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Paxlovid, da Pfizer, será distribuído no SUS

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Paxlovid

O Paxlovid, primeiro remédio oral para casos leves e moderados de Covid-19, fabricado pela Pfizer, teve seu uso no Sistema Único de Saúde (SUS) aprovado pelo Ministério da Saúde.

A pasta fez o anúncio da aprovação no último dia 6, sexta-feira, por meio do Diário Oficial da União. Agora, o ministério tem 180 dias para dar início a distribuição.

Um dia antes, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), já havia indicado a incorporação dos fármacos.

O medicamento será destinado para adultos imunocomprometidos ou com idade igual ou superior a 65 anos. O tratamento deve ser iniciado em até cinco dias após o início dos sintomas.

A posologia indicada é de dois comprimidos de 150 mg de nirmatrelvir e um comprimido de 100 mg de ritonavir, tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, por cinco dias.

O órgão também decidiu que irá reavaliar o uso do medicamento em 12 meses. Países como Estados Unidos, Canadá, China, Austrália, Japão, Reino Unido, México e a União Europeia já aprovaram o uso.

Os resultados dos estudos do Paxlovid

Quando usado por pacientes dos grupos de risco, o Paxlovid se mostrou capaz de diminuir em até 89% o risco de hospitalização e morte por Covid-19.

A ação se dá por meio da combinação dos medicamentos, que impede a proliferação do vírus e também o combate do micro-organismo a medicação.

Medicação não dispensa a vacina

Alexandre Cunha, vice-presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, destacou que, apesar de eficaz, o Paxlovid não substitui a vacina no combate a Covid-19.

“O medicamento impede a progressão da doença para formas mais graves e pode ajudar a população. Mas a vacina continua sendo o método mais eficaz”, comenta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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