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Procura por teste de glicemia cresce 45% nas farmácias

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Gastos com diabetes devem dobrar até 2030 e prevenção ainda é o melhor remédio

As farmácias e drogarias divulgam uma notícia alentadora para o combate ao diabetes no Brasil. De janeiro a novembro de 2021, a procura por testes de glicemia nesses estabelecimentos aumentou 45% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são da Clinicarx, plataforma especializada na gestão de serviços farmacêuticos. Os indicadores consideram os cerca de 5 mil estabelecimentos farmacêuticos e pontos de saúde atendidos pela empresa em mais de 800 municípios, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

O volume de exames do gênero chegou a 291.606 nos 11 primeiros meses do ano, aplicados em 189.035 pacientes. As farmácias ultrapassam a média de 26 mil atendimentos mensais. Com resultado instantêneo, o teste rápido fornece ao paciente um laudo acompanhado de orientações clínicas.

Para Cassyano Correr, CEO da Clinicarx, o aumento na procura demonstra como a sociedade abriu os olhos para a relevância das farmácias como centros primários de saúde, especialmente no contexto de pandemia. “Pela expressiva abrangência geográfica, até mesmo em localidades sem médicos, o varejo farmacêutico pode se tornar estratégico no estímulo à continuidade do tratamento. E ainda pode reverter estatísticas que mostram que mais de 70% dos pacientes com diabetes não estão controlados”, avalia.

Outras conclusões da pesquisa

O público majoritário que recorre a esse serviço tem acima de 40 anos de idade (80,3%) e 43,3% são idosos a partir dos 60. “É o grupo de risco da Covid-19, ciente da necessidade de controlar sua saúde e que enxergou na farmácia um canal para evitar superlotação em hospitais e prontos-socorros”, observa Correr. A distribuição entre homens e mulheres é equalitária, sendo que 53% são do sexo feminino.

De todos os testes realizados, 35,2% mostram resultados alterados. Isto é, três a cada dez pessoas que fazem esse teste na farmácia estão com a glicemia elevada. Do total de pacientes atendidos, 42,8% dos pacientes já realizam algum tratamento. Mas destes, 46% estavam com a glicemia elevada no momento do teste, o que pode sinalizar um mau controle da doença.

Mais de 94 mil pessoas (49,7%) não possuem diagnóstico de diabetes e fizeram o exame para fins de triagem, dos quais 27,3% registraram glicemia alterada. “Este é um percentual alarmante. Isso significa que três entre dez brasileiros sem confirmação do quadro de diabetes têm risco elevado e requerem encaminhamento ao médico”, adverte.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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