O AVC age rapidamente e acontece, na maioria das vezes, de forma inesperada, caracterizando o rompimento de um vaso sanguíneo com destino ao cérebro. A sigla é uma abreviação de acidente vascular cerebral, também nomeado de derrame.
É um acidente muito comum em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 15 milhões de casos, e dentre eles 5 milhões resultam em óbitos segundo a OMS. Em outras oportunidades, o que ficam são as sequelas, como a paralisia local, enquanto uma pequena parcela das vítimas de derrame sai ilesa.
Vale ressaltar que o AVC atinge, na maioria das vezes, pessoas com pressão alta, diabetes, sedentarismo, altos níveis de colesterol e triglicérides, doenças cardíacas e tabagismo, necessitando de atenção para seus sintomas.
Sintomas do AVC
Analisando alguns sintomas do acidente vascular cerebral, é possível identificar previamente o acidente, podendo tomar necessárias providências. Dentre os principais sintomas da existência de um AVC, são eles:
- Assimetria do rosto – boca e sobrancelha caídos;
- Fraqueza em um lado do corpo – braços e pernas, principalmente;
- Dificuldade para levantar os braços e de ficar em pé por conta da fraqueza dos membros;
- Perda de sensibilidade em uma parte do corpo;
- Tremores e movimentos descontrolados;
- Dor de cabeça repentina e muito forte;
- Problemas na fala – discurso embolado e lentidão nas palavras;
- Embaçamento ou perda de visão;
- Confusão mental, sonolência e perda de memória;
- Tontura, náuseas e vômitos.
A complexidade do derrame garante que não necessariamente sua vítima tenha sintomas aparentes. Sendo assim, algumas vezes a pessoa nem sequer sabe que sofreu um AVC, já que existe a possibilidade de sintomas inaparentes.
De qualquer forma, é importante ficar atento à sintomas caso faça parte dos grupos mais propícios a serem atingidos ou tenha algum sintoma muito aparente, como a assimetria.
Como saber se estou tendo um AVC e o que fazer?
Caso haja a suspeita de um acidente vascular cerebral, o teste SAMU deve ser colocado em prática:
- S – Sorriso (peça para a pessoa sorrir e veja se um lado está paralisado);
- A – Abraço (veja se a pessoa consegue levantar os dois braços ou abraçar);
- M – Música (Observe se a pessoa consegue cantar uma música ou falar bem);
- U – Urgente (Urgente, chame o socorro caso o teste dê errado).
Se o AVC estiver realmente acontecendo, realize o procedimento de deitar a pessoa e ligar 192 para acionar o SAMU, ficando atento às reações da vítima e se preparando para uma possível massagem cardíaca em caso de paralisação na respiração.
Sequelas do AVC
Como citado no início da matéria, num momento posterior ao AVC é possível que fiquem algumas sequelas, sejam elas temporárias ou desastrosas, como a incapacidade de se movimentar (andar, comer, se vestir, tomar banho).
Dificuldade de comunicação, perda de visão, mudanças comportamentais de agressividade e confusão, incontinência e engasgamentos são exemplos de sequelas. Nesses casos, sessões de fisioterapia e fonoaudiologia podem ajudar a recuperar os movimentos e a qualidade na fala e na comunicação, além de terapias para o lado psicológico, que é sempre muito importante.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico