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Quebra de patente não acelera oferta de vacinas

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Segundo análise do Fórum de Saúde Brasil, embora os efeitos de médio e longo prazos possam ser benéficos, a quebra de patentes não conseguirá ampliar a oferta de vacinas imediatamente. O evento, promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela revista Época, debateu o papel da indústria farmacêutica na garantia de vacinas seguras contra a covid-19. As informações são do Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, o fórum contou com a participação de Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm); José Carlos Felner, presidente da GSK Brasil; e Mauricio Zuma, diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz.

Os debatedores lembraram que quebras de patentes para medicamentos – como ocorreu no coquetel anti-aids – e para vacinas são processos diferentes, tanto na questão dos testes clínicos quanto nas etapas de produção e distribuição do imunizante. Para Zuma, a medida não garante que os países conseguirão produzir o imunizante, tarefa que depende de transferência de tecnologia, conhecimento e processos industriais complexos.

Felner observou que as patentes de vacinas têm regulamentação própria. Segundo ele, a indústria farmacêutica está disposta a negociar, desde que a medida fique restrita aos insumos para combate à pandemia e que todo o processo de utilização da tecnologia seja acordado previamente. Já Isabella Ballalai, da SBIm, ressaltou o momento de cooperação técnica entre os setores público e privado, e os esforços envolvendo a indústria farmacêutica e o Instituto Butantan e a Fiocruz para a produção e distribuição de vacinas no Brasil.

Para desenvolver os imunizantes em tempo recorde e oferecer uma resposta à crise sanitária em escala global, a indústria farmacêutica precisou adaptar processos técnicos e industriais. O presidente da GSK destacou que as 13 unidades da companhia espalhadas em quatro continentes modificaram linhas de produção e equipamentos para pesquisar e desenvolver vacinas. A vacina que a farmacêutica está desenvolvendo em parceria com a Sanofi, em fase de testes clínicos, deve estar pronta até o último trimestre deste ano.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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