Paulo, Rodrigo Pinheiro, também comemorou a decisão. ‘Mais uma excelente atitude no município de São Paulo. Não podemos retroceder no enfrentamento da epidemia. A postura do Ministério da Saúde é um retrocesso. Esperamos que outras cidades e os Estados tenham a mesma decisão de São Paulo, precisamos avançar.’

A representante do Movimento Nacional de Cidadãs Positivas na cidade, Maria Elisa, destacou que é insuficiente o número de médicos na rede pública. ‘O objetivo da PrEP e da PEP é diminuir o número de pessoas infectadas por HIV. Com um número insuficiente de médicos nos serviços e a importância de atender a demanda de pessoas que necessitam das estratégias, acredito que não podemos retroceder impedindo que farmacêuticos sejam autorizados para prescrever as duas estratégias de prevenção.’

Na opinião do empreendedor social Américo Nunes Neto, fundador do Instituto Vida Nova, a decisão de São Paulo representa autonomia e incidência política. ‘Quando a Coordenadoria de IST/Aids se manifesta de forma contundente e com o aval da portaria que garante a prescrição de PEP e PrEP por farmacêuticos e profissionais de saúde, ela está dizendo que o município tem autonomia e incidência política e que muito contribui para que não retrocedemos nos avanços da política de IST/Aids na cidade. As metas até 2030 precisam ser cumpridas, são a partir delas que as estratégias acontecem e não podemos retroagir. A resposta municipal frente a epidemia da aids tem como um dos pilares a sociedade civil organizada. Parabéns pelo posicionamento e firmeza por uma política de saúde com equidade e respeito as diversidades.’

Em nota, o Mopaids (Movimento Paulistano de Luta Contra Aids) destacou que ‘a ciência nos ensinou que a política de aids deve incluir sempre uma equipe multidisciplinar. Consideramos fundamental a contribuição dos farmacêuticos no enfrentamento ao HIV/aids no país. O corporativismo da saúde representa um retrocesso na adesão dos brasileiros a métodos preventivos contra o HIV.’ Leia o documento do Mopaids

Ministério da Saúde volta atrás e exclui farmacêuticos da prescrição de PrEP e PEP

Infectologistas dizem que exclusão de farmacêuticos na dispensação da PrEP pode dificultar acesso a profilaxia no SUS

Ativistas consideram um retrocesso a decisão do Ministério da Saúde de proibir farmacêuticos de prescreverem PrEP e dizem que exclusão vai na contramão do SUS

Rede Jovem RJ+ e Mopaids repudiam decisão do Ministério da Saúde de suspender a autorização para os farmacêuticos prescreverem a PrEP

Redação da Agência de Notícias da Aids

Dica de entrevista

AHF Brasil

Tel.: (21) 99204-2671

Foaesp

Tel.: (11) 3334-0704

Instituto Vida Nova

Tel.: (11) 2297-1516

Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas

Site: www.mncp.org.br

Fonte: Agência de Notícias da AIDS

Porta-voz da OMS sugere adotar novo nome para varíola do macaco

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A epidemiologista Margaret Harris, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), condenou ataques a animais e sugeriu a adoção de um novo nome para a varíola do macaco. A declaração da especialista, dada em coletiva de imprensa nesta terça-feira (9/08), ocorreu após uma carta, assinada por cientistas e enviada a OMS, pedir a mudança do termo para uma nomenclatura “que não seja discriminatória nem estigmatizante”.

Margaret ressaltou, ainda, que a doença foi primeiramente identificada nos macacos, mas que no atual surto da varíola, a transmissão tem sido de humano para humano. “A transmissão que estamos vendo agora com o grande surto de varíola do macaco é uma transmissão de pessoa para pessoa. O vírus está em alguns animais, e vemos um salto para os humanos, mas não é isso que estamos vendo agora. O risco de transmissão vem de outro ser humano”, disse.

De acordo com informações do Jornal Nacional, divulgadas na segunda-feira (8/8), sete macacos foram resgatadas com sinais de intoxicação, em São José do Rio Preto, São Paulo. “Não estigmatize nenhum animal ou qualquer ser humano porque se você fizer isso, teremos um surto muito maior, defendeu a porta-voz.

Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, foram confirmados 2.293 casos no Brasil e outros 2.363 estão sob suspeita. O contágio ocorre pelo contato com as gotículas expelidas pela pessoa infectada e toque nas lesões ou roupas dos pacientes, além da via sexual.

Um dos principais sintomas da doença são as lesões que se espalham pelo corpo. Em geral, o quadro dura cerca de 21 dias. “Os sintomas começam com cansaço, febre, dor no corpo, dor de cabeça e os gânglios são acometidos formando as ínguas”, elenca o infectologista Hemerson.

Medidas não-farmacológicas como distanciamento, uso de máscaras e higienazação das mãos foram recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Correio Braziliense Online

Senado deve votar rol taxativo da ANS no dia 29 de de agosto

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O Senado Federal só deve votar no dia 29 de agosto o Projeto de Lei que obriga planos de saúde a cobrirem procedimentos terapêuticos e tratamentos fora da lista estabelecida pela Agência Nacional de Saúde (ANS) (PL 2033/2022).

Havia um acordo para que a proposta legislativa já aprovada na Câmara dos Deputados na última semana fosse para o Plenário do Senado na próxima sessão, marcada para esta quarta-feira (10/8), mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicou que o PL 2033/2022 será analisado somente no fim do mês.

Antes da votação no dia 29, o PL de relatoria do senador Romário (PL-RJ) deve passar ainda por uma sessão temática de debates, marcada para o dia 23 de agosto.

‘A Presidência informa que será realizada sessão de debates temáticos, no dia 23 de agosto, para debater o Projeto de Lei 2033/2022, da Câmara dos Deputados, que trata sobre o rol taxativo da ANS. Após o debate, a matéria será pauta no Plenário do Senado Federal, no dia 29 de agosto, sob a relatoria do senador Romário’, diz o comunicado de Pacheco.

O projeto

A discussão sobre o rol de tratamentos da ANS surgiu após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que definiu um rol taxativo de tratamentos os quais os planos de saúde são obrigados a cobrir. Ou seja, os convênios não seriam obrigados a dar cobertura a tratamentos fora dessa lista, que hoje possui 3.368 eventos em saúde, incluindo consultas, exames, terapias e cirurgias, além de medicamentos e órteses/próteses vinculados a esses procedimentos. Esses serviços médicos devem ser obrigatoriamente ofertados de acordo com o plano de saúde.

Caso o Senado também aprove o projeto no próximo dia 29, as operadoras de saúde voltarão a ser obrigadas a cobrir eventos fora do rol taxativo, mas há uma série de critérios que precisarão ser observados nesses casos:

– O tratamento receitado precisa de eficácia comprovada em evidências científicas e plano terapêutico;

– recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS);

– Autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e existência de recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus nacionais.

Fonte: Correio Braziliense Online

Covid: sem doses, Rio suspende vacinação de crianças de 3 e 4 anos

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A aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em crianças de 3 e 4 anos está suspensa na cidade do Rio de Janeiro a partir desta terça-feira (9). A interrupção, segundo comunicado da Secretaria Municipal de Saúde, ocorre devido ao fato de o Ministério da Saúde não ter enviado a remessa de CoronaVac solicitada desde o mês passado pela prefeitura.

O imunizante é o único autorizado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para uso neste público.

Já a segunda dose para os pequenos, prevista para iniciar em 13 de agosto, está garantida com a vacina reservada especificamente para esse fim.

A Secretaria de Saúde informou que, de 15 de julho a 8 de agosto, foram vacinadas 39.319 crianças de 3 e 4 anos com a primeira dose da CoronaVac.

Ainda segundo a pasta, quando a imunização dessa faixa etária foi aprovada pela agência federal, o município do Rio tinha doses em estoque, o que permitiu o início imediato da aplicação. E que, agora, apesar das solicitações, não há previsão de quando a nova remessa será enviada pelo Ministério da Saúde.

Por meio de nota, o ministério informou que está em tratativas para aquisição do imunizante, de acordo com a disponibilidade de entrega pelos fornecedores.

Informou, ainda, que já enviou ao estado do Rio de Janeiro mais de 44,9 milhões de doses de vacina para a campanha contra a covid-19. Destas, mais de 10 milhões foram CoronaVac.

O Ministério reiterou a disponibilidade de outras vacinas para o público acima de 5 anos e reforçou a necessidade de estados e municípios cumprirem as orientações pactuadas para garantir a imunização da população brasileira.

Fonte: Agência Brasil