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Brasil lidera receita das farmácias na América Latina

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Brasil tem 55% da receita das farmácias na América Latina

O Brasil lidera com folga o ranking de faturamento das farmácias na América Latina, com 55% de market share e receita total de US$ 71 bilhões no ano passado. O montante é 17,4% acima do registrado em 2021.

Na sequência da lista aparecem México (21,4%) e Argentina (10,7%). Juntos, os três países movimentam 87% do mercado farmacêutico da região. Os 13% restantes concentram-se, basicamente, nas demais nações da América do Sul.

Os três principais mercados da região, aliás, são os que apresentaram crescimento mais expressivo no período, já descontada a inflação. O Brasil teve avanço de 11,5%, mas o segundo lugar em evolução pertence à Argentina – com alta de 10,1%. O incremento no México foi de 5,8%.

Vantagens do Brasil entre as farmácias na América Latina

Quando avaliados os motores das farmácias da América Latina, 81% do aumento na receita está atrelado ao volume de produtos disponível e ao preço médio. “Esse dado reforça a importância de uma gestão estratégica do estoque, capaz de incorporar competitividade e propiciar um controle de custos mais eficiente, o que influi positivamente no preço ao consumidor”, argumenta Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up International.

O estudo, inclusive, indica uma vantagem competitiva do Brasil nesse segmento. As 447 redes de farmácias em operação no país comercializam, em média, 10.908 produtos. Esse total em proporção ao número de empresas é de 24,4 – índice abaixo apenas do da Argentina, com 25,8. O terceiro colocado, Peru, está bem distante, com 18,7.

Mas quando a pesquisa considera ainda as farmácias independentes, surge outro ponto favorável ao mercado brasileiro. “É o país com maior equilíbrio na divisão das vendas – 55% nas cadeias farmacêuticas e 45% no pequeno varejo. Como comparação, as redes concentram 85% dos negócios no Chile e 81% no Equador. Na Argentina acontece o inverso, com as independentes dominando 75%”, observa Paiva.

O Brasil também consegue fragmentar as vendas em variadas categorias. Os não medicamentos representam 30%, enquanto os remédios de referência respondem por 22%, mesmo percentual dos similares. Os medicamentos de OTC e os genéricos vêm a seguir, com 16% e 9%.

Em contrapartida, os similares são 87% do mercado argentino e somam 75% da receita no México.

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