O presidente da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Rebello afirmou que o Brasil é uma disneylândia para a indústria farmacêutica, em uma comparação com o alto faturamento do setor. As informações são do UOL.
Segundo ele, os planos de saúde têm sofrido com custos e alta das sinistralidades, que são ainda mais impactados com a judicialização constante. “Se existe uma prescrição, a operadora precisa fornecer o medicamento, sem a necessidade de uma avaliação prévia sobre sua segurança. Esse é um desafio que precisamos abordar”, aponta Rabello.
Presidente da ANS critica lei que permite acesso fora do rol
Na reportagem do UOL, o executivo criticou a criação da Lei 14.454, que permite o acesso a medicamentos não incorporados pela ANS, desde que haja evidência científica de sua eficácia, criando um cenário desafiador.
“Isso estimula um mercado amplo sem incentivar a avaliação rigorosa da tecnologia para verificar a efetividade e eficácia dos medicamentos, especialmente aqueles de alto custo e terapias avançadas”, disse.
Rebello avalia é crucial debater o acesso a tratamentos de saúde, uma vez que cerca de 20% das operadoras de saúde não alcançam a metade do faturamento mensal necessário para cobrir o custo de certos medicamentos.