Apenas a venda de álcool em gel seguirá liberada no varejo farmacêutico. A partir do próximo dia 16, a venda da versão líquida do álcool 70% em farmácias está proibida.
Devido à pandemia, a Anvisa liberou a venda do produto ao consumidor final. Com o fim da emergência em saúde pública nacional, várias medidas foram revogadas, incluindo a que permitia a prática.
“Quem tiver álcool liquido 70% na farmácia ou drogaria, que venda ou faça doação”, aconselha Dr. Juan Ligos, que atua no setor regulatório do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sincofarma-SP).
Álcool 70% na versão líquida: risco de queimaduras tira produto das prateleiras
Para aqueles que se perguntam porque não se pode vender o álcool 70% na versão líquida em farmácias, mas o álcool em gel, que tem a mesma concentração, é liberado, a explicação é simples.
“(O álcool em gel) impede derramamento, evitando que grandes áreas do corpo sejam queimadas em um acidente”, esclarece Ligos. Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), as crianças são as maiores vítimas de queimaduras em acidentes com álcool.
Estima-se que um milhão de pessoas sofram queimaduras anualmente, das quais 300 mil sejam crianças, e, entre estas, 45 mil acidentes envolvem álcool.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico