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Preço de testes para detectar gripe varia de R$ 89 a R$ 1.200 em Curitiba

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Testes – De olho no ‘surto’ de gripe que se aproxima do Paraná, laboratórios, farmácias e hospitais de Curitiba passaram a oferecer novos tipos de testes, além de Covid, entre eles o que detecta a Influenza e aqueles que realizam três testes em 1. Os valores variam de R$ 89 a R$ 1.200, dependendo do tipo de teste. Em alguns casos, os planos de saúde cobrem, desde que haja indicação médica.

Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, não é possível definir se uma pessoa está com Covid-19 ou com gripe apenas com a análise do profissional, chamado no jargão técnico de diagnóstico clínico. Para a avaliação do quadro de saúde do paciente é preciso realizar testes. No caso da Covid-19, há diferentes modalidades, como os testes de antígeno ou laboratoriais PCR.

No caso da gripe, também há distintos tipos de exames. Por isso, a infectologista destaca a importância de que, diante de sintomas, as pessoas procurem assistência médica para que o profissional possa indicar os procedimentos adequados à realização do diagnóstico.

As farmácias Panvel já oferecem o teste de Covid-19 e Influenza por R$ 89 com resultado que sai em até 15 minutos. O teste exige pelo menos sete dias de sintomas gripais. O Hospital Pequeno Príncipe, por meio dos seus Laboratórios de Análises Clínicas e Genômico, disponibiliza, na modalidade particular e por convênios, o exame para Influenza por R$ 100.

Já o Lanac oferece dois tipos de exames, ambos por PCR: o teste específico para H3N2, que sai por R$ 380 e outro que pesquisa 24 tipos de patógenos, entre eles Influenza e Covid, que custa R$ 1.200. O resultado sai em 24 horas.

‘Apesar de estarmos no meio de uma pandemia, temos outros vírus que continuam circulando, além de bactérias. E mesmo estando no início do verão, houve um aumento na demanda de exames relacionados à síndrome gripal’, conta Rodrigo Chitolina, Responsável Técnico do Laboratório ID8, de Pinhais.

Segundo ele, neste momento, se torna ainda mais importante a realização do teste molecular para diferenciação do agente causador da síndrome gripal, pois auxilia no controle epidemiológico e proporciona um tratamento personalizado ao paciente, diminuindo drasticamente o uso de medicamentos.

O exame realizado pelo Laboratório ID8 é fornecido no Brasil pela Mobius Life Science, também localizada na região metropolitana de Curitiba. O Painel Respiratório é o exame mais caro do mercado (R$ 1.200), mas é um exame molecular completo, capaz de identificar até 24 patógenos que causam infecções respiratórias. Ou seja, um único teste pode dizer se o paciente está com um tipo de vírus ou bactérias, como o Adenovírus humano, Coronavírus SARS-CoV-2, Rinovírus humano, Vírus Influenza A subtipo H1N1 e H3N2, Vírus sincicial respiratório A, entre outros.

‘Apenas com o exame clínico, o médico não tem como saber se está ocorrendo uma infecção bacteriana ou viral. Há vários patógenos respiratórios que causam sintomas muito parecidos. Saber qual está causando a doença é fundamental para que se receba rapidamente o tratamento adequado’, afirma Juliano Bison, da Mobius Life Science.

‘O diagnóstico molecular baseia-se em técnicas consagradas da biologia molecular como a PCR (reação em cadeia de polimerase) que investiga a causa da infecção pela busca de material genético do vírus ou bactéria no organismo do paciente’, finaliza Bison.

Positivo

De acordo com a Associação Brasileira de Farmácias (Abrafarma), mais de 10 mil testes já foram realizados só em dezembro. A testagem, no entanto, só é recomendada para quem vem tendo sintomas de gripe ou Covid com três a seis dias de duração, ou para quem teve contato com alguém contaminado. O modelo já existe desde abril, mas era pouco vendido até então. Apesar de detectar o tipo de vírus, o teste não detecta a variante, o que só pode ser feito por sequenciamento genético. Embora seja um teste mais completo, o custo não tende a ser mais alto que o antígeno que detecta apenas coronavírus.

A maioria dos exames realizados aponta para casos de gripe, segundo a Abrafarma. Entre os testes com suspeita de influenza no País, 48% dão positivo, enquanto apenas 3% dos testes para Covid-19 realmente são positivos para o coronavírus.

Casos confirmados sobem

Em uma semana, o número de casos da gripe Influenza A H3N2 subiu de 20 para 38 no Paraná, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). em Curitiba, no mesmo período, os casos subiram de 1 para 11.

Apesar disso, as secretarias do Estado e do município ainda descartam que um surto da doença esteja ocorrendo no momento.

Entenda as diferenças entre as doenças

Jonas Valente – Agência Brasil

Neste fim de ano, em meio à pandemia de Covid-19 crescem no Brasil os casos de gripe. As duas doenças podem confundir, dada a semelhança dos sintomas. Embora os sintomas sejam bastante parecidos, há especificidades entre as duas doenças. Na gripe, sintomas como febre, tosse seca, cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça são comuns. Coriza ou nariz entupido e dor de garganta podem aparecer, mas são menos frequentes.

A gripe pode evoluir para casos graves e até mesmo para a morte. Segundo material explicativo do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF-Fiocruz), a hospitalização e a possibilidade de óbito estão, em geral, vinculadas aos grupos de alto risco. A influenza pode também abrir espaço para infecções secundárias, como aquelas causadas por bactérias.

Na Covid-19, febre e tosse seca são sintomas comuns. Já cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de garganta podem surgir às vezes. A doença tem outros sintomas que, em geral, não são sentidos por quem tem gripe, como perda do olfato e paladar.

A Covid-19 também pode avançar para quadros mais graves, como evidencia a marca de mais de 600 mil pessoas que morreram no País. Pessoas nessas situações mais graves ou críticas podem ter forte falta de ar, pneumonia grave e outros problemas respiratórios que demandem suporte ventilatório ou internação em unidades de terapia intensiva.

‘Quando compara as duas, a influenza dá muito mais sintomas. Pra gente fechar o diagnóstico, somente com exame laboratorial’, diz Ana Helena Germoglio. Por isso, a infectologista destaca a importância de que, diante de sintomas, as pessoas procurem assistência médica para que o profissional possa indicar os procedimentos adequados à realização do diagnóstico.

Fonte: Bem Paraná

 

Veja Também: https://panoramafarmaceutico.com.br/os-10-medicamentos-que-lideraram-vendas-nas-farmacias-em-2021/

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