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Presidente eleito do Conselho Regional de Farmácia promete intensificar fiscalizações

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O presidente eleito para o Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia, Mário Martinelli Júnior, falou sobre suas metas principais agora que foi eleito para estar a frente desse conselho. Mário, que assumirá a presidência em janeiro de 2022, afirmou que continuará a política que vem sendo implementada pela atual gestão. O presidente atual é de Feira de Santana, Alan Brito. ‘Continuaremos com as fiscalizações para coibir o funcionamento de farmácias clandestinas e irregulares no estado da Bahia’, disse.

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Segundo Martinelli, essas fiscalizações que vem sendo realizadas para garantir aos usuários dos serviços farmacêuticos e pacientes qualidade nos serviços prestados. ‘Recentemente foi feito um concurso para fiscais que realizam essas fiscalizações para o Conselho. Foram convocados quatro colegas farmacêuticos e serão convocados outros colegas para que, com o quadro de 16 fiscais, possamos fiscalizar os 417 municípios do estado da Bahia. Não somente farmácias comunitárias, como também as hospitalares. Onde tiver um profissional farmacêutico o Conselho precisa fiscalizar’, disse.

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Conforme o presidente eleito, na Bahia existem mais de 6.200 farmácias. São 44 cursos de Farmácia no estado. Em Feira de Santana, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) existe o curso e mais três ou quatro universidades privadas. Em sua grande maioria, os cursos são de iniciativa privada. Para Martinelli, se há a oferta, é porque existem pessoas que querem estudar porque a empregabilidade está em alta.

‘As farmácias das grandes redes, colocando três ou quatro farmacêuticos, precisaríamos de 16 mil farmacêuticos em todo estado. Hoje temos em torno de 14 mil farmacêuticos na Bahia. Temos pessoas dos estados vizinhos vindo para cá. Há sim uma empregabilidade muito grande nesse setor. Por isso também a abertura de cursos no estado’, ressaltou.

Questionado sobre como o Conselho consegue descobrir as farmácias clandestinas no estado, o presidente eleito disse que denúncias chegam ao site do Conselho e ainda o corpo de fiscalização passa em determinados municípios e identifica os estabelecimentos. Segundo ele, alguns desses estabelecimentos não nem tem o alvará da Vigilância Sanitária, que é o documento mínimo para funcionamento, e nem tampouco um profissional farmacêutico que vai garantir ao usuário daquele serviço a possibilidade tirar suas dúvidas sobre os medicamentos.

‘Esses estabelecimentos funcionavam, e ainda existem alguns que funcionam, as margens da lei colocando em risco gravíssimo a vida desses pacientes que adquirem seus medicamentos e que não tem a eficácia terapêutica satisfatória porque o medicamento ou está deteriorado ou é falsificado’, explicou.

No ano passado foram em torno de 40 estabelecimentos clandestinos interditados junto com a Vigilância Sanitária e, algumas vezes, com a ajuda da Polícia Federal e Polícia Civil. ‘O Ministério Público também tem sido um parceiro importante nessas fiscalizações’, falou.

Pandemia

Os farmacêuticos foram imprescindíveis durante a pandemia, na opinião do presidente do Conselho. Isso porque houve uma discussão enviesada politicamente onde se promoveu o uso irracional de muitos medicamentos sem eficácia terapêutica comprovada. ‘No enfrentamento a Covid-19 não tenho dúvidas que os farmacêuticos foi uma das profissões que estiveram mais presentes. As farmácias ficaram abertas durante toda a pandemia sendo um dos poucos estabelecimentos que não fecharam as portas. E os farmacêuticos estiveram presentes para orientar os pacientes de forma correta o uso dos medicamentos‘, explicou.

O farmacêutico também está presente nos laboratórios de análises clínicas. ‘Durante a pandemia, o diagnóstico da Covid-19 era confirmado através do PCR, exame de sangue. Os farmacêuticos bioquímicos estavam nesses laboratórios, apesar de não ser uma área exclusiva da profissão’, disse.

Na farmácia hospitalar, o profissional de Farmácia está com a equipe médica discutindo qual protocolo clínico para o enfrentamento a Covid-19. O profissional está presente ainda nas clínicas estéticas, na Homeopatia, no Banco de Sangue, na Acupuntura, na Sonoterapia, entre outros. ‘Estamos trabalhando em diversos lugares para garantir a qualidade de vida da população brasileira e baiana’, finalizou.

Fonte: Boca de Forno News

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